I Would Bring You The Stars To See You Smile escrita por Lithium


Capítulo 25
24. O Passado Fica No Passado, Certo? ERRADO – 1/2


Notas iniciais do capítulo

Heey suas divas! Sem avadas aqui porque eu posso explicar tudo:

Meu roteador me ama muito, e deu pau. Voltou a funcionar ontem, então eu estava preparando esse capítulo a noite, mas me deu uma dor de cabeça da p**** e então tive que parar.

Capítulo divertido e engraçado. Vou dividi-lo em duas partes porque senão vão passar de 6000 palavras. Fui inspirada por "Confidencias, Confusões e... GAROTAS!" um livro hilário que eu estou lendo.

Já vou até dizer aqui: tem uma parte do capítulo que descreve um motel. Saiu da minha cabeça, eu nunca vi, só pra garantir.

Quem aí gosta de Ames? Bem, vocês vão amar esse capítulo. Porque daqui ara frente, cenas não-Ames serão raridade.

Enjoy it.



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Não mate a autora. Leia as notas iniciais.

No capítulo anterior...

“ – LET’S GO TO CASINO’S PARADISE!”

“ – Vamos, precisamos arrumar as malas! Rápido e fácil.”

“ – Ah, dane-se as malas! O que estamos fazendo aqui? Vegas nos espera! E só nós quatro!”

“ – É! Lucy, depois você remarca com esse carinha aí.”

“ – Remember: What happens in Vegas stays in Vegas!”

POV – JAMES POTTER

- Oh obrigado Merlin por ter colocado Teddy no caminho da Vicky! – gritei, beijando o chão do aeroporto de Vegas.

- Que exagero, James. Tem mais é que começar a dançar! – dando razão a própria frase, Lucy começou a dançar.

- VEGAS! – gritamos em coro.

-X-            

Depois de um dia inteiro dentro de um carro olhando os “pontos turísticos” de Las Vegas, finalmente chegara a hora mais esperada: a noite. Só que Angie não queria sair, e se ela não quer sair, eu não quero sair. Fred também estava desanimado, queria ficar no quarto – a janela da para a vista do quarto de outra garota que pelo visto tem o hábito de ficar pelada com frequência – olhando a janela, mas Lucy queria que por queria sair a noite.

- Bem vindos a Vegas! Temos uma night, cassinos e whisky, vamos aproveitar!

Vocês já devem ter se tocado que a Lucy não é nem de longe uma santa. Lembro que quando tinha 13 anos a Lucy teve seu primeiro porre, ô inferno.

- Terra chamando James Potter. – Fred estralava os dedos na minha frente.

- O que vocês acham de fazermos o seguinte: – começou Angie. – eu tenho uma filmadora HD, que é uma filmadora trouxa que filma em alta definição, nós podíamos pegá-la e gravar-nos jogando um jogo da verdade. – ao ver a cara de desânimo da Lucy, ela continuou. – Mas não qualquer jogo da verdade. Podíamos contar histórias sobre as nossas vidas.

Eu havia gostado da ideia, mais porque aquilo era uma espécie de “guerra”: eu sei de uma coisa sobre Fred que faria todos morrerem de rir, e Fred sabe de uma coisa sobre mim que me faz de constrangimento. (n/Fred: em breve em Las Vegas.) (n/James: WTF?) (n/Lucy: deixa James, ele é tão retardado quanto você.) (n/Fred: não sou retardado. Sou feliz.) Olhamos para Lucy esperando a resposta. Ela olhou de Fred para mim e descobrimos que estávamos pensando na mesma coisa.

- Eu topo.

