O Escolhido escrita por woozifer


Capítulo 11
♕ 11


Notas iniciais do capítulo

UMA RECOMENDAÇÃO, AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAWWWWWWWWNSSSSSSSSS *-------* que lindo isso. Obrigada, obrigada, obrigada.

Capitulo dedicado a: Anna Luiza Massarutti que me deu uma recomends, valeu linda.

Gente, desculpa a demora, mas eu precisava mesmo me adiantar nessa fic, mas esses dias fora só me renderam 7 capitulos :/

Desculpe se houver erros.



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Meu pai me proibiu de “tentar salvar os outros durante ataques rebeldes”, de “se enfiar em esconderijos sozinha com rapazes” e também de “não dar noticias quando todos estavam desesperados atrás de mim” e ele disse exatamente tudo isso e mais algumas coisas, mas meu cérebro entrou em estado de musiquinha de elevador depois dessa terceira “proibição”.

E enfim, três dias após o ocorrido, tudo o que eu sabia de Josh é que ele estava bem, mas que ficaria repousando uns dias a mais em seu dormitório pra garantir que os pontos da sua perna seriam fechados dessa vez, e que ele só voltaria a postos quando tivesse retirado os pontos e estivesse completamente recuperado, e eu só sabia disso tudo porque minhas criadas me contaram, já que meu pai colocou quatro guardas na minha porta e me proibiu de sair do quarto durante a noite.

Durante esses três dias tudo o que eu tinha em mente era: Josh, Josh, Josh... Durante os dias que se passaram eu tive seis encontros seguidos e eu tinha que participar todas as noites do Jornal Official, e sempre passavam especiais sobre a Seleção durante o Jornal Official que eu era obrigada a assistir sem muita empolgação com aquilo tudo, então eu apenas sorria e deixava minha mente voar como sempre.

Até que chegou a parte da entrevista com os rapazes.

Legal, vamos ouvir o que eles têm a reclamar de mim.

Desde o dia em que eliminei os garotos eu não tive tempo de falar com Louis, todo meu tempo vago estava sendo gasto com os outros rapazes da Seleção que me esperavam ao pé da escada do segundo andar esperando que eu descesse para me chamarem para encontros, e sim, eles realmente faziam isso, era tipo “Oi Isabella, bom dia, que tal um encontro?” literalmente.

Mas nenhum deles estava conseguindo chamar minha atenção, na verdade, naquela noite eu estava completamente alheia as coisas a minha volta, mas um suspiro alto chamou minha atenção. Olhei pelo canto de olho para o rapaz que havia soltado o suspiro, Louis, ele me olhava tristonho e quando nossos olhares se encontraram ele deu um sorriso desanimado.

Franzi a testa e mexi os lábios para formar uma pergunta: “está tudo bem?”.

Ele pareceu entender, porque assentiu, então uma câmera foi enfiada na minha cara e eu desviei os olhar dele para a câmera e sorri fingindo ouvir o que John tinha a falar, então a entrevista com ele acabou e Liam chamou:

– Principe Russeu? – disse o entrevistador, Louis inspirou fundo e deu um sorriso confiante, então foi até Liam.

O lugar onde geralmente gravávamos o Jornal Official havia sido mudado, agora fora os lugares da família real, também tinham cadeiras no outro canto do estúdio para os Selecionados, e entre os tronos da família real e a s cadeiras do selecionados tinham duas cadeiras, numa delas ficava Liam, na outra ficava quem seria entrevistado, naquele caso era Louis, o ultimo rapaz a ser entrevistado de todos eles.

– Boa noite, Liam – disse Louis sorrindo amistoso para o entrevistador que imitou o gesto para o rapaz.

– Boa noite alteza – disse Liam quando Louis se sentou – Então, o senhor está gostando do palácio?

– Ah sim, tudo é muito belo por aqui, as pessoas me tratam muito bem, tudo certo – disse Louis descontraído, diferente dos outros seis homens que se sentaram naquela mesma cadeira a responderam a praticamente as mesmas perguntas.

– Bom, bom. Então senhor Louis, já teve um encontro com a princesa Isabella?

– Ah, sim – disse Louis sorrindo empolgado, me segurei para não revirar os olhos.

– E foi bom? O que o senhor fez para ela?

– Foi ótimo, e bom, na verdade apenas passeamos pelos corredores do palácio e coisas assim. Não foi algo muito romântico, desculpe decepcionar – disse ele fazendo careta e todos riram.

Liam se voltou a mim.

– Vossa majestade gostou do encontro, princesa?

