O Amor Acontece escrita por Isa


Capítulo 24
Honey, you are a rock


Notas iniciais do capítulo

Aqui estamos com um novo capítulo e devo dizer que este é o penúltimo capítulo... Boa leitura!



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Do mesmo modo que acordou na noite anterior, Ginny despertou com Harry a olhando. Tudo parecia não ter passado de um sonho, Ginny se lembrava de ter visto Nathan e depois tudo ficou preto. Enquanto dormia, teve vários pesadelos que envolvia a perda de um dos bebês ou ela não estar presente para acompanhar o crescimento dos filhos.

–Boa noite. Harry disse feliz por vê-la finalmente com os olhos abertos. –Como esta se sentindo?

–Dolorida e confusa. Ela respondeu tentando se sentar, mas a dor não a deixou. –Onde estou? Cadê os meninos? E...

–Você está no hospital e você é oficialmente mãe de dois lindos e saudáveis meninos. Ele falou não conseguindo segurar algumas lágrimas que surgiram e entregou a máquina fotográfica a ela. –Veja você mesma.

Ginny começou a chorar ao ver os filhos, Harry tinha razão, eles eram os bebês mais lindos que já vira. Nathan era maior e parecia ser mais agitado, sempre mexendo as mãos, tentando explorar o novo ambiente. Theo era um pouco menor e mais tranquilo, nas fotos ele estava na mesma posição, sereno enrolado em seu cobertor.

–Eles têm o seu cabelo. Ginny observou atenta tentando diferenciar os filhos. –Literalmente, eles têm o seu cabelo! Acho que o primeiro passeio de Nathan será ao barbeiro para cortar o cabelo, é bagunçado igual ao seu!

–Vou aceitar isso como um elogio. Harry sorriu aliviado por Ginny não ter o deixado. –Como eu disse, Theo tem o seu sorriso. Ele sorriu para mim!

–Eu quero vê-los, posso? Ela perguntou animada, não tinha nada no mundo que queria mais do que conhecer os filhos.

Harry saiu do quarto para avisar que Ginny havia acordado e queria ver os filhos, logo Anne e Emma entraram no quarto, junto com uma senhora que trouxe o jantar de Ginny.

–Ginny, você precisa descansar. Anne avisou.

–Eu só quero ver meus filhos! Ginny esbravejou. –Eles estão bem, certo? Eu estou bem! Então por que não posso vê-los?

–Eu estou cuidando deles. Emma respondeu, ela era a pediatra responsável pelos bebês. –Eles nasceram antes do tempo, precisam passar a noite na incubadora. Amanhã eu prometo que você poderá vê-los, tudo bem?

–Tenho outra opção? Ginny falou mal-humorada e emburrada, fazendo as médicas rirem. –Ainda dá tempo de trocar a madrinha do Theo, escutou, Emma?

–Não, não dá. Ela respondeu antes de sair do quarto. –E sabe por quê? Porque Theo adora a madrinha dele!

Nada adiantou protestar, Ginny teve que se contentar com o seu jantar de hospital e antes de dormir, seus pais e Lily apareceram para uma rápida visita. Eles trouxeram roupas para Harry, a mala dos bebês e de Ginny e, principalmente, melhoraram o humor de Ginny.

–Vocês já conhecem Theo e Nathan? Ginny perguntou enquanto comia uns biscoitos feitos pela sua mãe.

–Sim! Molly falou extremamente feliz por encontrar a filha bem. –Eles são a cara do Harry!

–Principalmente o cabelo preto bagunçado! Lily concordou. –Nós queríamos vê-la antes, mas visitas não foram liberadas até que você acordasse.

–Vocês ficaram aqui todo esse tempo? Ginny ficou preocupada, fazia mais de doze horas que tivera os bebês.

–Não, eu os mandei irem para casa e descansar. Harry falou devorando os biscoitos que Molly trouxera. –Não só eles, todo mundo que estava aqui. Ron, Hermione, Teddy, Emma, Sirius e os pais de Hermione, todos queriam estar aqui.

