A Cura escrita por Gabhi


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

É um casal doido, muito estranho, ninguém está acostumado
I Know, I Know.
But...
Cara, i'm crazy. u.u É legal, é divertido, é diferente. Gosto de brincar com os casais, POR ISSO fiz uma fic doida como esta. Em breve terei Aí Bella-Carlisle (que não é tão anormal) até Caroline-Edward... são casais doidos que eu amo brincar. kkk'.
Eu espero que gostem do capítulo. No início sou meio tímida nas notas (/mentira) mas depois eu me "abro mais" kkkkkk
Boa Leitura.



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Pov. Caroline.

  Resmunguei baixo com a dor de cabeça cada vez mais forte, fiz uma careta e tentei abrir os olhos, porém havia doído e decidi mantê-los fechados por mais um tempo.

 Um barulho irritante preenchia a sala, no ritmo de meu coração. Minha vontade era de levantar e quebrar aquele aparelho na parede e sair correndo desse lugar de odor horripilante. Soltei um longo suspiro, tentando me lembrar de como fui parar nesse maldito hospital.

—Tyler? – perguntei quando ele arfou. Ele fechou os olhos. – Tyler está maluco? Abra os olhos!

-- Tyler, o que há? – Matt que estava ao seu lado perguntou. Ele gritou soltando o volante e colocando as mãos na cabeça.

  Arregalei os olhos ao ver o carro em ziguezague pelas ruas.

-- Tyler para a droga do carro! – Gritou Matt tentando segurar o volante, mas Tyler se remexia de um lado para o outro, sem parar de gritar.

  Soltei um grito alto e fino, assustada com o que iria acontecer.

-- Tyler para o carro!—Matt já estava vermelho e preocupado. Ele tentou fazer Tyler escutar, gritamos para que ele parasse ou que ao menos abrisse a porta para pularmos. Tyler então jogou a cabeça para trás e o carro saiu da estrada, batendo na rocha e virando três vezes.

  Minha cabeça ardeu e eu então desmaie.”

   Havia algo a mais para me lembrar, porém estava difícil, minha cabeça doía, mas eu queria tanto me lembrar....

  Com esforço e muita dor de cabeça, consegui me lembrar de mais.

  Fiz uma careta quando algo gelado e doloroso tocou minha testa, abri os olhos lentamente e encarei o rosto da enfermeira.

-- Ela está acordada. – berrou. Minha cabeça apenas ardeu mais.

-- Caroline? Car! – gritou Matt.

  Será que eles não poderiam não gritar?

--Oh meu Deus, Caroline me perdoe eu não sei o que houve! – Tyler subiu na ambulância em perfeito estado. Olhei para o rosto de Matt, preocupada com ele. Ele havia se machucado muito?

-- Eu estou bem, como se sente? – Sua mão tocou meu rosto dolorido e eu resmunguei, rapidamente ele recolheu a mão.

  Seu rosto estava arranhado, mas ele parecia bem. Tyler não tinha um arranhão sequer. Apenas eu estava machucada.

-- Eu to b...

  Antes que eu completasse minha frase, uma forte tontura me atingiu, fazendo com que eu desmaiasse novamente. “

  Soltei um suspiro de dor, ainda sem abrir os olhos e tentando me manter relaxada.  A sala estava barulhenta e a cada bip maldito do monitor cardíaco hospitalar fazia, minha cabeça doía mais.

-- Está acordada?—uma voz baixa e suave soou pelo quarto, rapidamente abri os olhos, arrependendo-me logo em seguida por ter sido apressada e assustada, os fechei novamente com muita dor. – Sua cabeça dói?

  Sua mão pousou em minha testa. Era firme, macia e morna, fez minha cabeça se acalmar e então não havia mais barulho no quarto além de minha respiração. Tudo parecia tão calmo e silencioso.

  Aos poucos abri meus olhos, pouco a pouco até me acostumar com a claridade que vinha. A cortinha agora estava fechada e eu me perguntei como ele pôde ter sido tão rápido em fechar a cortina, desligar o Monitor Cardíaco e incrivelmente acabar com minha dor de cabeça.

  Sua mão saiu de minha testa e eu pude observá-lo, arfando em seguida por sua beleza estranha.

-- Olá. – deu um enorme sorriso, seus dentes brancos e afiados brilhavam e seus olhos azuis como o mar era atraente.

-- O-oi. – gaguejei, xingando-me mentalmente logo em seguida.

Nunca Gagueje na frente de homem algum, Caroline. Lembre-se disso!

-- Sou Carlisle Cullen, seu novo médico.

Novo e belo médico.

-- Como se sente? – Ergueu sua prancheta e leu algo.

--Bem… Estranhamente bem melhor. – fiz uma careta de confusão, sentando-me devagar para não causar vertigem.

--  Isso é bom.

-- O que aconteceu comigo? Fora o acidente?

-- Hemorragia Cerebral.

-- Ah… -- olhei para baixo confusa. Minha cabeça voltou a arder e sua mão tocou minha testa novamente, fazendo-me relaxar e soltar um suspiro satisfeito.

