O Preço Da Traição - Dramione escrita por Annie Malfoy, Maria Fe Rodrigues


Capítulo 5
Capítulo III - Eu odeio Hermione Granger


Notas iniciais do capítulo

Então, venho implorar para vocês não ficarem bravos! Eu estive sem inspiração, viajei, estou doente e fazendo um pequeno tratamento, e estou começando a semana de provas... O capítulo não ficou tão bom como desejado, mas dei o melhor de mim, então, espero que gostem, de verdade. Queria agradecer a todas as leitoras que acompanharam a fic até agora, e especialmente a nossa Simplesmente Potterhead por ter recomendado a fic. Próximo capítulo em breve, sim? Obrigada realmente por terem esperado tanto tempo, rs.



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"Situações extremas necessitam de decisões extremas"

No capítulo anterior...


– Entenda, se você não aceitar, vou ter que me casar com a Greengrass!

– Aproveite a vida de casado.

– Não precisamos namorar de verdade, apenas fingir, ok? Tenho que provar para meu pai que estamos realmente namorando...

– Não, Malfoy!

– Posso aceitar isso como um sim? – Revirou os olhos ao dizer.

– Mas é obvio que não.

– Argh, Granger! Por favor. Sei que dentro desse coração de pedra, existe uma garota que até é legal com as pessoas principalmente quando elas precisam de sua ajuda. – Tentou-me convencer com aquele sorriso Colgate, que geralmente dava certo com ele.

– Não vou mais discutir, Malfoy.

– Então... Isso é um sim?

– Não!

– Granger, por favor.

– Tchau, Malfoy.


*****

POV Draco Malfoy

“Tchau, Malfoy...”

Ninguém nunca disse um não para mim antes, confesso que doeu um pouco. Merlin, você só pode estar brincando com meu rostinho de anjo.

– Granger, espere! – Pronunciei levantando-me, firme.

– O que é agora? – Bufou a castanha, que já ia saindo.

– Olha, por favor... Eu sei que em todos esses anos não fomos amigos, muito pelo contrario... Sei que sempre fui uma pessoa ruim com você, e sabe, não estou querendo me desculpar, mas... – Tentei falar, porém fui interrompido pela garota.

– Mas nada, Doninha irritante. – Revirou os olhos.

Odeio ser interrompido.

– Ai, ai... Saudades educação. Na minha época, cabelinho de palha, as pessoas sabiam ouvir as pessoas até o fim e depois falavam, mas vocês, jovens de hoje... Tão mal educados, Merlin... – Ironizei balançando a cabeça negativamente.

– Como se você fosse velho.

– Enfim, por favor, estou lhe pedindo... Até me ajoelho! – Exclamei praticamente jogando-me no chão.

– Malfoy, você está mesmo gostando de levar um não, pelo o que percebo. Agora levante-se daí, minha resposta não mudará.

Levantei-me limpando as vestes, a propósito, que chão imundo.

– Você só precisa fingir, Granger. Nada será real. Você só precisa ser engraçada, gentil, graciosa, me dar carinho, respeitar, sorrir ao meu lado, me chamar de Draquinho fofinho... Ok, ignore a ultima condição... Ah, e olhe o melhor, tudo isso só em publico.

– Nem por Merlin que eu ando contigo em publico... E que diabos de apelido é esse? Daquinho fofinho? Oh, acho que nem a mãe ou namorada mais melosa do mundo teria coragem de apelidar alguém dessa forma... Sem ofensas.

– A minha mãe me chamava assim quando eu estava doente... – Sussurrei para mim mesmo, alto o bastante para Granger cair na gargalhada.

– Sério isso? – Perguntou entre gargalhadas. Joguei um olhar fuzilador sobre ela. – Desculpe projeto de barbie, mas isso realmente foi engraçado.

– Tanto faz... Olha, preciso realmente de sua ajuda. Por favor, lhe suplico e imploro ao máximo que posso. – Olhei dentro de seus olhos castanhos, Merlin, pelo menos isso tinha que funcionar. – Faço tudo o que você quiser depois disso, sério... Só não me deixe casar com a Greengrass.

– Ela nem é tão ruim assim.

– Sabe o rabicho?

– Uhum.

– Eu me casaria até com ele, mas não com ela.

E assim, lá veio outra cessão de gargalhadas com o cabelo de palha ambulante. Revirei os olhos.

– Por favor, eu lhe imploro... Pelo menos até eu achar outra pessoa... E tudo será só em publico, quando estivermos em um lugar a sós, podemos brigar, tentar matar um ao outro, mas não literalmente, sabe... Ninguém vai querer namorar comigo se o meu rostinho lindo estiver totalmente desfigurado. Meu nariz dói até hoje por causa daquele soco.

– Porque eu?

