Sol E A Magia escrita por Demi Jackson


Capítulo 5
Capítulo 5 Jade-Filha de Hecate e do Apolo em ação


Notas iniciais do capítulo

Oi... tudo bom com vocês? hoje estou mandando mais um pouco da história, e espero que vocês gostem! =D Beijos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/358466/chapter/5

Jade


Como é possível dormir num navio voador? Já tentou? Não recomendo! Eu já não consigo dormir direito, imagine então dormir numa gelatina ambulante como aquele navio, não era nada legal. Mas tudo bem, eu não durmo muito mesmo.



Tomei um banho e fui procurar roupa no armário, mais tinha me esquecido que aquele quarto não era o meu, era da tal garota desaparecida junto com seu namorado. Então era um quarto improvisado, Estela me disse que eu poderia ficar com ele até a dona voltar. Ou se voltar, não querendo ser chata e maldosa, mas aprendi que nem tudo é pra sempre. Que a vida nos tira às vezes o que mais amamos. Mas não gosto de falar do passado, e principalmente se for do meu passado. Pra mim só existe o presente e o futuro.


Terminei de me arrumar e fui direto para o refeitório, onde estava acontecendo uma plena discutição.

– Não! - Disse a Ameba do Nico. - A casa de Hades é uma relíquia aonde coisas más acontecem. Dizem que quem entra nunca sai...

– Sabia que você era medroso. -Disse sentando à mesa e pegando um biscoito. - Mais covarde, é outra coisa né? Ou... será que é o mesmo sentido? - Perguntei com sarcasmo.

– Me digam... - Ele perguntou aos amigos sem olhar pra mim. - Devo dar atenção a uma menina mimada? - Olhou pra mim. - Ou de fato, voltemos a discutir sobre a nossa abordagem a casa de Hades.

– Discutir? - Fingi de besta. - Pensei que você não tivesse essa inteligência Di Angelo. - Falei saindo da mesa. - Mas pra essa mimada aqui isso não interessa. Não é mesmo? - Fiz um cafuné no cabelo do Nico, que ele arrumou rapidamente, peguei o seu pão e seu suco - Você não vai precisar disso vai? - Perguntei gentilmente e sai da sala dando uma risadinha. Só pude ouvir Nico gritando e os outros rindo da cara dele.

Estava realmente gostoso o que aquele ameba preparou para ele no café da manhã. Depois de terminar de comer fui ao dormitório de Estela pra conversar com ela. Não sou muito de gostar de alguém, mais realmente me simpatizei com aquela garota. Então bati na porta e quem atendeu foi uma pessoa que mal podia acreditar A AMEBA.

– Qual é? Agora anda me seguindo? - Perguntei.

– Quem bateu no meu quarto foi você sem graça. - Disse ele encostando-se à porta, e agora percebi uma coisa inevitável de não ser notada, que ele estava sem camisa, até que o ameba não é feio hen. Tem um corpo magnifico. Não era também aquela coisa monstruosa, mas perfeito para o seu corpo, que estava começando a se desenvolver. E o jeito que ele estava na porta, e sua expressão de mal o deixava mais gato do que ele era. - E então? Quer devolver o meu café da manhã? - Era gato. Mas ao mesmo tempo irritante.

– Posso. - Tentei vomitar e ele logo disse.

– Para com isso garota! O que você quer?

– De um ameba como você nada. - Disse. - Errei de quarto, e olha que tinha que ser justo no seu.

– Ameba? - Ele me perguntou, mas o ignorei. Sai para o meu quarto e fechei a porta bem na sua cara. Vamos dizer assim.

Na hora do almoço Estela veio me chamar para ir almoçar com ela e o pessoal. Então fui com ela até o refeitório, todos estavam lá, menos o Ameba do Nico. Disse:

– Qual é?! O Nico - Lesado está com medo de eu roubar sua refeição de novo? - Disse olhando pra todos, mas vi que as coisas estavam bem serias, pois ninguém mostrou interesse no que eu disse. - Ta. Podem lá chamar o birrento, juro não fazer nada agora. Mas agora, depois...

