Quando Mais Precisava escrita por AnaMM


Capítulo 15
Descontrole


Notas iniciais do capítulo

Ok, ok, ATENÇÃO! Eu nunca escrevi uma cena como a que vocês verão e, embora tivesse a visão exata de como seria e do que eles sentiriam a cada movimento, passar pra prosa de uma maneira que passe a vocês o que eu visualizei na cena é bem complicado. Espero que vocês gostem, mas aviso desde já que é a minha primeira tentativa em escrever algo tão... ahm... explícito.

Trilha sonora:
https://www.youtube.com/watch?v=YFNo_o0GIcs - início e carro.
https://www.youtube.com/watch?v=5ejLWCE_esg - Lia chegando à festa
https://www.youtube.com/watch?v=N3ZlRGmG6kM - a música de corno(sorry, vitor)
https://www.youtube.com/watch?v=e1YISBw1phM -a partir de 1:40 ~le coreografia - sim, a alice é a de shorts azuis claros
https://www.youtube.com/watch?v=1w7OgIMMRc4 guns n roses, sweet child o' mine, pepê bota pra ela
https://www.youtube.com/watch?v=i2GgX4Ocnek - veeeeem adrianoooo! Sim, A música da Lia provocando ele e, bom, vocês verão onde isso termina
https://www.youtube.com/watch?v=yJbmXvBJhCs - final
http://www.vagalume.com.br/the-civil-wars/dust-to-dust-traducao.html



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Adriano caiu contra a porta, levando as mãos aos cachos. Odiava-se todos os dias pelo que havia feito com Lia. O olhar ferido da roqueira o assombrava , lembrando-lhe do quão imbecil havia sido ao se deixar levar na viagem a Paraty. Se pudesse voltar no tempo...

Derrotado pelas palavras que ouvira de Lia para Juliana, Dinho passou a mão pelo rosto, recompôs-se e abriu a porta do quarto, enfim. Notou a roqueira mudar o semblante ao vê-lo. Aproximou-se aos poucos, calado, já pronto para ajudar a ex-namorada a deixar o apartamento em segurança.

– Vocês estão prontas? – Perguntou com a voz alterada.

Lia percebeu o tom do ex. Parecia haver escutado a conversa, talvez tivesse falado muito alto... Ou, talvez, Adriano fosse um intrometido e tivesse escutado por trás da porta. Mais provável, a roqueira concluiu. De um jeito ou de outro, o semblante culpado de Dinho mexia com a garota. Sentia-se também culpada pelo que dissera, por talvez ser dura demais com o ex. Havia salvado sua vida, afinal, e estava realmente se esforçando por ela. Ainda assim, não sabia mais por quanto tempo Dinho ainda se importaria. Por hora, pelo menos, eram apenas amigos, e apenas amigos seriam. Com um sorriso que considerou suficientemente amigável, segurou a mão de Dinho.

Ju observava o ex-casal atentamente. Perguntava-se se Lia havia notado o jeito de Dinho, se seria tão cara de pau a ponto de sorrir e segurar a mão do garoto mesmo sabendo que o torturava com sua proximidade. Talvez fosse apenas ingênua, ou tão convencida de que Adriano não a amava que não imaginava que o perturbava com o que fazia. A expressão de agonia de Dinho ao sentir a pele de Lia entrelaçar-se em sua mão e saber que não a teria como mais que uma amiga... A roqueira parecia tão envolta em tentar controlar seus sentimentos e suas ações que mal notava o quanto afetava o ex com seu toque proibido, com sua distância anunciada.

– Vamos? – Ju tentou distraí-los.

Adriano se afastou rapidamente de Lia, segurando a porta para ambas. Ju parou a sua frente e segurou seu ombro em sinal de apoio. Dinho sorriu discretamente e a conduziu para a sala, onde a roqueira os esperava.

A loira parou à porta. Adriano entendeu a angústia da ex e segurou sua mão, ignorando o que sentia ao tê-la tão perto. A culpa e o desejo o consumiam a cada toque.

