I Would Bring You The Stars To See You Smile escrita por Lithium


Capítulo 33
32. Angie's Secret


Notas iniciais do capítulo

Bem minhas amoras, eu já tinha esse cap pronto e decidi postar agora, ao invés de matar vocês de curiosidade. Viram só, eu não sou tão mal assim. Mas eu pedi para todas vocês lerem isso aqui porque eu só posto o próximo dia 31. Com o especial de Halloween. E fantasminhas, me deem seus reviews de presente (amanhã faço 13 aninhos, viva eu! Kkkkkkk). Mas continuem lendo porque ainda há mais coisas a dizer:

Well, aí está o segredo da Angie. Não sei se é mais, igual ou nem de longe parecido com as expectativas de vocês, mas, de qualquer forma, o de Angie é o mais leve e nem se compara com o da Lucy.

Quanto aos outros segredos: no 34 vem o do James, no 36 o do Fred e no 38 o da Lucy. Sim, já ta TUDO planejado, de verdade.

Agora o que eu tenho para dizer é sério:

Todas nós sempre soubemos que isso iria acontecer, é fato. Bem, essa é o último capítulo com Ames que vocês terão por um bom tempo. É, no próximo temos aquela cena nada agradável do nosso lindo prólogo. Ops, spoiler. Mas acho que não faz diferença, afinal vocês veriam no preview de um jeito ou de outro.

Estou só enchendo o saco de vocês aqui, então, sem mais enrolações.

Enjoy.



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS POR TUDO QUE É MAIS SAGRADO!

No capítulo anterior...

“ – Amanhã, quando ela estiver sóbria, vai se matar por isso.”

“ – Não tem graça! Ela deve estar morrendo de vergonha.”

“ – Não quando está bêbada. Pronta para a sua surpresa?”

“ – É claro.”

“ – Pois tire o vestido, suba para o seu quarto e vista uma regatinha, shorts, sandálias e deixe o cabelo totalmente solto.”

POV – ANGIE MCKORMICK

Estávamos um pouco cansados, mas ainda assim, Sirius me mostrava tudo e eu estava mais que animada para ouvi-lo. Porém algo ainda me incomodava. Eu tinha a sensação de que o mundo virara nos últimos três meses, mas ao mesmo tempo a sensação de que tudo continuava o mesmo. Em três meses adquiri tanta confiança em Sirius... Por que não contar a ele? Afinal, eu confiaria a minha vida a ele. Acho que faz sentido contar. Enquanto eu avaliava a ideia, James me mostrava o “Penhasquinho” como ele chamava quando era criança, o que era um nome mais que idiota. Simplesmente porque o penhasco tinha, obviamente, MAIS DE DUZENTOS METROS DE ALTURA, então Penhasquinho não é um nome extremamente inapropriado. Um grande rio corria embaixo do penhasco. De onde estávamos para o outro lado, que se resumia a uma floresta extremamente sombria, deviam ser quatrocentos metros. No finzinho do penhasco, lá embaixo, parecia ter um pouquinho de verde também, pelo que os meus olhos conseguiam enxergar.

– Lindo, não? Lá em baixo tem uma floresta. Nós três descemos uma vez. Quase morremos, mas descemos. – comentou, bem humorado como quem conta uma grande aventura.

– Ahn. Floresta. – eu não sabia o que dizer. Mesmo. Afinal, o que eu poderia dizer quando estou atormentada por isso? Soltei um longo suspiro e olhei no fundo dos olhos castanhos esverdeados de Sirius. – Posso te contar uma coisa? Uma coisa que talvez vá te assustar?

– Tudo bem. – ele deu de ombros.

A forma como Sirius disse “Tudo bem” indicava que ele já ouviu muita coisa que poderia assustar alguém. Quem sabe histórias de terror. Bem, acho que ele nunca tinha ouvido uma que se aplicasse a vida real.

- Todos temos segredos, você sabe disso.

- Eu sei.

- E dentre eles, um deles é sempre guardado a sete chaves...

- Sei disso também.

Suspirei.

- Quando eu tinha onze anos, nas férias de Natal, cometi a maior burrice da minha vida. Mais especificamente a causa da morte da minha família. – Sirius arregalou os olhos.

- Continue.

Suspirei novamente. Seria uma longa história.

