A Filha De Ares – Segredos... Minha Segunda Vida. escrita por Abby La Rue Salvatore
Notas iniciais do capítulo
Feliz ano novo!!!!!!
Liguei para o meu irmão.
– Frank, fala para o pessoal do conselho que terá uma reunião na minha casa amanhã de manhã.
– Aconteceu alguma coisa, mana?
– Sim, aconteceu muita coisa, mas não quero papo agora, só faça o que eu pedi.
– Ok. Tchau.
– Tchau.
E desliguei. Ligue para o diretor do desfile de moda de Los Angeles.
– Diretor, eu não irei desfilar amanhã. – disse rapidamente.
– Você tem que participar, está no contrato e você é a principal.
– Não posso. Tenho audiência, reuniões e não ligo pra essa porra de contrato. Se tivesse me contado antes eu poderia ter feito algo, mas você só me avisa em cima da hora!
– Nancy, você será despedida se não comparecer.
– Dane-se. Qualquer um me quer, eu dou lucro para qualquer empresa, não preciso de você. Eu me demito. Tem empresas de desfiles de moda bem melhor que a sua, espero que a sua vá a falência sem mim.
E desliguei na cara dele.
– Será que ninguém presta? – murmurei e me levantei. – Charry, me leva para o armazém.
– Qual, milady?
– Aquele que você me levou semana passada.
– Claro, estamos perto.
– Obrigada. Pelo menos alguém presta nesse mundo.
Cheguei perto da porta e recitei uma magia que Hécate me ensinou. Abri a porta e a sala se transformou no que eu pedi.
– Um arsenal de armas? O que você está pensando? – perguntou Percy.
– Que eu quero matar qualquer um que não me ouvir ou me não me obedecer. Ok. Escolham suas armas, dois pra cada um. Coloquem o colete. Vamos ter briga.
– O quê? – perguntou Annabeth.
– Isso o que você ouviu. – disse.
– Mas nós não sabemos lutar com esse tipo de arma. – disse Clarisse.
– É só atirar no alvo! Quíron não ensinou isso? É a coisa mais moderna e rápida. Melhor que arco e flecha e espadas! – resmunguei dando dois calibres trinta e dois para cada um.
– Chegamos. – disse Charry.
– Não saem. – disse e fui na janela. – Coloquem as armas na cintura e a blusa por cima. – eles fizeram o que eu mandei e eu fiz a mesma coisa.
Abri a porta e sai acompanhada dos outros. Vi duas pessoas em frente à porta do armazém.
– Cavaleiros, vocês poderiam me dizer o que tem ai no armazém. – perguntei chegando perto dos dois.
– Nada de mais, senhorita, é só um armazém de leite. – disse o moreno fortão perto da porta.
– Não era a resposta que eu esperava. – disse e peguei os dois calibres da minha cintura.
Eles fizeram o mesmo, mas eu atirei neles primeiro. Os dois caíram no chão mortos.
– Você matou os caras! – disse Percy assustado.
– Antes eles do que nós. – disse e arrombei o portão.
Vi os capangas da gangue e a juíza que começam a correr indo para a saída de emergência. Dois dos capangas ficaram e começaram a atirar. Fiz um campo de defesa com magia e as balas o atingiram fazendo se explodirem. Atirei na cabeça dos dois e os mesmos caíram mortos no chão.
– Já era. – disse.
– O quê? Por quê? – perguntou Clarisse.
– Eles fugiram. Não dá mais tempo de pegá-los. – disse e voltei para a limusine.
– Você matou quatro pessoas. Que monstro você é? – perguntou Percy.
– Eu não sou, Percy. Isso é o meu dever. Os matei por defesa. Eles iriam nos matar e são eles os monstros. Eles são ladrões, assassinos profissionais e pedófilos. Fazem parte de uma gangue e aquela mulher é a juíza que eu estava falando antes. – disse guardando as armas e recitando de novo a magia, mas dessa vez pedindo que voltasse para o quarto. – Charry nos leva para casa, ok?
