Sol E A Magia escrita por Demi Jackson


Capítulo 1
Capítulo 1 Nico -Primas Distantes.


Notas iniciais do capítulo

* Boa Leitura, Espero que vocês gostem



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Nico

 

Estávamos na mesa do café da manhã, numa discussão da pista que Rachel nos tinha dado, sobre uma nova profecia dos setes.

 

“Antes que o por do sol chegar, o sol lhe mostrará. Junto com a magia o guiará, para uma escolha certa tomar, a salvação ou a desgraça dos prisioneiros da terra num ato final ficará."

 

— Bom, os prisioneiros já sabemos quem são! - Disse o Leo.

— É isso ta na cara. - Disse Piper revirando os olhos. - Annabeth e Percy. Mas...

— Não é uma profecia muito boa, pois o destino deles está em um ato final, quer dizer em uma escolha final. - Disse Jason.

— Escolha que está no sol e na magia. - Disse Frank.

— Precisamos achar esse sol e a magia em algum lugar. - Hazel disse. - Pode ser qualquer tipo de objeto...

—Não maninha! - Eu disse. - Objetos não podem fazer escolhas, não do jeito que está relatando nessa profecia.

— O que você quer dizer? - Perguntou Hazel.

— São pessoas. - Eu disse. - E tenho certeza, são meio-sangues.

— Talvez... - Ponderou Hazel.

— Se nesse caso for verdade. - Jason falou. - São dois meio-sangues.

— Um com o poder do sol, e o outro com o poder da magia! - Disse Leo se levantando da mesa do refeitório. - E a Rachel já deu a pista do primeiro. Que e é...

— Na Academia de Musica do Dr. Falcão. - Disse Frank. - Uma academia para jovens super adotados com dons musicais. De fato, nosso novo colega é um nerd da musica.

— E lembrando, que iremos ter que vestir roupas formais para não chamar a atenção. - Hazel lembrou.

— Odeio vestido! - Disse Piper cruzando os braços.

— Mas não temos roupas formais. - Disse o Jason.

— Bom, não ainda!- Disse Hazel, e olhou para Piper e perguntou: - Você falou com sua mãe, não falou?

— Falei. E ela ficou toda... - Piper parou de falar e começou a ficar meio corada e disse: - Ah! Vocês sabem! O Importante é que ela vem.

— Ok! Tudo já está resolvido! - Disse eu de uma vez para acabar com a reunião do café da manhã. - Agora vamos aos nossos postos fazer o que é pra ser feito.

 

Todos se levantaram meio que resmungando como eu sou grosso ou como sou mandão etc... Mas não ligo para o que falam de mim, e por final se foram. Deixando-me sozinho com os meus pensamentos. Não sabia o que estava acontecendo ou o que aguardava agente. Só sei que estou aqui, e prometi ao Percy que os levaria as Portas da Morte, na Casa de Hades.

O tempo passou rápido, fui ajudar Hazel com os afazeres dela e depois fui treinar um pouco, sentindo-me cansado desejei ir ao meu quarto... Quer dizer ao quarto de Percy, pois estou usando ele nesse momento. Tomei um banho quente e deitei na cama. Nem tive tempo de começar a sonhar e Hazel já estava batendo na minha porta, dizendo que já tava na hora de se arrumar, que ela tinha deixado minha roupa no armário, e bla-bla-bla, e foi embora terminando seu discurso que o tempo esta acabando.

Levantei e esfreguei os meus olhos e fui ao armário pegar a roupa que a Afrodite tinha feito para essa noite. Abri o guarda roupa e já de cara vi o smoking preto e branco, com alguns detalhes cinza e no lugar da flor, tinha uma caveira. Olha que eu não ligo muito em roupa, mas me apaixonei por aquele smoking em primeira vista. Tinha exatamente a minha cara.

Tinha acabado de me vestir e fui ao encontro dos outros. Entrei na sala e só estavam os rapazes esperando as meninas, que por sinal já estavam atrasadas.

