Fanfic De Ones escrita por Nicolle Bittencourt, Tina Santos, Nina P Jackson Potter, Nai Castellan Jauregui, BiahMulinPotter, Zack Shadowarg, Black Umbrella, Liah Violet, Miss BaekYeollie


Capítulo 11
Capítulo 11 - Contos do Grover


Notas iniciais do capítulo

Ola povo ^.^
Sou eu de novo, a Nai, criadora da song call me maybe, lembram?
Pois bem, aqui estou para publicar uma one que eu escrevi, e para alguns que estavam reclamando que só havia ones de percabeth, aqui vai uma de groniper *-*
Esta one conta a historia de quando o grover, finalmente depois de meio seculo, resolve tomar coragem e pedir a Juniper em namoro. Ela acontece basicamente entre o fim de A maldiçao do titã e o inicio de a batalha do labirinto ^.^
Espero que gostem
Besitoos ♥



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Eu estava no pavilhão do refeitório. Era fim de tarde e o sol já estava quase se pondo por completo, o céu vermelho feito fogo era cortado por aves que voando em bando. Eu segurava dois copos de café com leite, um em cada mão. Pelo chão haviam outros copos espalhados, fortes, extra fortes, fracos, sem leite, expressos, capucchinhos... cafés de todos os tipo. O piso estava meio escorregadio e pegajoso, com cafés esparramados e jogados por todo lado.

–Tomando café de novo? É a vigésima quarta vez só nesta tarde.

Júniper, ninfa das árvores. Sua voz soou como uma melodia em meus ouvidos, fazendo meu cérebro congelar. Com isso deixei os copos caírem da minha mão, e ela riu. Mandou bem Grover seu completo idiota.

–Essa foi o pista mais próxima que eu já consegui - falei limpando os respingos de café da minha barbicha - Sabe... Sobre Pã.

–É a pista mais próxima que um sátiro já conseguiu.

Silêncio mortal. Ela me fitou. Desviei o olhar antes que eu começasse a mastigar a minha camiseta do acampamento, e percebi o monte de copos que havia espalhado pelo refeitório.

Comecei a recolhe-los desorganizadamente.

–Eu te ajudo - disse Júniper.

–Não precisa - falei indo pro outro lado

–Não é incômodo nenhum Grover.

–Eu fiz essa bagunça, eu recolho.

Na verdade eu ia guardar os copos pra mais tarde. Sabe como é... Um lanchinho é sempre bom de vez em quando.

–Ok. Já que você não vai aceitar minha ajuda espontânea, te proponho um desafio.

–O clássico "Corra atrás de mim e ganhe um beijo"? - falei sem pensar. Depois de perceber a burrada que cometi tentei concertar - Quer dizer...

–Ahn... Não. Eu pensei em... Outra coisa... - suas bochechas ficaram rosadas - Que tal... Quem recolher menos copos, paga uma enchilada ao outro? Você topa?

–Acompanhadas de latas de alumínio - propus - Tá bom, eu... Eu aceito.

Saímos correndo pelo pavilhão catando os copinhos e deslizando nas poças de café de vez em quando. Ao cruzar com ela, a brisa do fim da tarde fez seu cabelo balançar em minha direção e senti um cheiro doce e cítrico ao mesmo tempo. Isso vem acontecido comigo ultimamente. Júniper me fazia sentir assim toda vez que eu a via, as vezes só de ouvir sua voz meu dia se alegrava. Mas eu tinha medo. Do que eu não sei, talvez.. De quebrar a cara e pagar uma de retardado na frente da ninfa mais bonita de todas? Talvez meu medo fosse de ela me rejeitar. Talvez... Pelo fato de eu não ser bom o suficiente para uma ninfa como ela...

–Acho que alguém vai me pagar uma enchilada - falou ela tirando-me de meus devaneios.

Ao terminar, eu estava de um lado do pavilhão e ela do outro. Nossos olhares focaram-se no mesmo ponto. Restou um copo, um único copinho do plástico bem no meio do refeitório.

–É meu! - falou ela enquanto saia correndo

–Não se eu pegar antes!

–Peguei! - falamos ao mesmo tempo, cada um segurando um dos lados do copo.

Seja cavalheiro Grover. Entregue-lhe o copo e pague a enchilada para ela. Pensei.

Mas por outro lado, não é todo dia que se recebe uma oferta dessas.

–Bem... - murmurou ela

–Então... Um empate, certo?

Ela sorriu maldosamente.

–Errado - e puxo o copo para si - Me deve uma enchilada menino bode.

Ela se virou e saiu saltitando em direção a floresta.

–Ei! Isso não é justo! Nem contamos os copos ainda.

E eu fiquei ali. Sozinho. Com vários copos de café sobre as mesas e poças por todos os lados.

–------------------------------------------------------

Então você vem me falar: "depois dessa, acho que você deve ter tido bons sonhos com ela quando foi dormir" certo?

Errado. De novo.

Não consegui dormir. Procurei um bom lugar meio próximo ao junípero,mas não tao perto pois ela poderia achar que eu estava a vigiando.

Fiz um amontoado de folhas como travesseio e me deitei. Fiquei observando o céu noturno, escuro, coberto de pequenas estrelas, a lua mais brilhante do que nunca refletia sua luz nas copas das árvores.

Me rolava de um lado para o outro, não conseguia encontrar uma posição confortável o suficiente para dormir, até que vi um vulto e adormeci.

Acordei no dia seguinte com um raio de sol bem no meu rosto e uma flor branca e delicada atrás de minha orelha. Uma orquídea.

Fui até a árvore de Júniper e chamei por ela.

–Bom dia Júniper - falei.

