Amor E Caos... escrita por Bel Russeal


Capítulo 14
Real desejo


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora, queria ao menos que vocês comentassem se estão gostando...
Boa leitura.



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Um “bip bip” impertinente não parava de tocar, papeei o criado mudo até encontrar a origem do barulho irritante e desliguei. Mas por hora de distração em meu despertar, não me toquei que estava envolvida em braços, Antenor estava dormindo na minha cama e pior estava abraçado a mim.

Levantei da cama imediatamente e dei um leve tapa no ombro de Antenor para que ele acordasse:

_ Ahh! – Ele reclamou e percebi que não foi um tapa tão leve assim.

_ O quê, quando, onde e por quê? – Disse me afastando dele na cama ainda assustada por ver Toni em minha cama ao acordar.

_ Estávamos compartilhando nossas crises existenciais ontem e caímos no sono. – Ele disse se alongando na cama de maneira folgada.

_ Ok, mas nada que exigisse você tirar o casaco e desabotoar a camisa desse jeito. Já não bastasse você invadir o meu quarto pela madrugada tinha que dormir aqui? Ah meu Deus que nojo. – Disse puxando o edredom da cama com a intenção de que ele tirasse o corpo dele de cima da minha cama.

_ Tudo bem, estou indo. – Ele disse colocando o casaco e indo em direção a porta.

_ Ei ! – gritei antes dele girar a maçaneta.

_ O quê? – Ele disse assustado com o meu grito.

_ Quis dar um de homem aranha escalando a minha janela, agora saia por ela. Ninguém pode nem sonhar que você dormiu aqui.

_ Ok, certo. Tem razão. – Ele concordou dando meia volta.

_ Samantha, esta na hora de acordar.

_ Ah , meu Deus! É meu pai se esconde rápido! - Disse me jogando na cama como se ainda estivesse dormindo.

_ Espera o que ta fazendo? – Disse ao Antenor, o homem sem cérebro, que se escondia debaixo do edredom da minha cama.

_ Seu quarto não tem lugar pra se esconder...

Antenor continuaria a falar, mas atolei sua cabeça de encontro ao colchão sob o edredom, justamente na hora em que Cezar entrou em meu quarto.

_ Estava falando com quem? – Cezar perguntou ao entrar.

_ Ninguém.

_ Sei, que bom que está acordada. Se quiser uma carona para escola não demore muito.

_ Ok! Pode ir, eu já estou descendo. – Disse engolindo um seco e com a cara e a voz nada convincente.

_ Está tudo bem? – Cezar perguntou.

_ Sim, porque não estaria? – Disse sorrindo amarelo.

_ Ta estranha. – Cezar disse desconfiado - Não se atrase. – Ele repetiu o aviso novamente e saiu.

Quando a porta bateu, imediatamente Antenor surgiu dos edredons recuperando o fôlego como se corresse uma maratona.

_ Você estava me sufocando aqui embaixo sabia?

_ Talvez eu quisesse mesmo. O que deu em você vir aqui de madrugada?

_ Não me pareceu tão irritada ontem à noite quando me contava de seus pesadelos.

_ Vai embora, Antenor. Antes que Cezar volte. – Disse abrindo a janela;

_ Eu sei que esta me mandando embora, mas adoraria que eu ficasse mais um pouco. – Ele piscou e deu seu sorriso mais branco que tem.

_Caí fora! – Eu o empurrava em direção à janela.

_ Sabe o que significa quando um casal dorme abraçadinhos em uma cama e o rapaz sai pela janela pela manhã? – Ele disse já subindo pela janela.

_ Sabe o que significa quando se joga um garoto pela janela? – Disse ameaçando e ele riu.

_ Te vejo na escola, Lorenzzi. – Ele disse enfim pulando pela janela e eu logo a bati quando ele saiu.

...

Na aula de teatro, ensaiavam algumas pessoas o espetáculo o fantasma da ópera, eu tinha como participação na peça de figurinista. Fazer parte do elenco principal não tinha muito a ver comigo, eu preferia ficar nos bastidores e chamar menos atenção que podia, apesar de ser um pouco impossível já que a professora Heizel, divulgou meu trabalho aos quatros cantos da escola. Eu tinha talento para figurinista, mas todos achavam isso divino pelo fato da minha mãe ter o mesmo dom, queriam fazer de mim uma mini Lucia Lorenzzi e confesso que essa idéia me irritava.

