Você Me Faz Tão Bem escrita por Little Girl


Capítulo 7
Minha pequena? Seus pais? Como assim?


Notas iniciais do capítulo

Oi minha princesas, milhões de desculpas pela imensa demora, mas várias coisas tumultuaram a minha vida neste ultimo mês: notas ruins, trabalhos, briguei com uma amiga, provas vindo aí. Além disso, eu cheguei a conclusão que o Nyah! tem uma grande problema comigo. Eu já tentei postar este capítulo 4 vezes. Nas 2 primeiras vezes o computador do meu pai desligou sozinho, outra vez o cap já estava com 1900 palavras, quando eu fui postar saiu da minha conta, e da ultima vez foi hoje a noite, em que do nado saiu da aba em que eu estava escrevendo o capítulo. Isso não me deixou nada feliz.



Gente, a fic de uma amiga minha, a Sweet Girl, está sendo PLAGIADA, e todas vocês sabem que plágio é CRIME. A menina que está fazendo isso deve ter uns 10 anos e se recusa a admitir que ele está copiando a fic de Teté, disse até que tinha sido ela quem tinha à copiado. Além disso, uma amiga escritora do Nyah! também, chamada Júlia, foi falar com a menina e a mesma A DENUNCIOU estando COMPLETAMENTE errada, e essa denuncia fez com que a Júlia perdesse as duas fics perfeitas dela.



Enfim, sem mais delongas, vamos ao capítlo. Enjoy.



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Pov Malu

Eu e Rafael seguimos em direção ao local da festa de mãos dadas. Ele pode até ter sido um idiota por ter traído a namorada dele, mas ele ainda continua um Deus Grego, por isso, quando ele pegou em minha mão e não a soltei. 

Quando estamos chegando perto da porta da casa da dona da festa, eu aperto a mão de Rafa e o paro. 

- Hey. Mesmo que aconteça qualquer coisa na festa, lembra que eu vou estar la. Com você - Eu digo encarando seus olhos incrivelmente azuis - Eu vou estar sempre com você. Sempre. 

Obrigado - Ele diz enquanto uma única lágrima escorreu daquela imensidão azul - Você é a única pessoa que me entende - Ele fala enquanto eu enxugo a pequena lágrima com o polegar.

- Não chora, por favor. Se não eu choro também - Eu digo esboçando um pequeno sorriso. 

- Você é muito meiga, Malu - Ele diz gargalhando enquanto eu estiro a minha língua em sua direção. Foi uma careta extremamente engraçada pois nós dois acabamos gargalhando. 

- Enfim, você quer entrar na festa ou quer continuar falando da minha meiguice? - Eu perguntei mostrando minhas profundas covinhas. 

- Por mim eu ficava a noite inteira falando da sua meiguice - Ele disse enquanto eu corei. Droga. Eu devia estar mais corada que um pimentão resfriado. 

Ele puxa a minha mão, que ainda estava entrelaçada na dele, para o seu corpo e me abraça. 

- A gente precisa parar com isso - Eu digo rindo pelo nariz. 

- Parar com o que? - Ele pergunta me olhando confuso. 

- Parar de se abraçar por qualquer coisa que aconteça. 

- Eu gosto de abraçar você, minha pequena - Ele diz e eu subo minha cabeça rapidamente encontrando seus olhos. Oh, não. Aqueles olhos. 

Minha pequena? 

- Você não vai dizer que não é pequena, né tampinha? - Ele diz ironicamente. 

- Que lindo. Dois apelidos em um minuto só. E quem disse que eu sou sua? - Eu pegunto cruzando os braços. 

- Eu disse. Só minha, de mais ninguém - Ele diz e.. E me pega no colo? Isso mesmo que você leu. Me pegou no colo e começou a me rodopiar pelo jardim. 

- Para Rafa. Eu to ficando tonta. 

- Desculpa - Ele diz e me abraça de lado. 

- Tudo bem. Vamos pra festa tipo.. agora. 

- Sim senhora capitã - Ele fala e bate continência. 

Entramos na propriedade abraçados, de mãos dadas e gargalhando. Talvez seja por isso que todos os convidados olharem pra gente, e quando eu digo todos são todos mesmo. 

- Não liga - Rafael sussurra em meu ouvido direito, o que me faz ter calafrios - Vem, vamos dançar. 

- Não, Rafa. Eu não sei dançar - Eu digo implorando pra não ser arrastada para a pista de dança improvisada. 

- Ou você vem por bem, ou você vem por mal, tampinha. 

- Tudo bem, tudo bem grandão. Eu vou. Mas que fique claro que se eu esmagar o seu pé, você sabia das condições. 

- Vamos logo. 

De início, uma música agitada reinava no lugar, até que um garoto sobe no palco com um violão e começa a tocar a música que eu menos queria ouvir nesta noite. "So close" relembra tanto o meu passado. Com a minha mãe, de quando ela lia história infantis pra mim toda noite, além da música tocada pela sua voz e de seu violão. 

Sem que eu percebesse já estava dançando no meio da pista de dança, acompanhada obviamente de Rafa, e lágrimas descontroladas já rolavam pela minha face. De novo não. Eu não aguento mais isso. 

- Malu. Maria Luíza, pelo amor de Deus, o que você tem? Fala pra mim, por favor, duas chorando na mesma noite pra mim não da. Eu não sei lidar com lágrimas - Ele dizia tudo de uma forma tão rápida e preocupada que me fez esquecer os problemas e rir um pouco. Ele era engraçado. 

- Nada Rafa. Desculpa. Vem, vamos dançar. 

Dançamos por mais um tempo até estarmos cansados o suficiente e eu implorar para poder parar e ir pra casa. 