– Claro. Quer que demore?
– Sim. E mostra cada canto de Washington para eles.
– Sim, milady.
– Amor, me desculpa.- disse sentando no colo dele e o abraçando.
– Sou eu quem devo pedir. É minha culpa.
– Não é mais. Vem cá, tenho uma surpresa para você. – disse dando um selinho nele e me levantando indo até o quarto.
– Você não tem jeito. – disse ele rindo.
– E não espero ter. – disse e fechei a porta ficando só nós dois no quarto cheio de vários tipos de comidas e bebidas.
– Eu disse que iríamos brincar. E será agora. – disse pegando um morango e dando na boca dele.
– Essa é a minha garota! – ele disse e começou a me beijar e tirar a minha roupa.
Tirei a roupa dele deixando apenas a cueca preta dele. Ele tentava achar fecho do meu sutiã enquanto me beijava, mas pelo visto ele estava tendo muita dificuldade. Nos separei e disse:
– Amor, o fecho é aqui na frente. – disse rindo da sua cara de frustração e eu mesma abri e tirei meu sutiã.
O deitei na cama.
– O que vai fazer? – perguntou ele maliciosamente.
Não respondi, apenas peguei o potinho com o chocolate derretido em cima da mesinha, onde peguei o morango, e levei até ele. Mergulhei meu dedo indicador e o chupei na forma mais sexy possível.
– Isso já é crueldade. – resmungou ele.
Rir com o seu comentário e retornei a fazer a mesma coisa, mas em vez de chupar eu espalhei pelo canto da boca dele e chupei tudo na forma mais devagar que consegui. Ele gemeu pedindo mais. Peguei o pote e derramei um pouco em sua barriga e chupei tudo bem devagar enquanto ele gemia com isso. Derramei na coxa dele e fiz a mesma coisa. Tirei a cueca dele e peguei em seu pau que já estava duro.
– Você fica excitado com qualquer gestinho. – disse o provocando.
– Há é? Então deixa eu te provar que você fica em menos tempo do que eu – disse ele sorrindo provocante.
– Tente. – falei com um sorriso de “eu sempre ganho de você”.
Ele se levantou, mas em vez dele usar o chocolate derretido ele pegou o iogurte de maracujá que estava na pequena geladeira do lado da mesinha. Do nada começaram a bater na porta.
– Se entrar vai levar um soco. – disse. – Poxa, nem no quarto temos privacidade.
– E justo na minha hora. – disse Apolo fazendo biquinho
– Vou matar a pessoa que bateu se não for para algo importante.
Peguei um roupão e a vesti. Sai do quarto e perguntei.
– O que foi?
– Tem um cara que está dizendo que tem uma mulher morta naquela casa. – disse Clarisse e me mostrou o senhor na rua na frente da limusine. Abri a porta e saí. Eu recitei outra magia para que quando saísse eu estivesse com a minha roupa de policial.
– Qual é a casa? – perguntei.
– Graças a Deus! Eu sou jardineiro daquela casa com cor de verde claro e quando fui chamar a patroa ela não deu resposta, então eu fui ver pela janela e ela estava morta.
– Ta. Fique aqui e Percy vem comigo.
Bati na porta e girei a maçaneta, mas estava trancada. Arrombei e peguei a arma presa no cinto de minha calça. Ergui-a e comecei a andar devagar abrindo todas as portas para ver se tinha alguém. Quando cheguei à cozinha vi uma mulher morta. Me abaixei e toquei em sua garganta.
– Está morta. – disse me levantando.
– O que é aquilo na barriga dela? - disse Percy apontando para o grande volume que estava se mexendo por baixo do casaco.
Me abaixei novamente e tirei o casaco. Ela estava grávida. Coloquei minha orelha por cima da barriga e percebi que o bebê estava vivo.
– Está vivo! Percy me dê uma tesoura e um canudo! Vou fazer uma cesariana de emergência. – disse rapidamente.