– Vai dar tudo certo. – Sussurrou contra o ouvido da ex.

– Como você pode ter tanta certeza? – Lia perguntou com a voz trêmula.

Rápido, Dinho a levantou do chão, levando-a em seus braços até o elevador. Ju os seguia boquiaberta. O garoto tentava não respirar, focar na porta a sua frente para ignorar que a tinha em seus braços. Havia sido muito fácil conviver com Lia diariamente sem que seus erros viessem à tona. Estava cuidando da roqueira, preocupado demais com os traumas resultantes do sequestro para pensar no que ele mesmo havia causado. Lia havia retomado questões pendentes à superfície, questões que o impediam de olhar em seus olhos, de segurá-la em seus braços sem se sentir um monstro. Ainda assim, por mais dor que sentisse, por mais que se odiasse a cada toque, o bem-estar de Lia vinha em primeiro lugar. Precisava voltar a cuidar da ex, como fazia sem problemas até a conversa que ouvira.

Entraram no carro de Bruno depressa. Dinho segurava uma Lia deitada no banco de trás que segurava em sua mão com força. Tentou ignorar a respiração da ex, tão próxima, por todo o percurso. Seus olhos se encontraram. Lia estava apavorada. Apertou a mão da roqueira, tentando sorrir para acalmá-la.

–x-

Lia entrou hesitante no apartamento de Orelha, sendo amparada pelo ex. Tentou reconhecer os vultos, buscar por Sal, por que não estivesse lá. Acalmava-se a cada rosto conhecido, a cada sorriso de apoio. Pararam a música por um momento, acenderam as luzes a pedido de Dinho. Com a porta de entrada já trancada, deixaram que a assustada roqueira revistasse com os olhos cada cômodo, cada convidado. Aqueles de quem Lia se aproximava a abraçavam com cuidado, mostravam-lhe que, de onde estavam, tudo parecia bem. O DJ era Pepê, para garantir que nenhum rosto desconhecido entrasse no local. Rita, Morgana, Gil, Fera... Um a um ajudou a garota com carinho, como uma grande família. Por um momento, Lia se sentia a salvo, mesmo longe de casa.

– Eu não sei nem como agradecer o apoio de vocês. – Confessou secando uma lágrima.

– Discurso! Discurso! – Pilha incentivou.

– Não precisa, Lia. – Ju segurou o rosto da melhor amiga e secou uma lágrima do rosto da roqueira. – Esse sorrisinho já tá bom. – Riu apontando a expressão comovida da loira.

Lia abraçou a melhor amiga, emocionada, inspirando os outros presentes, que correram para abraçá-la.

– O que seria de mim sem vocês? – Lia riu sem jeito.

– Você seria mais marrenta do que já é. – Dinho apontou, mais tranquilo.

– E você... Obrigada por me trazer de qualquer maneira. – A loira agradeceu rindo, olhando nos olhos do ex.

– É pra isso que servem ex-namorados grudentos que não desistem de tentar te agarrar do jeito que for. – O aventureiro respondeu divertido, sem esconder a comoção de vê-la sorrir tranquila.

Trocaram olhares úmidos e sorrisos sinceros. Lia segurou nas mãos de Adriano, chamando a atenção de Pilha e de Orelha.

– Ah, moleque! Hoje tem! – O nerd comemorou.

– Formô, formô, o clima esquentou! – Pilha cantou, parando em seguida ao perceber que Vitor o encarava decepcionado. – É... Bora começar essa festa de uma vez?

– Aí, Lia, você tá muito gata ruiva! – Fera comentou.

Depressa, Ju alcançou a amiga. Havia esquecido o disfarce. Dinho também se aproximou e tirou a peruca da ex, ajeitando seu cabelo com carinho, enquanto Juliana abria o estojo de maquiagem para tirar o excesso. Assim que a it-girl se afastou, Dinho tirou o casaco de Lia, ouvindo assobios.

