For Good Luck - Interativa escrita por Break Up Fanfics


Capítulo 15
D6 to D12 - Sadness in Farewell


Notas iniciais do capítulo

É sério me amem pois deu um trabalho danado para fazer este capítulo, eu estava torcendo para ficar bem menor que o último e meio que não deu certo. E por favor comentem muito pois é muito importante para mim e me deixa muito feliz, é sério!

PS: A PARTIR DESTE CAPÍTULO QUEM NÃO COMENTAR VAI TER O TEMPO DE VIDA DO SEU PERSONAGEM DIMINUÍDO. INFELIZMENTE VOU TER QUE FAZER ISSO PARA MATAR. BEIJOS E BOA LEITURA.



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Distrito 6. Os dois jovens estão seguindo Sâmela uma mulher vinda da capital que pintou o seu corpo com várias tatuagens azuis, que Lizzie sabe muito bem que pode ser removido quando está em contato com água fervendo, mas o processo é um pouco mais doloroso do que se pode imaginar.


Lizzie e Mason são colegas a muito tempo, mas nunca foram exatamente grandes amigos. Cada um sabe bem o que passou como á morte do irmão de Lizzie e como Mason protege seu irmão mais novo. Como de costume cada um seguiu para um quarto diferente para esperar a família.


No quarto da loira ela está sentada perto da janela fechada e com os olhos quase fechados, mas não consegue fecha-los completamente por causa da constante lembrança da morte do seu irmão. Ela respirou bem fundo e se segurou para não chorar quando a porta abriu revelando sua mãe e uma menina morena que ela sempre conversou durante as aulas.


– Onde está o meu pai? - Lizzie perguntou um pouco triste pois seu pai não estava ali para se despedir da única filha que talvez nem volte para a casa.


– Ele não está se sentindo muito bem. - sua amiga falou e foi quando percebeu que ela está um pouco mais pálida do que o normal. - Você é bastante querida aqui e além do mais tem a... Você sabe!


– Pode falar, não tem problemas. - a mãe de Lizzie falou tentando fazer um sorriso amigável. - A verdade é que todos nós vamos sentir falta de você quando estiver na arena...


– Eu não irei perder mãe! - ela falou confiante.


Enquanto isso no quarto do Hall, o garoto loiro está olhando para a parede como se ela estivesse sendo esfaqueada por três homens grandes e fortes. Sua mente está de como a vida do seu irmão mais novo irá ficar sem a proteção do irmão mais velho pois é muito provável de que ele não consiga ganhar e voltar para a casa.


– Irmão... - uma voz infantil e bastante fraca falou sozinho. - Papai está ali fora eu quero falar sozinho com você... Estou com muito medo!


– Não fique tudo irá acabar bem! - ele mesmo não sabe se foi para acalmar o irmão mais novo ou ele próprio. - Não deve ser a coisa mais difícil do mundo vencer um jogos vorazes.


– E os bestantes...? Os carreiristas são malvados. - a última frase saiu muito inocente o que deixa tudo muito mais complicado, afinal seu irmão é muito novo.


– Não tem problema eu vou vencer e trazer a vitória para o nosso distrito. - falou confiante aumentando o peito de tanta coragem.


Distrito 7. O aroma de floresta está dentro do quarto de Katheryn Murris que está sentado na poltrona dourada com um sorriso estranho no rosto. Já tem todo o esquema na sua cabeça e logo poderá colocar em ação, só espera que o garoto do distrito 12 não morra logo nos primeiros minutos e depois a deixe vendo navios.


Talvez seja a hora de pensar em um outro competidor, mas infelizmente não consegue pensar em nenhuma outra pessoa para colocar neste lugar. O seu companheiro de distrito pode ser uma boa opção, mas tem um pouco de receio de olhar para a família dele e ver o que fez. Sim, ela não costuma ter grandes sentimentos, mas quer ser sempre amada e admirada pelos seus atos.


Seu pai entrou acompanhado de sua mãe que parece um pouco abalada diferente do seu pai que está um tanto quanto feliz. Geralmente os mentores não vão falar com os tributos, mas neste caso é um pouco diferente sendo que ela é o próprio pai o único porém e que ele não conte nada do que sabe sobre a arena deste ano.


– Estou muito orgulhoso de você pois finalmente vai mostrar para toda a Panem que nasceu para ser uma vitoriosa e que ninguém tem chance contra você pois mesmo não sendo de um distrito carreirista foi criada e treinada como tal.


– Eu sei disso, mentor, e eu irei ganhar. - ela falou com um sorriso confiante e esperto.


No outro quarto o garoto de cabelos enrolados está sentado olhando a janela que é uma coisa que o faz se acalmar, sua mente já está se preparando para se vingar e matar os dois tributos do distrito 2. Sua amada, a mulher da sua vida, a pessoa que mais amava... Foi morta covardemente e brutalmente pelos carreiristas e disso ele nunca vai se esquecer.


Ele também está pensando na sua pequena e indefesa irmã que já foi avisado que não está muito bem e por este motivo seus pais não irão poder o ver antes de ir para os jogos, mas prometeu que iam poder mandar pelo menos uma carta, o que Leandro sabe muito bem que não é verdade pois a Capital não dá esse direito para ninguém.


