Céu De Inverno escrita por Hey Evy


Capítulo 28
Senso de justiça


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!!
Me desculpem por estar postando uma hora dessas, mas como vocês devem saber eu sou filha do cara que fez o Google, então é por isso que eu tenho uma rotina tãaaao atarefada...
BOA LEITURA!!!!



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–Foi encontrado morto hoje, o empresário Albert Thorsten, ele foi encontrado em seu quarto de hotel com várias facadas, seu advogado também foi morto por um corte na garganta, uma nota com a palavra “justiça” foi encontrada a no quarto, pelo fato de Albert ter sido acusado de inúmeros crimes recentemente, a policia acha que o assassino se trata de um justiceiro.

O Albert foi morto...? E o Beyond fugiu...? Eu preciso avisar isso pro L...

–Meu Deus... – Eu murmurei olhando em choque para a tv.

–Albert Thorsten? Esse não era o homem que tentou te matar, Yukki? – Meu pai perguntou um pouco preocupado.

Eu apenas concordei com a cabeça.

–Pfff... Bem feito, ninguém mandou me sequestrar, idiota... – Nick disse sentado em outro sofá da sala sem tirar os olhos de seu PSP.

Ok... O Albert é um doente e tal... Mas... Matar ele? Não que eu esteja triste pela morte dele nem nada, mas eu estou com o pressentimento que a culpa vai acabar caindo em mim...

–Gente, eu preciso sair – Eu disse ao meu pai e Nick.

–O quê!? Você é louca ou o quê? Você acabou de acordar depois de uma semana praticamente em coma, até parece que eu... Quer dizer... O pai vai deixar você sair – Nick disse jogando o PSP no sofá.

–Lá vai você de novo... Olha, presta bem a atenção porque eu não vou repetir de novo... O Albert está morto, morto, então eu preciso avisar isso pro Ryuuzaki, entendeu? – Eu disse soltando um suspiro.

–E daí? Liga pra ele, manda um e-mail, um fax... Sei lá, você só não precisa sair dessa casa – Nick disse já começando á se irritar.

–Nick, eu não quero discutir com você agora, eu não sei se você sabe, mas você não é meu pai, ou seja, eu não tenho que ter sua permissão pra fazer alguma coisa na minha vida – Eu disse começando á perder a paciência.

Nick franziu a testa e olhou para meu pai.

–Ótimo, já que é assim, pai será que dá pro senhor falar pra essa sua filha cabeça oca que ela não pode sair de casa nesse estado? – Nick perguntou ao meu pai com um tom completamente irritado.

–Nicollas... Isso parece ser bem serio, ela precisa resolver isso, além do mais o motivo pelo qual nós nos preocupávamos não existe mais – Meu pai respondeu calmamente.

Nick olhou um pouco surpreso e soltou um longo suspiro.

–Tudo bem, mas depois que acontecer alguma coisa nem venham reclamar – Nick disse com raiva.

Nick pegou o PSP de volta e se jogou com força no sofá.

Eu ri um pouco ao ver a expressão de Nick, e caminhei para seu lado.

Ele me ignorou e continuou a jogar seu jogo.

Eu baguncei seu cabelo fazendo-o pausar o jogo e olhar para mim com raiva.

–Que merda Yu...

Eu interrompi Nick dando um beijo na sua boceja.

–Mais tarde eu volto, você fica com a louça do jantar – Eu disse com um sorriso doce.

Ele hesitantemente devolveu o sorriso.

–Bem... Eu vou indo, pai você fala pra mãe o que aconteceu, por favor – Eu perguntei para meu pai.

–Claro, não volte antes das dez, se acontecer alguma coisa nós ligue ou para o Marqueses, entendeu, Yukki? – Meu pai disse em um tom severo.

–Claro, claro... Estou indo, guarda um pouco de comida pra mim – Eu disse com um sorriso.

Logo em seguida saí da minha casa, estava um pouco frito e o cenário escuro não ajudou em nada, eu sabia que o Albert estava morto, mas aquele cara tinha uns cinquenta seguranças por aí... Quem sabe se o Albert era amado por eles?

