POV Klaus.

Chegamos a casa que tinha descoberto. Ela ficava longe do centro, num local perfeito para se esconder.

– Silas e seu mau gosto.- Alex disse olhando para casa.

– A de Mistyc Falls era assim também?- Elijah perguntou.

– Um pouco melhor que essa. Mas igualmente feia.- Alex disse.

– Só imagino.- Emma riu.

– Vamos entrar logo. Emma e Katherine vocês vão pela frente, e Bekah e Alex por trás.- Disse.

Alex e Rebekah sumiram na velocidade de vampiro, assim como Emma e Katherine.

– Ora, ora quem apareceu.- Silas disse vendo-os na porta.

POV Emma.

Alex pegou Silas pelo pescoço, mas por trás. Ele era o único que conseguia causar dor nele.- E ai Silas, sentiu saudades?

– Acho que você que sentiu, já que voltou.- Silas disse.

Ele ri e aperta mais o pescoço dele.- Nem em sonho.

Silas se soltou jogando Alex contra a parede.- Ainda tendo que aprender muito.- Ele se virou para mim.- Cadê a cura?

– Cura?- Fiz cara de desentendida.- Você viu alguma cura Katherine?

– Eu não.- Katherine respondeu.

– Vão dar uma de engraçadas? O cunhadinho de vocês não está vendo graça alguma.- Silas ameaçou.

– Isso é blefe seu.- Emma disse.

– Alex, como você se sente?- Ele se virou para Alex que caiu no chão com as mãos na cabeça.

– Ahh, isso dói!- Alex exclamou.

– Onde estávamos? Ah sim, a minha cura.- Silas disse.

– Para com isso! Deixe ele e o Kol em paz!- Exclamei irritada.

– Ninguém vai te dar cura nenhuma.- Katherine disse.

POV Klaus.

Entrei levando Silas contra a parede.- Oi Silas.

– Decidiu voltar? Quer outra surra?- Ele questionou.

Rebekah chegou segurando a cura.- É isso que você quer?

– Ora, a bonitinha chata deu as caras. Não ficou magoada, ficou?- Silas perguntou.

– Bem, um pouquinho. Mas eu adoro dar o troco.- Rebekah disse.

– Troco? Até parece que você consegue.- Ele disse.

Elijah foi até Alex.- Como você está?

– Estou bem.- Alex disse tentando se levantar, mas caindo novamente. Ele ainda gritava.

– Ah meu querido, não subestime uma mulher com raiva.- Rebekah sorri.

– Então você não deveria subestimar alguém que quer alguma coisa também.- Silas pareceu se concentrar.

O grito de Alex aumentou.

– O que você está fazendo?- Perguntei.

– Nik, Bekah, Elijah...- A voz era de Alex, mas o jeito de falar não.

Gelei.- Kol?

Silas riu.- Conseguiu falar foi? Acho que estou pegando leve.

– Ah! Para com isso!- Kol gritou.

– Kol.- Rebekah estava quase chorando.

– Acho que não, seus irmãos não querem me dar o que quero.- Silas falou.

Alex conseguiu voltar, deixando seu lado lobo despertar.

– Deixe-o em paz!- Ele rosnou.

– Alex, não.- Disse.

– Ah, o garotinho está bravo.- Silas falou.

Alex avançou nele e conseguiu morde-lo. Mesmo que a mordida não o matasse, pelo menos diminuiria sua força. Só não sabíamos o quanto diminuiria e nem o quanto ele tinha de força.

– Você acha que isso é suficiente? Eu treinei você.- Silas disse.

– Silas!- Alex rosnou, estava furioso.- Você me treinou, mas eu herdei a teimosia do meu pai.- Ele avançou o mordendo mais forte ainda.

Ao mesmo tempo que Silas era mordido, Rebekah, Katherine e Emma caíram no chão.

– Emma!- Corri até ela, que começava a sangrar.

– Mãe.- Alex se voltou para Silas.- Não encoste nela, ou eu juro, eu vou arrancar cada membro seu!

– Vai? Como? Você não pode nada além de arranhar.- Ele forçou com Katherine.

– Kath, não.- Elijah foi até Katherine.

Alex o pegou pelo pescoço e cravou as garras no pescoço dele, com a fúria conseguiu perfurar o pescoço dele.- Deixa-as em paz!

– Me dê o que quero e deixo. E seu tio também. Ou você não pode mais ouvi-lo?- Silas questionou.

Alex o jogou contra a parede, a fazendo quebrar.

Deixei Emma deitada junto de Elijah e fui até Rebekah.- Pegue-o agora e saia daqui. Consegue fazer sozinha?

– Sim.- Ela saiu dali.