– Foi a única pessoa que me veio em mente. Sabe, quando você está na frente de milhares de pessoas olhando para você, esperando sua resposta do “Porque não quer casar com Astoria Greengras”, você não pensa no que fala.

– Gente, isso já está virando uma novela mexicana... Aqui tem pipoca? – Perguntou a ruiva Weasley, que pelo incrível que pareça ainda estava ali, apenas observando nosso dialogo.

– Vamos lá! – Ignorei a ruiva. – Podemos tentar? Por favor, não lhe obrigarei a nada... Só iremos tentar, ok? Você não precisa fazer absolutamente nada, só fingir que está perdidamente apaixonada por mim, isso é muito fácil, já que eu sou totalmente apaixonante.

– E pelo visto, convencido também. Vou pensar no seu caso... E espere, a resposta é n..

Bufei.

– Granger! Qual é?! Pensar é para os fracos. - A interrompi antes que dissesse não. - Sim é a resposta para o sucesso e felicidade... E também é a resposta para livrar o seu querido amigo Draquinho Lindo e Fabuloso Malfoy de um casamento. – Sorri de uma ponta a outra do rosto, enquanto ela jogava-me um olhar assustador que só ela sabia fazer.

– Sério, não dá. Estou muito ocupada com minha nova fundação para salvar os animais e também vou voltar à Hogwarts para o sétimo ano, desculpe.

– Olha, eu também vou voltar para Hogwarts... E se você, minha querida amiga, me ajudar, eu vou doar dois mil galeões para a sua fundação.

– Do que você precisava mesmo? Uma namorada?

Isso sempre dá certo.

– Sim.

– Pena que não vai ter. Achou mesmo que essa técnica de suborno iria funcionar comigo? Sai dessa, Malfoy.

Revirei os olhos. Como assim não funcionou? Mais que droga.

– Granger, é a única coisa que lhe peço na vida... E a mais importante.

– Você não vai desistir mesmo, não é?

– Não vou mesmo.

– Como já disse antes... – Suspirou com as expressões faciais calmas. – Não. – Falou seca, sorrindo ironicamente.

– Granger, vai, por favor... Por mim.

– Ai que eu não vou ajudar mesmo.

– Pela Astoria que vai ter que me aguentar por tantos anos... Pela sua fundação.

– Verdade... Tenho pena da Astoria, mas eu realmente não me importo com ela. Passar bem, Malfoy. – Falou virando-se. Agarrei seu braço o mais rápido possível.

– O que eu preciso fazer para você me ajudar?

– Vire um ser humano e depois fale comigo.

– Eu sou um ser humano, e um ser humano gato.

– Você me dá náuseas.

– Posso aceitar isso como um elogio?

– Tchau, Malfoy. – Bufou soltando-se de meus braços.

– Granger... Por favor. – Implorei agarrando sua mão.

– Vamos ficar nessa de “Granger, por favor.” e “ Tchau, Malfoy.” o dia todo? Sério mesmo? – A ruiva Weasley reclamou. – Sabe, eu poderia resolver isso numa boa.

– Então, qual sua solução? Irmos embora? Também concordo. – Granger falou tudo de uma só vez, jogando um olhar assustador sobre Ginevra.

– Ginevra... – Comecei a falar, porém fui interrompido.

– Olha, eu não gosto de você e você não gosta de mim, Mione, você não gosta dele e ele não gosta de você, mas essa é a oportunidade perfeita... Rony vai se corroer de ciúmes, ele não vai ter que casar com a Greengrass, que de fato, é uma mulher horrível. Meu querido irmão não vai gostar nada disso, obviamente... Já Greengrass, não sei, não ligo e não me importo. O seu status social Mione, vai subir, você vai ser desejada por mais da metade de Hogwarts... Bem, já é, mas eles não admitem.

– Sério isso? Você está em um complô com a doninha albina contra mim! Isso é um ultraje. – Exclamou batendo o pé contra o chão.

– Amiga, só falo a verdade.

– É, Hermione, ela só fala a verdade.

– Para você é Granger, Malfoy. – Praticamente gritou.

– Ok, Hermione. – Debochei de sua raiva.

– Mi, pelo menos tente! – É impressão minha ou a ruiva Weasley está tentando me ajudar?

– É impressão minha ou você está me ajudando, Weasley?

– Malfoy, estou ajudando minha amiga, se isso fosse só por você, acredite, eu não teria falado nada do que falei.

– Obrigada pela parte maravilhosa em que me toca.

– De nada. – Sorriu cínica ao dizer. – Agora os dois, sentem-se.

E lá foram horas e horas naquela casa de chá, discutindo e discutindo sobre o que iríamos fazer. Bem lá no fundo, devo admitir, tenho de dizer obrigado à intrometida Weasley.