–Mas eles prometeram voltar amanhã, filha. Arthur informou, segurando a mão dela. –A partir de agora, pessoas querendo conhecer os meninos não irá faltar.

A visita durou um pouco mais, até uma enfermeira entrar no quarto e informar que o horário de visita havia encerrado e Ginny precisava descansar. Amanhã todos estariam de volta para ver mãe e filhos.

–Precisa de alguma coisa? Harry perguntou quando eles assistiam qualquer coisa que passava na televisão.

–Estou bem. Ela respondeu, deixando de olhar para a televisão e olhou para o marido. Harry tentava fingir, mas estava cansado, as linhas de expressão do seu rosto e a barba por fazer o denunciavam. –Por que não vai tomar um banho?

–Eu estou tão fedido assim? Ele cheirou a sua roupa, o cheiro não era tão agradável como pensava.

–Lily trouxe roupas limpas, vá tomar banho. Ginny o beijou e ele concordou. –Não tenha pressa, eu não irei a lugar algum.

–Tudo bem, talvez eu precise de um banho. Ele procurou na pequena mala que sua mãe trouxe, algo confortável para vestir, antes de entrar no banheiro.

O banho foi realmente uma ótima ideia, a água quente escorrendo pelo seu corpo, relaxava todos os músculos tensos. Harry passou as últimas quinze horas extremamente tenso, só agora percebeu tudo o que havia acontecido. Ficar tão relaxado o deixou cansado e com fome, ao sair do banheiro, Harry encontrou Ginny dormindo. Ele desligou a televisão e a cobriu com o lençol, antes de sair do quarto e ir comer alguma coisa.

Já passava das onze horas, a lanchonete estava vazia, apenas alguns médicos e enfermeiros que estavam de plantão no hospital comiam ou tomavam café para ficarem acordados durante a noite.

–Posso me sentar? Emma perguntou a Harry.

–Achei que tivesse ido embora. Harry devorava um sanduiche, estava com fome e comia rápido para voltar e ficar com Ginny.

–Eu acabei ficando, queria cuidar dos meninos. Ela bebeu um gole do café. –Vou ficar de plantão nas próximas quarenta e oito horas, então se precisar de alguma coisa é só me procurar.

–Como eles estão? Ele ficou grato por Emma estar cuidando dos seus filhos.

–Acabei de fazê-los dormir. Ela fez uma expressão cansada, mas logo sorriu ao contar o quanto foi trabalhoso fazer com os dois dormissem. –Nathan é extremamente teimoso e não estava disposto a dormir, Theo estava um doce, então viu o comportamento do irmão e começou a fazer o mesmo. Seus filhos são difíceis, meu amigo!

–Já me contaram que Nathan está organizando um movimento coletivo com os outros bebês, eles vão chorar todos ao mesmo tempo. Harry riu da expressão desesperada que Emma fez.

–Talvez seja melhor eu dar alta logo para vocês. Emma brincou, sabendo que esse assunto iria deixa-lo feliz.

–Você acha que logo poderemos ir para casa?

–Ainda é cedo para dizer. Emma segurou a mão dele, não queria desanima-lo ou criar falsas esperanças. –Vamos ver como será essa noite e então podemos pensar sobre isso.

–Certo. Ele concordou, o importante agora era Ginny e os bebês estarem bem. –Um passo de cada vez.

–Isso. Emma o abraçou antes de atender um chamado de emergência. –Até amanhã, boa noite!

–Boa noite! Ele respondeu vendo a amiga se afastar, apressada para alguma emergência.

Harry terminou o lanche e voltou para o quarto, Ginny dormia na mesma posição de quando ele saiu do quarto. O sono foi chegando com mais força e Harry arrumou uma cama improvisada no sofá que tinha no quarto, não iria aguentar mais uma noite dormindo sentado e torto na cadeira ao lado da cama de Ginny.