- É melhor descansar mais um pouco, logo irão trazer seu jantar e você se sentirá bem melhor. – Retirou sua mão e sorriu de uma forma surpreendente. – Qualquer coisa, é só chamar. – indicou o botão ao lado da cama, sorriu mais uma vez e se retirou do quarto.

 Arfei comigo mesma, pensando na beleza do médico. Ele era lindo, perfeito, incrível e estranho.

  Será que eu o veria novamente?

...

  Fiz uma careta quando repousou a bandeja em meu colo, minha mãe continuou acariciando meus cabelos.

-- Foi caro para trazê-lo, porém foi uma ideia perfeita. Você iria morrer querida! – Continuou a contar.

-- Obrigada mãe. – sorri para ela.

  Era caldo. Arroz papa feijão molhado e polenta. Um copo de suco de goiaba e ma maçã vermelha. A maçã era a única coisa saborosa na bandeja.

  A peguei e mordi um pedaço, fazendo uma careta logo em seguida.

-- Sabe, eles precisam ter opções melhores na ala de alimentação, e frutas melhores. – Soltei a maçã na bandeja e fiz um bico para minha mãe, a encarando. – Compra algo para mim?

-- Desculpe querida, é proibido. Coma lhe fará bem.

--  Mãe... – Resmunguei. Bufei irritada e fiquei apenas encarando a maçã com gosto terrível.

--- Eu tenho que voltar ao trabalho, Elena e Bonnie irão entrar.

-- Tudo bem! – sorri animada para ela.

  Minha mãe se debruçou e beijou minha testa, depois saiu segurando o seu cinto armado. Coloquei a bandeja na mesa ao lado e esperei Elena e Bonnie entrar, logo as duas apareceram na porta.

-- Hey. – Elena disse sorrindo enquanto entrava, Bonnie entrou atrás dela com um belo sorriso.

-- AH, minhas salvadoras! – exclamei, elas me olharam confusas, mas me abraçaram.

-- Como se sente?

-- Com fome e a comida é horrível, digam que não são de seguir essas regras idiotas e vão comprar algo para mim, por favor. – fiz um bico. As duas riram.

-- Eu posso ir comprar, o que você quer?

-- Alguma coisa bem saborosa e sem muitas calorias, sabe disso.

-- Verei o que posso fazer. – Bonnie piscou para mim.

-- Eu tenho uma barra de cereal na bolsa, quer? – Elena ofereceu.

-- Lógico! – exclamei animada, ela riu e logo me entregou a barrinha comi com todo o prazer tirando o gosto ruim da maçã da boca.

-- Como se sente? Fora a fome? – Perguntou sentando-se ao meu lado, Bonnie saiu para buscar algo para mim.

-- Até que bem. O médico gato cuidou de mim.

-- Caroline! Você tem namorado. – cutucou minha perna.

-- Sim, mas não sou cega nem burra. E aliás, como ele está? Muito machucado?

-- Matt está bem e o médico, outro médico, pediu para que ele ficasse repousando em casa. Ele queria vir, mas...

-- E Tyler?  O que deu nele?

-- Uma dor de cabeça, muito forte e ainda sem causa. Ele saiu ileso.

-- Desgraçado. – Resmunguei, ela riu.

  Ficamos em silencio até Bonnie voltar com um cachorro quente e água. Comi tudo satisfeita, mesmo sendo ‘contra minhas regras’ comer esse lanche e contra as regras do hospital. Era em caso de urgência!

-- Eu tenho que ir, Damon é nossa carona e ele não é nada paciente.

-- O que vocÊ tem com ele, Elena?

-- Ele é meu amigo. – revirou os olhos. – Eu amo Stefan, não se preocupe.

-- Sei.

  Ela revirou os olhos de novo e beijou minha bochecha.

-- Tchau.

-- Tchau. –disse baixo, Bonnie beijou minha bochecha.

-- Melhoras viu?

--Vocês podem trazer alguma coisa para mim? Sei lá, uma revista ou algo legal. Estou no tédio. Não, melhor, necessito que tragam os meus cadernos e meu celular, eu preciso resolver sobre a festa de amanhã! E os bailes! Ah meu Deus, tudo estará desorganizado!

-- Caroline, organizamos tudo. Você já fez tudo! Descanse ok? – Elena tentou me acalmar.

-- Não! nada de ‘ok.’ Eu tenho coisas a fazer! Eu preciso sair daqui.

-- Se acalme ou chamaremos o médico. – bufei de seu sermão, ela me entregou uma revista qualquer e fiz uma careta.

  Não havia nada interessante, mas mesmo assim eu comecei a ler quando elas se foram. Aproveitei a caneta que havia na mesa e comecei a pintar as letras e fazer desenhos nas pessoas. Não havia mais nada divertido para se fazer nesse hospital.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Devo continuar com essa ideia doida ou não???
Comentem, por favor.
Bem, provavelmente sábado eu voltarei aqui, se tiver reviews como apoio para continuar com essa minha... anormalidade. kkkk'.
Então, até breve. Por favor, comentem!! *-*