— Elas sabem que devemos estar lá as 19h00min? - Jason perguntou.

— E já são 18h20min, será que aconteceu alguma coisa...

— Claro Frank! - Disse Leo cortando. - Os vestidos viraram monstros comedores de meios-sangues, que por sinal engoliram com gosto suas donas! Por favor, as meninas estão tendo seu dia de princesas. - Leo fez uma pausa e uma cara como se lembrasse de alguma coisa. - É isso que elas não gostam de vestidos, imagine se gostasse. Estaríamos fritos!

— Hazel disse que a mãe da Piper iria ajudar as duas a se vestir. – Disse o Sátiro treinador sem nenhum interesse na conversa.

— Então está explicado! – Disse de mal humor. – Podem sentar e ficar bem de boa, pois isso nem é atraso, comparado o quanto Afrodite pode se atrasar.

            Todos resmungaram, e começamos a jogar jogo de cartas, já tínhamos feito duas rodadas e nada das meninas chegarem. Então resolvi dizer:

— Bom Leo o barco já está pronto para agente descer?

— Aham, tudo pronto Nico. Só faltam as meninas.

— Já são 18h40min, e se elas não aparecerem depois que estivermos no chão vamos nós mesmo. Então pode descer barco, Leo. – Disse.

— Ok! – Leo disse saindo para cabine de controle do Navio.

— Mas Nico sem as Meninas... – Frank estava falando, mas eu o cortei dizendo:

— Sem mais, e nem menos! Já estamos atrasados só faltam 20 minutos para começar a Orquestra, não posso esperar mais. Isso daqui não é concurso de beleza, e sim uma missão. – Disse para Frank, me levantando para abrir a porta.

— Isso é verdade. – Disse Jason. – Isso daqui é coisa seria. Não sei o que a Afrodite da pensando!

            Nesse momento abri a porta, e me dei de caro com Afrodite, e com as meninas todas produzidas, lindas, fiquei até meio sem graça. Mas a Afrodite já me tirou da Orbita dizendo:

— Eu estou pensando em deixar sua linda namorada, minha filha...

— Mãe não! – Disse Piper cortando sua mãe. – Desculpe meninos, eu disse pra minha mãe que isso daqui é uma missão e não um concurso de beleza.

            Piper estava usando um vestido roxo tomara que caia, apertado na cintura que abria pra baixo numa forma graciosa e delicada que ia até seus joelhos. Com uma sapatilha preta e uma maquiagem bem singela. Tava bonita não pode negar, mas ela não fazia o eu tipo. Jason teve estar nesse momento com o coração na boca. E ela se virou para Hazel com um tom de critica e continuou falando:

— Eu te disse que não dava pra chamar ela, e você me ouviu?

— Hei! Eu estou aqui sua ingrata! – Disse Afrodite dignada, mas as duas nem deram bola.

— Ah ta! A culpa é minha agora? – Disse Hazel com raiva.

            Hazel nem parecia minha irmã, dava toda mudada, com um vestido dourado apertado que ia até o chão, abrindo um fecho de baixo para cima até os joelhos. Com um coque bem centralizado para cima. Usava um salto moderado e uma maquiagem igual da Piper bem singela, Frank deveria se cuidar hoje, pois se ele pensa em se aproveitar da minha irmã hoje... Bom, ele nem vai chegar a essa nível, porque eu acabo com ele. Mas continuando a história, Piper e Hazel estavam case se pegando quando a Afrodite disse:

— Basta! – Gritou. – Não vão estragar a minha produção!

— É! Não estraguem. – Disse Frank com a boca aberta, e lancei um olhar de Cuidado, pois a próxima palavra pode ser a ultima.

— E já estamos atrasados Meninas. – Disse Jason.

— Eppaaa... – Leo tinha voltado. E ficou com a boca aberta. E olhou para Piper e disse. – Nossa Rainha da Beleza, que produção. Vocês falaram que não poderíamos chamar a atenção não foi? Pois não vamos só chamar atenção, vamos parar o transito!