- Vamos Rafa. Eu to cansada, quero ir pra casa - Eu falei com os olhos brilhando - Eu sei que você não veio de carro, mas eu te levo em casa. 

- Tudo bem, vamos embora. Mas, a gente vai pra casa no teu carro e de la sigo a pé. E não discuta comigo, se não te levo no colo, e você sabe que eu faço isso mesmo. 

- Tudo bem, tudo bem. Vamos logo - Eu falei rolando os olhos. 

Seguimos o caminho da minha casa cantando músicas e rindo de algumas piadas sem sentido que Rafa falava, muitas vezes sem querer. 

- Pronto, chegamos - Eu digo sorrindo. 

- Vem, eu vou te levar na porta. 

Acho que esqueci de mencionar mas, estava chovendo e com isso tivemos que passar correndo pelo jardim enorme, o que nos rendeu algumas gargalhadas, já que eu estava correndo pelo grama molhada de salto. 

Chegamos à enorme porta branca e avisto um pequeno papel amarelo grudado na mesma. 

" Filha, 

Tivemos algumas emergências no hospital e terei que ficar aqui até amanhã a noite. Você já sabe os motivos. 

Espero que a festa tenha sido boa e que fique bem

Beijos, pai."

Não fiquei assustada por isso, era constante meu pai dormir no hospital em que trabalhava. 

- Você vai ficar bem sozinha? - Pergunta Rafa. 

- Claro, se eu achar a chave - Digo enquanto procuro a chave de casa na minha pequena bolsa - Oh, não. Como eu vou entrar em casa agora? Eu não tenho chave no carro, ou reserva, sei lá. Eu vou dormir aqui fora. Que legal, se ao menos eu tivesse um cachorro para fazer companhia a ele em sua cazinha, mas nem isso. 

- Calma Malu, você pode dormir na minha casa - Ele fala e sorri. 

- Nem pensar Rafael Cortez. Você ta louco? - Eu pergunto totalmente desesperada. 

- Hey, a minha mãe vai ta lá - Ele diz esboçando o sorriso mais lindo que eu já vi. 

- Ah, assim tudo bem - Eu digo colocando a mão no peito. 

Entramos dentro do carro e seguimos até a casa de Rafa, a casa dele, ou melhor, a mansão Cortez era o dobro da minha, bem mais luxuosa. Na frente, existia uma pequena fonte com algumas arvores em volta, e logo após um imenso jardim com as mais variadas flores e mais afrenta a casa branca mais linda que já vi. 

- Uol. Sua casa é linda - Eu digo um pouco envergonhada. 

- Obrigado, a minha mãe adora flores. Como você - Ele diz olhando para mim. 

- Hum, como você sabe que eu adoro flores? 

- Da pra ver como seus olhos brilham quando você vê uma, não como quando vê um violão, é obvio, mas chega perto. 

- Nossa, você sabe tanto sobre mim, eu acho que não sei nem a metade sobre você - Eu digo corando novamente. Que merda. 

- A gente vai ter muito tempo para você aprender - Ele diz sorrindo e me abraçando de lado. 

Entramos dentro de casa e passamos pela cozinha, que por um acaso era gigante. A casa era toda decorada em preto e madeira, deixando-a com um ar elegante, clássico. Ao chegarmos na sala avisto um piano, coberto por uma capa, em frente à uma janela toda em vidro.

- Um piano? Eu amo tocar piano - Eu falei correndo em direção ao piano como uma criança que acaba de receber um doce. 

Passo a mão por todo o objeto até chegar e suas teclas, extremamente brancas com pretas, que pareciam ter sido afinadas recentemente. Não consegui me distanciar de la, só me aproximei mais das teclas e comecei a tocar uma música qualquer. Um sorriso largo começou a se espalhar pelo meu rosto, praticamente rasgando meu rosto. Mas, eu estava feliz, o que eu poderia fazer? Ah quantos anos eu não era feliz assim. 

- Oh, vejo que temos visitas, Rafa - Fala uma pessoa provavelmente atrás de mim. Me viro rapidamente encontrando uma mulher alta, de cabelos castanhos escuros, olhos tão azuis como os de Rafa, rosto que parecia ter sido esculpido por um criador famoso de bonecas de porcelana e um corpo que qualquer garota de 17 anos invejaria. 

- Sim, mãe. Essa é a Malu, o pai dela teve que dar plantão no hospital em que trabalha e ela esqueceu de levar a chave, então para não deixa-la dormir ao relento, a trouxe pra cá. 

- Olá, Malu. Eu sou Alana, a mãe do Rafa - Ela disse rindo pelo nariz. 

- Eu sou Malu. Hum, a amiga do Rafa - Eu digo e esboço um sorriso - Espera um pouco, a senhora é Alana Cortez? A atriz mais renomada em Nova York? - Eu pergunto de boca aberta. 

- Senhora não querida, só Alana. E sim eu sou Alana Cortez, mas aqui eu sou só a mãe do Rafa - Ele diz sorrindo. Que mulher simpática - Pelo visto você toca piano. E toca maravilhosamente bem. Toca mais algum instrumento? 

- Ah, obrigada. Ainda sou uma aprendiz. E sim, toco todos os instrumentos possíveis. Mas eu prefiro o piano e o violão. 

- Me acompanham? - Perguntou Alana se apossando do piano e nos encarando. 

- Claro - Eu e Rafa respondemos juntos e o ultimo me entregou um violão. 

Pelo visto a noite será longo, no bom sentido é claro. A mãe de Rafa era o  máximo. 


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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações?



Gente, eu e a Teté (sweet girl) criamos um blog para falar tudo que uma adolescente gosto de saber. O link é esse:

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