Não tive respostas. Mas o que eu estava pensando? Ia falar o que pra ela? "Parabéns pela vitória de ontem"? Eu sou um babaca mesmo.

Fui correndo em direção da praia, antes que ela me escutasse e resolvesse me atender. Deixei um rastro de folhas secas e galhos atrás de mim enquanto corria.

Meus cascos foram se desacelerando a medida que alcancei a areia. Respirei fundo e me acalmei.

–O que eu estou pensando?

Deitei-me na areia enquanto mastigava um dos copos de café. Sim eu os guardei, como havia dito.

–Talvez seja esse o problema. Você pensa de mais seu bode sem-noção.

Olhei ao redor, mas não vi ninguém. De repente uma nuvem negra desceu do céu e pousou ao meu lado. Era Silena Beauregard, filha de Afrodite, em mais um dia de montaria em pégasos.

–O que quer dizer com isso? - perguntei

–Escute Grover... As vezes tem de se parar de pensar um pouco e ouvir o coração. Ouvir o que ele tem a dizer.

Parei por um minuto e fechei os olhos.

–Não to conseguindo ouvi-lo.

–Não literalmente. Eu quero dizer que se todos parássemos para pensar e decidir qual das opções é a mais plausível e correta, não iríamos a lugar nenhum.

"Plausível", me lembrou a Annabeth falando.

–Então, eu simplesmente tenho que escolher qual opção é melhor pra mim...

–Sejam quais forem as consequências. O Percy por exemplo, não foi atrás da Annabeth quando ela foi sequestrada pelo manticore, mesmo ele não estando nessa missão? - questionou ela gentilmente - Pare de pensar um pouco de vez em quando. Ontem a tarde no pavilhão, você simplesmente aceitou o desafio da ninfa e não pensou nas inúmeras consequências. Você perder, ela perder e ficar chateada. Ontem você simplesmente ouviu seu coração e decidiu o que era melhor.

–O-ontem... a tarde? - senti minhas bochechas e orelhas queimarem.

–Eu estava...Indo encontrar Charlie - suas bochechas rosaram um pouco - por isso eu os vi, e ouvi também. Pense no que falei menino bode.

Ela montou nas costas de seu pégaso e saiu galopando pelo ar. E mais uma fez fiquei ali, sozinho.

Sentir meu coração.

–Eu tenho que falar com ela - decidi.

Andei calmamente pelo acampamento, enquanto cruzava a área dos chalés, eu brincava com a flor branca que estava presa no meu cabelo.

Cheguei no punho de Zeus e pensei no que falaria para ela. Algo como "Olá Juniper. Quer sair comigo?" Não, direto de mais. "Você está muito bonita hoje" Acho melhor não. "Juniper eu estava pensando..." Pensando. As palavras de Silena voltaram a minha cabeça como um raio. "Você pensa de mais seu bode sem-noção." Não, não essas palavrar, quer dizer, essas também.

Eu tinha de parar de pensar um pouco.

Me dirigi ao Júnipero decidido a falar com a ninfa, e de repente ela surge na minha frente, em um galho baixo de sua árvore.

–Oi Grover - cumprimentou ela com a voz suave.

–O-olá Júniper... Como vai? - minhas mãos começaram a suar.

–Eu vou bem - ela sorria docemente - e você?

–T-também.

Acho que eu estava um tanto quanto nervoso, por que estava passando as minhas mãos nas pernas frequentemente. Continue assim Grover e você vai ser jogado para escanteio.

–Tem certeza que está bem? - perguntou ela meio preocupada, franzindo as sobrancelhas verdes - andou tomando muito café?

Eu não consegui responder. Me distraí olhando para ela, que usava uma espécie de túnica verde, com ramos de oliveira entrelaçados, sandálias e uma flor branca nos cabelos trançados. Uma orquídea branca igual a minha.

–A flor... - falei ainda tentando raciocinar direito.

–Er... Noite passada eu ouvi você se revirar nas folhas - seu rosto estava mais verde que o normal - eu fiz um encantamento das flores pra te ajudar a dormir.

"É agora" pensei. Se não for, ela poderá encontrar um arbusto de mirtilo por aí e se esquecer de mim.

–Você quer fogos ir comigo ir? - (feel like a Potter)

Ela estreitou os olhos e arqueou as sobrancelhas como quem não havia entendido. inclinou a cabeça em minha direção. Pare de pensar e escute o coração. Não enrole Grover. Seu coração sente o que é certo, escute-o.

–Você... Eu... Júniper eu te amo. A muito tempo andei meio esquisito e não sabia o porquê e sempre que você aparecia eu achava que ia desmaiar - falei em um só fôlego - Eu te amo Júniper. Eu te amo e quero ser seu namorado.

–Você quer o que?

–Eu quero que você cuide do meu coração tão bem quanto eu pretendo cuidar do seu. Quero que seja minha namorada. Meu porto seguro. Meu motivo para continuar amando a natureza. Quero alguém para me acompanhar nas noites de verão na praia. Quero...

Ela pulou do galho onde estava e caiu em meus braços, me dando um beijo surpresa. Eu quase perdi o equilíbrio, pois não estava preparado pra uma coisas dessas.

–A única coisa que eu quero - falou ela suavemente - é que você me pague a enchilada que está devendo.

–Você é cruel.

Ela riu, e já no chão, me deu a mão, ajeitou a flor no meu cabelo e me abraçou forte.

Silena estava certa. Só precisei parar de pensar um pouco, meu coração tinha muito o que me dizer.


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Notas finais do capítulo

Silena sua diva, divando como sempre *---*
Espero que tenham gostado e tudo o mais ok? ^.^
Aí está a one para voces leitores.
Até sábado que vem, com a proxima one, com o proximo escritor, com a proxima saga *--------*
besitoos (*3*)



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