— Já chega Leo! – Hazel e Piper gritaram!

— Nossa pra que tanta raiva? – Disse Leo levantando a mão em sinal de paz.

— Leo. - Disse.

— Sim? – Ele se virou pra mim.

— Nem pergunte. – Disse sem vontade de falar. – Você fez o que eu pedi?

— Sim. Já estamos em terra. E só umas quadras da escola.

— Então partimos agora. – Informei. – Desculpe-me Afrodite temos que ir.

— Sim, querido. – Ela se virou para Piper e disse. – Pelo menos um que tem educação.

                        Afrodite deu um sorriso para todos e se foi, virando fumaça rosa com cheiro de perfume. Descemos do barco e começamos a correr para chegar a tempo antes que as portas se fechassem.

 Chegamos a tempo, e estava lotado, e surgiu uma duvida como iríamos achar um meio-sangue nessa multidão?

— Deveríamos ter chegado mais cedo! – Disse irritado.

— Não comece Nico. – Avisou Hazel. – Vamos encontrar o que é pra ser encontrado.

— E agora vamos nos concentrar pra achar nossos lugares. – Disse Jason, olhando para um lado e para o outro.

— Achei! – Disse Piper animada. – Vamos logo.

            Chegamos aos nossos lugares reservados, que por sinal, não eram lugares de má qualidade, era restrito, parecia uma salinha pequena e confortável. Sentamos e percebemos que não estamos sozinhos, que tinha uma mulher numa cadeira, nos fitando com os olhos. Já me senti um pouco desconfortável, pois quando isso acontece o significado só tem um, “MONTRO”. E percebi que meus amigos também já tinham ligado ao meu raciocínio. A mulher sem nada e nem menos disse:

— Estão atrasados!

            Senti que os meus companheiros gelarem na reação da mulher, mas eu nem me importei, já estava me acostumando com esse papo de mostro pra meio-sangue, sabe, e também quando é filho de Hades as coisas muda. Virei e bem com calma disse:

— Não estamos atrasados, o show começou agora. E aprendi que não devo falar com estranhos.

— Eu não sou estranha! – Disse ela.

— Não? – Disse eu com menor interesse.

— Não filho de Hades. – Ela disse, e isso me gelou. E olhei pra ela me virando completamente da cadeira para sua direção. – Está vendo! Como eu te conheço. E digo mais, vocês todos estão aqui por causa dos meus convites, só por isso. – Eu olhei para os meus amigos não entendendo nada, mais Piper vez uma reação pior ainda, me deixando mais perdido do que estava.

— Tia Katia? – Disse ela supressa. – Tia é você?

— Piper? – Disse a suposta Tia Katia. – Oh, Piper... – Piper levantou de sua cadeira e foi dar um abraço naquela mulher que agora tinha nome, Katia.

— Hã? Piper você conhece essa mulher? - Disse sei rodeios.

— Claro que ela me conhece! Você não ouviu ela me chamar de tia?

— É eu ouvi, só sinto pena dela por esse fato! - falei com maldade.

— Como? - Ela me perguntou cética. Mas antes de dar tempo de responder a pergunta dela Piper entrou no meio e disse:

— Pessoal Essa é minha Tia Katia. - Ela olhou para a Katia. - E Tia esses são meus amigos.

— Hum, seus amigos? - Ela perguntou.

— Sim Tia, meus amigos. - Piper lhe respondeu.

— Estou vendo que não fui a única a ser usada da família. - Katia afirmou.

— Como Tia? - Agora era Piper que estava confusa.

— Não fui a única a ser usada por um Deus do Olímpio.

Agora sim, as coisas estavam piorando de confusas para loucuras. Só me faltava ser essa mulher quem agente está procurando. Mas espere, ela disse foi Usada, então quer dizer que ela teve algum tipo de relação com um Deus, e ela mesmo disse ser do Olímpio. Agora sim as coisas estão se encaixando, ela nos chamou para resgatar o filho dela.

