Just A Dream escrita por WaalPomps


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Ooooi minahs florzinhas, 45 leitores já? Que niiiindo. Nem to mais levando pelo número de reviews, PORQUE NÉ.
Bom, espero que gostem desse capítulo.



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A Itália era maravilhosa. Roma era uma cidade grande, tão metrópole quanto Londres, e por isso foram descansar na pequena cidade de Assis. A cidade, de onde era originário São Francisco, era pequena, fria e afastada da multidão. Tudo que eles queriam.

O Caribe havia sido fantástico, Harry não poderia negar. Para alguém acostumado as temperaturas mais frias da Inglaterra, um lugar de sol escaldante, calor tórrido e muitas praias era o paraíso. Gina se deliciou, mesmo jurando que estava gorda.

Essa na verdade havia sido a parte favorita de Harry. A garota estava com dois meses quando eles se casaram e aos poucos, a barriga começava a aparecer. Era quase imperceptível para quem visse de longe, mas para ele, que conhecia o corpo dela como ninguém mais, era visível e palpável. E ver a silhueta dela ao pôr do sol, distinguir a cada dia o pequeno aumento no crescimento do seu bem mais precioso, era mais do que ele podia pedir na vida.

Passaram duas semanas desfrutando das praias, tempo o suficiente para Harry ter uma insolação e Gina torrar como um camarão, a ponto de chorar no banho. Depois disso, curtiram passeios mais relax e com menos exposição ao sol.

A terceira semana passaram em Paris, a cidade luz, a cidade do amor. Gina o arrastou para todos os pontos turísticos românticos possíveis, com uma disposição invejável para qualquer um, especialmente uma mulher no primeiro trimestre de gravidez e com enjoos matinais tão intensos que quase pareciam um exorcismo.

 Desfrutaram bastante da culinária famosa, apesar das reclamações de Gina sobre o tamanho minúsculo dos pratos para alguém que estava comendo por dois. Ela chegava a comer cinco pratos diferentes, mas Harry tinha que concordar com ela: eram deliciosos, mas pouco substanciais.

A ruiva se divertiu fazendo compras também, usando Harry e os aurores como carregadores particulares. O moreno até tentou protestar dizendo que aquela não era a função dos aurores, mas ela pouco ligou, ameaçando deixá-lo fora do quarto se continuasse a importuná-la com isso. Um dos aurores, um senhor chamado Dédalo, apenas lhe sorriu em condolência.

_ Espere chegar ao quinto mês. – Harry achou que morreria louco antes do quarto.

Apesar de não saberem o sexo do bebê, Gina preparou um enxoval para menino e para menina, comprou roupas de tamanhos tão pequenos que Harry não acreditava caberem nem em uma boneca, e em uma quantidade tão grande que ele se perguntou se teriam gêmeos. Talvez trigêmeos.

Mas quando chegaram a Itália, para a última semana da viagem, ele preferiu não ficar em Roma. Após alguma pesquisa, resolveu por Assis, num hotel simples, mas aconchegante. A comida italiana era tão boa quanto a francesa, com um bônus: os pratos eram gigantescos. Havia a salada, a entrada e o prato em si, todos em grandes e generosos tamanhos. Gina se deliciava comendo-os e tinha particular carinho pelas casas de massa. Nem Harry aguentava todo aquele prato de espaguete, e ela quase pedia para repetir. Receava que o filho puxasse o estômago do tio Rony.

Não havia muitos passeios a se fazer ali, a não ser os com teor religioso. No entanto, saíram uma manhã visitar os pontos ligados a São Francisco, incluindo a igreja construída ao redor da pequena que o homem santo havia construído. No caminho, Harry comprou uma cruz de São Francisco de prata, e na igreja mandaram benzê-la. Era pequena, mas não minúscula, e poderia acompanhar a criança do nascimento até a vida adulta.

Os dias restantes foram gastos em namorar no quarto, em frente à lareira, paparicar Gina o quanto podia e comer o quanto pudessem. A atividade favorita de ambos era ficar deitado em frente à lareira, com a cabeça de Harry no colo de Gina, enquanto ele conversava o que quer que fosse com o feto. Se perguntava se o filho entenderia alguma coisa, mas os livros que Gina lia para ele a noite diziam que sim. Isso o fazia pensar se seu pai fazia isso com ele, quando ainda estava na barriga de sua mãe. Nunca poderia perguntar a eles e não conseguia se lembrar, então contaria isso ao filho assim que ele conseguisse entender, para que ele sempre soubesse o quão amado e desejado fora, desde o ventre da mãe.