Tudo isso me incomodava um pouco porque não queria a ligação de minha pessoa com a minha mãe, apesar do meu sobrenome não deixar isso passar em branco.

_ Você ta fazendo um ótimo trabalho, devia se sentir lisonjeada. E sobre chamar atenção não se preocupe, Melanie vai roubar toda a cena quando não conseguir decorar o roteiro e as falas. – Gabe tentava me animar enquanto assistíamos o ensaio da peça.

_Eu não entendo como ela conseguiu o papel da personagem principal. Ela até pode ser uma boa atriz porque ela já é fingida socialmente na realidade, mas ela nunca vai conseguir decorar essas falas.

_ Ela é uma tonta. – Gabe gargalhava.

_Deve ter subornado a professora ou alguém mais importante para está ai.

_ ainda tem duvida? – Gabe disse mordendo um sanduíche em suas mãos.

_ Pra mim já deu essa aula de teatro, já terminei os figurinos. Vamos cair fora? – perguntei e imediatamente Gabe aceitou o convite.

...

Fugimos do ensaio da peça para justamente para algo pior, assistir o treino do time de futebol do colégio. Gabe insistiu em assistir Caio jogar, ela curtia muito o time da escola e claro curtia ainda mais ver Caio suando no campo, não que ela admitisse essa ultima parte.

_ Isso é um saco! – Reclamei.

_ Você insiste em dizer que não é uma patricinha, mas age como uma. Olha só todos esses homens sarados e suados na sua frente, veja o lado positivo do futebol! – Gabe ditava seus argumentos animada.

_ Vou para biblioteca tenho que revisar a matéria de hoje. – tentava ainda escapar daquele local.

_ Qual é Sam? Você é bilionária, linda e tem tudo quando quiser não se preocupe tanto com estudos. – Gabe dizia ainda concentrada no futebol e logo soltou uma gargalhada.

_Charme é ótimo, mas no mundo real, conhecimento é poder.

_ Olha só quem veio me ver jogar. – Dinho surgiu em nossa frente de surpresa.

_ Engraçado porque para isso você teria que esta jogando. – Disse rindo.

_ O treinador me deu uma pausinha. Então avistei uma linda garota na arquibancada e não resisti de vim ate ela.

_Eu acho que eu estou sobrando. – Gabe disse rindo e se levantou pegando sua bolsa.

_ Não, Gabe , fica! – insistia.

_ Tudo bem, preciso falar com Caio

Gabe desceu a arquibancada em encontro a Caio e Dinho sentou ao meu lado.

_ Sabe, vai rolar uma festa super legal, você aceitar ir comigo? – Dinho disse cauteloso.

_Claro que sim, parece divertido.

...

Tudo estava perfeito em relação ao convite de Dinho e a nossa chegada à festa, menos a parte da festa se na casa de Peter. Mas eu iria superar isso, afinal Dinho era um ótimo acompanhante e eu ficaria bem.

_ Vou pegar uma bebida pra você.

_ Sim, por favor.

Caminhava pela área externa da casa, onde rolava a festa, toda escola estava lá e tudo estava bem animado.

_Não acredito que veio acompanhada desse cara. – Antenor me abordou.

_ O quê? Dinho é um cara legal e eu não me importo muito com o que você pensa dele.

_ Consideraria meu aviso para não andar com ele hoje.

_ Vai aprontar algo com ele de novo?

_ Eu sou Antenor Grayson e adoro uma vingança. O que você acha? – Ele disse rindo.

_ Que eu não vou deixar você humilhar ele mais uma vez. – Disse irritada.

_ Eu não vou usar humilhação dessa vez, eu acho pelo menos.

_ Não importa eu vou avisá-lo que esta tramando algo. – Eu disse saindo, mas Antenor me puxou pelo braço.

_ Nem ouse, essa briga não é sua. E pelo que eu e você estamos em trégua então Samantha Lorenzzi não ousa a se meter nisso se não acabou a trégua entre nós. – Ele disse sério e depois voltou a pista de dança.

Não queria mais confusão com Antenor, mas eu não deixaria Dinho se prejudicar para manter uma trégua com Antenor, porque se ele quer guerra ele terá guerra.

_ Aqui sua bebida. – Dinho disse me entregando uma taça de ponche.

_ Não vai beber?

_ Não hoje eu não estou bebendo.

