I Would Bring You The Stars To See You Smile escrita por Lithium


Capítulo 19
18. As Ladainhas De Horácio Slughorn


Notas iniciais do capítulo

Tirei tempo de não sei da onde pra escrever esse capítulo. Desculpe se tiver algum erro de português, porque não tive tempo para revisar.

Roupas:

Angie: http://www.polyvore.com/angie_mckormick_as_ladainhas_de/set?id=89219442

Rose: http://www.polyvore.com/cap%C3%ADtulo_18_as_ladainhas_de/set?id=92309915

Lucy: http://www.polyvore.com/cap%C3%ADtulo_18_as_ladainhas_de/set?id=92311034



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No capítulo anterior...

LEGAL, VOCÊ GOSTOU? A.M., VOCÊ É A PRÓXIMA!

                                                                 ASSASSINO.”

POV – ANGIE MCKORMICK.

Ta bem, esse mundo ta perdido, só pode. Assassinato. Ouve um assassinato em Hogwarts.

Karen Hutch foi encontrada morta ontem, na noite de Halloween. A causa da morte foi dada como perfuração no estomago devido á uma facada e hemorragia interna.

As teorias se avassalaram por Hogwarts, uma mais improvável que a outra. A minha não era diferente: meu palpite é que foi coisa de um serial killer.

Mas três coisas me irritam profundamente. Primeira: o fato de todos discutirem isso como se fizesse parte de um programa de TV. Segunda: a falta de ação do ministério da magia. O ministério fora envolvido imediatamente, com Kingsley Shacklebolt perguntando: “– Assassinato? Quem foi? Teremos mesmo que envolver o ministério nisso?” e diversas investigações começaram. Peritos revistaram o local, colheram amostras e etc. etc., mas... Nada de descobrir o assassino. Fica parecendo aquela série trouxa, CCI? Algo assim. Terceira: Horácio Slugnorn.

No meio de todo esse... (caos não seria uma palavra adequada, afinal...) mistério, diga-se de passagem, esse idiota fundou um clube chamado “Clube do Slugue”, que é basicamente um grupo de estudantes escolhidos á partir de uma seleção rigorosa – que eu imagino ser a partir de fama, situação financeira, sangue e inteligência. – que se encontram regularmente na sala dele, onde encontram comida e bebidas alcoólicas.

Voltando ao assassinato: o que me pegou realmente de surpresa foi o que havia escrito na parede do banheiro. Pelo visto, é serial killer, porque deixou claro quem será sua próxima vitima, ou quem ele quer realmente matar – A.M. Ao que parece, A.M. sou eu. Medo? Nenhum. Acho que ninguém iria querer me matar de verdade.

Apesar de ter acontecido á menos de 24 horas, o assassinato de Karen Hutch já não abalava ninguém em Hogwarts. É incrível: o mês de novembro se superou em monotonia. Tudo continuava do mesmo jeito: Sibila Trelanawey continuava á contar mentiras, alunos continuavam á ser atacados por plantas na aula de Herbologia, Hagrid continuava se superando em trato das criaturas mágicas. Só uma coisa havia mudado: tia Minnie não estava ali. Desde que ela morreu, Hogwarts se tornou monótona.

Próxima aula: Herbologia. Eu estava indo até as estufas, James e eu. Discutindo teorias.

- Angie, em Hogwarts já teve de tudo, até Basilisco. Serial Killer? Com certeza é algo das trevas.

- Continuo achando que é um Serial Killer. Afinal, o que poderia ser? Um vampiro?

- Como é que um vampiro iria entrar em Hogwarts?

- E como é que um Basilisco iria entrar em Hogwarts?

- Eu não disse que foi um Basilisco.

- E eu não disse foi um vampiro.

- Será que da pra mudar de... – James se interrompeu. Na nossa frente, estava Lysander.

Lysander tem sumido demais. Ta tudo muito estranho, como se uma conspiração acontecesse ao nosso redor. (de James, de Fred, de Lucy e de mim).

- Olá Angie, olá James. – ela cumprimentou, e nós dois ficamos só olhando. – Vejo que estão realmente próximos...

- Diga logo aonde quer chegar. – mandei, tentando não ser fria. Acho que não deu muito certo.

- Queria saber se James já contou o segredo.

- Segredo? – perguntei. – Que segredo é esse...

- Lysander, se eu contei ou não, não é da sua conta, agora saia da minha frente.

Nossa! Nunca vi James tão... Frio. Ele me puxou pela mão, contornando Lysander. Eu não perguntei sobre o segredo. Mas eu ainda iria descobrir.

James parou novamente revirando os olhos, mais irritado que antes. Adivinha quem era? Horácio Slughorn? Acertou, meus parabéns!

- Vocês querem participar do meu clube?

Não era necessário nem explicar. Todos já sabiam que clube era. Nossa resposta foi obvia: sim. Tudo para que ele saísse da frente.

- Hoje em dia, não da mais nem pra andar pelos corredores em paz. – comentou James.