-X-

Nosso apartamento era só nosso, sem ninguém para nos atrapalhar então não precisávamos de nenhum tipo de “cuidado”. A sala era grande o suficiente para sentarmos no centro, mesmo. Quem ficou de trazer bebidas (whisky de fogo, hidromel, e até bebidas trouxas, vodka, tequila, etc. etc.) foi o Fred, e como ninguém aqui é santo uma garrafa de vodka foi disponibilizada rapidamente. Sentamos exatamente no centro da sala (que tinha paredes brancas, sofá branco, tudo em tons claros) e a garrafa foi posicionada no meio da roda. Combinamos que a pessoa que a ponta da garrafa contar seria a que nós teríamos que contar uma história sobre. Se não soubéssemos, a própria pessoa teria que contar. Foi então que Angie girou a garrafa... Rufem os tambores... Tambores rufando... Fred!

- Ah não... – murmurou ele. – Tudo, TUDO, menos aquilo!

- Aquilo! – eu e Lucy dissemos em uníssono.

- Hey, tem alguém querendo saber de uma história aqui. – Angie levantou a mão.

- Tudo bem então, eu começo.

E então eu comecei a me lembrar de toda aquela história (hilária) de dois anos atrás...

FLASHBACK-ON

Aos quinze anos, uma das maiores preocupações de um garoto é virgindade. Se você tem quinze anos, é um garoto e é virgem, tudo o que eu posso te dizer é: fuja para as colinas. Porque se seu amigo descobrir, fudeu.

E aquela era uma preocupação coletiva entre Fred e eu.

Na época, éramos muito mais próximos de Lorcan e Scorpius do que hoje em dia. E eles não eram mais virgens. Faltávamos nós contarmos o mesmo para eles. Foi então que a solução dos nossos problemas se resumiu a Carol, uma menina que eu estava na morando na época. Ela havia me contado algo um tanto interessante. Só precisava do nosso dormitório vago.

- Fala, Fred. – falei, entrando. – Nossos problemas estão resolvidos. Não tem a Carol? Ela me disse que tem uma amiga que ta na sua. Convidei-as duas para uma “festinha” na sala precisa hoje à noite.

Fred me olhou sem acreditar.

- Mesmo? Amiga da Carol? Deve ser uma gata.

- É... – falei, incerto, e Fred me abraçou.

- Eu sei, salvei sua vida e você me ama, mas seja mais discreto. – brinquei e ele me mostrou o dedo. – Já sabe o que fazer. Vocês terão um cantinho pra vocês, enquanto Carol e eu teremos o nosso.

Fred deitou-se na cama.

- Finalmente o dia em que eu poderei dizer “Adeus, virgindade!”

FLASHBACK INTERROMPIDO.

- Vocês garotos são muito estranhos, pelo amor de Merlin. – comentou Angie.

- Por quê? Fase da vida. – defendi.

- Angie, de que lugar da Inglaterra você é? – perguntou Fred, tentando mudar de assunto.

- Esqueça Fred. Continuando...  – e continuei a contar.

CONTINUANDO O FLASHBACK.

Enfim chegara a hora da “festinha” e Fred e eu sonhávamos com a nossa primeira... Como dizer? Nossa primeira vez, para não dizer outra coisa. Foi então que Fred pareceu raciocinar algo.

- James. – ele fez uma pausa dramática. – Essa amiga da Carol não é a Sarah Petterson, certo?

Não respondi. Havia esse pequeno (mentira, enorme.) detalhe.

- Você ficou louco? O cinto daquela garota parece um bambolê! Tudo bem que isso não é motivo, mas ela é horrível! Já sentiu o bafo daquela garota?

- Ah Fred, desencana! Ela não é tão horrível assim... – claro que é.

- É claro que é! Se isso chegar aos ouvidos do Scorpius e do Lorcan, eu to ferrado! E a Lucy? Se a Lucy souber disso ela vai usar isso como argumento para que eu faça o que eu quiser para ela pelo resto da vida!

Então eu comecei a pensar. Se algo desse errado, a culpa seria minha. E Fred ia tentar cometer suicídio. E a Roxy ia me fazer encontrar junto dele no céu/inferno ou seja lá o que for. E lá o Fred termina de acabar comigo. Como costumava dizer a professora de matemática da escola trouxa, tudo vira uma “bola de neve”.