– Aonde? – perguntou ele abrindo as gavetas.
– Percy, a tesoura em cima do armário. – disse vendo a ponta da tesoura. – O canudo está em cima da geladeira no pote.
Ele me entregou a tesoura e pegou um canudo. Peguei a tesoura e comecei a cortar a barriga mulher. Saia muito sangue, então provavelmente ela tinha sido assassinada um pouco antes de eu chegar.
– Segure o abdômen. – disse e ele fez o que eu pedi segurando a vontade de vomitar.
Peguei o bebê e disse:
– Agora corte o cordão umbilical. – disse e ele seguro a ponta para cortar. – Mais pra baixo. – disse antes que ele cortasse errado. – Pegue uma toalha. – mandei e peguei o canudo.
Coloquei uma ponta do canudo na minha boca e a outra ponta na boca do bebê. Suguei um pouco do liquido amniótico e o cuspi no chão. Percy me deu uma toalha e eu o enrolei no cobertor. O bebê estava respirando pouco, então comecei a fazer respiração boca a boca, mas colocando pouco ar já que ele é um bebê e não uma pessoa adulta. E enquanto fazia aquilo eu ia dando impulso no peito dele com o dedo indicador. O bebê começou a chorar e eu sorrir e disse:
– Ele está bem. Eu consegui salvar ele. – disse com meus olhos se enchendo de lágrimas. – Mandem chamar a ambulância e o NCIS.
Ele saiu correndo pra fora e eu fui andando com o bebê até o quarto que foi preparado para ele. Peguei um coberto e tirei a toalha dele que estava com sangue e enrolei o bebê no cobertor. Ele parou de chorar e eu disse:
– Você é um sortudo por conseguir sobreviver. Meus pêsames pela sua mãe.
– Falando com um recém-nascido? Espero que não esteja louca. – disse DiNozzo.
– Corta essa, idiota. Ele é só um bebê que perdeu a mãe.
– Onde ela está? – perguntou DiNozzo.
– Aqui, Tony. – disse Ziva.
– Por que nos chamou? Ela é só uma jovem. – perguntou Gibbs.
– Ela namora um fuzileiro e se inscreveu para se tornar uma ser uma agente de campo da marinha.
– Como sabe disso? – perguntou.
– Quando invadi a casa, eu vi no quarto dela.
– Ela está certa, Gibbs. – disse McGee.
– Ei, McGee. – disse.
– Ei, Nancy. – disse ele.
Os paramédicos chegaram no quarto e pegaram o bebê do meu colo.
– Espere, leve uma roupinha. – disse e peguei uma roupinha amarela no guarda-roupa.
Eles saíram com o bebê e eu fui andando com Gibbs até a cozinha.
– Meu amigo, Percy, me ajudou a fazer à cesariana. Minha primeira cesariana fora da escola. – disse sorrindo. – Se não tiver ninguém para cuidar dele eu posso adota-lo?
– Talvez, sim.
– Ela foi assassinada. – disse.
– Como sabe? Ao que tudo indica foi de causas naturais.
– Quando eu arrombei para entrar, a porta estava muito bem trancada, todas as janelas fechadas. Elas estava se protegendo.
– Chefe, encontrei uma arma. – disse DiNozzo.
– Vi a arma em cima do armário, um pouco perto da tesoura que Percy pegou. – disse.
– Ela está certa quanto ao local, mas achamos a tesoura no chão com sangue. – disse DiNozzo.
– Porque foi à primeira coisa que pensei para fazer a cesariana, Tony! Seja mais inteligente! Eu não iria usar um revolver!
– Poderia ter sido com uma faca.
– Eu não pensei em uma faca e seria difícil cortar o cordão umbilical com ela, principalmente se for um garoto com vontade de vomitar a cortar.
Gibbs assoviou como se estivesse chamando algum cachorro.
– Parem de latir e vão trabalhar! – disse Gibbs nervoso.
Fui para perto do corpo. Coloquei minhas luvas e peguei a cabeça dela.