****

Apoiei minha mão sob meu queixo, já estava cansado de ficar lá, vendo Hermione e Ginevra conversarem. Toda hora Granger tentava mudar de assunto, dificultando mais as coisas, que droga. Estava lá, babando e quase dormindo, quando a doninha ruiva chamou minha atenção.

– Então, Draco, aprova todas as condições? – Perguntou levantando uma sobrancelha.

Ferrou.

– Érm... Claro, claro.

– Entendido, então você ficará vestido de mulher dias de terça, quinta e sexta, certo, senhor futuro travesti?

Eu estava praticamente dormindo.

– Si... Não, pera. Eu? De mulher? Nem morto. – Arregalei os olhos, totalmente acordado.

– Parece que agora alguém está atento, não?

Eu já disse que odeio Ginevra Vaca Weasley? É, acho que já, mas... Eu ODEIO Ginevra Vaca Weasley.

– Quase tive um ataque do coração.

– Argh, quase não é o suficiente. – Granger revirou os olhos ao dizer.

– Saudades delicadeza. – Reclamei jogando um olhar feio para a castanha.

– Então, TODOS de acordo? – Ginevra aumentou o tom de voz, dando a entender que estava estressada.

– Estou. – Sorri ao falar.

– Não. – Bufou.

– Ah, qual é, Granger? Eu nunca precisei tanto de alguém que não quisesse estar comigo. Eu não quero estar contigo, mas é preciso, é preciso estar contigo porque eu realmente disse uma besteira na frente de todos, por favor, entenda isso, eu não estou aqui implorando há horas para estar com você porque quero, e sim porque preciso. – Descontrolei-me e falei mais alto do que deveria. Olhei friamente para Granger, suspirei tentando acalmar-me, já deu. – Cansei de implorar... Simplesmente cansei. Se eu tiver que viver a vida mais infeliz do mundo, que seja... Cansei de implorar ajuda para alguém que me odeia. Desculpe se perdeu seu tempo, não vou mais lhe incomodar. – Discursei levantando-me da mesa, com as pernas formigando depois de tanto tempo sentado.

Virei meu corpo e andei passos à frente.

Um...

Continuei andando.

Dois...

Coloquei as mãos no casaco.

Três...

– Malfoy! – A Castanha chamou.

– Sim? – Falei com um tom de voz distante.

– Eu concordo. Não pense que isso vai dar certo, vou tentar. Estou fazendo isso porque tenho pena de Astoria, ela não merece alguém como você.

– Obrigado. – Disse dando um sorriso leve sobre a face.

Isso sempre funciona. Não pense que estou sendo baixo, situações extremas necessitam de atitudes extremas. E olha que legal, funcionou.

– Finalmente, glória, Merlin! – Gritou Ginevra, a dramática.

– Então... O que vamos fazer agora, Malfoy?

– Primeiro, pare de me chamar pelo sobrenome, pelo menos em publico. Tente conter essa sua expressão de nojo, não pega bem, acredite. Seria muito bom se você fosse ao salão todas as sextas feiras, bom não, você deve. Seja gentil com as pessoas, por favor, não me faça passar vergonha em festas. Deve se portar como uma dama, andar com gente que não seja tão... Potter, digamos assim. Ah, por favor, se vista melhor... Não posso namorar uma garota sem um mínimo senso de moda. Vou dar dinheiro suficiente para comprar roupas novas e ir ao salão... Ah, e...

– Malfoy, acredite, eu não vou seguir nenhuma dessas suas “regrinhas”, vou ser eu mesma e ponto final. Entendido? Entendido. E acredite, eu sou a pessoa mais gentil do mundo.

– Nossa, gentileza em pessoa.

– Sério, você parece até gay falando assim.

– Gay, não! Eu sou dotado, é diferente.

– Uhum...

– Bem, novo casalsinho do ano, acho que é melhor eu ir embora... - A Weasley ainda estava aqui? Tsc.

– Ginevra. – Pronunciei. – Antes de ir, prepare Hermione, hoje vamos para uma festa. Você também pode ir. Creio que os repórteres do profeta diário e de outras revistas bruxas adorariam conhecer minha nova namorada e a melhor amiga... Meus amigos também gostariam de conhecer vocês, acredito. – Sorri cínico ao ver o olhar irritado de Hermione. – Pego vocês as oito, entendido? Entendido.

– Entendido... Malfoy, antes de ir devo lhe dizer uma coisa.

– O que foi agora, Granger?

– Olha, primeiramente, saiba que mesmo assim, eu sempre lhe odiei e sempre vou odiar.

– Que bom, temos algo em comum. – Sorri.

– E me pegue as nove, não as oito.

– Tudo bem. – Resmunguei.

Sai do estabelecimento antes das garotas. É, convencer Hermione foi difícil... Agora é só atuar. Não deve ser tão difícil fingir ser namorado de Hermione Granger. Deve ser... Interessante.


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Notas finais do capítulo

Então... O que acharam? Rs.