Meu Ponto Fraco - Litor escrita por Gi, LihBC


Capítulo 44
Capítulo 44 - Contra as regras.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, Gi aqui o/
Hoje, além de pedir desculpa por não termos postado, queríamos pedir desculpa também por não estarmos respondendo os comentários :(
Final de férias, muita tarefa (sim, tarefa nas férias) pra fazer etc... mas estamos tentando! ldfjslfsjdf
E eu queria pedir à vocês que POR FAVOR leiam as notas finais.
Mas enfim, vamos ao capítulo.



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– Cara, que maneiro. - falou Vitor observando alguns carros apostando uma corrida.

Lia olhou a sua volta, ela podia não estar mais perdida, mas isso não diminuía o panico que sentia.

Começou a observar a situação atentamente. Havia uns 3 garotos conversando com Vitor, alguns 5 bebendo e 2 deles em um canto agachados mexendo em pequenas coisas que ela concluiu serem drogas. "Dez garotos no total..." pensou a garota.

Ela focou sua atenção em outra coisa: várias garotas que estavam presentes. A maioria com shortinhos - que provavelmente eram mais curtos que a calcinha que a roqueira usava - e algumas de biquíni. "...E algumas putas"

A garota viu dois carros acelerarem um pouco a sua frente, e isso a fez pensar: "Qual a graça de uma corrida?"

"Apostar. Apostar dinheiro. Tanto dinheiro que poderiam comprar uma casa em vez de ficar acampando ilegalmente" ela respondeu para si.

Lia observa uma garota "se jogando" para cima de Vitor.

Oh Deus, como ela tinha raiva daquilo. Sua única vontade era a de fazer sushi de vadia. E depois fazer sushi de motoqueiro também.

Lia sentia seu coração acelerar, de raiva, provavelmente. Como aquele garoto podia ser tão idiota? E depois de tudo ainda estar conversando com aqueles inúteis e dando bola para aquela vadia.

Vitor olhou Lia pelo canto dos olhos. A roqueira, de braços cruzados, apenas fingiu que não viu, o que fez o motoqueiro dar uma risada irônica. Logo depois, ele volta a conversar com seus amigos.

– Idiota - murmurou Lia para si mesma. O que será que ele planejava para sair dali? Caso ele ainda não tenha notado, eles ainda estavam perdidos. Pelo menos ela se achava perdida, não conhecia aquele lugar.

O que aconteceu em seguida foi um tanto quanto rápido.

Um dos garotos que estavam agachados se levanta com algo na mão e se dirige até Vitor.

– Pô cara, pega aí.

Vitor olhou para o garoto a sua frente, que acaba por lhe jogar alguma coisa.

Ele apenas segura, olhando a droga. Depois, olha para o garoto e em seguida para Lia.

A garota olhava para ele furiosamente, mas ela sabia que tudo que fosse acontecer em seguida seria decisivo na relação dos dois.

Lia podia ver o desejo no olhar do motoqueiro, o desejo de usar aquela droga. E ela sabia que essa vontade podia ser maior que a força de vontade dele.

Vitor a olhava, como se estivesse pedindo perdão pelo que seria seu próximo ato. O olhar raivoso da jovem imediatamente se transformou em um olhar de súplica.

Ele suspirou e isso fez o pânico de Lia aumentar. Ela, então, em uma tentativa desesperada de pará-lo, correu para perto do motoqueiro e selou seus lábios com os dela. Ele imediatamente correspondeu ao beijo, e acabou deixando a droga cair quando passou o braço pela cintura de Lia.

Os dois continuariam se beijando, se não fosse um barulho enorme de carros freando.

Lia para o beijo ao ouvir o barulho e ao se virar, percebe que, assim como eles, todas as outras pessoas do lugar também olhavam os carros.

Um garoto sai de um dos veículos que era laranja, e poucos segundos depois, um outro jovem sai do outro carro, que era azul. Num piscar de olhos, a discussão começa.

– Seu retardado. - berrou o garoto que saiu do carro laranja. - Esqueceu das regras?