- Whisky! É disso que você precisa. Deixe-a bêbada e fique bêbado também. Vai esquecer tudo.

- E se não funcionar?

- Vai funcionar. Largue de ser pessimista. Ninguém vai saber por mim.

FLASHBACK INTERROMPIDO.

- Sabe, isso me deu uma ideia. – comentou Lucy. – Fred, compre outro MP3 pra mim.

- Merlin, por que eu ainda estou vivo? – perguntou Fred com cara de desespero.

- Isso aqui ta parecendo seriado, será que da pra me deixarem continuar?

Depois de receber o silêncio em resposta, continuei...

CONTINUANDO O FLASHBACK:

Pouco tempo depois, Sarah chegou. Carol não estava com ela, mas eu não estranhei. Talvez estivesse se arrumando. Na sala precisa haviam poltronas e uma cama no centro. Uma porta a direita que dava para outra “salinha” como aquela.

- Vou deixar vocês sozinhos. – falei, saindo.

FLASHBACK INTERROMPIDO.

- Você fez mesmo isso? – Angie perguntou, pasma.

- Infelizmente. – respondeu Fred, que já estava de cabeça baixa.

Continuei a contar.

CONTINUANDO O FLASHBACK:

Esperei por Carol a noite inteira mas ela não apareceu. Desejei sinceramente que Fred tivesse tido melhores resultados do que eu e que Carol fosse se foder. (irônico, não? Eu estava esperando ela justamente para... Nossa primeira vez.)

Como eu não havia dormido nada e estava morto de sono, fui direto ao salão comunal sem nem checar se Fred ainda estava na sala precisa. Estava com tanto sono que nem abri a boca pra perguntar o que a Lucy estava fazendo no salão comunal da Grifinória.

Vi Fred pela primeira vez naquele dia quando ele estava descendo as escadas do dormitório e se juntou a nós quatro (Lorcan, Scorpius, Lucy e eu.)

- E aí, pessoal? Não vão acreditar no que ouve ontem. Eu c... – ele se interrompeu. – Tive minha primeira vez.

- Ela era bonita? – perguntou Lorcan.

- Bonita? – eu ia zoar, mas o olhar de Fred me calou.

- Maravilhosa!

Lorcan e Scorpius começaram a rir. Fred olhou para eles confuso e eu já podia imaginar que lá vinha bomba.

- Você ficou com a Sarah Petterson!

FLASHBACK INTERROMPIDO.

Angie estava se rachando de rir, e Lucy e eu a imitávamos. Fred estava morto de constrangimento.

- Angie, se você está rindo agora, vai ter um enfarte do miocárdio catastrófico (n/Chris Rock: para de se exibir, diz logo ataque do coração!) quando souber o que ouve depois!

E tentando a todo custo controlar os risos, continuei a contar.

CONTINUANDO O FLASHBACK:

Fred me agarrou pelo colarinho.

- Não fui eu! Eu juro que eu não contei!

- Então quem foi?!

A resposta para a pergunta dele veio instantaneamente:

- Freeeeeediiiii, meu amoooooorr, cadeee vooooocêêêê???

FLASHBACK INTERROMPIDO.

Um ataque de risadas dominara todos os presentes (menos o Fred, que estava vermelho feito um pimentão, achando o chão muito interessante) e fomos obrigados a parar.

- Meu Merlin! Coitado, gente. – disse Angie.

- Continua logo James! Tem que chegar à minha parte preferida! – pediu Lucy.

- Lucy! – repreendeu Fred, levantando pela primeira vez a cabeça.

Lucy riu diabólica.

- Eu sou mal.

- Ainda tem mais? – Angie perguntou surpresa.

- Muito mais.

- Conta logo! – Lucy quase berrou.

- Depois que o salão comunal inteiro ouviu aquilo, toda a cor sumiu do rosto de Fred, ele ficou mais branco que papel, e então...

- Ah larga de suspense p... – berrou Angie, suspirando para não xingar.

- Desmaiou! Caiu duro no chão!