— Eu os chamei aqui, todos vocês. Mas nunca ia imaginar que você era igual a minha filha Piper. - Katia disse.

— Esperai! Estela é uma filha...

— Sim Piper. - Disse Katia cortando. - Filha de um Deus. Rachel, Amiga da minha filha da Escola de moças que Estela freqüentava me disse que ela era diferente, pois ela era especial, tinha sangue de um Deus. E Estela sempre, dês que ela nasceu mostrava ser diferente. Mas eu não pude acreditar, até que dois anos antes aconteceu...

— Aconteceu? - Perguntou Hazel.

— Estela estava dormindo, quando escutei um barulho, pensei que tinha sido ela acordada, e então fui ver se ela estava bem. E quando entrei no quarto vi uma mulher dormindo em pé e coberta de areia, pó, barro. E ela virou para mim e vi um sorriso diabólico, e me mostrou uma visão de Estela, e seu crescimento e sua importância, e perigo para ela. E ela tinha uma voz estranha, mas ela não estava falando, pois sua boca não se mexia.

— Essa é Gaia, é ela. - Falou Jason.

— Gaia? - Perguntou Katia.

— Sim, Sra. Katia. - Disse Frank. - É a cara dela fazer esse tipo de coisa. Nos estamos lutando contra ela já faz um tempo.

Contamos a ela um pouco o que aconteceu no passado em nossa missão o que estava acontecendo. E sobre a nova profecia e os nossos planos de ir à casa de Hades, Trazer nossos amigos e fechar a porta da morte e vencer Gaia.

— Garotos, isso é muita coisa para um ser humano só.

— Estamos acostumados!- Disse Leo daquele jeito brincalhão dele. - Não somos só humanos, somos meio deuses. Então isso faz as coisas...

— Ahhh... - Gritou Katia. - Você? - disse com espanto apontando para Leo. - Não pode ser!

— Nem vem, Tia da Piper! - Disse Leo Rápido. - Juro que Tomei banho hoje!

— O que? - Ela perguntou confusa. - Não é isso garoto problemático.

— Agora a Senhora está me ofendendo. - Disse Leo começando a ficar irritado.

— Leo, por favor. - Disse Piper calmamente.

— Não querida. - Disse Kátia, pegando alguma coisa da bolsa. - Ele precisa mostrar o seu valor e a capacidade. Mas se a capacidade dele for essa, bom estamos fritos.

— Como é que é? - Leo gritou. Jason o segurou, pois ele já estava se levantando pra saber qual era o motivo daquela mulher o ofender daquele jeito.

— Deixe ele vir, pois tenho que lhe dar uma coisa. - Leo se levantou meio sem jeito, mas ele foi, e quando chegou perto da Katia ele a olhou, como se olha se um monte de problemas mecânicos em sua frente. E disse:

— Não tenho capacidade...

— Não! - Disse Katia sem rodeios. - Mas espero que você leve esse assunto que irei te entregar a sério, e com muita capacidade. Porque o que eu vou lhe entregar é, mas importante que minha vida. - E jogou um saco preto ao Leo, Leo o pegou e o abriu e colocou o conteúdo do pacote em sua mão, e disse:

— Então... - Ele fez uma pausa. - Isso daqui. - E mostrou um lindo colar. - É, mas importante que a sua vida?

— Não idiota! - Katia falou com raiva. - Isso vai te levar a coisa importante.

— Como? - Perguntou Leo ainda, mas confuso do que ele é.

— Não importa, o importante é você me prometer que irá usar ele sempre, e que nunca irá tirá-lo. E que cuidará de minha filha, é sua responsabilidade manter ela segura.

— O que? - Todos nós perguntamos juntos.

— Isso mesmo, se ele não prometer Estela não vai com vocês.

