Ah, com os Marotos escrita por Ciba


Capítulo 36
Taça dos Leões


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOI. Demorei? Nem tanto, né?
Esse cap. tá divo demais u.u Espero que gostem
E, ahh, nós chegamos á 200 comentários



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Lene ficou paralisada por um momento após ouvir as palavras da professora, mas depois começou a rir histericamente, apoaida em Lily. Porém depois, voltou uma expressão séria e perguntou com uma voz de suplica quando viu que ninguém mais estava rindo:

–A senhora está falando a verdade? –Minerva fez sinal para que ela se sentasse e Lene o fez meio hesitante. A professora explicava o ocorrido enquanto o olhar de Lena caía sobre Sirius de forma fulminante. Quando McGonagall terminou de falar, Lene tinha a ponta da varinha no pescoço de Sirius. –Que. Tipo. De. Burrada. Você. Fez? –ela murmurou entredentes e, em cada palavara, ela afundava mais a varinha.

–Lene, se acalme. –pediu Lily, mordendo o lábio inferior. Lene, depois de um longo suspiro, abaixou a varinha e olhou para James e depois para Minerva.

–Não tem outra opção?

–Lene, você era nossa batedora até o quarto ano, - falou James, sorrindo torto. –mas você desistiu e agora nós só temos você de opção.

–Eu desisti porque eu tinha meus motivos.

–É! –exclamou Remus de repente e só então Lene o percebeu por trás da mesa de Minerva. –Mas você, querida Lene, não vai querer que a Grifinória perca a Taça de Quadribol, pois nós já perdemos a Taça das Casas. Você não vai fazer esse descaso, não é?

–Quê! Espera! –gritou Lily do nada, gesticulando com as mãos. –Como assim nós perdemos a Taça das Casas? Para onde foram todo o meu esforço com as provas esse ano? –ela focalizou o olhar em Sirius e ele sorriu amarelo para ela, então a ruiva, antes de fulmina-lo com o olhar, deu um tapa estalado na nuca dele.

–Ai, Lily! Pra quê essa agressividade? –disse Sirius, massageando a nuca com uma careta. A ruiva voltou a olhar para ele, com uma mão dentro do bolso da saia. –Ok, não precisa responder.

–Podemos voltar ao que interessa? –Minerva interrompeu, fazendo com que todos voltassem a olhar para Lene.

–Está bem. –suspirou Lene, vencida. - Mas eu estou fazendo isso pela casa de Grifinória, não para cobrir a idiotice do Black.

–Obrigada pela que me toca. –murmurou Sirius, afundando na cadeira novamente.

James não prestou atenção no comentário de Sirius e pulou em cima de Lene.

–LENE, VOCÊ NOS SALVOU. –gritou, abraçando o pecoço dela. –Ok, então precisamos treinar para amanhã.

***

O sábado começou com aquela pitada de animação e agitação de qualquer dia normal de uma partida de quadribol. Os jogadores se decidindo o que fazerem da vida, os torcedores caracterizados de suas casas. Ou não, já que a Corvina e, por incrivel que pareça, a Sonserina estavam a favor dos lufanos nesse jogo.

Porém Sirius não estava nessa eufória que ia em direção ao campo de quadribol. Ele estava infurnado dentro da biblioteca, à espera de Slughorn. Emburrado, ele batucava com a varinha a estante até que o professor de Poções apareceu.

–Sr. Black. –falou, fazendo o menino sobressaltar e parar de batucar.

–Ah, olá Sr. Slughorn, também conhecido como o cara injusto que não ouve a desculpa dos outros. –replicou Sirius, se jogando numa cadeira e cruzando os braços.

–Pare de revolta, Sr. Black. Ou então eu anulo a possibilidade de lhe liberar mais cedo.

–Ahn, o que eu tenho que fazer mesmo? –perguntou Sirius, ficando reto na cadeira, repentinamente interessado no assunto.

–Reescrever as informações dos livros da ala de poções. –explicou o professor, apontando para a sessão de livros atrás de si.

–Todos?!

–Quanto mais rápido começar, mais rápido irá terminar.

Sirius caminhou desanimado até as estantes, molhou a pena no tinteiro e começou a escrever, olhando para trás, para as dezenas de livros, com pena de si mesmo. Foi quando ele começou a suar que teve uma ideia. Olhou para a janela e a abriu, a vista não era direta para o campo de quadribol, mas dava para ouvir um som abafado, que deduziu ser a narração. Sirius se debruçou no parapeito e apurou a audição. O máximo que conseguiu com um vago “Emmeline... goles... goleiro lufano”. Com raiva, bateu a mão na janela e se debruçou mais uma vez, um pouco mais para frente. “Grifinória tem o placar de... O goleito grifi... ” Agora, Sirius estava nas pontas dos pés. “Marlene debate as goles para..., acertando....” Só mais um pouco. “Madame Hoch dá penalidade para...”

–SR. BLACK? –a voz de Slughorn fez com que Sirius quase despencasse se não fosse seu pé, que prendera na cadeira, ele daria um encontrão na grama lá embaixo, as uns oito metros de altura.

–Ahhhh, oi, professor. Como vai? –falou Sirius, se recompondo e segurando a pena com firmeza enquanto pegava um livro qualquer ao lado e fingia analisar. –Você sabia que a Polissuco não funciona com pelo de animal? –indagou o moreno, coçando o queixo e franzindo o cenho. –É, se aprende coisas novas todos os dias.

–Sim, eu sabia. –suspirou Slughorn, tentando não gritar. –O senhor pode ir.

