Rose E Scorpius - Revenge escrita por Miss Potterhead


Capítulo 16
Veneno de cobra


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, cá estou eu de novo a demorar séculos para postar. I know, sou uma má escritora e só vos faço esperar. Desculpem, mas é que tive as provas finais e tive muito que estudar... Bom, mas agora já acabaram e já estou oficialmente de férias de verao. 3 meses para ficar assistindo séries, filmes e escrevendo a minha fic amada, Revenge, claro xD
O único problema é que quando estou de férias fico ainda com mais preguiça que o normal, mas vou tentar postar muito.
Este capitulo nao ficou muito bom, na verdade achei que seria espetacular mas nem ficou grande coisa. Mesmo assim, espero que gostem e comentem! (tive poucos comentarios no capitulo passado e isso deixou-me triste, nao me abandonem meus lindos, porque eu tambem nao vos vou abandonar.)
É isso, bjs e até ao proximo capitulo.
Ps: o confronto entre a Queen E e Queen R foi a melhor parte do capitulo, na minha opinião.
Ps2: decidi que o nome do gato da Rose seria Sky, uma leitora sugeriu esse nome e eu gostei.



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Evanna Bulstrode acordou cedo naquela manhã. Não sabia bem porquê, mas parecia que as suas colegas de quarto, naquele dia, estavam a fazer mais barulho do que o normal e como nao conseguia dormir, levantou-se e foi tomar um duche demorado. Quando saiu do banheiro, as suas colegas já tinham ido embora e tinha o dormitório só para si. Vestiu o uniforme da Slytherin e tratou da sua maquiagem e dos seus cabelos. Quando estava pronta, saiu do salão comunal da Slytherin caminhando até ao salão principal.


Estava habituada a ter sempre alguns olhares sobre si, mas naquela manhã parecia que os olhares se tinham multiplicado. Mas não se importou, afinal, adorava ser o centro das atenções.


Quando entrou no salão principal começou a ver uma grande confusão, papeis espalhados por todo o lado e muitas pessoas a sussurrarem e a rirem. Foi caminhando até à mesa da sua casa mas ,de repente, parou quando viu um papel no chão. Ficou uns segundos parada olhando a foto dela e de John aos beijos na noite anterior. Não podia ser verdade... Como tinham-nos visto? Eles sempre tinham muito cuidado para não serem descobertos.


Pegou a foto do chão e começou a olhar em volta em pânico. Scorpius não podia ver aquilo, mais ninguem podia ver aquilo. Pela primeira vez na sua vida, ela não gostou de ter todos aqueles olhares sobre si e os olhares logo passaram a palavras maldosas e insultos "Vadia", "Traidora", "Nojenta". A loira não sabia o que fazer, estava tão assustada que só lhe apetecia fugir dali o mais depressa possível. Mas antes que pudesse fugir, John entrou também no salão principal e os insultos e olhares voltaram-se para ele.


– O que se passa? - perguntou o moreno à sonserina.


– Alguém tirou-nos uma foto ontem e espalhou pelo salão principal... - explicou e passou-lhe um dos papeis para a mão.


– O Scor não pode ver isto... - disse John assustado. Não queria perder o melhor amigo e sabia que isso ia acontecer se ele visse aquela foto.


Enquanto isso, na mesa da Gryffindor, Rose assistia a tudo muito animada e com um sorriso vitorioso nos lábios.


– Não acredito que a Evanna e aquele John andaram a trair o Malfoy - exclamou Lily surpresa enquanto via a foto - Quem será que tirou estas fotos e espalhou pelo salão todo?


– Não faço a mínima, mas estou a adorar ver aqueles dois apavorados - a Weasley riu baixo sem tirar os olhos da porta. Só queria que o Malfoy chegasse logo para a situação piorar.


E como se a ruiva adivinhasse, nesse momento, o loiro entrou no salão com uma expressão confusa, todos estavam a olha-lo com pena e ele não sabia a razão. Mas, logo que viu as expressoes dos amigos, percebeu que algo grave tinha acontecido.


