Sol E A Magia escrita por Demi Jackson


Capítulo 2
Capítulo 2 Estela-Primeiro dia como uma semi-deusa


Notas iniciais do capítulo

=)



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Estela

Acordei com os olhos inchados de tanto chorar noite passada. Não acreditava no que estava acontecendo, numa hora estava com minha vida normal com minha mãe, e na outra uma nova vida, que por sinal era sem minha mãe. Não podia ter acontecido, podia? Ela tinha morrido. Quando me lembrava disso, tinha vontade de começar a chorar de novo, doía de mais saber que ela tinha ido e me deixado aqui.

Piper me contou tudo, tudo mesmo. Dês de minha suposta amiga Rachel até noite passada. Disse que eu era uma meio-sangue ou semi-deusa, que meu pai não tinha morrido como minha mãe sempre me contava. Mais sim que ele estava vivinho no Monte Olímpio, que o nome dele era Apolo- o Deus do sol, dos médicos. E o que mais me chocou foi quando ela me disse que minha mãe sabia de tudo. Porque ela nunca me contou? Agora eu nunca iria saber.

Tomei um banho e vi uma roupa em cima da cama com um bilhete dizendo: “ Estela, o seu vestido estava tudo sujo e rasgado. Troquei ele por essa roupa, espero que você goste. Obs: Eu sei que você não gosta de calça, então Hazel vez essa saia para você. Beijos com amor Piper”.

Coloquei a roupa, e até gostei dela. Era uma regata branca com uma saia preta, e uma sapatilha preta bem confortável. Eu podia estar com roupas limpas, e sapatos confortáveis. Mais na verdade eu me sentia suja, me sentia como se a musica não fosse mais musica. Só o silencio invadia minha alma.

Resolvi sair daquele quarto, Aquelas quadro paredes estava me apertando, precisava de ar. Caminhei pelas cabines sem destino, e isso estava me fazendo bem, pois tinha esquecido um pouco dos meus problemas. Até que comecei a ouvir pessoas conversando, não queria ver ninguém além de Piper, estava meio com medo ou raiva dos amigos dela. Às vezes os dois. Então dei meia volta e fui para o convés do navio, o ar bateu no meu rosto e eu respirei bem fundo. Caminhei até a borda do navio e vi que ele não estava no mar, mais sim voando. Achei isso bizarro, mais ao mesmo tempo de mais, quem fez esse navio tem o meu respeito.

Der repente escuto uma musica, minha musica favorita tocando, e percebo que é o meu celular tocando. “Pego ele pensando quem será?” Pois não tinha muitos amigos, e a única pessoa que ligava era minha mãe, quem sabe, talvez lá no céus tem rede para celulares. Ahh, pare de viajar Estela, até parece. Olhei para o numero, e era conhecido, era de Rachel. Minha suposta amiga, eu também estava meio magoada com Rachel, mas precisava de respostas. E a única que podia me dar era ela. Então...

- O que você quer? – Disse magoada. – Já está sabendo da novidade? Eu sou uma meio-sangue ou semi-deusa. Mas vamos amiga, qual você acha melhor em me chamar...

- Estela eu... – Começo Rachel, mais eu a cortei.

-Não, eu não ligo. Pois minha mãe e minha melhor amiga mentiram para mim a vida toda. Eu só quero saber o porquê? Porque nunca me contou?

- Sua mãe... – Tentou ela de novo.

- Minha mãe? Sabe onde minha mãe está Rachel? – Ficou em silencio.

- Eu sinto muito Estela. – Rachel falou, e pude perceber que ela sentia mesmo.

- Não preciso do seu “Sinto muito”. Talvez se eu soubesse a minha mãe estaria viva. Aqui comigo.

- Não, não estaria. – Rachel falou.

- Porque não? – Disse irritada.

- Porque esse é o seu destino Estela, não o dela. Ela já cumpriu o dela.

- Então o destino dela era morrer? – Gritei.

- Não, o destino dela era te proteger. Cuidar de você, e fazer você ser forte para que você possa enfrentar todos os sues medos de cabeça erguida Estela. Ela não morreu em vão. – Rachel fez uma pausa. – Se você desistir agora, ai sim a morte de sua mãe vai ser em vão. Nada o que ela fez vai valer.