— Esperai! - Disse me levantando e indo ao lado do Leo. - Que história é essa? Não estamos em missão de levar meios-sangues para o acampamento. Precisamos achar...

— O Sol e a Magia? - Katia disse sem nenhum interesse. - Bom, não precisa se preocupar com o Sol, pois você acabou de encontrar. Estela é filha de Apolo.

— Como você sabe que ela e realmente filha de Apolo? - Perguntou Jason.

— Por que Rachel me disse. Pois na aula de musica, uma harpa apareceu em cima da cabeça dela. E a harpa...

— É o símbolo de Apolo. - Confirmou Frank.

— Eu não sabia que Estela era um meio-sangue. - Disse Piper desconvida.

— Eu também não acreditei, mas as coisas foram se encaixando. O seu dom de musica e sem falar no dom de brilhar, de guiar as pessoas a um caminho correto. E a cura, Estela pode curar dores só no toque sem mesmo perceber.

— É inacreditável Tia. – Disse Piper.

— Então, vocês não vão levar ela se ele não prometer. – Katia apontou para o Leo. – Garoto está pronto?

— Espera Sra. Katia, você não conhece o Leo. Ele nem consegue cuidar de um peixe. Imagine de uma garota. – Informou Frank.

— Hei! – Reclamou Leo. – Não é bem assim também, olha moça...

— Sra. Katia! – Reclamou ela.

— Sra. Katia. – Concertou o Leo. – Não entendo o porquê disso. – Apontou o colar. – E principalmente o motivo de eu cuidar de sua filha.

— Não precisa entender, porque o tempo vai te mostrar garoto. Eu talvez não vá estar do lado dela, e eu sei que só você vai poder ajudar ela quando ela precisar. – Disse Katia.

— Como você sabe disso? – Leo perguntou.

— Vai prometer ou não? – Katia nem ligou para a pergunta de Leo, e já colocou um ponto no assunto. Leo olhou para todos, e eu fiz sinal que sim, pois precisávamos da garota, e que a mãe dela quer colocar a vida dela nas mãos dele. O que podemos fazer a não ser aceitar? E Leo também é um ótimo herói, então ele disse:

— Aceito.

— Aceita o que? – Perguntou ela.

— Aceito cuidar de sua filha, e usar esse colar. De sol. Juro pelo rio Estige.

— Que bom, assim fico aliviada. E é bom que você cumpra sua promessa.

— Eu vou! – Disse Leo. – E a onde está a garota?

— Ela está lá. – Ela apontou para o palco, e vimos uma garota com um violino na mão e com um vestido preto simples e bonito. Seu cabelo era preto liso, e com uma franja em sua testa que dava a ela uma carinha de anjo. Ela começou a tocar, e tinha uma postura exemplar, sua melodia invadia nossos corações, como se fosse nos ensinar novas lições. – Ela não é maravilhosa?

— Como sempre. – Disse Piper maravilhada. – Ela tem esse dom dês de criança.

— Nossa isso é... – Hazel dizia e perdeu a fala.

— Sim é... – Frank disse.

— Linda. – Falou Leo, e todos olharam pra ele. – Linda musica.

— Bom mesmo garoto! – Disse Katia com repreensão. – Pois seu dever é cuidar, e não babar.

            Ficamos lá, até acabar a apresentação da garota. E depois que terminou, ouve muitos aplausos. Todos tinham gostado da musica dela. E o incrível que pareça, eu também, não sou achegado a musica clássica mais como ela tocou, aquilo foi fundo ao meu coração.

            Ouve mais apresentações, mais não igual a da Estela. Esperamos acabar o evento, e fomos com a mãe dela ao camarim, ver e dar os parabéns pela sua apresentação. E logo em seguida a puxar correndo para o navio, mais rápido possível melhor. Não gosto de ficar muito tempo em um lugar, ainda mais com mais meios-sangues além de mim. Isso é um detector de mostro, é igual soltar um alarme alto dizendo “ESTOU AQUI”.