Caímos todos na risada e Fred ficou mais vermelho do que nunca. Dava até dó.

- Agora é a minha vez! E nem quero saber da garrafa! – disse Lucy.

- Mas aí não é certo... – comecei a repreender, mas ela me interrompeu.

- Vou contar como é estar em um motel.

Silêncio. Mas por dentro tudo estava estourando. Como assim Lucy já havia entrado no lugar proibido?

- VOCÊ NÃO É MAIS VIRGEM?

- Grita mais alto, James! Alguém lá no Japão ainda não deve ter te escutado!

- Lucy, você é uma santa! Você não pode ter feito isso! – Fred exclamou, pobre iludido.

Lucy deu um sorriso tão angelical que por um momento pensei que fossem aparecer uma auréola e asas de anjo nela. 

- Ta, vou começar a contar.

POV – LUCY WEASLEY

Viram só? Eu não sou santa.

- Lucy, por favor, me poupe dos detalhes. – pediu Angie, se levantando, mas usando a varinha a fiz sentar de novo.

- Você vai ouvir – usei minha voz mortal. – assim como todos aqui.

FLASHBACK:

Todo santo Natal eu dou uma festa na mansão Potter. Ano passado não foi diferente. Eu costumo convidar, geralmente, pessoas da minha faixa etária, mas sempre, SEMPRE convido o sétimo ano. Festa sem sétimo ano não é festa. Por isso, naquele Natal estavam o 4º, 5º, 6º e 7º ano de Hogwarts.

Toda festa eu tinha um porre. Era até legal. Quando eu tinha um porre, eu podia fazer tudo o que eu quisesse e depois dar a desculpa que estava bêbada. E na festa de 2023, tive mais um.

Pela primeira vez, os garotos da festa não estavam me agradando. A culpada era a Tequila (nas minhas festas, bebidas trouxas são sempre bem vindas. Francamente, minhas festas nem se comparam com as da Dominique, e para manter meu status, sempre havia bebidas trouxas), mas eu estava bêbada e esqueci até disso.

Aproveitei que eu estava nos jardins e botei tudo pra fora. Fiquei um tempo ali, sem rumo. Até que um carro apareceu na frente da casa...

- E aí, gatinha?

Se ele era gato? Aquilo era um deus grego de calças! Maravilhoso.

- E aí, gostoso? – não perco tempo.

- Ta afim de ficar?

Dei de ombros, entrando no carro. Ele deu a partida e as ruas de Godric’s Hollow entraram em foco. Eu já estava sóbria mas queria aquilo. Ficar não mata ninguém! Mas eu não imaginava que era ficar no literal.

FLASHBACK INTERROMPIDO.

- Ah, não era ficar no literal não, Lucy! Ele ia só beijar você! – zoou Fred, sarcástico.

Mostrei a língua para ele infantilmente e continuei.

CONTINUANDO O FLASHBACK:

Pouco depois chegamos ao lugar proibido: o motel. Não sabia se já estava pronta, mas eu já estava ali então, era deixar a coisa rolar. Apenas isso. Os quartos de motéis são iguais aos dos filmes: neon, espelhos, cama redonda e tals.

Não vou descrever aquela noite. Angie, me agradeça por poupar você dos detalhes. Vou dizer apenas que... Que eu tranzei com um cara sem nem saber o nome dele.

FIM DO FLASHBACK

MOMENTO TODOS CHOCADOS

- Lucy Audrey Tracy Weasley, é melhor não deixar seu pai ouvir isso. – Aconselhou James.

Revirei os olhos. É claro que meu pai não vai saber NUNCA disso. Girei a garrafa. Fred.

- Calem a boca que agora eu conto!

POV – FRED WEASLEY

FLASHBACK

Muitas meninas se enganam sobre garotos. Vamos lá, primeiro: elas dizem que garotos românticos não existem. E isso está errado.

Garotos são românticos! Garotos sofrem! Garotos choram!

FLASHBACK INTERROMPIDO.

- Isso saiu gay demais, Fred. – comentou James.

