Encantada escrita por Ana Wayne


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oies! Hoje eu vou agradecer a INARA uma das minhas leitoras mais antigas, pela linda recomendação que fez a fic. Espero continuar mantendo suas expectativas! E hoje eu mando esse capítulo em sua homenagem!
Bjs Bella



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Durante dias eu tentei encontrar mais sobre as Gêmeas do Loire, mas nunca encontrei nada. E hoje meu vestido finalmente chegou e ele era lindo. Sorri quando o vi. O baile seria daqui a uma semana exatamente. Eu sorri com esse pensamento. Eu iria sozinha, mas já tinha tudo pronto.

Pensando bem, não haveria casais nesse baile. E se fossem seriam poucos. Suspirei. Não era meu primeiro baile, mas era aquele que marcava o quão grande eu estava afinal. Me fazia lembrar de tudo o que vivi. Nos bailes de Hogwarts: Baile de Halloween, Baile de Inverno e Baile de Primavera só eram permitidas as presenças do Sexto e Sétimo ano, os demais anos tinham apenas uma pequena comemoração. E o Sétimo ano possuía o Baile de Formatura, que eu teria que enfrentar.

Eu sorri me lembrando que faltava pouco para isso.

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Eu estava irritado. Muito irritado. Meus comensais: Kister e Avery haviam falhado. Me desapontado. A missão era simples: encontrar e sequestrar Hermione Granger. A menina havia acabado de sair de uma cama, deveria estar fraca, cansada. Mas mesmo assim eles a perderam.

Estalei minha língua. Ouvi passos se aproximarem de meus aposentos e me irritei ainda mais. Nagini também parecia incomodada. Quando a pessoa tocou na porta a mandei entrar. Era Erick Rosier. Filho de um dos mais fiéis Comensais que já possui. Rosier assim como o pai mostrava respeito e era digno de minha presença.

– Milord, creio ter achado algo que possa interessá-lo...

– Diga!

– A Granger não é exatamente quem pensa ser! – Olhei-o com interesse enquanto me sentava confortavelmente em uma poltrona. Ele tirou alguns documentos de uma pasta e começou a me mostrar. – A trouxa Haydée Granger nunca chegou a ficar grávida ela adotou uma criança que encontrou em sua porta. Dois dias depois do nascimento do filho de Lanora Gemmell...

– A traidora?

– Essa mesma! Ela ficou grávida e ao contrário do que muitos imaginam sua gravidez não era de Stewart, pois ele é estéril. E só há dois homens com quem ela já se envolveu em toda a sua vida. Stewart e Avery.

– Está dizendo que Hermione Granger é na verdade filha de Johan Avery?

– Sim, Milord. Olhe para esses traços. – Mostrou-me algumas fotos de Gemmell e Granger, eram realmente parecidas.

– E no que isso poderia ser do meu interesse Rosier? – Perguntei-lhe querendo saber qual era o ponto daquele garoto. Não me parecia muito interessante isso.

– Granger é na verdade uma Avery, não acha que se ela por acaso vier a descobrir que foi abandonada pela mamãe para que esta ficasse com um sangue ruim ela não poderia...

– Começar a sentir raiva dos trouxas e aderir a causa.

– Ela possuí sangue puro e é inteligente.

– Mas é amiga de Potter!

– Mas não seria muito difícil fazê-la acreditar que Potter e Dumbledore sabiam de tudo! – Ele possuía um ponto interessante. Fazer a melhor amiga de Potter se voltar contra ele. – E se houver alguma falha no plano podemos simplesmente matá-la.

– Contate Kister e repasse a ele as informações, ele repassará à Avery. Vamos ver como ele reage!

Em meu cérebro se passa as perguntas sobre o que aconteceria dali para frente. Mas sabia que havia algo errado naquela história. Gemmell jamais abandonaria seu filho, e disso eu tenho certeza. Mas se Avery acreditasse nisso ele enlouqueceria. E se a menina acreditasse e fosse jogada contra Potter ele se abalaria. Mas no fim ela morreria, pois ela não era uma Avery, e menos ainda uma sangue puro.

Algo me incomodava. De onde Rosier tirara essa história afinal?

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Deitada entre os lençóis de seda prateada eu deixei minha mente divagar. Passava para um acontecimento de poucas semanas atrás. Quando pela primeira vez em séculos eu pude sentir as ondas de magia branca afinal. Estava acontecendo novamente. E eu sabia que tudo voltaria ao normal dessa vez. Abri meus olhos e olhei para o homem ao meu lado.

Eu havia sugado suas energias completamente. Ele não fora um dos piores, mas nada de inesquecível. Sua pele branca estava incrivelmente pálida e gelada. Seus cabelos loiros desarrumados. E seus olhos azuis estavam opacos, sem brilho ou vida. Ele não usava roupa alguma e por isso eu podia ver algumas cicatrizes que cortavam seu corpo e em seu braço a marca que me fizera escolhe-lo.

A cobra saindo do crânio.

A Marca Negra.