– Sim, foi... Ótimo – eu disse sorrindo para ele e para Louis, Louis deu um sorriso enorme o que me fez rir um pouquinho.

– Hum, ela deu uma risadinha pro senhor... – disse Liam para Louis e consegui ver Liam piscar para Louis como cúmplices o que fez todos rirem novamente.

– Ela adora rir – observou Louis.

– Ela ri muito com o senhor?

– Ah sim, acho que fico meio besta perto dela, então ela acaba rindo muito de mim – disse Louis dando de ombros, eu ri nervosa e me senti corar.

Ele fica besta perto de mim, oh céus.

– O senhor já a beijou? – perguntou Liam. Essa foi a única pergunta que ele fez para todos os meninos.

– Hã... Não – disse Louis corando. Olhei para os meus pais, minha mãe ria do estado do rapaz e meu pai tinha um sorriso de aprovação.

– Pois bem, muito obrigado príncipe, pode voltar ao seu lugar – disse Liam para Louis, o Russeu se levantou, apertou a mão de Liam e voltou para o seu lugar.

Liam falou mais algumas coisas para as câmeras sobre especiais que teria durante a semana e coisas assim, mas nem captei muito bem o que ele disse, porque quatro palavras ecoavam na minha cabeça “fico besta perto dela” elas se repetiam e eu podia ouvir a voz de Louis em minha mente dizendo isso.

Minha mente não saia dessa frase, meu rosto continuava impassível, meu corpo se mexia por conta própria, e a única coisa que me tirou do meu transe com aquelas palavrinhas foi sentir uma mão na minha cintura enquanto eu andava e logo depois senti alguém me empurrar com o quadril, eu ri com a brincadeira antes mesmo de ver que havia sido Louis quem tinha feito isso, o empurrei com o quadril de novo e ele sorriu.

– E aí, podemos conversar?

– Agora? – perguntei olhando em volta.

O Jornal já tinha acabado, na verdade estávamos todos voltando aos nossos quartos naquele momento, e ninguém pareceu nos notar.

– Sim, pode ser?

– Claro – falei e Louis tirou a mão da minha cintura para cruzar o braço e me oferecer ele, aceitei seu braço e saímos em direção ao jardim.

Só voltamos a falar quando já caminhávamos pelos degraus que levavam até a grama.

– Você ficou bem durante o ataque? – perguntei a ele.

– Sim, mas não te vi no esconderijo, fiquei preocupado, onde estava?

Beijando loucamente um soldado.

– Não consegui chegar ao esconderijo, fiquei em um dos esconderijos para funcionários – falei dando de ombros e então o silêncio voltou a dominar.

Depois de uns minutos Louis e eu paramos de andar e nos sentamos num banquinho de pedra do jardim.

– Você me disse que queria conversar, mas está muito quieto – observei e Louis soltou outro suspiro profundo.

Como esse menino gosta de suspirar, meu Deus.

– Eu sei me desculpe – disse ele passando a mão nos cabelos castanhos.

– Então, sobre o que quer conversar? – perguntei passando a mão pela saia do vestido.

– Sobre o porquê de você estar me ignorando nesses ultimo dias – disse ele num tom meio acusador.

– Não estou ignorando você – falei confusa.

– Está sim, Isabella. Você saiu com os seis outros caras desse concurso e não saiu comigo, o que eu fiz? Foi pelo meu atraso no dia do Grande Salão?

– O quê? Não, não Louis, não é isso. – eu ri- Não estou ignorando você, simplesmente não tenho tido tempo essa semana e quando tenho tempo você nunca está por perto para que eu vá conversar com você. Não me importo com os seus atrasos, francês.

– Mas eu sei que você já ficou horas no Salão das Mulheres hoje, porque não saiu comigo nesse tempo?

– Hoje eu estava trabalhando em relatórios, lá Louis – expliquei e ele me olhou meio arrependido.

– Ah... Desculpa – disse ele se encolhendo –pensei que tivesse enjoado de mim, que não me quisesse mais e que ia me mandar pra casa.

– Você quer ir pra casa? – perguntei de sobrancelhas franzidas.

– Não! – disse ele rapidamente, eu ergui as sobrancelhas e ele corou – Não quero ir pra casa. Quero ficar aqui até você encontrar um cara bom pra você. Ou até você enjoar da minha cara, o que vier primeiro.

Sorri boba e tombei a cabeça, ele me olhou e então desviou o olhar mordendo o lábio.

– Não me olha assim, Isabella.

– Assim como? – falei confusa.