- O que você está falando? – Perguntei

- Estela, você tem um papel muito importante nessa missão. – Disse Rachel com calma.

- Qual? – revirei os olhos não acreditando nesse absurdo.

- Contaram a você a nova profecia? – Perguntou Rachel.

- Sim, mais não acreditei. Eu não posso ser o sol. – Disse.

- Mais você é. Você os guiará. Junto com a magia.

- Junto com a Magia? Mas cadê essa magia que eu não vejo aqui. – Disse olhando para todos os lados.

- Você irá achar. – Disse Rachel. – Amiga eu sei que você pode, eu sinto muito ter escondido de você quem realmente você era. Eu não podia contar, pois quando um meio-sangue sabe da verdade o seu cheiro fica mais forte. E assim é mais atacado pelos monstros a sua volta.

- Monstros? – Eu perguntei lembrando aquela criatura que tinha matado minha mãe.

- Sim, aquele Gigante que matou sua mãe, sentiu o seu cheio no carro. E sua mãe usando a esperteza para te proteger, saiu correndo com o carro pela rua e então... Você já sabe. – Falou Rachel.

- Sim, eu sei. – Disse tristonha e com meus olhos marejados...

- Sinto muito mesmo Estela. – Rachel falou.

– Tudo bem, obrigado Rachel. – disse.

- E antes de desligar, queria dizer uma coisa... – Ela falou.

- Sim? – Perguntei.

- Você não precisa ficar chateada com o pessoal ai. Eles só queriam o teu bem, mesmo o Nico te puxando daquela forma.

- Espera! – Disse. – Como você sabe disso?

- Bom, eu tenho meus dons. E a propósito, você não está sozinha mesmo. Pois sua mãe fez de tudo pra que isso nunca aconteça. Confie no escolhido. – Disse Rachel meio risonha.

- Que “escolhido”? Rachel! – Disse com tom de advertência.

- Você vai ver. Mais não só nele que você pode confiar, mais em todos que estão ai nesse navio. Todos ai são amigos, ou melhor seus amigos.

- Não sei não Rachel. – Disse

- Eu sei o que eu estou falando! – Disse insistindo. – Por favor, pelo menos tenta.

- Vou pensar. – Disse

- Eu sei que você vai. Beijos amiga.

- Beijos Rachel.

- Você guiará. E não se preocupe com a Magia, pois você a achará.

            E assim ela desligou o telefone, eu ia colocar meu celular no bolso da saia quando uma coisa pequena pegou o meu celular da minha mão e começou a pisoteá-lo, eu fiquei em estado de choque, não saia nem um grito da minha boca como “Pare anão” ou algo do tipo. Percebi que aquilo não era um anão, era um homem burro. O coisa mais feia que tinha visto na vida. Depois de ter acabado com o meu celular ele veio em minha direção, e ai sim eu grite:

- SOCORRO!!! – Gritei tão alto que nem demorou 5 segundos e Piper e seus amigos estavam ali, ofegantes procurando pelo perigo. Será que eles são cegos? Não estão vendo aqui na frente deles? – Olha aqui! – Disse apontando para a coisa feia na minha frente. – Esse homem-burro estragou meu celular, e....e.... – Fiquei sem fala de novo, mais nem precisei falar pois aquela coisa veio pra cima de mim dizendo com raiva:

- Homem-burro? – Ele jogou o resto do meu celular para fora do navio. – Você está querendo dizer sátiro, não está garota?

- Não! – Disse Gritando. Ele ergueu a mão para me bater, e Piper Gritou:

- Treinador não!

            E teve aquele momento choque, todos olhando um por outro. O sátiro olhando para Piper, e Piper olhando para cena junto com os amigos. Minha mãe nunca tinha levantado a mão pra mim, e aquele gesto me surpreendeu mesmo. Que até sai correndo e fui direto para o meu quarto, se posso chamá-lo de meu. Só pude ouvi Piper me chamando de volta mais era tarde de mais. Já tinha entrado no quarto e batido a porta.