– Jade? - Estela perguntou. - Nico não está no barco. Está numa missão sozinho.

– O que? - Respondi com surpresa. - Aquela ameba tem essa capacidade?

– Agora chega! - Disse Hazel com raiva. - Nico é o meu irmão e não vou deixar você falar dele assim. - Ela se levantou e foi em minha direção.

– Deixar? - Perguntei rindo da cara dela.

– Qual é a graça? Perguntou Hazel nada à vontade.

– Deixa isso quieto. - Disse. - O que importa agora é dizer como eu sinto muito por você, minha querida. Ser irmã da ameba é só pra quem pode.

– Como? - Hazel disse avançando em cima de mim, mais Frank a parou dizendo:

– Olha Jade, minha avó sempre dizia uma coisa, quem desdém quer comprar. Entendeu?

– O que você está querendo dizer? - perguntei.

– Isso mesmo que você está pensando. - Frank respondeu sentando á mesa junto com Hazel.

– Hahahahaha MUHAHAHAHA. – Ri, de varias formas e jeitos diferentes. - Só em sua cabecinha existe isso. E vamos trocar de assunto. - Disparei. - Hã... O navio está navegando... ou melhor voando! Como ele pode sair?

– Nico tem alguns poderes... - Disse Leo. - Que o ajudam nesse assunto.

– Mas em que missão ele foi? - perguntei pegando suco.

– Eu pensei que você queria mudar de assunto Jade. - Falo Hazel, friamente.

– Bom eu não estou falando da ameba em si. - Disse olhando pra ela. - Estou perguntando sobre a missão, que na qual faço parte. - Olhei para Estela. - Não estou certa Estela?

– Sim Jade. - Ela me respondeu. - Nico foi verificar se estamos pegando o caminho certo para a casa de Hades.

– E não estamos? - Perguntei.

– Me parece que sim. - Respondeu Estela. - Vê se entende, a casa de Hades fica num lugar muito perigoso, e o seu caminho é pior ainda.

– Então o Ameba foi atrás de um caminho menos complicado?- Perguntei.

– Sim. O Nico, não o ameba como você fala. - Disse Estela me repreendendo.

– Tanto faz! - Disse, e incrivelmente não fiquei brava com ela por me repreender. - Então, ele disse quando volta?

– Porque você quer saber? - Perguntou Hazel grossamente.

– Porque será?! - Respondi. - Talvez seja porque ele está lá fora enfrentando uma missão sozinho? Se acontecer alguma coisa, vamos saber se ele esta bem ou não. Então me diga que horas ele volta?

– Ele não disse o horário. - Disse Hazel de má vontade. - Ele disse que antes do por do sol, ele estaria aqui. Só isso.

– Já é alguma coisa. – Disse, levantando da mesa. – Estela preciso falar com você, vamos ao meu quarto?

– Seu quarto? – Perguntou Hazel com sarcasmo.

– Eu não vi o seu nome nele Hazel. – Disse saindo. – E por enquanto ele é o meu quarto. Ou será que tem uma vaginha no seu? – Nem esperei a resposta e já sai. Estela veio atrás de mim dizendo:

– Dá para você ser menos grossa?

– Não! – Disse. – Assim que sou e pronto final! Eu só me defendo.

– Poderia se defender mais... – Estela colocou as mãos no seu coração. – Calma e Educada?

– Estela. – Disse. – Eu já fui como você, sabia? – Ela me olhou com duvida. – Sim eu já fui. E levei muito na cara! Então aprendi que ser boazinha só nos faz sofrer.

– Isso não é verdade! – Declarou Estela.

– Claro que é! – Disse eu abrindo a porta do meu quarto para ela entrar. – No fundo você sabe que é.

– Vamos trocar de assunto. – Ela disse entrando.

– Tudo bem. – Disse.

– E então... – Estela começou a dizer. – O que você quer? – Fechei a porta e disse:

– Estela, eu não quero piadinhas e nem nada.

– Tudo bem. – Disse ela sentando na cama.

– Bom estou preocupada com o Nico! – Pronto falei, esperei uma brincadeira mas nada veio. Ela ficou parada como que já soubesse disso. – Estela, eu disse...

