I Hate You - 2 Season escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
Ooi! Ahn... Boa leitura!
Consegui bolo! Jesus! Minhas estruturas de gorda! Finalmente trouxeram bolo pra mim. Olha, acho um absurdo ter demorado esse tempo todo pra me trazerem UM pedaço de bolo.
– Fique feliz que eu fiz um bolo pra você. - Sophie disse ainda com um bico do tamanho do mundo por o Simon ter ido ver o jogo.
– Espero que não tenha veneno. - Ela revirou os olhos.
– Absurdo. - Sophie resmungou.
– Ô, menina! Essa palavra é minha!
– Dá um tempo, mãe. Vou me arrumar pra dormir e mofar no meu quarto. Até amanhã ou até mais tarde.
– Até! - Logan começou a se mexer. Peguei ele no colo. Jesus! Que cheiro horroroso! Nanico desse jeito, mas caga que é beleza… Pelo amor de Deus…
POV Sophie
Eu vou matar o Simon! Tudo bem… Não é seis meses de namoro. Mas… Foi quando ficamos pela primeira vez. Cara, é sim uma data importante. Boys… Não mereço eles na minha vida!
Desbloqueei meu celular. Várias notificações no facebook e da mesma pessoa. Lucas. Esse menino não larga do meu pé!
Fui pro banheiro e tomei banho. Quando saí, meu celular estava tocando que nem louco.
– Que é? - Atendi.
– Nossa. Calma. Sou eu. Lucas. - Alguém sabe onde vende paciência? To precisando de uma caminhão lotado delas.
– Oi, Lucas. Não to em um dos meus melhores dias.
– Brigou com o Simon?
– Não.
– Eu posso passar aí? - Mas… Jesus… Olhei no relógio. Quase 20h00. Ainda tá cedo. E eu não tenho uma desculpa pra expulsar esse menino daqui.
– Hoje?
– É. Queria ver você.
– Você tá em casa?
– Não. To na rua.
– Aqui na frente?!
– Não exatamente. - Que susto da porra!
– Na esquina?
– Sim. Mas não da sua rua.
– Tá saindo com alguém?! - Perguntei animada. Deus queira que sim. Deus queira que sim!
– A gente só ficou. Mas ela é chata pra cacete. - Revirei os olhos.
– Tá, Lucas. To descendo. - Disse já abrindo a porta do quarto e pensando em como fazer a visita dele ser uma visita rápida. Bem rápida! Cheguei no hall e abri a porta, ficando sentada no degrau de frente pra fachada da casa. Não demorou muito e o vi abrindo o portãozinho que tem na frente da minha casa.
– Oi! - Ele me deu um beijo na bochecha.
– Oi. - Abri a porta pra ele e entramos. Fomos pra sala. Minha mãe quase levou um susto quando viu ele entrando e ficou olhando pra minha cara como quem pedisse explicação. Depois, mãe. Depois... - Então… O que queria? - Perguntei pra ele.
– Eu não tinha nada pra fazer. Aí resolve vir te ver.
– Hm… - Sai do meu pé!
– Bom, já que você tem companhia, eu vou dar um banho no seu irmão. Até, Lucas. - Ele acenou e minha mãe subiu.
– Queria te pedir um conselho. - Lucas começou dizendo. Lá vem merda…
– Pode falar.
– Ela não sai do meu pé. - Olhei pra aquele descarado. Olha quem fala!
– Quem não sai do seu pé, Lucas?
– A menina que eu to saindo. Eu to tentando dar o fora nela, mas não tá dando certo.
– Manda ela ir a merda. - É o que eu to com vontade de fazer! Ele riu.
– Não é tão simples.
– Tem razão… Também tem alguém no meu pé.
– Simon sabe disso?
– Ah, claro. Claro que sabe. - Disse irônica e revirei os olhos.
– Quem é?
– Você. - Opa. Escapou sem querer. Juro! Realmente foi sem querer. - Ahn… Olha, Lucas…
– Quer que eu vá embora? - Ele me interrompeu. Ai, to com peso na consciência.
– Não precisa. Me escuta. Não foi exatamente o que eu quis dizer. Eu… - Porra. Eu não tinha o que falar. Foi sim o que eu quis dizer e que ele tava chato pra caralho. Mas… Eu não quero magoar o Lucas.
– Eu sei que foi sim, Sophie. Eu ainda gosto de você. Mas achei que podíamos ser amigos.
– Mas… Somos amigos. Não somos?