– Pescoço está quebrado. – disse. – Ducky vai vir com o Jimmy ou terei que fazer isso?
– Você terá que fazer isso. Não chamamos eles porque sabíamos que você estava aqui e como você é uma ótima legista deixamos por sua conta
Tentei abrir o casaco dela, mas o fecho está emperrado.
– Está emperrado, não consigo abrir. – disse.
– Tenta com a tesoura! – disse Tony.
– Eu até tentaria se alguém não tivesse empacotado ela e colocado como evidência.
– Ei, o que eu disse sobre não latirem e começarem a trabalhar? – perguntou Gibbs.
Eu e DiNozzo nos calamos e voltamos a trabalhar. Vi um furo na calça dela.
– Gibbs, me ajude a tirar a calça dela. – disse.
– Isso é na sala de autópsias. – ele disse.
– Não, isso pode ser a dica da arma do crime.
Ele me ajudou a tirar a calça dela.
– Uma agulha atravessou a artéria dela. Ela foi envenenada. Quantos graus está fazendo hoje? – perguntei.
– Vinte e sete graus. – ele respondeu.
– Não é estranho ela estar com frio?
– Isso é um dos motivos de você ter dito que foi assassinato naquela hora, certo?
– Certo. Isso foi um dos sintomas do envenenamento.
– Então por que o bebê não morreu?
– Porque eu impedi. O veneno estava passando na corrente sanguínea dele. Ela morreu por falta de oxigênio, ela não conseguia respirar. O bebê estava tendo a mesma coisa, mas eu ajudei ele a respirar fazendo com que o sangue continuasse a circular e que o veneno perdesse a eficiência.
– Para que ela fosse envenenada aqui, teria que ser alguém bem próximo a ela. – disse McGee. – Eu consegui pegar a vídeo da câmera de segurança. E o único que entrou e saiu nessas vinte e quatro horas foi o namorado dela.
– Ela está morta há, no máximo, uma hora. Esse veneno é fraco pelo que percebi. Vê a das ultimas setenta e duas horas. – ordenei.
– É pra já! – disse ele saindo.
– O único suspeito que temos sem o vídeo de segurança é o jardineiro. O resto das pessoas da vizinhança não sabem de nada. – disse Tony.
– Isso é óbvio, Tony. Ela está isolada e pelo visto não fala com ninguém. – falei.
– Como sabe? Você nem a conhece. – ele disse me provocando.
– Por que ela trancou as portas da casa dela como se estivesse se protegendo de um terrível monstro. – disse Ziva.
– Tirou as palavras de minha boca, Ziva. – falei com um sorriso de “parabéns, amiga, foi mais rápida e provocadora do que eu”.
– E ela sempre será melhor que você, Tony, então não a desafia se já sabe que irá perder. – ela deu um tapa na nuca dele.
Gibbs chegou por trás do Tony e fez o mesmo que Ziva.
– Isso é para aprender a trabalhar mais e levar menos patadas dos outros. – disse Gibbs. – E a propósito, Nancy, você foi maravilhosa fazendo a cesariana de emergência e salvando a vida do bebê. Você e Abby são as minhas preferidas. – e ele me deu um beijo na bochecha.
– Obrigada, Gibbs. E você sempre será o meu terceiro pai.
– Puxa saco. – Tony cantarolou.
– E você é um labrego! – disse.
– Vão voltar a latir? – perguntou Gibbs com aquele olhar que pode fazer a pessoa urinar de tanto medo.
– Não! – gritei.
– Não precisava gritar. – disse Tony.
– Não foi à resposta para o Gibbs, e, sim, porque o corpo está se deteriorando. Ela não foi apenas envenenada.
– O quê? O que está acontecendo? – perguntou Ziva.
– Ninguém saia. O corpo tem radiação de alto nível. – disse e sai da casa. –Tem radiação de alto nível dentro da casa. – disse deixando claro para o policial o que ele iria fazer.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!