– Eu sei o que você disse. – Disse ela. – Não sou burra! E...

– Você não vai...

– Não! – Disse ela sem expressão. – Mais já que você me perguntou, eu já percebi tudo.

– Percebeu? – Perguntei. – O que?

– O jeito de vocês dois. – Disse ela. – Eu não gosto dele ou Eu não gosto dela, mais no fundo os dois estão se gostando.

– O que? – Perguntei rindo. – Olha essa piada é ótima! Estou preocupada com um companheiro de batalha. – Disse sentando na cama no lado dela. – Só isso. Eu não me apaixono Estela, eu proibi esse sentimento pra sempre.

– Porque? Ele é tão lindo. – Disse ela triste por ter ouvido isso de mim.

– Lindo pra você. Não pra mim. – Disse. – Mais como eu ia te dizendo, eu estou preocupada de onde ele vai tirar essa informação.

– Ele disse a Hazel essa manhã que ia visitar o pai deles para pegar algumas informações. – Estela disse.

– Como você sabe disso? – Perguntei já sabendo da resposta. Sabe como é! O Poder de ver o futuro é meio chato as vezes, sei das coisas antes de elas terem acontecido.

– Sem querer eu... é... – Estela começou a gaguejar. – Não foi culpa minha eu só...

– Tudo bem Estela. – Disse a ela. – Eu sei que você não tem coragem de ficar bisbilhotando a vida dos outros.

– Como você sabe disso? – Ela me perguntou.

– Porque isso não faz seu tipo. Você é muito meiga pra fazer uma coisa dessas. E então... Ele falou que ia pegar com pai dele? Mas o pai dele não é...

– Sim. – Estela disse. – Ele mesmo o próprio Hades.

– Que idiota! Isso é óbvio de mais. – Disse irritada. – Hades nunca vai falar. E se ele falar, tenho certeza que não vai dar uma colher de chá pro seu filho. Vai nos enfiar em roubada. Ele é cruel com seus próprios súditos, imagine com seus filhos. Seus filhos tem que provar valor.

– Você acha que Hades vai nos colocar em uma fria só pra testar seus filhos? – Perguntou Estela assustada.

– Acho não! Tenho certeza! – Disse andando pra um lado e para o outro no meu quarto. – Temos que pensar em alguma coisa, qualquer coisa...

– Sim! – Concordou Estela.

– Eu já sei! – Disse animada.

– O que? – Perguntou Estela assustada. – Já vou avisando, não irei ao inferno fazer uma visitinha a Hades.

– Não! Claro que não. Até porque não sou bem-vinda lá. – Disse desapontada. Sempre quis conhecer o Reino de Hades, mais Hades não vai com a minha cara por causa de minha mãe, Hecate. Sabe como é, tentou ajudar a Esposa dele e acabou recebendo um inimigo pelo resto da vida. E isso nos inclui, seus filhos. E também acho que é por isso que eu não vou muito com a cara de Hazel e principalmente do Nico. Pois nossos pais não são amigos, e nós não seriamos diferentes. Não me pergunte por que, deve ser a genética. Estava falando das sereias.

– Sereias? – Estela perguntou. – Do tipo real?

– Claro que é do tipo real. – Disse, revirando os olhos. – Você não acredita em sereias?

– Não! – Estela afirmou.

– Que estranho! Você acredita em monstros, mais não em sereias? – Perguntei rindo da cara dela.

– Sou nova como meio-sangue. – Disse ela. – Não sei muitas coisas.

– Bom, então eu te informo. Sereias existem sim. E são ótimas conselheiras, sempre guiavam os marinheiros pelos mares. Claro, se elas deixassem os marinheiros vivos, mais isso é meros detalhes...

– Como assim meros detalhes? – Perguntou Estela preocupada. – Essas sereias não são iguais do desenho Ariel da Disney?

– O que? Ariel? – Disse confusa. – Estela, não tem nada ver com o “Desenho”. É real, elas pegam os marinheiros e os deixam loucos. Fazendo eles saltarem do navio em busca delas para afogá-los.

