A Guardiã Das Florestas escrita por Luna Malvina Potter


Capítulo 10
Profecia


Notas iniciais do capítulo

gente ta ai mais um capitulo fresquinho e dessa vez nem demorei tanto para postar.
eu queria agradecer de coração todas as pessoas que comentaram e favoritarão a minha historia principalmente a Anne Karoline e ao Evelin Silva que comentam todos os capitulos, mas é que eu estou um pouco desanimada pois tenho 26 leitores e não conheço nem metade deles
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Rilian estava absorto em seus pensamentos, deitado tranquilamente em sua cama exageradamente grande com lençóis de seda e cetim, quando foi bruscamente interrompido por um som frondoso e estonteante de um conjunto de cornetas e logo em seguida ouviu uma voz grave pronunciar.

-Apresento-lhes a Princesa Isabela Castelli Del Rey, futura rainha das longínquas terras do sul. (Miranda Cosgrove).

"Ótimo primeiro aquela guerra, agora essa princesa metida, Aslan deve me odiar". Pensava o príncipe lembrando-se das histórias que Caspian lhe contava sobre o leão, dizendo que ele era extremamente amável e bondoso, mas naquele momento ele começava a duvidar do que seu pai dizia.

Espreguiçou-se, e levantou vagarosamente da cama sentindo seu corpo pesado. Lutando contra o próprio desejo de continuar deitado, se vestiu com um traje mais apropriado e caminhou vagarosamente em direção ao hall do castelo onde a princesa o aguardava impaciente.

-Olá príncipe! Disse Isabela animada abrindo um enorme sorriso no rosto correndo para abraça-lo depositando um beijo em uma das bochechas de Rilian. O ato de carinho molhado produziu um estalido que ecoou por todo o amplo salão de mármore branco.

O príncipe disfarçou elegantemente dizendo um "oi" desanimado e limpando sua bochecha discretamente.

-Por que demorou tanto? Estou te esperando aqui faz cinco minutos e ninguém me ofereceu nada para eu beber ou me dirigiu ao meu aposento, francamente deveria contratar empregados mais eficientes, estou vendo que terei muito trabalho para melhorar esse castelo. Ela disse escorada nos ombros do príncipe.

Rilian não respondeu apenas revirou os olhos e deu de ombros, torcendo para que ela não percebesse sua expressão de desgosto.

-Onde esta seu pai? Ela voltou a dirigir a palavra ao futuro marido com sua voz extremamente fina e irritante.

-Deve estar nos esperando no salão principal aguardando a nossa chegada, para que possamos degustar nosso banquete real. Disse ele automaticamente. A verdade era que a garota nem era tão desprezível assim, possuía um comportamento típico de uma princesa, afinal fora mimada a vida inteira.

Comportamento muito parecido com o dele, que sempre desejou tudo do jeito e na hora que queria. Ela era muito bonita, tinha uma pele extremamente macia, cabelos negros sedosos impecavelmente penteados, olhos castanhos escuros e um sorriso delicado no rosto, mas nada nela se comparava a Selena que mesmo suja de terra e sangue, com os cabelos emaranhados despertava fortes emoções no príncipe esnobe.

Ele conduziu a bela dama ate um salão cheio de quadros de antigos reis inclusive as de Pedro, Edmundo, Susana e Lúcia. O local era bastante iluminado por amplas janelas cujas cortinas de seda vermelhas se agitavam com o vento, uma ampla mesa de mogno se estendia ate se perder de vista e pequenino na ponta, por causa da distancia, estava o rei, solitário mexendo nos talheres procurando se distrair.

-Pai? Diz o filho com receio. – A senhorita Isabela já está aqui.

-Oh sim, devo lhe dizer que você é muito mais bonita pessoalmente querida. Disse ele se levantando com um discreto sorriso no canto dos lábios beijando a mão da princesa.

O rei tentava disfarçar, mas a tristeza pela perda das duas mulheres que amava lhe trouxe muita amargura, primeiro Susana, depois Liliandil. Estava triste e agora confuso com os boatos de que sua antiga rainha havia voltado.