            Depois ouvi batidas na porta, e eu gritei para me deixar em paz. E as batidas cessaram. Estava muito triste pela morte de minha mãe, e ainda mais pelo motivo de toda minha vida estar virada de cabeça pra baixo. Coloquei minha cabeça no travesseiro e comecei a chorar e assim chorando peguei no sono, e dormir. Não tive sonhos, mas de vez em quando ouvia vozes meio que conhecidas ao meu redor, vozes dos amigos de Piper conversando bem baixinho junto com ela para não me acordar. Palavras “ será que ela está bem?”, “o treinador não devia ter feito isso”, “ vamos fazer ela se sentir bem a vontade quando acordar”... E assim por diante, eles estavam preocupados comigo. Mas ainda estava chateada com eles, ou comigo. Eu não sei mais com quem eu estava zangada.

 Eles saíram do quarto e eu abri meus olhos, não queria falar com ninguém, só queria ficar sozinha. A noite chegou e Piper pediu para eu ir jantar com eles, mas eu disse que não estava com fome. Não era mentira, não estava mesmo. Mas uma coisa era verdade, estava querendo sair daquele quarto de novo. Mas dessa vez peguei um pedaço de pau que tinha no lado do guarda sapato de Piper, e sai. De novo andando sem destino, achei a sala da maquinas. Fiquei interessada naquela sala, pois ali era o coração do navio. Então entrei, e comecei a ver o que tinha lá, maquinas fazendo altos barulhos, muita graxa e instrumentos de mecânico, e um garoto e... Espera! Um garoto? Sim, um garoto. Ele é amigo da Piper, é o... Lucas, Leandro, Leopar... Não! É Leo, isso mesmo. O Leo estava trabalhando no motor, estava todo sujo de graxa, mais não estava feio. Ele trabalhava com tanta graça que era até engrado o ver trabalhando, ele ficava falando sozinho, ou melhor, com as maquinas. Era estranho mais fofo ao mesmo tempo. Decidi não atrapalhar e sair em silencio.

Em silencio? Mencionei o silêncio? Quando me levantei pisei na graxa, e escorreguei e cai com tudo no chão, fazendo maior barulho, que até superou as maquinas. Leo veio direto ao meu encontro.

- Caramba! Que tombão. – Disse ele, preocupado. – Você está bem?

- Vou ficar! – Disse me levantando com ajuda de Leo.

- Quebrou alguma coisa? – Perguntou ele.

- Olha eu te conto se eu começar a sentir. Pois mal cai, e você já veio me acudir.

- Desculpa se eu estou parecendo meio desesperado, é porque...

- Tudo bem Leo. Quem tem que pedir desculpa é eu, fui muito grossa. Você só quis ajudar.

- Só te desculpo se você me deixar ver se você está realmente bem. – Disse ele.

- Mais eu estou bem! – Disse

- Como você disse, ainda não deu tempo de ver nada. – Ele começou a me ajudar a andar e senti uma dor muito forte no meu tornozelo e falei “ai” e ele disse: - Está vendo! Você torceu seu tornozelo, tenho certeza. Graxa é terrível, você tem que usar essas botas que eu estou usando. – Ele mostrou suas botas. – Se não você leva um tombo mesmo.

- Obrigada pelo o aviso. – Disse sorrindo.

- Olha você sorriu. Eu falo e ninguém acredita. – Ele disse

- No que? – Perguntei.

- As garotas olham para mim e sorri. É o efeito que eu faço para a mulherada.

            Comecei a rir e ele pegou na minha cintura para dar apoio para que eu não caísse. E falei:

- Você é muito convencido Leo.

- Convencido? Eu? Imagina... – Ele fez uma pausa. – Mais uma coisa é verdade, você é muito mais bonita sorrindo, do que zangada.

- Obrigada. – Disse sem graça.

Ele me levou para um lugar no navio, eu acho que era o seu quarto, pois tinha uma cama. Ele me colocou lá e entrou no banheiro e disse:

- Só um pouco, preciso achar a ambrosia e o nectar para você.

- O que? – Perguntei

- É um remédio especial para nós, você vai ver. – Afirmou ele.

- Então ta. Olha para um quarto de um garoto, isso daqui está bem arrumado. – Disse brincando. Ele voltou com um pacote e um copo na mão e me entregou, e sentou no meu lado e disse:

- É que não fico muito aqui sabe. Tenho que coordenar o navio, ai fica meio difícil de ficar no meu quarto. – Ele respirou fundo e olhou ao redor dele. – Se não isso daqui estaria um lixo. – Ri com a possibilidade de como seria.