            Chegamos lá, e a mãe dela entrou primeiro lhe dando um abraço apertado. E depois fechou os seus olhos com as mãos e perguntou:

— Estela, você não vai acreditar quem está aqui nessa noite minha filha.

— Quem? – Perguntou ela.

— Você tem que adivinhar. – E pediu para Piper chegar mais perto, com uma expressão no rosto. – E então...

— Não sei mãe! – Ela respondeu. – Dica!

— Hum, uma dica. Faz tempo que você não a vê.

— Então é uma mulher? – Ela concluiu. – Pois você falou não a vê.

— Estela chuta logo. – Disse Katia sem rodeios.

— Mary?

— Não. – Katia falou. – É uma pessoa que você sente falta, e que sempre fala para agente visitar. – Ela abriu um sorriso, e disse com a maior alegria:

— Piper! Acertei? – Ninguém respondeu. – Fala logo mãe!

— Sim. – Piper disse. – Estela se soltou de sua mãe, e pulou para os braços de Piper.

— Que saudades. Não acredito! – Ela se afastou de Piper. – Nossa como você está linda!

— Eu? Imagine você não parece mais àquela menina que conheci muito mais bonita como sempre. E nem se fala, uma tocadora de mão cheia.

— Obrigada, Piper. – Disse Estela meio sem graça. E ela olhou para trás e viu agente. E perguntou:

— Quem são esses?

—> P.O.V Estela <-

— Bom. – Disse Piper indo ao encontro deles. – São meus amigos. Esse é Jason, - Ela apontou para um garoto forte e olhos azuis. - Meu namorado.

— Oi. Prima. – Disse Jason.

— Esse... – Piper apontou para um menino fofo que tinha cara de bebê. – É o Frank, um amigo.

— Oi Estela. - Disse Frank

— Ela é a namorada de Frank. E uma grande amiga. – Piper apontou para uma garota morena e bonita. – Hazel.

— Olá... – Falou Hazel.

— E ele é o irmão de Hazel. – Apontou para um garoto, branco com cabelos pretos e olho negro, e que dava um pouco de medo. - Nico.

— E ai... – Disse Nico.

— E por final...

— Sempre fico no final. – Disse Leo brincando, tirando um sorriso de Estela, que o deixou sem graça.

— É o Leo. Amigo e Almirante.

— Almirante não, Capitão! Mais amigo sim. Prazer em te conhecer Estela. Você manda bem no Violino.

— Obrigada. – Disse ela. – O prazer é meu, em conhecer os amigos da minha prima.

—> P.O.V Nico <-

   O que percebi em Estela foi que ela usava um colar do mesmo modelo que a mãe dela tinha dado ao Leo. Mas em vez de Sol, era uma harpa.

— Lindo colar. – disse apontando para ele.

— Obrigada! - Disse Estela. - Foi minha mãe que me deu hoje, antes da apresentação. Ela disse que foi papai que lhe deu antes de ir embora. Essa é a parte dele, tem a parte da minha mãe que é um sol, que será...

— Sim filha, mas eu acho que é melhor você arrumar suas coisas. - Disse Katia empurrando ela para pegar as suas coisas. - Anda, anda. Mas antes quero lhe dar um abraço de novo. - Elas se abraçaram. - Não importa o que aconteça hoje, quero te dizer que sempre estarei com você aonde você for. - Disse Katia amorosamente.

— Mãe isso está parecendo uma despedida. - Katia se afastou e disse:

— Não filha, isso e só o começo. - Ela pegou sua bolsa e foi para porta e olhou para mim e disse:

— Agora é com vocês. Eu vou buscar o carro, e vocês vão sem olhar pra trás.

— Como Mãe? - Perguntou Estela, mas era tarde de mais, Katia já tinha ido embora. E junto com isso ouve um pequeno terremoto. Que na verdade não era terremoto mesmo, isso só tem um nome “MONTRO”.