Gina também passava muito tempo no telefone com Hermione, desde o Caribe. Rony levara a noiva ver o apartamento que sondava no centro de Londres, perto do Beco Diagonal e a morena adorara o local. Não era gigante, nem exorbitante, mas eles poderiam pagar e tinha o jeito deles. O casal corria para aprontar as coisas para se mudar antes de Harry e Gina se mudarem, apesar dos protestos dos últimos. Gina chegara a ameaçar o irmão de não conhecer o sobrinho caso saísse da casa, no que Harry precisou interferir. Os hormônios de Gina estavam uma loucura.

Por fim a ruiva cedeu e concordou com a mudança e começou a fazer compras para a casa nova do irmão, além de coisas para o casamento dos amigos, que seria no fim de dezembro. Levando em conta como os Weasley casavam com filhos a caminho, era melhor não estipular uma data tão futura. E Gina não queria estar explodindo na cerimônia.

_ Harry, nós precisamos mesmo voltar para Londres? – choramingou Gina, na noite antes deles voltarem para Roma e pegar o avião.

_ Claro que sim Gi, eu ainda tenho que administrar a empresa. E você que terminar o livro da minha, ou melhor, nossa vida. – lembrou ele e ela fez bico.

_ Mas aqui é tão pacifico, tão tranquilo. Não tem alguém querendo nos matar todos os dias. – explicou Gina, acariciando a barriga protetoramente.

_ Até descobrirem onde estamos. – Harry sentou-se em frente a ela, colocando a mão sobre a dela – Meu amor, eu lamento muito que tenhamos que viver nesse medo ou desespero. Mas infelizmente não podemos fugir para sempre. Temos diversas pessoas nos esperando em casa, esperando pelo nosso anjinho.

_ Eu sei. – suspirou ela – É só que, sempre que eu penso em voltar para Londres, eu fico arrepiada e sinto calafrios. Calafrio Harry. Será que são meus hormônios?

_ É bem provável meu anjo. – o riso dele fez suavizar a expressão dela, que sorriu de volta. Ela indicou o travesseiro ao lado dela, e ele se acomodou ali, servindo de travesseiro para ela – Você sabe que eu vou te proteger de tudo, não é?

_ Nem tudo está nas suas mãos Harry, você sabe disso. – sussurrou ela, e ele a apertou mais contra si.

_ No que me for possível, eu protegerei. Não me importo se eu tiver que perder minha vida Gina, eu farei tudo que estiver ao meu alcance para te proteger. E proteger nosso bebê. – ele acariciava os fios ruivos, enquanto os olhos dela começavam a se fechar – Pode dormir minha linda, eu vou estar aqui cuidando de vocês.

Os olhos dela se fecharam rapidamente e, embalado pelo ritmo das caricias na esposa, Harry adormeceu logo depois, sentindo suas respirações se harmonizarem. Longe dali, a segurança de Gina também era posta em pauta, mas não com a mesma intenção.

_ Os planos de Kingsley e do rapaz Weasley para a segurança da nova sra. Potter são bons, mais nada que não possamos burlar. – dizia uma homem baixinho e atarracado, de terno e gravata, com o crachá da Peverell preso a lapela.

_ Porém precisamos de cuidado redobrado. – quem falava era Lucio Malfoy e sua voz era preocupada – A Ordem está fazendo uma varredura com pente fino em todos os funcionários da empresa. Eu e Cornélio estamos afastados.

_ Cornélio é um completo inútil. – a voz era de mulher e sua aparência, quase de loura. Seus cabelos era armados, seu dentes desalinhados e suas vestes, escuras e surradas – Se o mestre tivesse me deixado ir para a Peverell, a essa hora as coisas seriam diferentes.

_ Cornélio age pelo medo de Lúcio, não por lealdade a mim. – a voz era baixa e rouca, e o dono dela estava de costas para todos, encarando a janela enquanto acariciava a cabeça de um rottweiler– E você será de mais ajuda aqui fora Bella, na próxima etapa do plano. O Potter vai pagar, caro, por ter tirado a Peverell de mim. Todos os Potter pagarão, incluindo esse que está por vir. Ele não verá a luz do mundo, e deixarei isso a seu cargo, minha prestativa serva.

O sorriso perverso preencheu o rosto da mulher, enquanto todos a volta, se arrepiavam.


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Notas finais do capítulo

As coisas estão ficando tensas, muuuuito tensas.
Daqui a pouco vocês me matam UAHUHAUHUAHAUHU
Beeeijos



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