- Mas você não dorme? – perguntei

- Durmo. – Disse ele levantando os ombros. – Durmo aonde eu apago. Um dia tinha dormido na cama da Piper pensando que era meu quarto. Você tinha que ver a cara dela quando me viu.

- Até imagino. Ela deve ter pirado, e Jason também...

- Jason? Não, Jason não ligou, somos como irmãos, sabe. Eu e Piper e Jason, temos uma história bem grande. Quem sabe outro dia eu te conto.

- Conte agora! – Disse.

- Não! – Disse ele mexendo sua cabeça negativamente. - Hoje quero escutar a sua história.

- Minha história? – Disse eu supressa. – Ela não tem nada de mais.

- Capaz! – Disse Leo me zoando. – Uma menina que toca violino como você toca, não ter uma história interessante?

- É incrível que pareça, mais é verdade. – Disse. – Ficar trancada em casa, só tocando e mais tocando para que um sonho realizasse não traz boas histórias, só contos de nunca desiste de um sonho.

- Então qual é o seu sonho? – Perguntou Leo.

- Ser a melhor violinista do mundo. – Disse meio sem graça.

- Pra mim você já é.

- Obrigada Leo. Mais ainda nem cheguei perto. – Fiz uma pausa. – Minha mãe me disse que dês de bebês eu não conseguia ficar parada, que eu tinha que ficar fazendo som com alguma coisa. A musica está no sangue da minha família. Mamãe sempre falava isso. E como ela já era professora de musica...

- Sua mãe era professora de musica? – Perguntou ele.

- Sim. – disse. – Ela era minha professora particular, digamos assim. Esse era o nosso sonho, o meu e o dela. Eu acho que por final eu desapontei ela, pois ela não verá esse sonho ser cumprido, nem eu.

- Não diga isso! – Leo me repreendeu. – Sua mãe vai ver esse sonho ser realizado sim. Lembra que ela disse que estaria com você...

- Mas ela não está! – Disse o cortando. – Não está aqui, não a vejo...

- Você está vendo errado. – Ele falou.

- Então qual é o certo? – Perguntei. Ele pegou a minha mão e colocou em meu coração e disse:

- Ela está bem aqui. Você não pode ver ela, mas pode sentir ela. Estela ela não te deixou, como você também não pode deixar o sonho que vocês tinham.

- O que você entende sobre isso? – Perguntei ficando meio sem jeito.

- Tudo. – Disse ele. – Gaia também matou minha mãe, para me parar, para me dar medo e dizer que eu era fraco e que não ia conseguir. Eu sei o que você está sentindo, não está com raiva da gente, está com raiva de você. Por achar que foi fraca e não protegeu a pessoa que você mais amava. Não se culpe, Você não tem culpa de nada.

- Como... – Disse sem jeito. – Eu não sabia. Eu...

- Tudo bem. – Ele me abraçou. – Não pense que não te entendemos Estela. Pois somos os únicos que pode te entender.

- Você principalmente. Leo eu... – Eu me afastei um pouco e vi o colar, o colar do sol da minha mãe no pescoço do Leo. – O que esse colar está fazendo com você? – O toquei.

- Hum, sua mãe me deu. – Disse ele ficando meio constrangido. – Ela me disse para nunca tira-lo. Não me pergunte o motivo porque eu não sei.

            Mais eu sabia o porquê, e estou começando a entender o que Rachel me disse, e principalmente o que minha mãe me disse dois anos antes de conhecer o Leo.

- Nada de namorado – Disse ela.

- Porque não mãe? – perguntei.

- Pois eu já vi seu escolhido.

- Como? – Perguntei irritada. – Você não pode escolher.

- Claro que posso sou sua mãe! – Já ia reclamar mais ela falou. – Pare de reclamar, você vai amar ele de todo o coração.

- E como vou saber se é ele? – Perguntei desconfiada.

- Ele usará isso. – Ela mostrou o colar que papai dera a ela. – É assim que você irá saber. E nesse garoto você encontrará felicidade, não aceito outro.