_ Ah tudo bem, mas não acha que devíamos ir. – Disse tentando arrancar Dinho de lá antes de Antenor.

_ Eu sei que ta incomodada porque é a casa de Peter, mas fica tranqüila. É só evitar esses idiotas.

_ Não é isso, é que...

_ Samantha, não se preocupe não tenho medo de Antenor.

_ Como sabe? - Perguntei surpresa.

_ Eu aprontei algo com ele e sei que terá conseqüências, afinal ele é Antenor Grayson. Mas eu sei me defender, acredite nada vai estragar nossa festa. – Ele disse me dando um selinho e fiquei um pouco envergonhada.

_ Vem, vamos dançar! – Ele me puxou para pista de dança.

Narração Antenor:

A festa na casa de Peter estava animada, mas faltava algum tempero para ficar melhor e nada melhor que um com sabor de vingança, porque eu não deixaria barato o que Dinho fez para abalar a minha relação com o meu pai.

_ Ei o que tão fazendo? – Caio abordou Peter e eu carregando algumas caixas de bebidas.

_ Só abastecendo. – Peter disse retirando as bebidas das caixas.

_Não tão pensando em beber também não é? – Caio disse desconfiado.

_ Ta maluco, não estragaríamos com a oportunidade que temos amanhã. – Peter respondeu rápido.

_ Que alivio, pensei que tinham esquecido o treino importante de amanhã. Não podemos ir jogar de ressaca.

_ O treinador vai nos escolher pro próximo jogo com certeza, não sei porque o nervosismo. – Gabriel disse entrando na cozinha e sentando na bancada.

_ Não é um simples jogo, James Crawford vai está assistindo e ele quem vai escolher quem vai entrar em um time profissional e uma bolsa em uma faculdade na Espanha. – Caio disse animado.

_Eu sei, eu só quero dizer que vamos ser titulares no dia do jogo com certeza. – Gabriel disse confiante.

_ Vamos sim! Só acho que o nosso amigo Adriano Garcia não vai compartilhar dessa alegria. – Peguei duas garrafas de wiski dentro da caixa e Peter logo me olhou orgulhoso.

_ Eu sabia que o meu Antenor preferido ainda estava vivo aí, o que vamos aprontar? – Peter disse animado.

_ Toni já tem problemas demais não acha melhor esquecer essa sua vingança contra o Garcia. – Caio disse reprovador.

_ Caio calado! É por isso que Antenor está tão careta, estudioso e comportado, ele tem te dado muito ouvido, mas dessa vez não atrapalha. – Peter disse irritado.

_Desculpa, Caio. Mas se eu estou brigado com o meu pai a culpa é dele. E eu sou Antenor Grayson não posso deixar isso passar em branco.

_ Que seja, mas quando se der conta da burrada que esta fazendo me procure. – Caio disse saindo da cozinha, enquanto Gabriel e Peter comemoravam.

_Então, o que vai ser ? Deixar ele em um coma alcoólico? - Peter disse pegando as garrafas de Whisky. _ Algo parecido, mas temos que ser mais espertos. Ele sabe que tem um treino importante amanhã. _ E se o treino fosse cancelado, quer dizer se ele pensasse que foi cancelado, aí ele poderia beber a vontade. – Gabriel opinou.

_ Você é um gênio, Gabriel! – Peter disse animado - E por sorte temos whisky preferido dele bem aqui.

_ Eu sei, mas não acho que ele acreditaria ao nos ver sóbrio. – Disse ainda receoso com a idéia.

_ Então eu tenho uma idéia muito melhor vamos batizar a bebida dele. – Peter disse colocando um copo de refrigerante e depois uma pílula dentro. - Agora só precisamos que ele beba isso.

...

Gabriel e eu esperávamos na escada enquanto Peter fazia o seu show inicial, eu não queria arrastar ninguém para minha vingança, mas deixa Peter de fora dessa seria um ato de traição para ele, Peter adorava joguinhos.

_ Ei o que os meus convidados fazem sem uma bebida? – Peter abordou Samanta e Dinho.

Gabriel e eu observávamos escondidos e demos o sinal para o garçom se aproximar e Peter cambaleou e derrubou as taças de bebidas do garçom.

_ Ele passa a maior parte do tempo bêbado que quando se trata de fingir parece tão real. – Gabriel disse e me acompanhou nas risadas.

_ Opaa! Não tem problema, problema não tem. – Peter disse engraçado atropelando as palavras – Aqui outro garçom com mais wiskhy.