- Né? E ainda tem essa festa... Oh vida.

- - - - - - - - -

Últimos reparos na frente do espelho para a festa. Eu não estava gostando muito da minha roupa.

Ouvi passos.

- Rose?! – perguntei, espantada.

Acabei de mudar de opinião. Rose estava com a juba ruiva solta, toda de cor de rosa.

- Nem vem! São roupas da Domi. – explicou ela, antes que eu dissesse qualquer coisa.

- Primeiro: você também vai á festa? E segundo: desde quando tu usa as roupas da Domi?

- Sim, eu vou. É o Scorpius. Eu o amo mas... Não é certo. Somos duas famílias inimigas...

- Romeu e Julieta viveram a mesma situação... – interrompi.

- E morreram no final. – ela interrompeu.

- Sua pessimista. Me explica melhor essa história. – sentei-me na cama, enquanto esperava ouvir.

- Minha família nunca foi amiga dos Malfoy... Não acha que é errado?

- Não. Mas agora que você já está assim – apontei para as roupas dela. – é tarde, se você se trocar vai se atrasar, agora vamos logo furacão cor-de-rosa.

Puxei Rose pelos braços e fui com ela até a sala do professor. Estava maior, e cheia de gente. Como em uma festa comum. Havia uns sofás, uma mesa cheia de comes e bebes, um globo, uma pista de dança, e uma cortina no canto. Mais nada.

- Agora circule e case-se com o Malfoy. – empurrei Rose, que saiu andando.

Andei pela festa sem rumo. Havia uma pessoa que eu estava esperando, James, claro.

E então, lá está ele.

- Quer dançar?

De repente, começa a tocar uma musica lenta. Eu sorri.

- Claro.

Eu não era muito boa, mas dava meu jeito. Dançamos silenciosamente por um tempo.

- Ta, isso ta muito estranho. – comentou ele.

- Por que?

- Lembra de quando nos conhecemos?

Eu ri.

FLASHBACK: POV – AUTORA.

Expresso de Hogwarts, 01 de setembro de 2016.

- Ah Lucy, deixa de ser chata, vem se divertir! – mandava Fred.

Na cabine, estavam James, Fred e Lucy. James e Fred preparavam duas bombas de bosta.

- E soltar isso no trem? Não, obrigada.

- Sua chata. – disse James.

- É você.

Lucy começou á arrumar o cabelo bagunçado, soltando e prendendo de novo. Quando terminou, deu de cara com os dois garotos á olhando.

- Ta pensando no mesmo que eu? – perguntou Fred.

- To. – concordou James.

A bomba de bosta ficara de lado. Quando tudo estava pronto, Fred lançou na cabine ao lado. Então, foi ouvido um “ploft”, como quando alguma coisa grudenta cai em algum lugar.

- Ai que nojo! – Angie gritou, tentando tirar a gosma verde do cabelo, enquanto James ria e Fred fazia uma retirada estratégica. – Seu idiota!

- Hey, não fui só eu não. Culpe o Fred também... Fred? – James olhou ao redor procurando o amigo. – FRED SEU TRAIDOR, VOCÊ ME PAGA!

- Quem me paga é você, seu idiota!

- Oh, tadinha da patricinha...

- Eu não sou patricinha!

...

FIM DO FLASHBACK.

Nós dois começamos á rir.

POV – ROSE WEASLEY

Eu estava andando pela festa, quando vi Fred e Lucy, dividindo um sofá, deitados.

- Vocês também? – perguntei.

Eles responderam que sim com um aceno.

Reparei que eles tinham o olhar fixo em um ponto, e eu decidi seguir. Dei de cara com James e Angie dançando.

- Tomara que eles se casem. – falei.

- Tomara que não. – discordou Fred.

- Por quê?! – perguntei, surpresa. Aquilo com certeza seria ótimo, eu não estava esperando que Fred desejasse mal á James.

- Porque – começou Lucy, fazendo uma pausa. – se isso acontecer, ficamos no vácuo.

Eu revirei os olhos. Ciúmes de amigo, eu mereço.

POV – ANGIE MCKORMICK

– Acho que a vida é curta e imprevisível. – comentou James. –Estamos em uma festa, quando uma garota foi assassinada ontem. E...

– E...

– Acho que gosto de uma garota...

Arregalei os olhos. James gostando de verdade de alguém? Mas não posso falar nada, porque lá no fundo, senti uma pontada de ciúmes.

– Quem é a sortuda? – perguntei.

– Você.

Pisquei. Eu? Eu.

- Acho que o sentimento é mutuo.

Trocamos um beijo. Sem língua, sem nada, só curtindo o momento.

No próximo capítulo...

“ – O que ouve?”

“ – Nada.”

“ – Nossa, que frieza.”

“ – É essa a intenção.”

“ – O que deu em você?”

“ – Você sabe.”

“ – Eu não sei não...”

“ – Há é, você não sabe, porque você não pode entender a droga da minha vida.”

“ – Talvez eu possa.”


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Notas finais do capítulo

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