Depois de cinco minutos andando eu finalmente cheguei ao ponto de ônibus. Para minha sorte ele não tão vazio como eu esperava, tinha uma mulher olhando impaciente para o lado em que o ônibus vinha, um garoto de uns dezessete anos, ele estava concentrado demais na música que estava ouvindo em seus fones de ouvido para perceber as duas garotas que olhavam com sorrisos para ele.

Pouco tempo depois o ônibus chegou, eu entrei nele e me sentei perto de uma janela.

O resto de viagem eu fiquei pensando em como Beyond consegui escapar daquele hotel, talvez á noite... Não, que eu saiba o L nunca dorme... Pelo menos nunca vi ele dormindo...

Eu fui cortada do s meus pensamentos quando vi que o ônibus tinha parado no meu ponto, eu rapidamente me levantei e saí dele.

Logo de cara eu já avistei o luxuoso hotel, eu entrei no hotel e depois de pedi para a recepcionista para avisar á L que eu estava lá, eu peguei o elevador.

Assim que o elevador parou eu fui em direção ao quarto de L.

Eu soltei um curto suspiro e hesitantemente bati na porta.

Poucos minutos depois ela foi aberta por Watari.

–Olá senhorita Scarllet, como está? Por favor, entre – Watari disse educadamente, se afastando da porta para que eu pudesse entrar.

–Eu estou bem, obrigado, o Ryuuzaki está ocupado? – Eu perguntei entrando.

–Oh, não, sente-se no sofá, eu vou chama-lo – Watari disse e em seguida saiu da sala.

Eu me sentei o sofá e olhei distraidamente para os vasos e pinturas da sala.

–Yukki-chan, eu não espera que estivesse disposta para sair de casa hoje – A voz calma de L me tirou de meus pensamentos.

–Ah, bem... Eu vi uma coisa muito importante na televisão e precisava falar pra você – Eu disse nervosamente.

–Pode começar – Ele disse se “sentando” em uma poltrona.

Eu deixei escapar um suspiro.

–Bem... Eu estava assistindo o jornal com meu pai, e de repente passou a noticia de um empresário que foi encontrado morto em um hotel juntamente com seu advogado, o cara era o Albert – Eu disse hesitantemente.

L não demostrou nenhuma reação, era como ele já soubesse que isso iria acontecer.

Ele pressionou polegar nos lábios e olhou.

–Então ele não fugiu, mas por que ele o matou? – L sussurrou pensativamente.

–Ryuuzaki, vo...

Eu parei de falar quando ouvi a porta da frente sendo destrancada e um conhecido homem alto e palito entrando assobiando alegremente.

–Beyond? – Eu perguntei confusamente.

Beyond olhou para mim com um sorriso arrogante.

–Oh, minha linda Yukki, como você está? Já está se sentindo melhor? Você me deixou preocupado, sabia? – Beyond disse com divertimento.

–Primeiro: Como você fugiu? Segundo: Por que você fez aquilo? Terceiro: Por que e como você voltou? – L perguntou franzido a testa.

Beyond soltou uma risada e se sentou no braço do sofá que eu estava sentada.

–Primeiro: É muito fácil de fugir de você, principalmente quando você está preocupado com alguma coisa... Ou alguém – Beyond disse com um sorriso sarcástico.

–Segundo: Eu não faço ideia do que você está falando – Ele disse com um tom inocente, mas com um sorriso ainda estampado nos lábios.

–Terceiro: Antes de eu sair eu peguei uma cópia da chave do quarto, e eu não poderia deixar vocês dois, eu amo vocês, já se esqueceram? Em falar nisso eu estava morrendo de saudades, que tal um abraço de boas-vindas? – Beyond disse rindo sarcasticamente.

Eu já tinha me esquecido que ele era assim tão cara de pau...

–Não comece, você sabe muito bem do que eu estou falando, por que você matou Albert Thorsten? – L perguntou sem rodeios.

–Por que você acha que fui eu? Eu não sou o único assassino nesse mundo – Beyond disse com um sorriso astuto.