– O que se passa? - perguntou mas ninguém lhe respondeu. Começou a ficar preocupado mas logo reparou nos papeis que estavam espalhados por todo o lado e a sua expressão mudou quando viu uma foto de John e Evanna. Ele sabia que tinha sido traído uma vez, mas não fazia ideia de que os dois continuavam juntos. Não ficou magoado como acontecera na primeira vez, apenas irritado por lhe terem continuado a esconder aquilo e por todos o estarem a olhar com pena, mas principalmente, com raiva da pessoa que tinha feito aquilo tudo.

Nesse momento, Evanna, sem conseguir aguentar os olhares sobre si, saiu correndo do salão principal enquanto John olhava para o loiro arrepedido.


– Desculpa - disse e foi sentar-se na mesa da Slytherin de cabeça baixa.


Scorpius estava com raiva por aquilo tudo, as coisas não estavam bem entre eles, mas agora só iriam piorar e ainda por cima agora seria chamado de cornudo pela Hogwarts inteira.


– Quem fez isto? Quem tirou esta foto? - perguntou alto ,não conseguindo esconder a sua raiva - Quem foi o responsável? - quase gritou embora soubesse que ninguém se ia acusar.


Rose baixou o rosto e começou a beber o seu suco de abóbora fingindo não ouvir o que ele dizia. É claro que ela nunca se iria acusar e ninguém saberia o que ela tinha feito.


O sonserino desistiu, atirou o papel para o chão e saiu dali o mais depressa possível.


(...)


Durante o resto do dia, Rose nunca mais viu nenhum dos sonserinos, o que tornou o seu dia bastante entediante e aborrecido. Depois de jantar, subiu até ao seu dormitório e ficou lá a escrever as novidades no seu caderno preto. A primeira parte da sua vingança estava concluída, os sonserinos tinham sido humilhados publicamente e estavam todos destroçados. Mas aquilo não era nada comparado às ideias que ainda tinha em mente...


Quando se cansou de escrever, deitou-se na cama com Sky, o seu gato, no seu colo enquanto passava as mãos pelo seu pêlo suave. Ainda tinha de fazer alguma coisa em relação ao caderno, Lily tinha-o visto no dia anterior e Rose não podia deixar que isso voltasse a acontecer.


De repente, teve uma ideia, pegou na sua varinha e criou um compartimento secreto dentro do seu malão. Podia esconder o caderno lá e nunca ninguém o iria ver.


(...)


Aquele tinha sido um dos dias mais difíceis para Scorpius, tentava evitar toda a gente que conhecia, mas era difícil fazê-lo quando ele era um dos garotos mais populares de Hogwarts. Sentia-se triste e só, tinha deixado de confiar nos seus dois únicos amigos e Rose não queria mais saber dele. Apesar de conhecer meio mundo e estar sempre rodeado de pessoas, naquele dia percebeu que ele não tinha ninguém. A única pessoa que lhe restava e com quem podia conversar era Megan.


Bateu duas vezes na porta do quarto da irmã, esperando que esta quisesse falar com ele. Nunca tinham sido muito próximos, mas ela sempre o tentara ajudar.


– Entre! - ouviu a voz dela e abriu a porta, reparando que ela estava sozinha. - Scor? - a loira perguntou, surpresa pelo irmão estar ali.


– Ja soubeste do que aconteceu? - foi avançando em direção à cama dela, onde esta estava sentada.


– Sim, eu vi as fotos. Sinto muito... Eles não te merecem e não deviam ter-te feito aquilo - falou amavelmente e mostrando que, de certa forma, estava triste por ele.


– Eu já sabia que eles estavam juntos, mas mesmo assim, sinto que fui traído. - nunca falara tanto com a irmã sobre os seus sentimentos, sempre tentava escondê-los de toda a gente.