- Morávamos minha mãe Mary, meu pai Joe e minha irmã caçula Angel em uma pequena casa em uma floresta próxima a Godric’s Hollow. Angel tinha apenas dois anos e era minha única companhia na época. Brincávamos de tudo e nosso jardim era nosso lugar favorito. Minha mãe tinha um emprego no mundo trouxa, ela administrava uma usina de energia fóssil. Um dia, ela trouxe para casa álcool, carvão e fósforos. Ela explicou que aquilo servia para queimar e que os trouxas davam inúmeras utilidades, mas que Angel e eu não poderíamos mexer naquilo. “É muito perigoso e extremamente inflamável”, ela disse. Mas Angel e eu não demos ouvidos. – fiz uma pausa. Sirius ouvia calmamente cada detalhe enquanto eu tentava manter meu olhar do outro lado do Penhasquinho. – Não era nem de longe do nosso feitio dar ouvidos. Nossos pais estavam no quarto assistindo televisão, pensado que estávamos dormindo. Quando eles dormiram, peguei os fósforos, o álcool e o carvão e levei para o meu quarto, para brincar com a Angel. Quando entrei no quarto, vi que ela brincava animadamente com a boneca que minha mãe fez e de desmontar a corrente de prata que você me deu, com o pingente dos dois garotos e das duas garotas de mãos dadas. Confesso que fiquei muito irritada. Arranquei a corrente das mãos dela ainda com o álcool, os fósforos e o carvão na mão. Angel começou a chorar, e a partir daí, as coisas ficaram feias. Eu precisava fazê-la parar de chorar, ou nossos pais acordariam e me viriam com tudo aquilo, o que não daria nada, nada certo. No desespero, eu taquei tudo na minha cama e fui fazer a Angel parar de chorar. Tive que devolver a corrente, era a única forma. Quando eu vi, estava sentindo cheiro de queimado. Era o colchão da minha cama. Estava em chamas. Provavelmente a garrafa de álcool estava aberta... – fiz mais uma pausa, sem saber bem o motivo. – Rapidamente as chamas se espalharam para os móveis, as paredes, até se expandirem para fora do quarto. Tudo acontecia muito rápido. O teto desabava sobre nossas cabeças e o mesmo aconteceu com a porta. Foi então que eu me toquei que precisava me mexer. Peguei Angel no colo e corri para fora do quarto. Tudo já estava em chamas... Inclusive meus pais. – minha voz falhou. As lágrimas já estavam se formando nos meus olhos, mas eu as segurei. – A casa já estava nas últimas e eu só queria sair de lá com a Angel antes que tudo caísse sobre nossas cabeças. Não lembro direito do último momento. Só lembro de um grande pedaço de madeira caindo... E tudo escurecendo. Achei que tivesse morrido. Quando acordei, não havia mais nada fora muita madeira queimada e cinzas ao meu redor. Mais nada. Gritei, chorei, mas não encontrei ninguém, nem mesmo Angel. Apenas a boneca dela. Toda suja de cinzas. Deixei sob as cinzas da casa e escrevi uma carta para tia Minnie em uma folha de árvore usando meu próprio sangue, ocultando a parte de que a culpa foi toda minha.

James ficou uns segundos em silêncio.

- Se tem uma coisa que se aprende ao morar por dezessete anos sob o mesmo teto que Harry Potter é que tudo o que é tirado de você voltará, de forma indireta ou não.

- O que você quer dizer?

- Você se culpa pela morte dos pais e da irmã. Ok. Agora, aposto que você conhece a história do meu pai. Ele também perdeu muitas pessoas, mas hoje é feliz. Pense: você os perdeu mas ganhou o cara mais gato de Hogwarts...

Dei um soco no ombro dele.

- Ai! Isso dói! O que eu quero dizer é que eu estou aqui, meu amor... – ele se curvou para me dar um beijo, mas eu me esquivei.

- Sabe, eu amo beijar um cara chamado James Sirius Potter naqueles trilhos.

Ele sorriu e nós voltamos de mãos dadas para os trilhos do trem. Trocamos beijos. Muitos beijos. Beijos apaixonados como nunca trocamos. Aquele lugar tinha algo diferente... Parecia mais que mágico. Os trilhos, o penhasco, tudo se completava. Nos completava.

- Maravilhoso, fui me apaixonar por um cara que gosta de cruzar um penhasco de duzentos metros de altura. – comentei no ouvido dele.

- A floresta de lá de baixo é ótima. Pura. Diferente da de cima. – ele se arrepiou e eu desfiz o beijo que ele começava.

- Achei que só eu arrepiasse você. – fiz biquinho. – E o que tem demais...?

- É uma cidade fantasma, Angie. E se chama Shadowy Hunters. O que você acha? Nos tempos medievais caçadores de bruxas usavam aquela floresta para torturá-las e matá-las. Aposto que você não vai querer chegar perto daquele lugar.

- Me deu medo. Só que não. Enquanto você estiver aqui nada me dará medo.

Voltamos a nos beijar. Como eu amo aquele garoto. Mas, infelizmente, nosso momento foi interrompido.

- Que casal mais fofo!

Paramos o beijo e vimos Lysander Scamader a nossa frente.

No próximo capítulo...

“ – Pena que ele está te enganando. Fez o mesmo com tantas... Spencer também foi uma vítima...”

“ – Do que você está falando, Lysander?”


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Notas finais do capítulo

Me deem reviews e recomendações de presente dizendo o que vocês acharam. Ficou muito ruim? Vocês me odeiam? Ah, agora eu estou tensa. Vai gente, pode criticar com tudo. Digam o que vocês acharam pelo amor de Deus.

Dia 31 eu volto e em dobro, como vocês já devem saber. Só espero que nada aconteça e eu possa postar com pontualidade. As leitoras que escrevem alguma estória comigo, como a Ashley, sabem que minha vida adora colocar uma pedra no caminho e desandar meu cronograma mental de postagem.

Enfim, comentem, por favor.

Beijos,

Mel.