A Filha De Ares – Segredos... Minha Segunda Vida. escrita por Abby La Rue Salvatore
Notas iniciais do capítulo
Capítulo bem grandinho para vocês.
Corri para o banheiro da casa grande perto da colina, aonde Dionísio e Quíron jogam sei lá o quê e dormem, e vomitei tudo que consegui. Molhei minha boca e voltei aonde todos estavam reunidos.
– Já arrumaram? – perguntei sabendo a resposta.
– Por que temos que ir?
– Isso significa um não. Ok, então. A resposta é simples: Vocês, infelizmente, fazem parte da profecia e a vadia mandou eu fazer isso. E, Apolo, me devolve minha bolsa?
– Só se você deixar eu voltar dormir com você.
– Me dá logo, quero escovar os dentes.
– Vai deixar?
– Não! Agora me dê a minha bolsa!
– Se não vai deixar, então, ficará sem a bolsa.
– Apolo, se você não quiser ir para o tártaro agora me dê a porcaria dessa bolsa.
– Vai ficar sem se você não deixar eu dormir com você.
– Puta que pariu, Apolo! Me dê a porra desta bolsa logo!
– Ei, ei. Vai deixar? – perguntou ele com um sorrisinho.
– Ok. Satisfeito? Eu deixo. Agora me dê essa bolsa.
– Hum, você está muito nervosinha... Isso é por falta de sexo. Uma festinha de fetiche lá no nosso quarto pode te deixar bem melhor...
– Vai pra merda e me dê à bolsa.
– Amor, você está grávida?
– O quê? Do que você está falando? Eu não estou grávida.
– É que quando você estava grávida seu humor ficava desse jeito.
– Pergunta a Cassandra se ela está. Esqueceu, ela está dentro de mim e eu só estou desse jeito porque quero minha bolsa.
– Poxa, eu gostaria de ter um menininho. Ai teríamos um casal de gêmeos.
– Você sabe que ela não é sua filha de sangue, então não tem a mínima chance dos dois serem iguais. – disse sem pensar e com raiva por ele não me dar à bolsa.
Ele ficou calado depois disso. Eu toquei em seu ponto fraco. O silêncio era perturbador entre a gente. O abracei com força.
– Me desculpa, eu não tive intenção. É que todo esse estresse... Aí, vai que eu tenha esquecido de tomar o remédio e de termos usado preservativos, talvez eu possa estar grávida, podemos fazer o teste depois... – disse tentando alegra-lo, mas ele me cortou e disse tristemente:
– Não tente me alegrar sabendo que eu poderei me ferir ainda mais com suas palavras.
– Amor, me perdoe. Eu faço o que quiser, mas não fique assim... E, também, tem chance de o que eu disse ser verdade... – disse e sorri maliciosamente para ele. – E se eu não estiver, podemos fazer... Bruninha sempre quis ter um irmãozinho.
– Então, podemos fazer na ida até em casa. Você disse que fará o que eu quiser, então terá que aguentar as consequências.
– Esse é o meu amor que eu conheço! E um pervertido de primeira.
Ele ia me beijar, mas eu virei meu rosto.
– Ei! – protestou ele.
– Ué. Eu só irei te beijar quando escovar meus dentes, por isso quero a minha bolsa.
– Está bem. – disse ele fazendo biquinho e me entregando a bolsa.
– Seu bebezão! – disse e sai correndo para escovar meus dentes.
***
Depois, que escovei meus dentes e penteei meu cabelo fazendo uma trança embutida nele, peguei meu celular e liguei para Charry.
– Ei, Charry, pode me buscar com a limusine, aqui na costa norte de Long Island? Vai ser eu, Apolo e mais três pessoas. E pode trazer a limusine com o quarto para mim e Apolo?
– Há, sim, posso. Que horas posso busca-la?
– São duas horas e meia da tarde, certo?
– Certo.
– Daqui à uma hora consegue estar aqui?
– Claro!
– Então tá. E coloca vários tipos de comida e bebida no quarto, pois quero vou fazer uma surpresa a Apolo.
– Sim, milady.