– Oh, não fiques assim... - a sonserina aproximou-se do irmão mais novo e abraçou-o.


Scorpius nem se lembrava a última vez que tinha abraçado a irmã, talvez quando era pequeno... nessa altura, eles costumavam ser muito próximos, mas depois cresceram e o loiro tinha mudado muito.


– Obrigado - agradeceu pelo abraço - Mas não é só isso... o meu problema é a Rose.


– Ela está muito diferente, não é? - Megan já tinha reparado que a grifinória tinha mudado.


– Muito mesmo... Ela nunca me vai perdoar por tudo o que aconteceu - falou quase num sussurro. Ainda lhe custava mostrar o que sentia.


– Ela vai sim, ela só está a passar por uma fase difícil... - as palavras de Megan reconfortaram-no. Ele não ia desistir da ruiva, tinha demorado demasiado tempo a perceber que gostava dela, mas nem tudo estava perdido... Se ela ainda gostasse dele, eles iriam encontrar uma forma de ficarem juntos.


(...)


Na manhã seguinte, foi dificil para Evanna se levantar da cama, na verdade, nao se lembrava de alguma vez ter querido tanto se esconder do mundo como naquele dia. Mas ela era Evanna Bulstrode! Foi com esse pensamento que começou a caminhar para a sua primeira aula da manhã que era junto com a Gryffindor.


Enquanto andava em direção à sala de poções começou a pensar no que tinha acontecido no dia anterior. Quem poderia ter sido o responsável por aquilo? Quem poderia ter tirado aquela foto? Só podia ser alguém que lhes queria fazer mal.


Nesse momento, ficou congelada a olhar para a pessoa que se encontrava junto á sala a conversar com algumas garotas que à menos de 24 horas atrás eram suas amigas. É claro que tinha sido ela, como não tinha pensado nisso mais cedo?


A raiva começou a consumir a sonserina e o seu rosto começou a ficar vermelho. Acelerou o passo e quando chegou junto à grifinória falou em tom alto e severo.


– Eu sei que foste tu! - cruzou os braços sobre o peito e fixou o seu olhar no dela, esperando assim, intimidá-la.


– Estás a falar comigo, Bulstrode? - virou-se, encarando a sua oponente com a sobrancelha levantada e um sorriso brincalhão no canto dos lábios.


– Não te faças de boba, foste tu que fizeste aquilo ontem, não foste? - ficou um pouco surpresa pela atitude da ruiva, já tinha ouvido falar que esta tinha mudado, mas nunca achara que ela tinha mudado tanto.


– Queridinha - disse num tom de gozo - Eu não faço ideia do que estás a falar...


– Foste tu que tiraste fotos a mim e ao John e espalhaste pelo salão principal! - Evanna quase gritou. Não conseguia-se controlar, a raiva estava a dominá-la. Aquela pose e aquela confiança de Rose estavam a deixá-la fora de si.


– Eu não fiz nada disso, agora podes fazer o favor de ir-te embora? Interrompeste a conversa com as minhas novas amigas - colocou a mão na cintura, jogou o cabelo no ar e virou costas à sonserina.


Mas Evanna não admitia que ninguém lhe virasse costas, muito menos uma sabe-tudo irritante como Rose Weasley. Então, a loira agarrou no braço da grifinória, tentando mostrar quem mandava. Mas Rose, num movimento brusco, soltou-se e empurrou a garota fazendo-a desequilibrar-se e cair no chão.


Todos começaram a rir as gargalhadas enquanto sussurravam e apontavam para a loira que estava caida no chão. Rose andou uns passos em direção a Evanna e falou bem baixo, só para ela ouvir.


– Eu tentei ser simpática, mas tu não me deste ouvidos - abriu um sorriso vitorioso e saiu andando naturalmente. Estava satisfeita, não tinha feito esforço nenhum e já tinha humilhado Evanna á frente de toda a gente. Agora sabia o que era estar no poder e gostava disso mais do que tudo.