- Cale a boca e me deixe continuar.

- Será que vocês garotos só se importam com isso? – perguntou Angie. – Pra que deixar tão claro que são homens?

- Ela tem razão! – Lucy concordou. – Nós meninas até tomamos banho juntas!

- Vocês é que são bizarras. – falei, antes de continuar.

CONTINUANDO O FLASHBACK:

Garotos também amam!

E eu amei pela primeira vez na primavera de 2022. Tive o suficiente para não desejar mais. O nome dela era Jessica Farrell, da Grifinória.

Jessica era maravilhosa. Tudo nela me apaixonava. Só que eu não aguentava mais e decidi fazer o impossível: me declarar.

Durante toda a minha vida, nunca cogitei fazer algo parecido. Mas eu estava tão apaixonado que era justamente o que eu ia fazer. Confesso que achei que Jessica ia me dar um tapa na cara, mas ela me beijou. Começamos a namorar a partir daí.

Minha vida ia às mil maravilhas. Jessica fazia tudo ficar perfeito. Todo dia eu dava um presente diferente para ela. Desde um saco de sapos de chocolate até um vestido de grife. Tudo para agradá-la.

Só que as coisas começaram a ficar feias quando apresentei Jessica a Lucy, em uma tarde. Mal se olharam e já fecharam a cara uma para a outra.

Estranhei aquele comportamento, mas decidi esquecer. Quando eu me despedi de Jessica, já de noite, Lucy pediu para falar comigo nos corredores.

- Fred, eu estou avisando, ela não quer você.

Olhei para Lucy sem acreditar.  Eu sabia muito bem porque ela estava me dizendo aquilo.

- Mesmo? Lucy, você só está dizendo isso porque eu estou namorando. Com licença.

FLASHBACK INTERROMPIDO.

A campainha tocou.

- Eu atendo! É o entregador de pizza. – Lucy abriu a porta, pegou o homem e trouxe a pizza.

- Como você pediu uma pizza, por telepatia? – em resposta a minha pergunta, ela deu de ombros. O whisky já estava acabando.

CONTINUANDO O FLASHBACK:

Vivi com Jessica mais uma colorida semana. Até que chegou ao conhecimento da minha mãe os presentes caros que eu dava para ela. Naquele mesmo dia, de manhã, fui dar a notícia.

- Jess, olha, eu sinto muito, mas eu terei que te dar presentes mais baratos de agora em diante. – a expressão dela era de pura chateação, então decidi explicar melhor. – Meu pai não está podendo pagar presentes tão caros...

- Ah, francamente, Fred! Você não sabe nem como agradar uma mulher? Ah, vá se foder, ta?

Sofri por amor pela primeira vez. E espero não passar por isso nunca mais.

FLASHBACK INTERROMPIDO.

- Eu avisei, mas você não me escutou.

- Já aprendi a lição. Poupe-me dos seus sermões, Lucy.

- Muito agradecido. Eu ajudo você e é assim que você me retribui...

James bufou.

- Sabe, nós três podíamos parar de gastar saliva com brigas que nos fazem ficar dois minutos sem nos falar. Continua, Fred. Chegou a minha vez.

Revirei os olhos.

CONTINUANDO O FLASHBACK 

Não deixei que ninguém me visse chorando ou me lamentando. Apenas de James foi inevitável esconder. Mas foi no dia seguinte, quando ele estava no dormitório, eu decidi me vingar.

As preferidas de James são... Ou eram as bitches. Jessica era uma bitch. Meu olhar sugestivo foi suficiente para James sacar.

Eu estava triste, mas vingado.

FIM DO FLASHBACK

- Nunca mais vou me apaixonar. – garanti.

O whisky já havia acabado e a pizza também. Eram três da manhã.

- Eu vou dormir porque amanhã não posso acordar de ressaca. – Lucy avisou, mas eu sabia que ela não ia dormir coisa nenhuma. Imitei-a. Podíamos continuar no dia seguinte.

O casalzinho vai precisar de sorte.