– Credo. – Exclamou ela. – Então porque temos que ir a encontro delas?

– Como eu te disse, elas são ótimas com GPS. Eu sei que é estranho mais são. Elas roubam dos marinheiros os seus pensamentos e lembranças, e por isso elas são mais espertas, e sabem dar a informação que precisamos, E vamos atrás delas.

– Mais se elas nós afogar? – Estela perguntou com medo.

– Fica tranqüila. Não vou deixar elas fazerem mal a você Estela. – Disse. E apontei a minha mão pra ela pegar – Você confia em mim?

– Jade...

– Confia? – Insisti.

– Sim. – Ela disse sorrindo e pegando em minha mão. – Vamos atrás dessas sereias. – Ela olhou para a porta e perguntou. – Vamos falar com o pessoal?

– Não. – Disse. – Eles vão nos impedir. E principalmente a Hazel.

– É você tem razão! – Estela concordou. – Mais como vamos sair daqui?

– Você pensa que é só o Nico que tem poderes de ninja? Ou de escapa? – Perguntei com sarcasmo e eu e Estela rimos, e ela disse:

– Acho que não!

– Está pronta? – Perguntei.

– Estou! – Ela me disse.

E assim viajamos, teleportei Estela para o mar das sereias. A água estava gelada e pude ver Estela bater os dentes, e eu perguntei:

– Tudo bem?

– Tuudddoo. – Disse ela tremendo. Usei um pouco da magia para esquentar a água. E disse:

– Estela coma isso. – E lhe dei um pedaço de kaney, ela pegou e comeu.

– O que é isso? – Ela me perguntou com cara amarrada. – Não tem um gosto bom.

– É uma fruta de Posei... quer dizer, uma especialidade para você respirar em baixo d’água. – Disse.

– Nossa que legal! – Disse ela com supressa na voz. – Mas a pena é que comi tudo, não deixei nada pra você.

– Não precisa. – Comentei. – Eu não preciso.

– Então ta. – Ela disse. – Por onde nós começamos?

– Pelas profundezas do mar. – Disse com sorriso.

– Como assim? – Perguntou Estela.

– Calma Estela. Como te disse, isso vai fazer você respirar em baixo d’água. E eu vou te ajudar a nadar também se precisar. Estamos juntos nessa. Não sou muito de ter amigos Estela, mas confesso que quando eu tenho, eu os protejo até a morte.

– Amiga? – Perguntou ela emocionada.

– Sim. Você é a única naquele navio que pode dizer isso. – Peguei na mão dela e continuei: - Vamos! – E entramos na água, nadamos cada vez mais fundo para achar o que foi preciso.

Mais nadávamos e mais preocupava eu ficava, pois já era pra ter sereias nos recebendo de braços abertos. Abertos mesmo. Tipo pega elas. E pensando nisso apareceu uma, que veio de encontro com agente.

As sereias não são nem de longe iguais a do Desenho da Disney Ariel. Elas são feias e horripilantes, suas vozes são bonitas, que nos levam ao fundo do posso. Mais me certifiquei disso antes com Estela, com um feitiço contra a voz do convencimento. Isso serve bastante quando o assunto é sereias. E ela começou a cantar e eu disse:

– Obrigado fofa. – Disse. – Mais isso não funciona com agente. Quero falar com sua rainha. – Ela nos olhou com raiva, e veio avançar na gente. E eu coloquei as águas do mar ao meu favor a parar ela, e deixar ela bem desconfortável. – Não me escutou? Quero falar com sua Rainha. Ou você perecerá aqui mesmo. – Apertei mais ela. – Não estou brincando. - E ela disse:

– Eu conheço você. Não é a primeira vez que você procura nossa Rainha. Não é mesmo, filha do Deus do Mar!

– O que ela disse? – Perguntou Estela. – Você não é filha da...

– Depois eu te explico! – Disse cortando ela. E apertei mais a sereia. – Estou perdendo a paciência. Me leva até ela ou... – Explodi uma pedra. – Vai acontecer o mesmo com você.

– Tudo bem. – Ela disse. – Me sigam.