Com um estalar de dedos Caspin pediu para que os dois ali presentes se sentassem e que a comida fosse posta a mesa. Apressadamente irromperam de uma porta lateral varias mulheres vestidas de branco carregando badejas lotadas de comidas suculentas.

Havia um enorme peru recheado, saladas de todos os tipos, um carneiro assado, hidromel, vinho e muito mais. Uma quantidade extremamente exagerada para um jantar de apenas três pessoas.

E como de costume um sátiro contador de historias adentrou o salão, segurando sua pequena flauta. Ele fez um enorme reverencia em sinal de respeito e pigarreou antes de começar sua narrativa:

-Majestades, hoje ire vos contar uma história sobre uma profecia envolvendo a filha de Aslan O Criador.

Os três arregalaram os olhos, mas nenhuma pessoa, criatura ou empregada presente parecia mais chocado que o rei, ele conhecera Aslan é claro que não tão bem como queria, sabia que o leão era uma criatura misteriosa, entretanto nunca imaginara algo parecido o envolvendo.

-Infelizmente uma profecia antiga como essa, que ao longo do tempo sofreu modificações, não é exatamente precisa. O contador fez uma pausa com uma expressão pensativa, parecia estar tentando lembrar a história e para ajudar no clima, pegou sua flauta e começou a tocar uma musica com notas baixas, porém hipnotizantes, como um domador faz com sua serpente.

- A lenda diz que os cinco maiores inimigos se unirão. A Feiticeira Branca, Tash o Deus da Guerra, Kumma o homem areia príncipe dos desertos no extremo norte, Duman (N/A: Duman quer dizer fumaça em turco) uma terrível criatura das sobras que solta uma fumaça toxica pelos buracos negros em suas quatro mãos e Yilan (N/A: serpente em turco) uma criatura metade humana metade cobra cujo olhar pode matar qualquer um que a encara-la. Uma pausa dramática foi feita deixando todos muito curiosos.

-O caos e a destruição serão eminentes. Os antigos reis e rainhas de Narnia se reerguerão da neblina do esquecimento, sangue será derramado e em meio a desgraças, eles imploraram ajuda a Aslan.

-Como um bom Deus o Leão não fugira da luta. E vencerá a batalha majestosamente, salvando Lucia, Pedro, Susana e Edmundo, mas sucumbira a Guerra.

- E agora? Quem irá nos salvar? Todos esperam a chegada da neta do Deus de Além Mar, mas onde ela está? Só as estrelas podem nos dizer, mais especificamente uma estrela, escondida atrás de fios de ouro mais brilhantes que os raios do sol.

-Mas será que a criança desprezada pelos pais virá? Ou a amargura e o ódio reinarão. O príncipe precisará assumir sua posição e deixar de lado seus desentendimentos para acabar com o sofrimento de Narnia uma terra em desalento.

-Somente ele pode encontra-la, mas será que ele pode enxerga-la. 

O sátiro contou a profecia em tom poético, deixando todos muito entretidos e curiosos, todos aplaudiram, mas ninguém conseguiu disfarçar o espanto ao perceber que a profecia poderia estar se concretizando.

A pesada porta de mogno do salão se abre com estrondo, irrompendo apressado um texugo baixinho de colete vermelho e boina vermelha com uma pena colorida em cima. Era o mensageiro da corte real, estava extremamente ofegante com uma expressão de espanto em sua face.

Ele nada disse apenas entregou uma carta selada com cera negra, o rei a abriu revelando um pedaço de pergaminho com uma escrita um pouco garranchada.

Caro Caspian

Estou enviando-lhe esta carta para marcar uma audiência para discutirmos quem será o futuro rei dessas terras, espero encontra-lo na fronteira amanhã assim que o sol nascer.

P.S: Traga o Leão ou seus amiguinhos Edmundo, Lucia, Pedro e Susana morrerão.

Ass: Mustafa, futuro rei de Narnia.


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Notas finais do capítulo

Leitores fantasmas ou leitores novos comentem por favor
e aqueles que sempre comentam e acompanham obrigadaa por lerem ;)