– Acho que sim. Eu não sei se você entendeu errado o que eu queria, achando que eu queria que a gente voltasse. Eu não sou idiota, Sophie. Eu sei que isso não vai acontecer. - Moço, eu vou começar a chorar. Para.
– Eu não sei o que falar. - Confessei.
– Não precisa falar nada. Tem coca? - Ri baixo.
– Tem. Já volto. - Depois que eu peguei a Coca e voltei pra sala, Lucas passou um bom tempo aqui. Não falamos mais sobre aquele assunto. Conversamos sobre a menina lá e ele me contou que ela era chata pra caralho. Talvez fosse. Ou talvez não tivesse meu brilho. Vai saber né…
Eu disse que era melhor ele ser sincero e dispensá-la na primeira oportunidade. Ele disse que não queria machucá-la. Eu disse pra ele ir a merda porque isso vai acontecer de qualquer jeito.
Juro que não deu nem meia hora que o Lucas havia saído e meu pai e o idiota do Simon chegaram.
– Semana que vem eu vou tentar sair mais cedo do serviço, troco de roupa e você me encontra aqui de novo. Aí a gente passa num drive, come alguma coisa no carro, indo pra lá e depois do jogo eu não sei. Acho que vamos num barzinho com os outros caras. - Meu pai disse enquanto eles entravam. Cruzei os braços. Isso quer dizer que o time passou pra final. Que quer dizer que eu o Simon vai passar a noite fora. Pelo menos ele tá com o meu pai e não com os amiguinhos dele.
– E sexta eu vou acampar no estádio pra comprar o ingresso da final!
– Isso mesmo. Porque eu vou estar trabalhando e, se não for assim, você não vai conseguir. - Revirei os olhos. Aí eles me viram. Provavelmente eu estava com cara de cu e vermelha.
– Oi. - Simon disse sorridente. Ele estava com as cores do time pintados na cara.
– Oi, filha. Sua mãe já foi dormir?
– Sei lá. Deve tá dormindo já. Só sei que há mais de meia hora atrás ela devia estar tentando não afogar o Logan enquanto dava banho nele.
– Bom. Eu vou subir e mostrar a roupinha que eu comprei. Até amanhã. - Meu pai me deu um beijo na testa e eu olhei com os olhos semicerrados pro Simon.
– Você vai onde sexta? - Me fiz de surda.
– Acampar pra comprar o ingresso. Você tinha que ver! Os caras fizeram a cesta da vitória no ultimo minuto! Eu quase morri!
– Ah. E você lembra o que combinou comigo de sexta?
– Não. Mas mesmo assim. Vamos ter que cancelar.
– Bacana…
– Desculpa mesmo. Mas é minha primeira final de campeonato.
– Você ia me levar pra jantar pela primeira vez também. - Fiz bico. Era só o que faltava!
– Vamos no sábado. - Meu bico ficou ainda maior.
– Por que você sempre coloca a porra desse time em primeiro lugar? - O sorriso que tava no rosto dele sumiu.
– Eu não coloco em primeiro lugar. Você sabe que eu sempre gostei de basquete. E além disso, melhora a relação que eu tenho com o seu pai.
– Ele tá começando a te ver como filho. Não como o meu namorado.
– Você sabe que meus pais são ausentes.
– Aí você resolveu adotar os meus? - Ele começou a rir.
– Tá com ciúmes? - Não! Não me puxa pela cintura! Droga, Simon. Meu ponto fraco, poxa…
– Ciúmes de que? Do time, só se for.
– Meninas que mentem são más.
– Tem algum castigo? - Perguntei rindo. Ridículo isso. Mas era divertido.
– Me beijar quando eu quiser. - Revirei os olhos e empurrei aquele descarado.
– Eu ainda to brava com você! - Ele se aproximou de novo e enterrou o rosto no meu pescoço.
– Não fica brava comigo. Quer ir no jogo também? - Sentia a respiração dele no meu pescoço.
– Cala a boca, Simon!
– Aí você fica junto comigo.
– Ficar no meio daquele povo tipo “unidos, venceremos” e vendo um monte de cara correndo atrás da bola? Não, obrigada. Apesar que esses caras são altos e fortes e gostosos…
– Tá! Você não vai. Mas eu vou recompensar.
– Da ultima vez que você falou isso pra mim, eu fiquei esperando por meses e nada. Alias, to esperando até agora.
– Mas dessa vez é verdade! - Simon me deu um selinho. - Primeiro as damas. - Ele fez referência em direção a escada. Revirei os olhos. Idiota.
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Espero que tenham gostado, anjos!