– Não tente nos enganar. – Avisei. – Eu não sou burra, qualquer coisa que você tentar fazer, vai ser você mesma que vai sofrer as conseqüências. Então pense bem.

Ela nos guiou e percebi que Estela não parava de me olhar com duvidas no que ela escutou. E eu não sou menina de rodeios e disse:

– Estela, não fique com duvidas. Eu sei que está meio difícil, pra você. Mas eu posso explicar, e vou. Mas não agora, vou precisar que você confie em mim. Tudo bem?

– Tudo. - Disse ela. – Mais não entendo como um meio – sangue pode ter dois pais deuses. Eu sei que eu sou nova mais...

Ela ia terminar no que ela estava falando, mais tínhamos chegado ao castelo que não era tão grande, pense num castelo do Frankenstein, mais embaixo d’água. É assim que é o castelo das sereias. A nossa guia nós levou até o salão onde estava sua rainha. E a rainha ficou menos feliz em nos ver, dizendo:

– Como ousam invadir o meu reino?

– Seu reino? – Perguntei. – Você está falando do Reino do meu Pai não é mesmo? – Ela rosnou de raiva. – Você só vive aqui por bondade do meu pai, não se ache muito.

– Estela ficou parada sem dizer nenhuma palavra. – E deve a mim, a Princesa do Mar respeito.

– Princesa? – Estela perguntou. Eu a olhei e vi que ela entendeu, agora não era hora. – Rainha das Sereias, precisamos de sua ajuda. – Estela pediu.

– Como é que é? – A Rainha perguntou. – Vocês machucam uma sereia e quer minha ajuda?

– Ela não quis ajudar. – Disse. – Eu não queria machucar ninguém. E afinal, nem machuquei, pois se tivesse machucado ela nem estaria aqui.

– Ela só estava fazendo seu trabalho de sereia. – A Rainha respondeu com arrogância.

– O trabalho dela é servir as superiores. – Disse. – Como o seu também é. Minha amiga foi gentil, mais você me conhece. Essas gentilezas não fazem parte de mim, então eu preciso que você me diga a localização mais fácil para casa de Hades.

– Não direi nada, menina petulante! – Disse a Rainha.

– Você não entendeu. – Eu disse chegando mais perto dela. – Eu não estou pedindo uma informação. Estou mandando você me dar uma informação.

– Como? – Me perguntou a Rainha.

– Isso mesmo que você me escutou. – Disse me irritando. – Não abuse da minha paciência, não. O que eu fiz com sua súdita, posso fazer sem vezes pior com você.

A Rainha se levantou de seu trono e falou com uma serviçal e ela foi em direção a uma porta de onde ela tirou um pergaminho e me entregou.

– É isso filha de Poseidon. No pergaminho contem o que você precisa. Agora saia do meu reino. E não volte nunca mais.

– Espero que esse pergaminho esteja certo, pois se não estiver... Eu volto, e você já sabe. – Disse com afirmação.

– Não vai ter. É a palavra da Rainha das Sereias. Esse é o caminho mais fácil para a Casa de Hades.

Olhei para Estela e ela me deu um sorriso, e eu sorri pra ela. E olha que nem teve dificuldade. E assim usei minha magia para sairmos do castelo da Rainha das Sereias, para ir direto ao meu quarto.

– Conseguimos! – Disse Estela me abraçando.

– É conseguimos! – Nós duas rimos, e depois ela parou de rir e me se afastou de mim.

– E agora você vai me dizer o que ouve lá embaixo? – Disse ela com seriedade. – Como um meio-sangue pode ter dois pais deuses? Me responde, Princesa do Mar.

– Bom... – Disse. – Essa é fácil, ninguém me perguntou se eu era ou não uma meio- sangue. Pois também isso não importa, porque eu não sou.

– Então... O que você é? – Perguntou Estela.

– Sou filha da deusa da magia Hecate com o deus dos mares Poseidon. Me fazendo assim uma deusa-menor, mais ainda sim uma deusa. Sou Jade a Princesa da Magia dos Mares. Essa sou eu.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*---*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sol E A Magia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.