POV – JAMES POTTER

Agradeci a Merlin por Fred e Lucy terem saído. Assim eu poderia fazer o que eu estava querendo.

- Angie? – chamei, e ela olhou para mim. – Quero te dizer uma coisa. Com o tempo fui me aproximando por você e o que eu sentia por você foi de sacanagem a amizade...

- Sacanagem? – perguntou ela, e então ela sacou. – Aquele beijo na sala de troféus.

- Sim. E de amizade a gostar. E de gostar a algo além disso. – me aproximei dela e abracei-a. – Eu amo você. – sussurrei.

Ela entrelaçou os dedos nos meus e me beijou. Minhas emoções estavam incontroláveis, eu sentia algo muito diferente. Meu coração estava acelerado, eu mal conseguia respirar e não queria que aquilo parasse nunca. Eu não sabia descrever, na verdade. Eu não queria me separar dela. Ficar abraçada a ela com a mão entrelaçada na dela, protegendo-a de tudo o que possa machucá-la. Aquela era a minha ideia de paraíso. Meus lábios deslizaram para o pescoço dela. A mão dela entrelaçada na minha subiu passando pelas minhas costas me arranhando levemente, mas eu não me importava. As mãos dela hospedadas em meu cabelo. O cheiro dela. Tudo, TUDO o que me lembrava Angie era bem vindo.  Aquela sensação nova era maravilhosa. Deitei-me no chão e ela ficou por cima de mim, me beijando sem pressa. Minhas mãos acariciavam o cabelo macio dela, e um cheiro de chocolate e menta vinha para as minhas narinas.

De súbito, ela parou.

- Eu amo você. Com toda a minha vida. Você é tudo o que faltava para eu ser feliz de verdade. – a sinceridade era visível nos olhos dela. – Promete que nunca, nunca vai me deixar?

Eu olhei para Angie como se todos os meus sonhos estivessem sendo realizados.

- Nunca. – segurei a mão dela. – Jamais.

Ela deitou em meu peito e pude sentir o coração dela batendo, combinando com o meu. Na verdade, nem meu aquele coração é.

É dela. E sempre será.

-X-

Acordei com a minha mãe entrando na porta do meu quarto.

- Mãe?! – perguntei/exclamei, antes de gemer com a dor de cabeça dos infernos que eu estava sentindo.

Minha mãe já estava acostumada com aquilo. Sabia detectar ressaca de longe.

- O que você fez durante a noite para estar de ressaca, James?

– What happens in Vegas stays in Vegas, mãe.

Minha mãe revirou os olhos.

- Vicky e eu vamos procurar as lojas para escolher os vestidos. Voltamos em 12 horas, às seis estaremos aqui. Tchau.

Acenei. Minha mãe saiu do quarto e eu comecei a me recordar. A distância entre nós era pouca mas para mim era um quilometro. A ressaca não iria me separar dela.

Nada iria me separar dela. Minha mãe me fez voltar para a Terra entrando novamente no quarto.

- Ah é, se arrume! Não vai ser a ressaca que vai te impedir de ir a escola! O ônibus amarelo de Salém já está chegando.

Eu só conseguia pensar em ir até Óregon junto dela.

No próximo capítulo...

“ – Vamos terminar isso logo.”

(...)

“ – Por que não vamos a uma cartomante antes de ir para a night? Vai por mim, existem videntes trouxas de verdade. E mesmo que sejam charlatonas, não custa nada tentar.”

“ – Acha mesmo que vai funcionar?”

“ – Só ela vai poder tirar suas dúvidas, Angie. Aquela história do Fred mexeu mesmo com você, hein?”

(...)

“ – Bem vindos ao Paradise Hotel, o paraíso de Las Vegas.”


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Notas finais do capítulo

Ames, Ames, Ames!!!! Quem achou romântico ainda vai ver coisa muito melhor!!! Amo escrever sobre eles dois, consigo sentir as emoções deles dentro de mim!!!

Vamos lá, deixem a autora mais feliz com reviews.