            Naquela época achava que era loucura da minha mãe. Mas hoje estou vendo que ela achou o garoto, e deu a benção pra ele antes de morrer. É, ela não me deixou sozinha mesmo.

- Estela... Oi... – Ele balançava as mãos na minha cara. – Tem gente ai? – Segurei as mãos dele e disse:

- Tem! – E sorri pra ele, e vi que ele ficou confuso.

- Eu juro que foi ela que me deu. – Disse Leo se desculpando. – Se tiver duvida pode falar com os outros.

- Tudo bem Leo. Estou feliz por minha mãe ter dado isso a alguém, e ainda mais feliz que esse alguém seja você.

- Hã... – Agora ele ficou sem graça e vermelho. E eu ri e disse:

- Deixei você sem palavras?

- Não! – Ele falou rápido.

- Então, eu posso ler isso com você? – Perguntei.

- O que é isso? – Ele perguntou.

- É uma carta que minha mãe deixou com a Piper. Você sabe antes de...

- Hum... sim. – Disse ele. – Mais você quer ler isso comigo?

- Sim! Se ela te confiou esse colar, é porque você é confiável Leo. E também acho que não tenho coragem de ler isso sozinha. Por favor.

- Não faz essa cara! – Falou ele.

- Que cara? – Perguntei.

- De cachorro molhado no meio da estrada pedindo...

- Leo! – O cortei.

- Está bem! Vamos ler a carta juntos. – Eu sorri e disse:

- Obrigada!

            Abri o papel e comecei a ler.

Querida Estela.

Se você tiver lendo esta carta é porque eu morri, e sinto muito por isso. Queria te dizer tantas coisas, mais vou te dizer as principais.

Seja feliz, filha no mundo existem pessoas que irão te machucar, mais nunca esqueça que da mesma forma existe pessoas que vão te fazer sorrir. Essas sim são as pessoas que você pode ter como amigos ou uma família. Nunca esqueça o que eu te ensinei, passe isso adiante, não fique guardado só pra você. Nunca desista dos seus sonhos, faça virar realidade.

Eu sei que não te contei a verdade, e sinto muito sobre isso. Queria te proteger. E mesmo não estando presente em sua vida agora em diante, quero que saiba que Te Amo e sempre amei. Tenho orgulho de ser mãe de uma menina tão meiga e corajosa.

Agora você entrou em um mundo diferente, mais não fique com medo. Pois o seu colar e o colar da minha parte de protegerá. Não tenha medo de enfrentar os seus medos, guie sua vida da melhor forma possível.

Essas pessoas que estão com você agora são sua nova família. Fique com eles, e confie neles. Pois não há ninguém nesse mundo, que te entenda nesse momento do que eles.

Com Amor Mamãe.

           

Me senti tão emocionada e comecei a chorar, Leo me abraçou e fazia carinho em minha cabeça falando que tudo ia dar certo. E eu me senti confortável, pois agora as coisas estavam ficando claras. E tudo parecia mais simples, pois sabia que não estava sozinha, tinha uma nova família. Uma família de semi-deuses.

Depois de ter me acalmado Leo me levou para o refeitório, aonde todos até o homem burro, quer dizer sátiro, estavam comento a sobremesa. E eles regalaram os olhos quando nos viram, pois Leo estava me apoiando da mesma forma de antes para que eu não caísse.

- O que, que aconteceu com você? – Piper apontou para mim.

- Eu cai. – Disse. – E o Leo me socorreu.

- É, foi bem feio. Mas ela só torceu o tornozelo, e já cuidei dela. Só falta ela se curar.

            Na verdade eu já estava me sentindo bem melhor, sabe filha de Apolo tem esse poder. Mas não estava querendo voltar a ficar bem, pois queria tirar uma casquinha do Leo. Ele me sentou na cadeira, e eu e ele contamos sobre o meu tombo, mais não o que aconteceu depois. Isso ficou entre agente.

            Comi um pouco, e conversei com os meus novos amigos. Até o Nico tinha um papo bom de musica, mais sua preferência era rock. Agora posso dizer que estou em casa, e estou feliz por isso. Nessa nova família.


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Notas finais do capítulo

Oi... pessoal...O que acharam? Beijoss



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