– Com cara de fofa, eu tenho vontade de te morder quando você me olha assim – confessou ele e eu gargalhei – e sua risada é sexy, então pare de gargalhar. Sou um cavalheiro Bella, mas não pense que eu não roubaria um beijo seu, porque eu roubaria.

Parei de rir imediatamente e ele me olhou fazendo bico.

– Continue a gargalhar, aí eu posso roubar um beijo – pediu ele. Ao invés de eu ficar envergonhada eu apenas bufei e revirei os olhos.

– Idiota – falei cruzando os braços.

– Eu sei que sou, mas me diga o motivo pelo qual me chamas de idiota.

– Fica falando essas coisas aí – resmunguei emburrada e Louis riu então pegou meu braço e o puxou até que eu descruzasse os braços.

– Essas coisas te deixam irritada?

– Envergonhada, na verdade- admiti e ele riu e segurou meus dois braços abertos.

– Posso te abraçar? – perguntou hesitante e eu sorri.

– Você é o primeiro que pergunta antes de fazer o contato físico – falei e ele sorriu tímido- gosto disso. Sim, Louis Russeu, você pode me abraçar.

Ele deu outro de seus sorriso enormes e me abraçou, seus braços me envolveram e me puxaram de encontro ao seu peito musculoso, passei meus braços em volta de seu corpo e deixei minha cabeça e apoiar no peito musculoso dele e soltamos um suspiro juntos, o que nos fez rir.

Então ficamos conversando sobre coisas aleatórias, até que um guarda apareceu, um dos guardas da minha porta. Ele era um dos guardas de confiança do meu pai.

– Princesa Isabella, o rei Maxon ordenou que a senhorita vá se deitar – disse o soldado todo sério.

Olhei risonha para Louis, ele segurava o riso.

– Já vou soldado – prometi.

– Vossa Alteza deve vir comigo – disse ele para mim e eu resmunguei e me levantei puxando Louis comigo.

– Vamos lá francês, vou te levar até seu quarto – falei brincalhona e ele riu.

– Tem algo errado nesse fim de encontro – disse ele e eu ri.

Fomos abraçados em direção ao palácio com meu guarda atrás de nós, então vi que era a troca de turno de guardas, porque um grupo deles estava saindo e o outro estava vindo, o que estava vindo ao passar por nós parou e fez uma reverencia tanto para mim quanto para Louis, nós dois sorrimos e devolvemos a reverencia, passei o olhar rápido pelos soldados, e me detive em um deles, um que olhava de forma mortal para Louis, então olhou para mim enciumado, mordi o lábio me sentindo meio que culpada, o soldado desviou o olhar dos meus olhos para meus lábios, então olhou para o chão irritado.

Ah Josh... Espera, o que você está fazendo aqui Leger? Cara, volta pro dormitório.

– Boa noite, soldados – saldou Louis, ele responderam um “boa noite” em coro.

Desviei o olhar de Josh e indiquei o corredor com a cabeça para Louis.

– Bom serviço, soldados – desejei aos soldados que sorriram para mim, mas Josh ainda estava olhando o chão calado – Vamos Louis?

– Vamos – disse ele sorrindo e afagou meu ombro antes de voltarmos a andar em direção as escadarias.

Tentei voltar meu pensamento a Louis depois daquilo, mas não consegui, minha cabeça se encheu de novo de Josh.

Quando chegamos ao segundo andar Louis me abraçou mais forte e eu beijei suas bochechas.

– Boa noite – falamos em coro, Louis riu e eu sorri meio forçado.

– Princesa – chamou o soldado e eu assenti.

– Durma com os anjos, francês – falei para Louis.

– Não, você vai pro seu quarto, não vai dormir comigo – disse ele brincalhão.

Senti-me corar e então subi as escadas do terceiro andar correndo enquanto ouvia Louis rir.

Assim que entrei em meu quarto Rose correu a meu encontro toda empolgada.

– Senhorita! Como foi seu encontro com o príncipe Louis? Por favor, me conte – suplicava ela toda empolgada, eu ri.

Que isso Rose? Como sabe disso? Huuuuuuuuuuuum ta de olho na minha vida de novo menina? Que isso.

Tentei me concentrar na história que contava a Rose, mas meu pensamento ainda corria pelo palácio a procura de Josh e seu olhar para mim.

Ah que beleza, agora além de me fazer ficar preocupada com ele, Josh vai me fazer ficar pensando constantemente nele. Eu não mereço isso, não mereço.


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Notas finais do capítulo

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