— Temos que ir. - Disse. - Agora.

— Espera minha mãe não voltou... - Disse Estela meio nervosa. E mas um pequeno terremoto aconteceu. - O que está acontecendo?

— Depois agente explica. - Disse Piper, pegando na mão de Estela e começando a puxar. - Vamos.

Saímos da sala que estávamos e fomos correndo em direção a saída dos fundos, encontramos no caminho pessoas correndo e nervosas, e isso não ajudava em nada, porque Estela ficava mais preocupada, mas eu sabia que tínhamos que sair logo daquele lugar, pois os terremotos aumentavam e parecia nos seguir. Até que enfim chegamos à rua. E nesse momento Estela não agüentava mais ficar sem respostas e disse:

— Ou vocês me falam o que está acontecendo ou - Ela parou de andar. - Daqui eu não saio.

Já estava indo em sua direção, mas não para conversar, e sim levar ela a força, pegar ela no colo e sair correndo. Mas antes disso acontecer, eu sabia que ia piorar, e tudo aconteceu.

 Um carro desgovernado bateu em uma loja de frutos do mar e explodiu. E Estela vendo isso ficou histérica, pois aquele carro era de sua...

— Mãe! - Ela gritou chorando.

Não sabia o que fazer, só sabia que Estela estava indo em direção daquelas chamas tentando ajudar sua mãe. E eu sabia que era inútil, pois ela estava morta. Então segurei nos braços dela e disse:

— Não adianta, ela se foi.

— Mentira. - Ela gritou para mim, se debatendo para que a soltasse.

Mas de nada adiantou. Pois de longe as chamas eram altas, e, mas alto era ainda a criatura que estava vindo em nossa direção. Estela percebeu e disse com medo:

— O que é aquilo?

— Gigante. - Disse Jason. - Temos que ir agora, ou lutar.

— Não temos tempo para lutar. - Lembrou Frank.

— Corram para o navio. - Gritei. E peguei Estela se debatendo no meu colo gritando socorro, me solta, me coloca no chão, minha mãe esta lá, monstro e várias ofensas que eu nem sabia que existia. Mas nada disso me fazia parar, pois sabia que agora não era hora para sentar e conversar.

            Chegamos ao navio e o Leo já foi ao controle tirar agente daquela cidade. Estela ainda gritava e esperneava, me pedindo que a colocasse no chão. Então, fui até o quarto de Piper e joguei-a na cama, e ela disse:

— Grosso!

            Nem liguei para suas palavras só chamei Piper para ficar e acalmar ela. E fui direto para a cabine junto com o Leo.

— E como ela está? – Leo me perguntou.

— Está levando até bem. – disse.

— Como assim bem? – Disse Frank confuso.

— Bom, quando a fixa cai, quando percebemos quem nós somos meios-sangues as coisas não são nada fáceis. E ela nem chegou na parte da “revelação” de quem ela é. Então pra mim, ela está no começo. Mais ela vai ficar bem.

— Nico! Não seja tão sem coração. – disse Hazel. – Ela acabou de perder a mãe.

— Não sou sem coração. Estou simplesmente falando a verdade. E quem fez a pergunta idiota foi o Leo.

— O que? – Reclamou o Leo.

— É obvio que ela não está bem. – Fiz uma pausa, e Hazel me fuzilou com o olhar. – Mais ela ficará bem. Tudo fica no final.

            O navio subiu ao céu, e finalmente o silencio da noite alcançou o navio, só o que fazia som era o choro de Estela. Depois de deixar ela com Piper, resolvi não incomodar ela mais. Pois ela precisava ficar agora com uma pessoa que ela confia-se, não com bando de pessoas que ela conheceu hoje à noite. E que pra ela é um bando de doido.

            Espero que Piper converse com ela, e que conte a ela quem realmente ela é, e a importância que ela tem nessa missão, junto com a Magia.

E em falar em Magia, não tenho a menor idéia aonde encontrar - La.


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