(...)


Nesse dia, durante o almoço, todos estavam reunidos no salão principal enquanto conversam e comiam animados. Bom, quase todos... John Zabini permanecia na mesa da Slytherin a brincar com a comida, mas sem realmente conseguir comer. Estava triste por ter perdido o seu amigo e por Evanna o estar a evitar. Não é como se ele tivesse culpa de terem sido apanhados.


Levantou o olhar reparando num garoto que conversava muito empolgado na mesa da Hufflepuff, era Louis Weasley. Tinham-se conhecido nas férias de natal e tinham ficado logo amigos. O loiro era bastante divertido e apesar de John saber que ele era um Weasley, não se importava.


Louis, ao reparar no olhar do moreno sobre si, abriu um pequeno sorriso. John tentou sorrir, mas acabou voltando o olhar de novo para a comida, dando algumas garfadas, mas acabando por desistir minutos depois.


– Está tudo bem? - ouviu a voz do loiro junto a si e quase se assustou. Não o tinha visto se aproximar.


– Nem por isso, senta-te - disse John apontando para o seu lado.


– Achas que não há problema? Quer dizer, eu sou da Hufflepuff... - mordeu o lábio um pouco receoso. Se fosse a mesa da Ravenclaw, ou Gryffindor, não teria nenhum problema com isso, mas ele já tinha ouvido falar dos sonserinos e eles não pareciam muito simpáticos.


– Não te preocupes, senta-te. - insistiu.


– Ok - acabou por se sentar, colocou as mãos em cima da mesa e virou o corpo um pouco para ao lado para puder olhar para John - Estás triste por causa daquilo das fotos?


– Eu não estou triste - ripostou rapidamente.


– Não há mal em te sentires assim. É por causa do teu amigo? - apesar de Louis ter vivido durante toda a sua vida na França, quase não tinha sotaque e falava inglês fluentemente - O Malfoy, né?


– É, o Scorpius não me vai perdoar, quer dizer, quem perdoaria? Eu traiu-o - baixou a cabeça. Não queria falar sobre o assunto, não queria mostrar a culpa que sentia, só iria parecer fraco aos olhos dos outros.


– Se ele é teu amigo de verdade, tenho a certeza que ele vai perceber que estás arrependido e vai dar-te uma segunda chance - colocou a mão por cima da mão do garoto tentando transmitir-lhe conforto e segurança, mas ao contrário do que esperava, John retirou a mão rapidamente.


– Eu não quero mais falar sobre isto! - afirmou e levantou-se saindo do salão principal. Sempre achara aquele garoto estranho e cada vez o achava mais. Mas principalmente, tinha medo de ter um amigo proximo, do tipo de amigo que se conta todo, ele e Scorpius nunca foram assim, era uma amizade legal, mas um pouco forçada, os seus pais eram amigos e eles sempre tinham sido obrigados a conviver juntos. Mas com Louis, era diferente...


(...)


Durante o almoço, Rose não conseguia comer pois só pensava no que iria fazer a Evanna, tinha de se vingar por estar a ter enfrentado. A loira ainda não tinha percebido quem mandava, mas Rose ia arranjar forma de lhe mostrar.


Mal falou com Lily ou com os seus outros amigos e foi andando para as aulas enquanto pensava numa nova ideia. Parecia ótima, mas para correr na perfeição, precisava que alguém fizesse o "trabalho sujo" por ela. Afinal, não podiam desconfiar que ela era a culpada.


A tarde correu normalmente e quando a hora de jantar chegou, Rose, em vez de ir até ao salão principal, dirigiu-se até à sala de poções. Era uma sala grande, cheia de bancadas, estantes e armários com muitos ingredientes e poções utilizados nas aulas. Rose demorou um pouco a encontrar o que precisava e agradeceu a Merlin por todos estarem a jantar, não seria bom ser apanhada ali. Dirigiu-se até a uma estante e começou a procurar, até encontrar veneno de cobra. Agarrou o pequeno frasco nas mãos e começou a analisá-lo. Aquilo era exatamente o que precisava.