Deslizei para fora da cama. Ele não era o primeiro que morria daquela forma e duvidava muito que seria o último. Mas não tinha do que reclamar, não morrera pela dor, e sim pelo prazer. Prazer que eu lhe ofereci. Procurei no chão as minhas roupas e as vesti. Dei-lhe um beijo de despedida sabendo que não havia mais nada para sugar dele. Nem vida ou energia. E fui embora. Sem olhar para trás. Sem culpa ou remorso. Porque matar era minha natureza, e isso não era algo que eu poderia mudar, mesmo que quisesse.

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Me encaminho até o escritório de Dumbledore. Gostaria de saber no que eu me meti dessa vez. Harry e Rony estavam em meu encalço, eles quase não me largavam mais. Antes eu provavelmente reclamaria e diria que estava me sentindo sufocada, mas depois de tanto tempo sem eles eu não tinha vontade nenhuma de me livrar deles. Chegando na porta do escritório eu digo a senha e entro junto aos garotos.

E sério! Vou começar a pensar que o ministério é apaixonado por mim! Penso quando entro vejo, logo de cara, o Ministro Rufus Scrimgeour: um homem velho de testa larga e cabelos castanhos na altura dos ombros e olhos azuis, vestido em um elegante terno preto. Logo me dou conta também da presença de outras três pessoas.

Um homem (Ryan Hansen) de estatura mediana, com cabelos loiros e desgrenhados, os olhos eram verdes e a pele branca, tinha a barba por fazer e era muito bonito e elegante. Então tinha uma mulher (Adrianne Palicki) alta de cabelos loiros curtos, pele claríssima e olhos azuis, e entre as sobrancelhas havia uma pequena pinta que a dava um charme, ela era muito bonita e parecia muito elegante no tubinho azul marinho que usava. E por fim tinha um homem (Mattew McFadyen) alto possuía a pele levemente bronzeada e os olhos azuis chamativos que se destacavam no contraste com os cabelos negros, ele me parecia um pouco misterioso e meio orgulhoso, mas isso não diminuía sua beleza.

Ali também estava Dumbledore e McGonagall. E eles me olhavam meio preocupados.

– Srt. Granger! – Começou o Ministro e o deixei continuar. – creio que faça uma ideia do porque estou aqui!

– Na verdade eu não faço!

– A Srt conseguiu a confiança de uma varinha que muitos julgam como amaldiçoada. – Disse a mulher me olhando fixamente.

– Ela não tem me causado problema nenhum até agora! – Deixo meu cenho se franzir e percebo que Harry e Ron também pareciam perdidos.

– Por favor, sentem-se! – Disse o loiro. Eu e os meninos nos sentamos.

– Já ouviu falar de Morgana?

– Quem nunca ouviu falar de Morgana? – Perguntou Ron, sarcástico.

– Certo! Sabe a sua nova varinha? – Perguntou-me o moreno de olhos azuis me olhando com seus olhos penetrantes. – Ela possui uma Gêmea.

– Ok! Ok! Eu já conheço a história das Gêmeas do Loire! – Interrompo-o poupando o tempo de todos. Do canto do olho percebo que Dumbledore se divertia com a cena, e que Harry e Ron não entendiam nada. – Eu sei que a primeira foi a segunda varinha de Morgana Le Fay e sei que as pessoas que insistiam no uso da varinha sem sua lealdade morreram. Mas não sei o que pode ser tão importante para fazer o ministro e três secretários de departamentos virem até Hogwarts.

– Certo, mocinha! Como sabe Morgana começou a se envolver com artes das trevas.

– Todos sabem que ela se envolveu com magia negra! – Disse Ron novamente, debochado.

– E aposto que sabem que o Departamento de Mistérios acredita veemente que ela tenha sido induzida pela varinha! – Disse a loira.

– Como? – Perguntou Harry incrédulo. Sim é uma teoria ridícula. E claro que minha boca grande não ficou fechada.

– Vocês estão insinuando que EU, Hermione Granger, vou me envolver com magia negra sendo induzida por esta varinha? – Disse erguendo a varinha. Parecia que eles nunca a haviam visto de verdade, pois ficaram encantados com ela. – Infernos! Têm noção do quão ridículos vocês soaram?!

– Certo Srt Granger, pode parecer loucu...

– Parecer, Senhor foda-se o seu nome? É uma loucura! A varinha no geral não possui magia, pois seu rastro de magia é tão pequeno que só serve como um extensor da magia do bruxo.

Ok! Talvez meu grito tenha sido desnecessário. Mas serio! Influenciada pela varinha? Please!

– Eu possuo um nome... – Disse o loiro com um sorriso no rosto, parecia estar se divertindo.

– Sério? Me desculpe! Mas por algum motivo não tão desconhecido assim eu não faço a menor ideia de qual seja! – Retruquei com sarcasmo.

– Certo! Desculpe-me os maus modos! Sou Luke Amorin, Secretário do Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas, ela é Carol Bridly a Secretária do Departamento de Cooperação Internacional em Magia e ele o Secretário do Departamento de Mistérios Demetrius Winterheart

– E em nenhum momento tivemos a intenção de ofendê-la. – Completou o tal Winterheart.