– Aí, Lia, vira pra cá! Deixa a gente ver! – Orelha pediu.

– Olha o respeito, Orelha! – Dinho retrucou.

– Pô, Dinho, sacanagem esconder tudo isso da gente! Você não é mais o namorado, não tem mais preferência, não! – Pilha protestou.

– Engano seu! Eu já vi tudo que tinha que ver, e vocês não vão ver mais do que já viram! – Respondeu abraçando Lia contra si, como se tivesse o que esconder.

Lia riu do exagero de Dinho. Estava com uma roupa de festa comum, como qualquer outra que já usara, ainda que Adriano não estivesse acostumado às roupas mais coladas ao corpo que a roqueira estava usando desde o início de seu terceiro ano. Com um breve beijo no rosto de Dinho, a garota se afastou do abraço, recebendo aplausos de Orelha e de Pilha e um olhar ciumento de Vitor, que ignorou.

– Até parece que nunca me viram com essa roupa! – Lia riu.

– O seu namorado fez tanto mistério, marrentinha, que a gente achou que você estivesse sem nada! – Orelha respondeu decepcionado.

–A gente não tá namorando, Orelha. – Dinho esclareceu incomodado.

– Sei... É amizade colorida, então? – O nerd comentou desconfiado.

Lia tentou ignorar o diálogo, agradecida pelo comportamento defensivo de Dinho. Distraída, serviu-se da primeira bebida que encontrou perto da cozinha. Seria uma noite longa. Na pior das hipóteses, ainda que passassem a festa inteira procurando indícios de que estaria voltando com Dinho, estava com seus melhores amigos, com sua família. Abstraiu com alguns goles e voltou para a pista com o copo em mãos.

Dispersaram-se aos poucos, e a música voltou a tocar. Gil e Ju rodavam com a melhor amiga de um lado para o outro, tentando animá-la, enquanto Vitor tentava decidir se a abordaria e o que falaria. Dinho a observava sorrindo aéreo, tendo dificuldade para se concentrar no que seus amigos falavam.

– Caraca, maluco, você não mudou nada com ela! – Pilha observou.

– Falam de mim, mas é você que fica com cara de babão olhando pro nada! – Fera protestou.

– Ele não tá olhando pro nada, meu caro Fera, ele tá olhando pra Lia. – Orelha apontou.

Dinho riu discretamente da discussão dos amigos e voltou seus olhos para a roqueira. Estava linda, como sempre, a diferença estava no semblante tranquilo da garota, raro nos últimos dias.

– Dinho! Vem! – Lia o puxou para o centro da sala.

– Aí, Lia, que história é essa de monopolizar o Dinho? – Orelha provocou.

– Direitos de ex em apuros. – A roqueira explicou, rindo da expressão de Dinho, que estava adorando ser monopolizado por Lia.

Uma música antiga e animada tomou conta do apartamento. O ex-casal improvisava uma coreografia como duas crianças e gargalhava no meio da sala. Uma letra de corno, para incômodo de Vitor, que se sentia deixado de lado. Animados, Lia e Dinho riam um do outro. Levaram uma música inteira se empurrando, praticamente se abraçando a cada passo inventado. Gritavam a letra, lembrando-se das festinhas de pré-adolescentes, dos aniversários de criança. Era como se voltassem a quando se conheceram, a quando não haviam tantos problemas. A música datava de muito antes, mas a nostalgia que trazia era suficiente.

– Você é boi garantido, puxa o rabo dela! – Pilha cantava empolgado o refrão pela última vez.

Rindo, Dinho puxou Lia para si pela cintura e a abraçou por trás, como se atendesse a Pilha. Ambos gargalharam abraçados, sem se soltar pelo resto da música. Vitor não sabia se estava sendo provocado, se Dinho era naturalmente provocador, ou se aquele era o comportamento normal do ex-casal. Observava-os irritado, amassando o copo de plástico em suas mãos. Talvez tivesse sido uma péssima ideia ir à festa de Orelha.