– Ótimo! Então, tchau.
– Tchau, milady.
E desliguei. Fui andando até à colina.
– Amor, pedi para Charry nos buscar. Eanes não pode porque o ordenei a ficar perto de Bruninha.
– Ok.
– Vou ligar para o Gibbs. Quero falar com ele e o pessoal, principalmente a Ziva.
– Ta. O pessoal foi arrumar tudo e estarão aqui daqui a pouco.
– O que você tem, amor? – perguntei passando a mão no seu tanquinho por debaixo da camisa.
– É que você contou para as pessoas que eu não sou pai de Bruninha, só por que estava com raiva, mas imagina se Bruna estivesse aqui? Ela não sabe disso e seria horrível se ela descobrisse desse jeito.
– Quer que eu conte a ela a verdade. Posso contar de noite. Ela descobrirá algum dia, mas é melhor ela souber por nós do que pelos outros. Não se preocupe com isso. Ela é nova e entenderá. Pelo menos é melhor agora nessa idade do que quando ela tiver quinze anos ou mais, por que será mais difícil dela entender o que ocorreu. E você sabe que qualquer segredo forte que nossos inimigos souberem, poderão usar contra nós.
– É isso que eu temo.
– Ei, relaxe. Isso é falta de sexo! Uma festinha fetiche no nosso quarto, só nós dois, você ficaria muito mais calmo e feliz.
– Você não tem jeito... – ele começou a me beijar.
O beijo estava cada vez mais intenso. Tirei a blusa dele e ele me levantou pela cintura, entrelacei minhas pernas na cintura dele, mas ele parou o beijo, gemi de frustração, ele sorriu e começou a espalhar beijos no meu pescoço. Ele mordiscou o lóbulo da minha orelha me fazendo estremecer, gemi baixinho e ele riu com isso. Ele começou a descer os beijos até o decote da blusa do acampamento que quase deixava meus seios a mostra. Eu não parava de arranhar sua nuca e bagunçar o seu cabelo.
– Você fica muito sexy com essa blusa, sabia? – disse ele roucamente perto de minha orelha.
– Não é melhor vocês fazerem isso em um motel? – perguntou Annabeth.
– Estraga prazeres. – murmurei.
– Pode deixar, amor, porque de noite ninguém irá nos atrapalhar. – disse ele no meu ouvido.
– Estamos prontas. – disse Clarisse ao lado da vadia chamada Annabeth. – Mana, não acha melhor deixar ele colocar a blusa e irmos...
– Há, sim, claro. Vou ligar para o Chase, amor, quero ver se ele terminou com o trabalho que eu pedi, depois eu ligo para o Gibbs ou vou no NCIS.
– Frederick Chase, meu pai? – perguntou Annabeth.
– Sim, por quê?
– Ele trabalha pra você? – Ela perguntou enojada e como se não acreditasse no que eu disse. – uma garotinha da mamãe.
– Ele trabalha pra mim e eu o sustento, qualquer critica não muito legal que eu fizer sobre qualquer um dos Chase, ele perde o emprego e ganha má fama. Então se eu fosse você ficaria quieta. – disse e peguei meu tablet. – Poxa, amor, por que não me disse que tinha ensaio para o desfile hoje?
– E têm?
– Tinha há três horas atrás. O diretor está furioso comigo, porque esta é a segunda vez que eu falto em uma semana.
– O desfile é quando?
– Amanhã.
– Ferrou para o seu lado, amor.
– Apolo!
– O quê? É verdade, mas pelo menos você sabe o que é para fazer. Decorou todos os passo e o tempo que tem que levar e tudo! Vai ser fácil.
– Verdade, mas tenho que aparecer em uma audiência amanhã no mesmo horário.
– Audiência? Do quê?
– Do assassinato de Rodolfo Weasley.
– O soldado da marinha?
– Esse. Vou ter ligar para o Gibbs. Eu terei que dar o depoimento e parece que a gangue do assassino estará lá.
– Mas ele vai ser preso do mesmo jeito.
– Não, se ele pegar a perpétua não poderá pagar fiança, mas, se pegar só de alguns anos a gangue dele irá libertá-lo pagando a fiança.