– Mas acreditam que vou me tornar uma bruxa das trevas?

– Deixe-me esclarecer uma coisa querida... Morgana fora uma mestiça, pai trouxa e mãe bruxa, fora criada por trouxas e fora a mente mais brilhante de sua geração... – Vi nos olhos de Birdly certa admiração e inveja escondidas em um brilho esverdeado. – Com mais ou menos 15 anos Morgana também adoeceu por razões desconhecidas ficando desacordada por muito tempo, e quando acordou sua varinha original já não a aceitava e aos 16 ela conseguiu a lealdade de uma das Gêmeas do Loire.

– Acontece que nesse mesmo ano, 1368, ela começou a se envolver com Magia Negra. – Disse o Winterheart.

– E o que o faz acreditar que Morgana tenha se seduzido pela Magia Negra por conta da varinha? Existem inúmeras possibilidades! – Retruquei.

– Porque ela era a melhor amiga de Merlin.

– E Merlin nunca fora um santo! Se bem me recordo ele foi uma das pessoas que diziam que o uso das Imperdoáveis não deveria ser proibido. E que a Magia Negra era só uma questão de ponto de vista. – Argumentei irritada. O moreno e a loira me olharam como se tivessem se esquecido de algo, enquanto Amorin ria de alguma piada interna.

– A questão senhorita – Começou o Ministro, que se fez de calado durante muito tempo. Levantei meu olhar para ele, que me olhava fixamente – é que tememos que a senhorita também se envolva com Magia Negra.

– Eu não tenho motivos ou vontade de me envolver com tal coisa! – Respondi com tédio. – E também já se passara uma semana desde que ganhei minha varinha. Eu poderia muito bem ter sido influenciada neste tempo. Mas não se preocupe. Se algo me acontecer sei que alguém vai me parar! – Resmunguei por fim.

– Rufus... Não acredito que Hermione seja realmente capaz de se deixar seduzir pela magia negra... Independente do que aconteça! – Disse Dumbledore se intrometendo na conversa pela primeira vez. – De qualquer forma sei que há muitas pessoas que poderiam parar uma menina de 15 anos.

Eu podia ver que ele não blefava, mas ainda sim havia um sarcasmo em sua voz. Como se acusasse o ministério de algo. Provavelmente por causa de Morgana, que não fora parada com seus 15/16 anos. Eu poderia rir, mas não fiz nada. Naquela época o ministério era muito frouxo e não se importava muito com o uso de magia negra, apenas quando se tornava algo muito ameaçador.

O Ministro se acalmou. E aparentemente a piada interna de Amorin acabou. Enquanto isso Birdly e Winterheart se mantinham calados. Eu olhei para Harry e Ron. Eles estavam sérios assim como Dumbledore. Harry assentiu para mim enquanto Ron me mandou uma piscadela, obviamente mais descontraído.

– Se Hermione Granger mexesse com Magia Negra, bom... Ela teria que estar sobre a Imperius! Ela é uma das pessoas que mais fala sobre seguir regras que eu já vi em toda a minha vida! – Disse Ron, se intrometendo na conversa.

– Eu duvido muito que ela se envolva com esse tipo de coisa! – Harry colocou a mão em meu ombro. – E também, eu confio nela. Eu colocaria a minha vida nas mãos dela se fosse necessário.

Diante de sua declaração eu me emocionei. E lhe dei um sorriso tímido, devolvido por ele. E por fim Dumbledore disse:

– Creio que conseguem entender agora que a Srt Granger jamais se envolveria com Magia Negra, e também acho que se arrependeria mais tarde.

– Certo... Mas apenas um aviso Srt Granger. Não a pouparemos por ser amiga do sr. Potter.

– Não pretendo fazer nada para ser poupada! – Disse-lhe com um sorriso.

– Sendo assim damos nossa visita como terminada! – Disse o Scrimgeour. Ele utilizou o a lareira de Dumbledore e desapareceu.

– Esteja avisada, Srt. Granger! – Disse Birdly também desaparecendo.

– Passar bem Granger! – E desapareceu. O estranho foi quando Armorin se aproximou de mim, tomou minha mão entre as suas e beijou suas costas e então disse:

– Foi um prazer, Srt. Hermione Granger! – E se foi.

Eu fiquei paralisada por um tempo. Quem exatamente é esse cara?


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Notas finais do capítulo

Luke Amorin = Ryan Hansen => http://www.theterrordrome.com/wp-content/gallery/gi-joe-2-joes/ryan-hansen.jpg

Carol Birdly = Adrianne Palicki => http://www.oassf.com/en/media/images/adrianne-palicki.jpg

Demetrius Winterheart = Mattew McFadyen => http://handson.provocateuse.com/images/photos/matthew_macfadyen_06.jpg

OIES!
Gente eu to com muitos problemas e por isso é provavel que eu só poste no dia 30, porém eu vou tentar postar antes, mas eu gostaria de receber pelo menos 20 reviews, assim que eu receber esses vinte reviews o próximo cap vai ser postado, caso contrário só no dia 30 mesmo!
Bjs, Bella!