_Desculpa, não estamos bebendo. – Samantha respondeu.

_ Que isso? Uma festa sem bebidas não é divertido.

_ Olha Peter , você é um idiota bêbado que só me agrada em ver essa situação. Mas não vai me convencer de fazer o mesmo. Eu sei da importância do treino de amanhã. – Dinho disse irredutível.

_ Precisava mesmo desse show? É só da o copo de refri pra ele. – Gabriel perguntou.

_ Se ele pensar que estamos todos bêbados e perdidos, vai sair mais da defensiva.

_ Sentir o gosto disso e não poder beber mais é torturante. – Gabriel reclamou.

_ É só pra ficar com o álito com cheiro de bebida, controle-se. – Tomei o copo de sua mão e ele foi na frente.

_ Peter, graças a Deus te encontrei. – Gabriel dizia aliviado e também se fingia de bêbado.

_ O que ta acontecendo aqui? – Samantha disse revirando os olhos.

_ Precisamos de mais bebidas.

_ São muito idiotas mesmo. – Dinho disse rindo satisfeitos.

_Vem, vamos sair daqui. – Samantha disse puxando Dinho pela escada e eu me coloquei na frente deles.

_ O idiota terceiro era o que faltava. – Dinho disse rindo descontraído e colocando a mão nos bolsos.

_ Vocês viram Peter e Gabriel por ai? – Perguntei e dei um gole na garrafa de whisky na frente deles.

_Eles estão ali. Mas porque estão bebendo, esqueceram do treino amanhã? – Samatha perguntou confusa.

_Estamos só nos divertindo. – Pisquei pra ela que revirou os olhos.

_ Esses riquinhos não querem nada com a vida, Samantha. – Dinho dizia satisfeito com o que via.

_ Opaa! – Fingi tropeçar na escada e me apoiei em Samantha.

_ Nossa, como você está perfumada. Adoro seu perfume. – Sussurrei em seu ouvido e ela logo me empurrou e me olhou desconfiada.

_ Aceitam uma bebida? – O garçom ofereceu para Dinho.

_ Não, obrigado, não estou bebendo.

_ É apenas refrigerante.

_ Mesmo assim, eu já estou de saída. –Dinho disse recusando, olhei para Peter que logo entendeu e correu para nosso lado.

_Que isso, Adriano? Vamos fazer um brinde, antes de ir. – Peter entregou o copo para Dinho que segurou.

_ Brinde pelo o quê?

_ Pelo time.

_ Olha eu não to muito afim, vem Samantha. – Adriano disse saindo e Peter o puxou novamente.

_ Vamos selar aqui a união do time, vem! Só um brinde e pode ir! – Peter insistiu.

Todos ergueram o copo para o alto e gritamos o nome do time, mas quando pensei que o plano daria certo, Samantha derrubou o copo de Dinho no chão.

_ O que houve, Sam ? - Dinho perguntou confuso e Peter quebrou a garrafa de bebida que tinha nas mãos na parede furioso.

_ Nada, só um pouco desastrada. Vou lavar as minhas mãos, me espera no carro? - Ela disse rápida, mas o convenceu e logo saiu.

_ O que pensa que ta fazendo em garota? – Peter disse furioso e partiu pra cima de Samantha, mas entrei na sua frente.

_ Calma, Peter. Eu resolvo isso, ok ? – Disse tentando afasta ele de Samantha.

_ Essa patricinha estragou tudo. – ele gritou.

_ Eu resolvo isso, eu já falei. – Disse mais alto ainda e Gabriel o arrastou pela escada para longe dali, ficamos somente eu e Samantha.

...

_ Eu falei para não se meter, Samantha.

_O que tinha naquela bebida? Era algo pra deixar ele mal e faltar o treino amanhã não é?

_ Você se meteu onde não era chamada, eu quis poupar você.

_ Eu não podia presenciar essa injustiça e não fazer nada. – Ela disse alta e me encarando. – Agora da licença que eu tenho que encontra o Dinho.

...

Algumas horas depois, todos já tinham ido embora da festa, somente os empregado limpavam a casa e Peter ainda estava frustrado com a falha do plano. E mais irritado ainda por eu deixar Samantha ir embora sem sofrer as conseqüências.

_ Ainda não aceito isso. – Ele reclamava. - Somente um gole daquilo e ele ficaria apagado o dia todo.