– Aí, Lia, essa é pra você, hein! – Pepê anunciou.

Os primeiros riffs de Sweet Child O’ Mine. A roqueira sorriu. Amava seus amigos. Viu Dinho se aproximar exagerado, imitando um cantor de rock para animá-la. Gil apareceu em seguida, como se disputassem atenção, fazendo movimentos de guitarrista e caretas. Aos poucos, a hesitação sumia, e as sombras de seus dias em cativeiro, que via a cada minuto de silêncio, a cada janela que batia com o vento, desapareciam. Um bom rock, alguns copos de alcoólicos variados e a companhia de seus amigos. Não precisava de mais nada, ou, pelo menos, era o que repetia para si, enquanto não largava o ex-namorado a cada próxima música.

– Lia! – Ju a puxou para um canto.

– Que foi, Juliana? – A roqueira perguntou um pouco zonza.

– O que você tá fazendo?

– Hã? Eu to dançando, me deixa. – Tentou se afastar.

– Volta aqui! – Ju a trouxe para si novamente. – Você tem noção do que você tá fazendo? Chega, Lia!

A roqueira olhou confusa para a it-girl. Observou Adriano se divertindo com os amigos, tentando fugir do olhar severo da melhor amiga.

– Eu não sei do que você tá falando.

– Ah, sabe! Tá olhando pra ele! Lia, deixa eu te lembrar uma coisa: o Dinho, apesar de tudo, é meu amigo, e eu não vou deixar que você brinque com ele desse jeito!

– Você tá me trocando pelo Dinho, agora? Virou defensora dele? – Lia zombou abismada.

– Lia, se você não quer voltar com ele, não volta, mas você não pode ficar se esfregando no Dinho e distribuindo beijinhos no rosto, carinhos, se não quer nada!

– Ele gosta! A gente tá bem assim, Juliana, a vida é nossa!

– Será? Você é muito sonsa, garota! Sempre foi! Eu te amo, não me leva a mal, mas, quando o assunto é homem... Se você não aguenta ficar longe do Dinho, fica com ele de uma vez! Mas não, nada é tão simples pra Lia Martins, você tem que ficar se esfregando no Dinho, torturando ele, ao seu bel prazer? Ah, corta essa, Lia! Ou você fica com ele, ou para de gracinhas!

Chocada, a roqueira tentou organizar os pensamentos para encontrar uma resposta à altura das acusações de Ju. Estava boquiaberta, sentindo-se ofendida. Jamais esperara aquelas palavras de Juliana, nem mesmo quando haviam brigado por Dinho no ano anterior. Não ia deixar como estava. Juliana sabia muito bem o porquê de Lia não voltar com Adriano e tinha que entendê-la, como melhor amiga que devia ser. Se Dinho sofria, estava apenas pagando pelos erros passados. Respirou fundo, segurou firmemente em seu copo e se dirigiu à cozinha, onde se serviu. 200 ml de vodka com suco, um shot de tequila com sal e limão. Estava pronta para voltar à pista, e a música parecia acompanhar seus planos.

Era roqueira convicta e detestava funk, porém, naquele momento, não havia trilha melhor para o que pretendia fazer. Caminhou confiante até Dinho, sabendo exatamente o que o enlouquecia. Não havia estado de espírito melhor que o da resposta a uma ofensa prestes a ser despejada. Moveu-se ao ritmo da música a caminho de Adriano, olhando fixamente em seus olhos, com um sorriso vingativo. Juliana achava que a roqueira o estava usando. Não havia visto nada. Iria mostrar à melhor amiga o que era torturar o ex-namorado.