O dia amanheceu e eles foram acordados logo cedo por uma senhora que trouxe o café da manhã. Ginny comeu rapidamente, ansiosa, pois hoje finalmente poderia ver e segurar os filhos. Harry também não escondia a ansiedade de vê-los novamente e feliz por Ginny. Antes que Anne ou Emma aparecessem no quarto, a enfermeira responsável pelos cuidados de Ginny, a ajudou a tomar banho. Não era isso que Ginny esperava, mas o banho era bom também, afinal hoje o dia prometia muitas visitas e precisava estar um pouco mais apresentável.

Perto das onze horas da manhã, as médicas finalmente vieram até ao quarto. Elas não pareciam trazer boas notícias, principalmente Emma.

–Então, posso ver meus filhos? Ginny perguntou rapidamente.

–Nós precisamos conversar. Anne começou. –Primeiro vamos falar sobre você, Ginny. Fizemos uma cessaria de emergência, precisávamos tirar o mais rápido possível os bebês, por conta desse stress, sua pressão subiu e você perdeu mais sangue que o normal.

–Mas eu já estou bem! Ela protestou.

–Você está se recuperando, Ginny. A médica a corrigiu. –Você está bem, mas não o bastante. Recomendo que fique mais uma noite em observação.

–Recomenda, posso entender que eu não tenho outra escolha a não ser ficar mais uma noite aqui.

–Adoro pacientes espertos. Anne colocou a mão no ombro dela, demonstrando seu apoio. –É para o seu bem, Ginny.

–Eu sei, obrigada. Ela agradeceu o apoio e preocupação. –E meus filhos? Posso pelo menos vê-los?

Emma e Anne trocaram olhares, qual delas iria falar? Emma tomou a iniciativa, ela era madrinha de um dos bebês, amiga do casal e a médica responsável pelos meninos.

–A noite foi bem agitada. A pediatra começou quebrando o clima tenso. –Nathan chorou e não queria dormir, assim como Theo, então colocamos os dois juntos e finalmente eles dormiram.

–Então, eles deram muito trabalho? Harry riu, imaginando o que os esperava quando ficassem sozinhos com os filhos. Mas as médicas apenas forçaram um sorriso, isso não era um bom sinal. –Aconteceu mais alguma coisa?

–Theo está com dificuldades para respirar sozinho, tivemos que ajuda-lo com uma máquina de oxigênio. Emma explicou, sem esconder nada, os pais tinham o direito de saber a verdade. –Agora ele está melhor. Já Nathan, nem parece ter nascido antes do tempo! Ele está ótimo, fora da incubadora e poderá ir para casa assim que você tiver alta, Ginny.

Saber que Nathan estava bem e que Theo estava melhorando, deixou Ginny e Harry mais aliviados e para tirar qualquer medo e dúvida, as médicas autorizaram Ginny a sair do quarto e ir até o berçário ver os filhos.

Ginny não segurou as lágrimas quando Emma colocou Nathan em seus braços, o bebê imediatamente parou de chorar e abriu os olhos, olhando curioso para a mãe, ele tinha os olhos castanhos de Ginny. Nathan parecia estar com fome, boa oportunidade para Ginny amamenta-lo pela primeira vez.

–Parece que alguém tem o mesmo apetite que o padrinho, não é, James? Ginny estava emocionada e com toda a atenção voltada para o filho no seu colo que demorou a perceber que Harry tirava várias fotos. –O que está fazendo?

–Tirando fotos desse momento. Ele respondeu com um enorme sorriso no rosto.

Pouco tempo depois, Nathan estava bem alimentado e pronto para um sono tranquilo. Assim que o irmão dormiu, Theo acordou e também foi para o colo da mãe. Nesse momento, Ginny sentiu-se oficialmente mãe. Depois de tudo que passaram nos últimos meses e nas últimas horas, ter os dois filhos nos braços vivos e saudáveis era a melhor sensação que já experimentara na vida.