Um vulto passou pelo professor e Sirius já não estava mais ali e sim correndo feito um louco pelos corredores do castelo. À medida que chegava perto das grandes portas, a gritaria aumentava e quando chegou aos jardins, não parou para tentar ouvir o que ocorria. Em poucos segundos, já estava no campo e subiu as escadas rapidamente, olhando para cima tentando entender porque o jogo estava parado. Depois de quase tropeçar, ele se espremeu entre as pessoas que gritavam para os ares e encontrou Lily, Remus e Peter.

–ELE NÃO TEM CULPA SE O CARA EMPACOU NO MEIO DO CAMINHO. –Sirius ouviu a voz de James lá em cima e voltou a olhar para os jogadores, que formaram uma rodinha em volta da Madame Hoch.

–Gente, o que aconteceu? –perguntou Sirius, semicerrando os olhos por causa do Sol.

–Meu namorado está dando uma moral na madame Hoch. –falou Lily, de forma orgulhosa, depois ela olhou para o lado com a testa franzida e soltou uma exclamação. –Ah, Sirius! Você chegou.

–Não, ruiva. São seus olhos. –replicou o outro, fazendo a ruiva revirar os olhos, mas sem tempo para responder, já que Remus e Peter se intrometeram.

–Oi, Sirius! Péssima detenção? –perguntou Peter.

–Mais uma para a coleção. –respondeu Sirius, sorrindo. –Mas, o que está acontecendo lá em cima? – apontou para o céu, confuso.

–Lene está se mostrando uma batedora melhor que você... –falou Remus, debochado.

–Blah, blah, blah.

–...Ai a Madame Hoch deu uma penalidade para a Lufa-lufa porque Marcus quase faz com que o artilheiro lufano despencasse de dez metros.

–Ahh, e o placar?

–295 x 200 para nós. –respondeu alguém ao lado de Sirius, que o fez se virar rapidamente e se deparar com Dorcas pintada de vermelho e amarela.

–Então isso quer dizer que se o James pegar o pomo a Taça é nossa?

–SIM! –Lily jogou os braços para o ar, animada.

Eles voltaram a olhar para cima e perceberam que James saía da “rodinha” com muita raiva, socando o vento. Os outros jogadores lufanos foram comemorando para os aros da Grifinória, enquanto o jogador grifinório se preparava nos ares. O artilheiro texugo se aproximou com a goles e jogou. PAM O goleiro leão defendeu (clichê, eu sei). A torcida vermelha e dourada explodiu em gritos histéricos. Então, tudo aconteceu rápido demais. Um vulto vermelho passou por cima da arquibancada e meio minuto depois veio o vulto amarelo.

“Oh! O Potter viu o pomo. O POTTER VIU O POMO. PELAS CUECAS DE MERLIN! POTTER ESTÁ PERTO DO POMO.” Gritou o narrador e, pelo o que pôde perceber, ele era da Grifinória. Todos na arquibancada seguiram o vulto Potter vermelho, muito à frente do vulto lufano. “POTTER PEGAM O POMO DE OURA. POTTER PEGA O POMO. GIRIFINÓRIA VENCE POR 445 A 200. A GRIFNÓRIA É CAMPEÃ DA TAÇA DE QUADRIBOL”. Olhando para o local do narrador, era possível ver ele pulando, abraçado com Minerva.

–YEAH! –comemoraram Lily e Sirius juntos, acompanhados pelas vozes de outras dezenas de pessoas grifinórias. Toda a torcida vermelha desceu rapidamente as escadas, em direção ao campo, onde Minerva, com Dumbledore ao lado, reunia o time de vermelho. Lily correu entre a multidão e chegou até James, o abraçou com força enquanto o beija de mesma animação.

–Está bem, está bem. Venha cá, James. –pediu Minerva, entregando a Taça para o diretor segurar e se virando para que todos ouvissem o que ela tinha a falar: –A Grifinória vence a Taça de Quadribol! –uma salva de palmas soou. –O placar final ficou por: Grifinória – 780. Corvinal – 775. Lufa-lufa – 525. Sonserina – 500. –ela leu uma lista e depois a jogou no chão. –Parabéns a vocês! –disse sorrindo para os jogadores de vermelho. Eles começaram a comemorar mais uma vez e olharam para Dumbledore, esperando a Taça.

–Ahn e então, professora. –falou James, meio impaciente, gesticulando para a Taça.

–Tem mais uma coisa, James. –ela falou sorridente. Pegou alguma coisa dentro do casaco e segurou contra o corpo. –Graças às suas grandes vitórias e ótimos trabalhos como apanhador, eu estou aqui com outro troféu para você, James. –ela virou o objeto que segurava e mostrou um prêmio de ouro, escrito “James Potter” logo abaixo do “Best Seeker”. A boca de James formou um perfeito “o” junto aos olhos esverdeados arregalados. –Isso irá para a Sala de Troféus. –concluiu Minerva e depois trocou de objetos com Dumbledore. –E, mais uma vez, parabéns Grifinória! –entregou a Taça a James, que, com as mãos trêmulas, ergueu no ar, sobre os gritos e palmas da torcida.

–Alguma coisa a dizer, Sr. Potter? –perguntou Dumbledore quando os jogadores da Grifinória colocaram James de volta ao chão.

O olhar de James encontrou o de Lily e ele não conteve o sorriso, olhou para o time atrás dele e logo depois voltou a encara a ruiva, que corou um pouco.

–Eu gostaria de dizer que eu agradeço a cada pessoa que está aqui. –falou o moreno, ainda olhando para a namorada, que agora estava da cor de seus cabelos. –Sem eles, eu...

–CALA A BOCA, JAMES. –Sirius gritou, pulando ao lado de James e passando o braço por cima do ombro do amigo. –FESTA NA TORRE DA GRIFINÓRIA!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews, queridos!
Bjão