– Que regras? - debochou o do carro azul. - Isso aqui não tem regras, imbecil.

– Opa, opa, opa, o que tá acontecendo aqui? - exclamou Vitor, soltando a cintura da garota e andando até os dois garotos que continuavam a discutir.

– Vitor? - diz o garoto do carro laranja. - Quanto tempo, cara! - eles se cumprimentam.

– HA-HA-HA, muito bonitinho. Mas eu quero minha grana! - fala o do carro azul, em tom de deboche.

– Sua grana, uma ova! - retrucou o outro. - Você roubou, o dinheiro é meu.

– Não vem com essa, cara! - fala o do carro azul - Aceita que você perdeu e pronto!

– Calma caramba. O que tá acontecendo? - fala Vitor, impedindo a resposta do garoto do carro laranja.

– O seu amigo, - começou o jovem. - não aceita perder. Foi uma corrida, e corridas não tem regras.

– Claro que tem! - retruca o outro - A gente combinou as regras muito antes da corrida. Você sabia que não podia me fechar, e mesmo assim, fechou!

– Ele te fechou? - fala Vitor, indignado.

– Sim! Na ÚLTIMA curva. - diz o garoto - Eu tava ganhando, porra!

– Não, não estava. - berrou o garoto do carro azul. - Saiba perder, moleque.

– Cara, você não podia ter me fechado! É contra as regras.

– Não, não é. Em todas as corridas que eu disputei na minha vida, nunca houve essa historinha de "contra as regras".

– Mas a estrada aqui é muito mais perigosa, você sabe disso! Tem vários penhascos e qualquer um que despencar de lá, morre! - retruca o outro.

– Chega, tá legal? - berrou Vitor. - Quanto é que vocês apostaram?

– Seiscentos mil.

O número fez com que todos à volta arregalassem os olhos.

– Seiscentos? Mil? Wow! - murmurou Vitor para si mesmo.

– É, e esse dinheiro é meu.- disse o amigo do motoqueiro.

– Não, não é.

– Faz assim... vamos correr. - pediu Vitor para o garoto do carro azul. - Se eu ganhar, você dá metade do dinheiro para mim, metade para ele. Se eu perder, eu te pago o dobro.

Novamente, todos arregalam os olhos.

Lia se viu caminhando até Vitor e os garotos, já se metendo na discussão.

– Não, pera aí... - Lia chega falando - Você tá louco? - ela se dirige à Vitor.

– Não ué. - ele responde, sem se importar muito.

– Vitor, são mais de um milhão de reais! Você tem ideia?

– E...? - ele fala.

– E daí que a menos que eu esteja desinformada, você não tem esse dinheiro!

– Relaxa, Lia. - ele aponta à uma cerca fora da estrada, onde estavam as oturas pessoas. - Agora vai pra lá e fica quietinha me vendo ganhar essa corrida, tá amor?

– Vitor, você não vai fazer isso! - ela berra.

– Fica tranquila, não vai acontecer nada. Eu vou ganhar.

Vitor já esperava a resposta de Lia, mas ele ouviu apenas um "Ok" e viu a garota se dirigir à cerca.

Lia tinha um mal pressentimento sobre tudo aquilo. Como Vitor competiria com alguém que quebrou as regras pra vencer?

Ela balança sua cabeça, cortando seus pensamentos. Então, pega seu celular e vê que, especificamente naquele ponto, havia sinal da operadora. Ela sorri.

Então, Lia se vê digitando um número e apertando o botão "chamar".

– Alô?


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Notas finais do capítulo

Pra quem será que a Lia ligou, hein? E o Vitinho correndo, meu Deus...vai dar ruim?

Ah, e outra coisinha... a fic tá na reta final, gente! :/
MAAAAAS...nós queremos saber uma coisa: Se a gente escrevesse uma segunda temporada de "Meu ponto fraco", vocês leriam? Ou vocês preferem uma fic GuiLice?
Me digam o que acham nos comentários e até o próximo :)
Beijo
—Gi