Absence escrita por Thalita Moraes


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus lindos! o/
Hoje trago mais um capítulo, com a segunda parte do suspense feito por Polyuska.
O que será que aconteceu?



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—Como pensei... — Polyuska Murmurou. Então ordenou novamente. — Lucy, deite-se de costas.

Sem saber pelo que lhe esperava, Lucy obedeceu, deitando-se na cama, os braços cruzados debaixo do queixo, servindo-lhe de suporte. De repente, o clima animado de gritos de Lucy e reclamações de Polyuska, tornou-se numa tortura silenciosa, onde Polyuska sabia de alguma coisa e não queria contar.

–-Venham aqui um instante. – Polyuska disse, chamando Gajeel e Wendy com um aceno. – Vocês já viram esse símbolo antes? – Ela disse, sua mão que antes voava no ar esticou um dedo apontando para a parte de trás do joelho de Lucy.

Símbolo?

Gajeel veio prontamente, apressando o passo com preocupação estampada em seu rosto, curioso para saber sobre o símbolo do qual Polyuska mencionara. E realmente...

O símbolo era um círculo menor dentro de outro maior, com aproximadamente cinco centímetros de circunferência, escritas ilegíveis entre suas duas linhas marcadas em vermelho. Uma flor de quatro pontas dentro desse círculo menor e uma língua morta escrita em cada linha. A pele de Lucy estava avermelhada e inchada, como se esse desenho fosse marcado a fogo.

–-Isso dói? – Polyuska perguntou, encostando seu dedo de leve na ferida ornamentada em seu joelho. Quando Polyuska passou o dedo no desenho, seguindo cada linha, seu corpo inteiro esquentou, sua perna ardeu e, por um segundo, achou não poder sentir seus dedos do pé. Ela gritou, como se estivessem arrancando seu joelho.

Porque tinha um símbolo marcado em Lucy? O mais intrigante mesmo era: como que ela não tinha percebido antes? Quando Polyuska passara o dedo na marca, sentira dor. Mas e quando Gajeel a colocara em seu colo, seu braço em seus joelhos? Porque antes não havia doído?

–-O que é isso? – Perguntou Gajeel, assustado, horrorizado com o grito de Lucy que parecia ainda ecoar na sala.

Polyuska suspirou alto, quase conseguindo levantar a poeira do chão.

–-Preste atenção no que eu vou dizer pra eu não ter que falar duas vezes. -- Ela disse, preparando o terreno. -- Isso é uma magia.

Os olhos curiosos voltaram na marca atrás do joelho de Lucy. Numa questão de um segundo, numa velocidade surpreendente, Lucy e Gajeel trocaram um olhar, Wendy olhou para Gajeel e então para Lucy que desviou o olhar, envergonhada, achando que Wendy suspeitaria o relacionamento deles; e Gajeel corou, algo não muito comum para o Dragon Slayer de ferro.

Polyuska continuou, não fazendo muito caso com as trocas de olhares entre os magos.

–Essa é uma magia que foi banida há muito tempo, poucos a conhecem. Seu usuário tranca o circulamento de magia no corpo de outra pessoa, controlando-a de longe, impossibilitando-a de usar magia.

Em outras palavras: enquanto Lucy tivesse aquela marca em seu corpo, ela não poderia ser uma maga? Quando esse pensamento cruzou sua mente, ela paralisou e ficou sem palavras, não conseguindo reagir da maneira que queria. Como poderia reagir? Naquele momento ela não podia usar magia. Ela não podia usar magia!

Lucy sentou na cama em um pulo, procurando por sua chave. Com seu braço tremendo de desespero, desenhou algo com sua chave e gritou para que Loki aparecesse.

–-Abra, chave de leão! Leo! – Nada acontecera. Ela sentira sua magia ser sugada por algo, enquanto esperava Loki aparecer na frente dela. Ele não surgira. Seu joelho doeu, como se enfiassem uma agulha de doze centímetros em sua junta. Ela repetira. – Abra, chave de leão! Leo! Leo! – Era inútil. – Loki! – Lágrimas surgiram, tanto de frustração, quanto de dor. Gajeel observava, sem conseguir pensar em nada. O que ele podia fazer para acalmá-la? Nada, ele não sentia o que ela estava sentindo. Ele não sabia o que estava acontecendo com ela, como poderia pensar em ajudar?

Polyuska assistira, quase sem reação. Ela estava se forçando a não sentir empatia.

–-A má notícia é que essa magia tem um prazo. O símbolo é a ligação entre você e o usuário, quando você tenta usar mágica, o símbolo suga e devolve para o usuário. Por isso você não consegue usar magia.

–-E é por isso que dói tanto? – Lucy disse, enxugando as lágrimas com a parte de trás de sua mão. A dor ainda não tinha parado, parecia que a agulha puxava algo, sugava algo.

–-Não. Isso não é da magia. Você deve ter se machucado em algum lugar, de alguma maneira. – Ela disse, parando para tomar ar e continuar – Quando um mago se machuca é diferente de quando uma pessoa normal se machuca. A magia que o mago usa faz parte de seu corpo, e quando entra em desgaste precisa se recuperar em sincronia com o corpo. Se o corpo não está machucado, a recuperação da magia é mais rápida. É por isso que um mago machucado e sem poderes mágicos se recupera de maneira devagar em relação à um mago que só perdeu seus poderes mágicos.

Polyuska lambeu rapidamente os lábios secos, puxando o ar para começar de novo. Fazia tempos que não falava daquela maneira, daquele tanto, sua língua já estava seca.

–-Por isso você não consegue se curar sozinha, por mais que não haja arranhões. Você se machucou internamente, em seus músculos e tendões. Qualquer coisa que eu tentar fazer para te curar será inválida, minha magia seria sugada pelo usuário que colocou essa magia em você, deixando-o apenas mais forte. Não há maneira de se livrar dessa magia, assim como não há maneira de se curar.

Será que Polyuska estava falando aquilo que Lucy estava ouvindo?

–-Você terá de deixar de ser uma maga.











–-Peraí... O que?












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Notas finais do capítulo

Mwahahaha!
Próximo capítulo sai no dia 11.