– Mas eles não terão tanto dinheiro, ele ficará preso.
– É isso que eu espero, mas depois vou lá no NCIS resolver isso.
– É melhor porque vamos para casa agora. – ele disse me mostrando a limusine chegando.
– Vamos, pessoal, a Charry acabou de chegar.
– Essa não é a limusine que tem o quarto? – perguntou Apolo.
– Não, eu pedi que ela colocasse o escritório porque tenho muito trabalho. – menti indo para a limusine branca que nos aguardava.
– Obrigada. – disse à motorista.
– Você tem uma limusine? – perguntou Percy e Annabeth.
– Não, eu tenho três limusines. – disse entrando e sentando. – todas elas com magia para expandir e parecer maior e com mais conforto.
– E o que fica atrás daquela porta? – perguntou Clarisse se sentando do meu lado direito.
– O escritório. – disse e Apolo me olhou maliciosamente. – Não se faz isso em um escritório.
– Mas já fizemos uma vez. – disse ele dando de ombros.
– Na verdade foi duas, contando com a semana passada.
Ele abriu um sorriso que faz qualquer um estremecer.
– Você tem um escritório dentro de uma limusine? – perguntou Annabeth.
– Bem, ela pode ser o que quisermos, mas só com magia.
– Até um banheiro? – perguntou Percy.
– Sim, e também pode ser uma suíte, uma sala de jogos, uma cozinha. O quê quiser.
– Uau! – disse Annabeth. – Mas você é uma Deusa há quanto tempo?
– Desde a minha última missão que foi no ano passado.
– Vocês namoram há quanto tempo. – perguntou Percy se referindo a mim e Apolo.
– Amanhã faz cinco anos. – disse Apolo.
– Errado. Namoramos há quatro anos e dois meses. – disse secamente.
– Não entendi. Quanto tempo vocês namoram? – perguntou Percy novamente.
– Eu já disse, quatro anos e dois meses. Iria fazer se cinco anos amanhã, se não tivéssemos tido uma briga e nos separado.
– Mas isso é normal, amor. Por que ainda não quer que seja cinco anos? É só fingir que nada aconteceu, até Bruninha faz isso e ela diz que somos uma família unida e que nunca nos separamos.
– Não nos separamos dela, mas nós dois sim.
– Sei que você entendeu o que eu quis dizer.
– Não, não entendi. Sabe o por quê? Porque foi quase dez meses de separação! Isso não é normal! Entende, eu conto com o tempo que nos separamos, porque foi nesse meio tempo que eu quase morri e eu não estava ao lado de que eu amo e se eu tivesse morrido... – parei de falar quando solucei por causa do choro.
Peguei meu celular e li a mensagem que minha amiga, Ziva, do NCIS me mandou.
Me liga, eu descobri algumas coisa que pode colocar aquele assassino na perpétua e o pessoal da gangue dele também.
– Finalmente alguma coisa boa. – murmurei.
Liguei para Ziva, quando ela atendeu eu disse rapidamente:
– Diz que é algo útil.
– E muito. Eu fui até o armazém e tirei várias fotos da juíza negociando com a gangue. Pesquisei e vi que eles fizeram lavagem de dinheiro há dois dias. Consegui gravar, mas estou pedindo para o McGee melhorar...
– Puta que pariu, Ziva. Isso não irá adiantar e não poderei usar isso.
– Por que não?
– Por que isso foi invasão de propriedade e assedio. Se eu usar isso irão te prender, Ziva. Você sabe muito bem disso, que merda!
– Lavagem de dinheiro serve. Pelo menos para colocar eles na prisão por algum tempo.
– Não, não serve porque a juíza está no meio. Me liga depois e pergunte à Abby se ela vai jantar em casa. Estou puta da cara agora e isso está piorando a situação. E fala para o pessoal que quero uma reunião amanhã de manhã. Temos que procurar alguns Deuses.
– Sim, tchau.
E desliguei.
– Porra, o Rio Estige só pode estar de brincadeira comigo. – resmunguei.
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