–Acho que fizemos dois lindos bebês. Harry comentou enquanto segurava Nathan adormecido nos braços.

–É, tem razão. Ginny concordou ao terminar de amamentar Theo, mesmo com o auxilio respiratório em seu pequeno nariz, ele mamou tanto quanto o irmão.

Eles ficaram por um momento em silêncio, apenas apreciando o primeiro momento com a família completa. O pequeno Theo estava no colo da mãe tentando pegar o cabelo ruivo dela, Ginny brincava com o filho, esperando que ele abrisse os olhos ou sorrisse como Harry disse que ele sorri. Então como um bom filho, Theo atendeu ao pedido da mãe.

–Harry! Ela falou alto demais, assustando Harry e Nathan que dormia tranquilamente no colo do pai. –Rápido! Olha o Theo!

–O que foi? Harry rapidamente pensou que algo ruim tivesse acontecido, o bebê poderia ter parado de respirar.

–Theo tem seus olhos! Ginny contou sorrindo, muito emocionada e nem percebeu a cara de espanto do marido. –Os seus olhos verdes.

–É, seu pedido foi atendido. Ele se lembrou da conversa que tiveram meses atrás, sorrindo aliviado que nada ruim tinha acontecido. –E Nate tem os seus olhos, lindos olhos castanhos.

–Nós vamos ficar bem, não é? Ginny olhou para ele, tudo estava tão incerto e inseguro.

–Vamos. Harry respondeu lhe dando um beijo.

A visita ao berçário teve que ser encerrada, pois Ginny e os bebês precisavam descansar. O casal voltou para o quarto e o almoço já os esperava, a comida não era ruim, apenas não era tão boa quanto a que eles estavam acostumados a comer, principalmente quando se tratava de Molly, Lily e Olivia.

De tarde todos que foram impedidos de visitar Ginny na noite anterior voltaram. As visitas ajudaram a distrair Harry e Ginny das preocupações falando o quanto os meninos eram lindos e fofos.

–Harry... Ginny o chamou quando eles se preparam para dormir.

–Diga. Ele falou arrumando novamente a sua cama improvisada. –Quer alguma coisa?

–Dorme comigo. Ela colocou a mão na cama no lugar que ele deveria se deitar. –Tecnicamente, nós estamos em lua-de-mel ainda.

–Certo. Harry tirou os óculos e deitou ao lado dela. –Obrigado por essa incrível lua-de-mel.

–O prazer foi meu. Ela respondeu se aconchegando nos braços dele.

Na manhã seguinte, Emma e Anne chegaram trazendo ótimas notícias. Ginny e Nathan teriam alta depois do almoço, a péssima notícia é que Theo teria que ficar mais alguns dias em observação, ainda não conseguia respirar sem a ajuda do aparelho.

–Eu não posso ir para casa sem meu filho. Ginny tentava argumentar.

–Sinto muito, mas Theo precisa ficar. Emma falou triste. –Não posso deixar você levar Theo para casa até que ele esteja bem.

–Então eu vou ficar!

–Não tem motivos para você ficar, Ginny. Anne explicou. –Você está melhor, pode se recuperar em casa como qualquer mulher depois de uma cessaria. E Nathan precisa de você.

Ao mencionar Nathan, Ginny entendeu, mesmo deixando um filho no hospital, ela precisava ir para casa e cuidar do outro filho. Não poderia ser egoísta, ir para casa, se recuperar e ser mãe de Nathan era a melhor escolha.

Antes de ir embora, Harry e Ginny foram se despedir de Theo. Emma deixou que eles viessem visitar o filho uma vez ao dia, Ginny iria vir e amamenta-lo e deixaria várias mamadeiras com o seu leite para o filho.

–Fique bem, esta bem? Harry se despedia do filho, tentava não chorar e mostra-se forte por Ginny. –Amanhã nós voltamos, Theo.