Ouviu um barulho e apressou-se a sair o mais depressa possível. Correu durante alguns minutos e quando finalmente chegou ao salão principal, respirou de alívio. Agora só precisava de falar com Oliver, mas isso ficava para o dia seguinte, naquele momento estava faminta e precisava jantar.


(...)


Na manhã seguinte, a ruiva acordou bastante cedo. Estava muito ensonada, mas precisava de começar a tratar de tudo bem cedo, antes de todos acordarem. Foi andando até ao banheiro em silêncio e tomou um duche rápido. Voltou para o dormitório e as suas colegas ainda estavam a dormir profundamente. Vestiu-se e saiu do salão comunal dirigindo-se até às masmorras. Tanto os corredores como a escadaria estavam completamente vazios, ainda ninguém se tinha levantado e isso era bom. Ela só esperava que Oliver também decidisse acordar cedo naquele dia.


Quando chegou junto a porta para o salão comunal da Slytherin começou a andar de um lado para o outro impaciente. Os minutos foram passando e ninguém aparecia. Viu um sonserino sair do salão e piscar-lhe o olho, poucos minutos depois duas sonserinas também apareceram, mas nada de Oliver. Quando já estava a começar a pirar pela demora, o moreno de olhos verdes finalmente chegou a coçar a cabeça e a bocejar.


– Hey lindinha, desculpa a demora, adormeci - justificou-se, despenteando os seus cabelos negros e bocejando mais uma vez.


– Finalmente! - reclamou impaciente. - Bom, então é assim, preciso que coloques isto dentro do suco de abóbora da Evanna Bulstrode, sabes quem é, não sabes? - mostrou o frasco que tinha roubado na noite anterior.


– Sei, mas porquê? - perguntou curioso. Já tinha percebido que a ruiva tinha um ódio em especial por Evanna, só não sabia porquê.


– Coisas minhas, não tens nada haver com isso - cruzou os braços sobre o peito numa atitude defensiva.


– Bom, então desculpa mas não te vou ajudar - piscou-lhe o olho e começou a ir embora. Sabia que ela precisava dele e que ia ter de ceder e lhe contar tudo.


– Está bem, ganhas-te. Eu conto-te tudo! - deu de ombros e puxou-o para uma sala vazia, onde pudessem conversar a sós. - Tens de prometer que não contas isto a ninguém, é segredo e eu estou a confiar em ti - mal conhecia Oliver e não sabia se devia contar-lhe tudo o que tinha acontecido e a razão porque ela era como era.


– Podes confiar em mim, cachinhos - sussurrou o nome no ouvido dela, fazendo-a soltar uma pequena gargalhada - Somos amigos, não é?


– Ok, ok, eu vou confiar em ti - e então começou a relatar tudo o mais resumidamente possível, desde os sonserinos que estavam sempre a persegui-la, até a sua ideia de vingar-se deles.


(...)


Cerca de uma hora depois, o salão principal começou a encher-se de alunos esfomeados que comiam enquanto conversavam sobre Quidditch, as aulas e outro assuntos variados. Rose encontrava-se na mesa da Gryffindor a conversar normalmente com Lily sobre o fim-de-semana em Hogsmeade. A Weasley tentava prestar atenção à conversa, mas o seu coração batia acelerado dentro do seu peito, estava tão ansiosa que não conseguia-se acalmar. Viu Oliver entrar no salão, este andou naturalmente até à mesa da Slytherin. Passou por Evanna e propositadamente, esbarrou contra a garota.


– Desculpa - disse enquanto deitava o líquido dentro do suco de abóbora dela, sem ela ver.


– Tem mais cuidado - afirmou, jogando os cabelos para o lado e voltando a comer o seu café da manhã.