Aproximou-se sensualmente, deixando não só Dinho, mas todos a sua volta, boquiabertos. À batida da música, puxou o aventureiro para si com força e desejo evidentes. Confuso, Adriano tentava se controlar onde estava para não ferir os laços apenas de amizade que Lia havia imposto. Para sua surpresa, a roqueira parecia querer facilitar seus avanços, jogando-se ainda mais para Dinho, dançando contra seu corpo como nunca a havia visto dançar. A temperatura no apartamento subitamente aumentou, provocando-lhe arrepios. Tentou acompanhar a ex e controlar seu corpo ao mesmo tempo, tarefa impossível. Lia fazia um jogo de aproximações e desvios, quase o beijando e se afastando em segundos, movendo seu corpo contra o de Dinho sem pudores, sem limites, e, ainda assim, lentamente. Adriano estava enlouquecendo, estava ficando fora de si.

O álcool, o calor, o perfume de Lia, tudo lhe subia à cabeça. Sua ex-namorada, mais estonteante do que jamais a havia visto, provocava-o sem dó. Não podia mais se controlar, sabia que não. Antes que Lia se afastasse novamente, segurou seu corpo firmemente contra si, beijando-a como havia esperado por um ano inteiro. Suas línguas se encontraram rapidamente, em uma dança tomada por desejo e descontrole. Um beijo quente, passional, marcado por tanto tempo de espera, de sonhos proibidos, de sede incessante. Lia levou as mãos aos cachos de Dinho, agarrando-os com força. Adriano entrelaçou sua cintura. Consumido pelo desejo, levou as mãos às coxas de Lia, levantando-as ao redor de seu corpo. Empurrou-a contra uma cômoda com fúria, seu membro inevitavelmente roçando contra as partes íntimas da loira, que apertou o enlace em sua cintura, sentindo-o mais próximo de si. Precisava sentir mais, tinha sede de Adriano.

Beijavam-se com fúria, desejo e desespero se confundindo em um misto de emoções que há tempos não sentiam, ou que talvez jamais houvessem sentido. Haviam passado um ano em abstinência, era muito mais forte que qualquer beijo em peça de teatro. Sem pensar, Adriano a levou do móvel, tateando entre beijos as paredes em busca de privacidade. Parede, Lia, parede, parede, Lia, desejo, Lia, porta. Abriu a porta com a garota ainda em seus braços, sem ver onde entravam. Fechou a porta com um leve chute, peças de roupa libertando seus corpos a caminho de fosse qual cama que houvesse no cômodo. Abriu um pacote de camisinha com pressa, temendo que a realidade o encontrasse.

Seus corpos se movimentavam violentamente, com urgência. Lia mordeu o pescoço de Adriano ao senti-lo novamente, tomada pelo prazer que apenas ele lhe causava. Empurrou-o contra a cama, assumindo controle. Arrepiou-se ao sentir os lábios de Dinho encontrarem seus seios, e os braços do garoto a explorar seu corpo. Agarrou seus cachos com força, a língua de Adriano lhe provocando sensações há muito tempo esquecidas. Dinho a girou a encontro da cama novamente, retomando o controle de seu descontrole.

Seus olhos se encontraram. Lia sabia que o amava como na primeira vez. Por mais que lutasse contra seus sentimentos, era Dinho que queria. Uma discreta lágrima umedeceu seu rosto. Ainda o amava, sempre o amaria. O toque de Adriano no seu, seus corpos embevecidos em uma dança passional. Eram apenas Lia e Dinho, perdidos no tempo e no espaço, consumidos pelo que tanto haviam tentado esconder, envoltos em um beijo lento, ao seu tempo, que demoraram a aprofundar. Queriam aproveitar cada toque, cada sensação. Haviam ficado separados por tempo demais.


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Notas finais do capítulo

Ufa! O capítulo mais difícil de escrever por motivos óbvios de: sexo. Quem acompanha outras fics minhas já deve ter percebido que, bom, eu costumo optar por não detalhar essa parte. Ainda assim, esse capítulo não teria o mesmo peso sem a descrição, já que, na minha cabeça, essa cena final era demorada e bem acentuada. Não tinha como passar por cima. Espero que tenha dado certo. Até o próximo capítulo e me desculpem pela demora.