–William. Ginny recebeu o filho de Harry e com lágrimas nos olhos, sussurrou no ouvido do bebê. –Sabia que esse é o seu nome, não é? Você recebeu esse nome em homenagem ao seu tio e sabe o que ele significa? Forte. E eu preciso que você seja forte, Theo. Seja forte e logo estará em casa.

A casa estava pronta para a chegada de Ginny e Nathan, Molly e Lily prepararam um pequeno jantar de boas vindas, tentando amenizar o clima tenso que pairava sob eles, mas não teve muito efeito. Ginny pouco tocou na comida e Harry estava mais interessado na cerveja que Sirius lhe ofereceu.

–Você precisa comer, Harry. Hermione disse ao ver que o seu prato estava intacto. –Você também, Ginny.

–Não enche! O casal respondeu ao mesmo tempo.

–Então vocês vão se comportar como duas crianças? Molly os repreendeu brava, como fazia quando os filhos eram pequenos e se comportavam mal. –O que isso vai ajudar? Vai fazer Theo vir para casa?

–Não se esqueçam de que vocês agora são responsáveis por dois bebês que não tem culpa de nada. Lily os alertou usando um tom firme de voz.

–Eu vou descansar. Ginny se levantou da mesa e subiu para o quarto.

Pelo resto da noite, Ginny não falou com mais ninguém. Ron e Hermione foram até o quarto para se despedirem e Ginny apenas os abraçou sem dizer nada, eles prometeram voltar amanhã após o trabalho. Molly e Arthur ficariam para ajudar no que fosse preciso.

Harry não conseguia dormir, tudo o que sua mãe e sogra disseram se repetia na sua cabeça. Os bebês não tinham culpa de nada, se eles estavam ali é porque ele e Ginny foram irresponsáveis e não se protegeram da maneira que deveriam.

–Ginny. Ele sentou-se na cama, ligando o abajur que ficava no criado mudo. –Você está dormindo?

–Não. Ela respondeu do outro lado da cama, se virou o olhou entendendo o que acontecia. –Você não consegue dormir porque está culpado demais depois de escutar o que nossas mães falaram?

–Isso. Harry olhou para Nathan que dormia ao lado da cama em um berço portátil. –E se tudo isso não passar de um erro?

–Você está dizendo que se arrepende de ter se comprometido comigo e com os seus filhos? Ginny não entendeu o que ele queria dizer.

–Não, nem por um minuto isso passou pela minha cabeça! Ele disse rapidamente. –Se tem algo que eu tenho certeza é que fiz a escolha certa ao me casar com você e sermos uma família.

–Certo. Ela murmurou.

–O que quero dizer, é que e se Theo está lá naquele hospital, sozinho enquanto estamos aqui, por nossa culpa?

–Entendi o que você quer dizer, também pensei o mesmo. Ginny confessou. –Mas quando nós nos despedimos de Theo, eu vi que muitos pais estavam na mesma situação que nós ou até mesmo pior. Então, eu agradeci, porque nós estamos indo para casa com um filho saudável e logo voltaríamos para buscar o outro.

– Querida, você é uma rocha! Harry a beijou, aliviado pelas palavras que escutara.

–Obrigada. Ela voltou a se deitar, o sono ficava mais forte. –Acho melhor irmos dormir, daqui a pouco alguém irá acordar e precisamos ter energia para aquenta-lo.

–Soube que ele deu trabalho no berçário. Ele apagou a luz do abajur e se aconchegou na esposa. –Agora entendi porque as enfermeiras estavam emocionadas porque ele foi embora, eram lágrimas de felicidade!

Ginny e Harry precisavam ser fortes, fortes um para o outro. Dois pequenos meninos precisavam deles.


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Notas finais do capítulo

Bom... Espero que tenham gostado e mais uma vez, muito obrigada pelos comentários e fico feliz em saber que você estão gostando e se emocionando com a história :) Só esclarecendo, esse foi o penúltimo capítulo, o próximo será o último e então terá um pequeno epilogo... Até o próximo!