–Diga logo – L disse um pouco irritado.

Beyond riu com divertimento.

–Ok,ok, não precisa se zangar... Pelo contrario, você deveria estar me agradecendo – Beyond disse com um tom um tanto alegre.

–Como? Eu deveria estar agradecido por você ter matado um homem? – L perguntou erguendo uma sobrancelha.

–Exatamente, veja bem, L, eu fiz o que você e essa sua preciosa justiça não conseguiram fazer, eu o fiz pagar pelo que ele fez - Beyond respondeu calmamente.

–Ele seria julgado, você não tinha o direito de julga-lo, você já se esqueceu de quem é você? Você não tem moral para julgar qualquer pessoa – L disse calmamente.

Beyond cerrou os punhos e pelo seu rosto era possível ver que ele estava furioso.

–Corrigindo: Ele seria julgado daqui á três, três anos, talvez eu não tenha moral para ter matado ele, mas você olhe pra você, grande L, você ficou de braços cruzados, enquanto o homem que quase matou a Yukki estava rindo na cara daqueles policias, eu posso até ser um psicopata doentio, mas naquela noite eu fiz uma coisa que você e todos os outros não puderam fazer, naquela noite eu fiz justiça – Beyond rosnou com raiva.

–Espere um pouco, você matou para fazer justiça por uma mulher que você iria matar? Não minta para mim, Beyond, você fala em justiça, mas em quanto às outras milhões de pessoas que cruzaram o seu caminho, as famílias delas estão esperando para que a justiça te alcance, um assassino falando em justiça , que irônico – L o retrucou com um pequeno sorriso.

Beyond apertou mais os punhos, mas logo em seguida soltou uma risada.

–Você sabe exatamente porque eu as matei... Eu não preciso ficar te lembrando o tempo todo – Beyond disse com um pequeno sorriso.

–Eu espero que você saiba que se a policia consegui descobrir que você os matou, eu não vou mover um dedo para te proteger – L disse calmamente para Beyond.

–Claro, mas eu não me preocupo, quer dizer esses policiais só encontraram o corpo do Albert e daquele advogado dele – Beyond disse com um sorriso sarcástico.

–“Só”? Quem mais você matou? – Eu perguntei curiosa.

Beyond deixou escapar uma risada.

–Lembra quando eu contei sobre o dia em que o nosso querido Albert me contratou? Bem... Digamos que eu não sou coitadinho das frias ruas – Ele respondeu com uma risada.

...ESPERA AÍ.

–Vo-você matou aquele tal de Logan também? – Eu perguntei hesitantemente.

Beyond apenas concordou com a cabeça sorrindo como uma criança.

–Por isso eu não me preocupo, esses policiais não acharam nem o corpo do Logan, vai ser difícil descobrirem que foi eu – Beyond disse orgulhosamente.

–E onde está? – L perguntou calmamente.

–Ah, como se eu fosse te dizer, meu querido L – Beyond disse com um sorriso malicioso.

Os seguintes atos de L me surpreenderam, ele simplesmente se levantou da poltrona e deu um chute em Beyond fazendo-o cair do sofá.

–Eu já estou farto dos seus atos – L disse monotonamente.

Beyond se levantou com um sorriso. Ele olhou L por alguns segundos e em seguida deu um soco no rosto L.

Eu imediatamente me levantei do sofá, afinal eu não poderia ficar parada lá só olhando.

L conseguiu acertar um chute no estomago de Beyond.

Beyond soltou gemido de dor e segurou o estomago, mas logo se recompôs e olhou para L claramente furioso.

Ele segurou L pelo pescoço e o jogou contra a parede.

–L! Beyond pare com isso – Eu gritei tentando puxar Beyond pelas costas.

Beyond me empurrou para trás com seu braço livre e murmurou “Não se meta”.

Eu continuei a gritar e tentar tirar Beyond de L, até que senti meu corpo congelar quando Beyond tirou uma faca do bolso.

Fim do capitulo 28!!!


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Até a próxima!!!