Voltei para eles.- Alex, como você está?

– Bem.- Silas estava saindo de baixo das pedras que tinham caído junto com ele e avançou sobre Alex.

– Você acha que pode comigo?- Silas questionou.

Peguei e o tirei de cima de Alex.- Gosta de pegar garotinhos?- Dei um soco nele.

– Ei, eu não sou um garotinho.- Alex disse.

– Mas era.- Disse.

– Ficou com raivinha porque fiquei com seu filhinho por um tempo?- Silas questionou irônico.

– Não fale como se tivesse sido agradável.- Alex falou.

– Own, você foi um moleque irritante sempre falando “papai é melhor que você, papai é mais forte, papai isso ou aquilo". Ah, que chato.- Silas disse.

– E é verdade. Você apodreceu dois mil anos em uma caverna. Estava com a cura em suas mãos e conseguiu perdê-la para uma vampira de 500 anos. E você se diz o mais forte? Acho que não.- Alex disse.

Silas sorriu.- Ah, que lindo a família toda juntinha, mas acho que você deixou alguém em casa, não foi Alex?

POV Isa.

Estava sentada na sala lendo um livro quando escutei arrombarem a porta.

– Olá Belinha, o livro é bom?- Meu pai disse.

Dei um pulo. Não era possível, como ele estava aqui? - Como você...

– Um cara me transformou em vampiro. Acho que era Silas o nome dele.- Ele disse.

Afastei-me.- Você é um vampiro?

– Sim querida e graças a isso eu me lembrei de tudo, e vim buscar você para irmos para casa.- Ele falou.

– Eu não vou com você.- Disse.

– Claro que vai e agora vejo você mais bonita ainda.- Ele disse.

Respirei fundo.- Por favor, saia daqui.

– Claro que não. Vi que todos saíram e podemos aproveitar a casa antes de ir.- Ele disse.

– Eu não estou sozinha. O Matt está chegando logo.- Disse.

– Então vamos aproveitar logo.- Ele usou a velocidade para ficar junto de mim.

Levei um susto.- Saia daqui.

– Não! Eu disse que você sempre seria minha.- Ele falou.

– Eu não sou de ninguém! Eu não sou um objeto!- Exclamei.

– VOCÊ É MINHA!- Ele gritou.

– Não, eu não sou!- Disse.

Ele me agarrou pela cintura.- Sempre foi e sempre vai ser.

– Me solta, por favor.- Pedi.

– Nunca.- Ele fez menção de me beijar, mas algo o distraiu. Ele me apertou em seus braços.- Vai ser muito melhor agora.

– Me solta!- Exclamei.

Ele me jogou no sofá.- Você está muito malcriada, acho que precisa lembrar como as coisas são.

– Por favor, saia daqui.- Disse.

– Querida, eu senti muita saudade de você e quero matar essa saudade. Agora seja boazinha.- Ele falou.

– Se você não sair daqui quando o Matt chegar não vai ser bom para você.- Disse.

Ele se levantou, me puxando.- Então vamos logo.

– Eu não vou com você. - Tentei me soltar dele.- Você está me machucando!

Ele se virou para mim, concentrando seu olhar em meu pescoço.- Seu pescoço sempre foi lindo.- Ele se aproximou de mim.- Está nervosa amor? Seus batimentos estão rápidos.

– Claro que estou. Você está me assustando.- Falei.

– Seu sangue deve ser uma delícia, assim como você é.- As presas dele saíram.

– Fica longe de mim!- Disse.

– Não. Além do seu corpo quero experimentar você.- Ele atacou o meu pescoço.

Aquela mordida foi diferente da de Alex, doeu muito. Não conseguia tirar nenhum som da minha boca. Mas a dor era imensa. Eu estava morrendo. Eu sentia isso. Meu corpo amoleceu e me entreguei aos braços dele.

– Isabela, cheguei, desculpa a demora tinha muito trans...- Ouvi uma voz ao longe e reconheci, era Matt, mas não conseguia responder, tão pouco me mexer.

– O que você fez?!- Ele puxou o vampiro e jogou longe.- Isabela, fala comigo.- Ele me amparou nos braços.

Eu sabia que estava morrendo. Me sentia fraca e não conseguia responder.

Ele parecia pensar.

– Isa, vou te dar o meu sangue e quando você acordar será uma vampira. Me dá um sinal se você concordar.- Ele pediu.

Será que eu queria ser uma vampira? Mas queria ficar com Alex. Então tentei mexer o dedo da minha mão. Não sei se deu certo.

– Espero que isso seja um sim.- Ele mordeu o pulso.

Senti sangue em minha boca e logo depois, não senti mais nada.