_ Esquece isso, vamos pensar em algo melhor depois para Dinho. – Disse levantando. – Vamos descansar precisamos ser escolhidos para titulares amanhã.

_Escuta aqui Toni, hoje eu deixei passar, mas eu não aceito mais sua proteção com aquela patricinha sulista, entendeu? Ela arruinou nossos planos.

_ Eu sei, depois discutimos isso. Tenho que passar em um lugar antes de ir pra casa.

...

Peter tinha razão, Samantha estragou com tudo. E eu havia falado para ela ficar fora disso, tudo entre eu e ela estava caminhando bem, estávamos nos entendendo e cumprindo o acordo de paz, mas ela quebrou a parte do acordo em não se meter na minha briga com Dinho, então cumpriria com a minha palavra e o acordo de paz estava acabado. Toquei a campainha pela segunda vez e ela abriu a porta.

_ O que faz aqui ? – Ela disse se encostando na porta desconfiada, trajava apenas uma camisola fina e curta de seda.

_Seu pai esta em casa? - perguntei.

_ Não, ele foi a uma conferencia com seu pai na cidade vizinha só volta amanhã. Mas por quê?

A empurrei para dentro de casa e fechei a porta com um pouco a mais de brutalidade que o normal.

_ Porque não quero que ele escute o que eu tenho pra te dizer.

_ Me solta ta me machucando. – Ela disse e imediatamente a soltei, ela parou ainda bem na minha frente a dois passos apenas, ainda estava ali firme.

_ Pensou o quê? Que iria estragar os meus planos e depois sairia desfilando como a Miranda Priestly e pronto?

_ Ah então também assisti filme de moda, ótimo saber sobre isso Antenor Grayson. – Ela disse sarcástica e dando risada.

_ Eu não to de brincadeira, Samantha. – A puxei pelo braço.

_ Eu também não, “ O diabo veste Prada” é um filme muito adequado até para você, só não sei o que o time de futebol pensaria. – Ela disse rindo.

_ Acabou a trégua. O acordo de paz, a bandeira branca, ou o que mais você queira chamar. A partir de agora é guerra.

_ Por mim, ótimo. Estava cansada de pousar de amiguinha com você. O nosso trabalho de filosofia é amanhã não precisamos mais ser amigáveis um com outro.

_Devo ter alguma lesão cerebral não diagnosticada. Porque eu pensei que essa amizade falsa pudesse dar certo.

_ Ótimo, porque tudo que existe aqui é ódio, sem qualquer vestígio de amizade.

_ Tirou as palavras da minha boca. Eu te odeio Samantha Lorenzzi.

_ Eu te odeio mais, Antenor Grayson. – Ela soprou as palavras bem convictas.

Ela me encarava séria, com tanta firmeza e nem um pouco assustada. Seus olhos um pouco acinzentados brilhavam f quase em chamas de tanta raiva. E sua boca tão vermelha me chamava mais ainda.

A puxei pelo pescoço e a beijei, puxei seu cabelo e beijava seu lábios matando todo o meu desejo por ela naquele momento, eu estava com raiva dela e ela de mim, mas o que queríamos fazer era nos beijar, difícil de entender.

A empurrei até a parede, ela bateu o seu copo derrubando alguns quadros na parede e arfou um baixo gemido. Puxei para o meu colo e suas pernas circulavam pela minha cintura. Deslizei meus lábios até seu pescoço e distribui beijos por todo o seu ombro, ela arfou de desejo e depois cortou o pouco de ar que nos desunia e depois voltamos a colar nossos lábios.

Ela passava sua mão pelos meus cabelos e o puxou para traz desgrudando nossos lábios e ela recuperou seu fôlego e voltou a me beijar novamente. Coloquei a de volta no chão e tirei sua fina camisola e finalmente pude ver como ela era realmente linda. Percebendo meu olhar bobo sobre ela, Samantha me empurrou para trás e caímos os dois pelo sofá.

Sentada em cima de mim, ela arrancou a minha camisa em um só puxão e beijou todo meu peito. Reverti nossas posições e voltei a beijá-la. Aos poucos fomos nos livrando das únicas peças de roupas que nos impedia de nos entregar ao nosso real desejo.


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Notas finais do capítulo

Leitoras fantasmas apareçam.
Adoraria saber a opinião de vocês, criticas são sempre bem vindas.
Responderei todas.
Beijos!!



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