O Destino escrita por Benihime


Capítulo 28
18 de Agosto




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PDV Percy

Estacionei meu carro na frente do prédio de Annabeth, um pouco desanimado. Já eram nove e meia da noite e ninguém se lembrara de que naquele dia eu completava meus 21 anos. Ao olhar para cima, vi minha futura esposa na janela. Ela fez um gesto para que eu subisse logo. Obedeci e ela veio abrir a porta para mim, puxando-me para um beijo.

—Oi, Cabeça de Alga.

Reparei que estava toda de azul, até mesmo na maquiagem, e dei um sorriso enorme, quase tão grande quando o dela. Annabeth me puxou para dentro do apartamento.

—Surpresa! -Ouvi todos gritarem.

Tive que rir. Então, ela havia organizado uma festa surpresa. Por isso todos fingiram esquecer meu aniversário.

—Parabéns, Percy. -Ela disse, e me deu mais um beijo.

—Me resolvo com você depois, Sabidinha. -Provoquei, e ela abriu ainda mais o sorriso. Comecei a conversar com todo o pessoal até a hora do parabéns.

PDV Annabeth

Começamos a cantar parabéns. Estava tudo maravilhoso, até que eu senti um líquido escorrendo por minhas pernas e gelei. Já sabia o que aquilo significava. A primeira contração começou. A dor era forte. Percy estava ao meu lado, então segurei seu braço com força

— Ai amor. – Disse sorrindo. – Tá machucando o meu braço.

— Perseu – Eu disse, tentando chegar o mais próximo de seu ouvido possível para que ele me ouvisse.

— Oi?

— Vai nascer.

— Tem certeza?

— Tenho.

Ele colocou minhas mãos apoiadas na mesa e acendeu a luz, fazendo com que todos parassem de cantar e olhassem para ele. Thalia imediatamente compreendeu tudo e ligou o som. A maioria dos convidados se distraiu dançando. Percy me pegou no colo e eu segurei firme sua camisa, enterrando meu rosto em seu pescoço e tentando conter meus gemidos de dor. As contrações passavam, mas cerca de dois minutos depois já estavam de volta e eu respirava fundo tentando me conter. Entramos na BMW do Pers, que saiu dirigindo que nem um louco

— Calma, meu anjo. Eu sei que parece o fim do mundo, mas vai dar tudo certo. – Ele disse, acariciando meu ombro.

— Não era pra ser agora. Só tem oito meses.

Assim que chegamos ao hospital, fui direto à sala de parto, parecia que eu ia morrer. Percy estava ao meu lado, segurando minha mão. Eu já estava quase esmagando seus dedos, mas ele não reclamou, apenas ficou me desejando força e falando para eu pensar na nossa filha. Era nela mesma que eu estava pensando, porque se dependesse de qualquer outra coisa acho que já teria pedido pra morrer logo. Eu fiquei por muito tempo ali, parecia que ela não queria nascer de jeito nenhum e aquilo já estava me matando.

— A cabecinha já está saindo. – Anunciou o médico.

— Graças a Deus!

Ele foi anunciando a saída do bebê e de repente só ouvi o choro fino. Percy olhava para frente, maravilhado e emocionado.

— E depois de oito horas em trabalho de parto... Uma linda menininha!

Aos poucos a inconsciência foi me pegando, sem que eu esperasse. Eu me sentia exausta demais para lugar contra isso, então resolvi deixar que ela me tomasse de vez.

Horas depois

— Oi amor. – Disse Percy, sorrindo ,assim que abri os olhos.

— Oi, Cabeça de Alga. Há quanto tempo estou dormindo?

— Uns dois meses.

— O que?!

— Brincadeira. Deve ter umas dez horas que você está dormindo.

— Ah sim... Cadê a nossa filha?

— Tá lá fora, no berçário.

— Então ela não precisou ir para a incubadora?

— Não. A incubadora tem a ver com o peso do bebê ou, no pior dos casos, a má formação. Ela tem um pouco mais de três quilos e meio, e segundo os exames sua saúde está perfeita, exceto pelo cálcio, ela vai precisar de algumas vitaminas que o médico vai receitar. Fora isso, tá tudo perfeito. O médico disse que se ela ficasse até os nove meses, ia nascer com mais de quatro quilos.

— Nossa! Eu nasci com menos de três.

— Como vai a mamãe de primeira viagem? – Perguntou a enfermeira, carregando um bebê enrolado num mantinho rosa. Meu coração disparou, pois já sabia quem era.

— Ansiosa.

— Que bom, porque a princesinha aqui também está.

E então a enfermeira veio até mim e me entregou cuidadosamente o bebê, saindo em seguida. Percy se aproximou de mim e eu olhei para baixo, analisando cada traço de seu lindo e angelical rostinho. O nariz e a boca eram minhas, porém o semblante de garota levada era de Percy. Dei um leve sorriso e então ela esticou a mãozinha, tocando a ponta do meu nariz e abriu um grande e lindo sorriso, igualzinho ao do pai.

— Ela é linda. – Eu disse, sentindo minhas lágrimas descerem.

— É perfeita. E nasceu no dia do meu aniversário.

— E o nome?

Olhei para Percy, ainda um pouco indecisa. Essa era uma decisão que teríamos que tomar logo, por mais que por hora o assunto nem parecia tão importante assim.

—Que tal Lillyanna? -Ele sugeriu.

— É... É um belo nome e realmente combina com ela. Mas por que este?

—Por causa da Thalia.

— É perfeito. Lillyanna Chase Jackson. Nossa princesinha.


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