Rose abriu um sorriso vitorioso e não conseguiu conter-se e piscou o olho ao moreno. Ele lançou-lhe um olhar divertido e foi sentar-se junto aos seus amigos.


Evanna encontrava-se sozinha, as suas antigas amigas agora fofocavam num canto enquanto riam-se dela, nem John, nem Scorpius falavam com ela desde o dia anterior e a loira começava a perceber como Rose se sentia antigamente quando era praticamente invisível para toda a gente.


Abanou a cabeça, tentando afastar aquele pensamento. Ela não era como a grifinória, ela era forte e agora podia não ter ninguém, mas ia conseguir recuperar os seus amigos, ou então fazer novos. Não ia desistir, ia arranjar uma forma de mostrar a Rose quem mandava ali.
Bebeu o seu suco de abóbora e continuou a pensar no assunto. Ela não era o tipo de pessoa que se sentia culpada e não se arrependia de nada do que tinha feito, especialmente à sabe-tudo Weasley. Ela sempre tivera inveja da ruiva, mas nunca iria admitir isso.


Começou a sentir-se estranha e levou a mão à testa, estava um pouco quente. Acabou de beber o seu suco e levantou-se. Tentou andar mas rapidamente começou a cambalear. Não se estava a sentir nada bem. A sua respiração começou a ficar descontrolada e sentiu uma grande falta de ar. Não sabia o que se estava a passar consigo, nunca se sentia sentindo daquela maneira... Tentou voltar a andar e acabou por cair no chão.


Uma grande confusão logo se instalou no salão, alguns alunos correram em seu auxílio enquanto outros ficaram demasiado assustados para se conseguirem mexer. Rose abriu a boca em choque e tentou controlar a sua vontade de rir.


– O que se passa? Será que ela está bem? - Lily olhava preocupada para a garota que estava estendida no chão a tentar respirar. Não gostava de Bulstrode, especialmente depois do que fizera a Rose, mas não desejava que ela morresse.


– É melhor irmos chamar alguém! - Rose disse alto e uma garota voluntariou-se e foi correndo em direção à ala hospitalar.


– Ela está cheia de febre - afirmou uma garota da Ravenclaw que estava sentada junto à sonserina que continuava com dificuldade em respirar.


Nesse momento, Minerva Mcgonagall entrou apressada no salão e dirigiu-se até á aluna que se encontrava caida no chão.


– Levem-na para a ala hospitalar, imediatamente - mandou e alguns alunos pegaram-na ao colo levando-a para lá - Alguém sabe o que aconteceu?


– Não sei, ela estava a comer normalmente então levantou-se e começou a sentir-se mal - explicou uma garota do 4ºano muito assustada.


Mcgonagall dirigiu-se até à mesa da Slytherin e começou a examinar o prato e o copo onde Evanna tinha comido e acabou por encontrar um pequeno bilhete.


" Espero que gostes do teu próprio veneno" a diretora leu as palavras em voz alta.


– Ela foi envenenada - sussurrou Lily em estado de choque. Não acreditava como é que alguém podia ter feito uma monstruosidade daquelas. Evanna podia morrer por causa daquela brincadeira...


– Parece que sim. Quem será que fez isso? - perguntou fingindo estar preocupada e assustada o que na verdade era só uma fachada. Não se preocupava minimamente com o que fosse acontecer com a loira. Não queria que ela morresse, claro está, apenas queria provocar-lhe um grande sofrimento.


– Não faço ideia. Espero que ela fique bem - Lily afirmou num tom preocupado e saiu do salão principal.


– Espero bem que não - sussurrou tão baixo que só ela mesma conseguiu ouvir e seguiu a prima.


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Notas finais do capítulo

Será que a Evanna vai ficar bem? O que acham da Rose, está muito mudada né? Será que ainda há esperanças da Rose voltar a ser quem era? E será que o Scor a vai conseguir reconquistar?
Comentem e até ao proximo capitulo :)



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