Além do que ele prefere saber que a sua irmã está bem do que receber a visita enquanto sua irmã está mal e provavelmente chorando rios e rios por causa dele. "A promessa que ele me fez não foi cumprida." será isso que ela está falando neste exato momento para os pais e qualquer um que esteja perto?


Distrito 8. Emma Mercer não pensava que iria ir para os Jogos Vorazes pois é de uma família rica e extremamente importante do seu distrito. É um erro ela está ali. Seus pais provavelmente estão tristes demais para fazer qualquer coisa, mas uma coisa que não sai da sua cabeça é que pode morrer e não descobrir quem são seus pais biológicos que sempre foi um desejo muito grande no seu coração.


– Filha. - seus pais falaram juntos entrando pelo quarto onde sua filha está esperando até ir embora. - Temos uma pequena surpresa para você. Sabemos que sempre quis conhecer sua família de sangue e bem á dois anos atrás descobrimos quem são e estávamos esperando o momento certo. - seu pai completou enquanto a sua mãe olhava para a parede.


– Quer dizer que sabiam das minha família verdadeira e nunca me contaram de nada? - ela perguntou analisando a reação de ambos que não foram muito boas. - Aconteceu algo?


– Bom você foi parar naquele orfanato pois sua mãe não possuía dinheiro suficiente para te criar pois o marido foi morto em um acidente de trabalho três messes antes de você nascer. Quando descobrimos quem sua mãe era sempre íamos conversar com ela e tentávamos ajuda-la a não morrer de fome, infelizmente ela acabou morrendo.


– Quer dizer que nunca irei conhecer minha mãe de verdade? - a garota perguntou sentindo uma lágrima cair pela sua bochecha de porcelana.


Uma porta se abriu se revelando um garoto de aparentemente 14 anos com os olhos inchados e o cabelo castanho bagunçado. Mesmo nunca tendo visto esse garoto na vida parece bem familiar para Emma.

– Quem é ele? - ela perguntou colocando o cabelo para trás da cabeça. - Eu tenho certeza que não o conheço!

– Este é o seu irmão, filha. - o garoto parou e olhou estranho para a mulher que acabou de falar tal coisa pois é estranho saber que tem uma irmã, sua mãe nunca o contou.

Distrito 9. Kristy Cobem está olhando ao redor do quarto girando e girando até que ficou tonta e caiu na cama quase desacordada, seria muito bom que isso fosse apenas um sonho - pesadelo - e que quando abrisse os olhos estaria na sua casa com a sua mãe e a sua melhor amiga Chelsea ambas com um sorriso no rosto e animadas.

Infelizmente não é um sonho ou pesadelo, é a vida real e daqui a alguns dias a garota vai estar dentro de uma arena lutando contra os outros tributos, bestantes e a própria arena que é sempre cercada de armadilhas mortais que enfraquece várias e enriquece poucos. Ela sabe bem que vai ter que tomar bastante cuidado e não fazer grandes amizades.

– Droga, a coragem está saindo de mim e agora como eu vou conseguir pegar ela novamente? - a garota murmurou para si mesma com a cabeça esmagada na colcha da cama. - Tudo bem que a grande pessoa que me deu uma faísca de coragem provavelmente vai vim aqui me ver, mas duvido que consiga me motivar novamente!

Dito isso a porta se abriu revelando duas mulheres, uma mais velha e a outra mais nova, sua mãe está chorando bastante e Chelsea está com um sorriso confiante e ao mesmo tempo com muito medo pois sua melhor amiga está prestes a lutar em um jogo que ambas julgam ser um pouco idiota e sem grandes motivos aparente.

– Minha melhor amiga em breve será uma grande campeã e vai ter uma casona no bairro menos badalado da cidade. - Chelsea falou indo até a amiga e dando um grande e longo abraço de urso.

– Nossa que confiança, mas não ajudou muito pois acho que quebrou minhas costelas. - falou brincando e tirando sua amiga de seu colo e a empurrando para o chão. - Mãe a senhora está legal?

– Em breve irei ficar meu amor, irei esperar você chegar com sua vitória pois isso irá me deixar feliz e de pé. - a boca de Kristy ficou bem mais seca do que o normal e apenas assentiu para a mãe.

O seu colega de distrito chamado Peter Crason está sentado olhando para o chão branco com vários desenhos que ele não consegue identificar, seu pensamento está com o seu pai que deve está um tanto quanto arrasado e vai entrar aqui como se estivesse confiante e feliz com a ida do seu filho aos jogos.

Peter sabe que seu pai é bastante forte pois perdeu sua mulher e seu outro filho para o mesmo Jogos Vorazes, mas em edições diferentes. Talvez, se perder ele o seu pai pode tentar fazer coisas horríveis como desistir da própria vida pois ele mesmo disse que seria o fim. O que esse fim pode querer dizer?

– Filho... - seu pai entrou segurando um cigarro na mão o que não é uma coisa muito boa. - Você está bem? Eu sei que pode ter sido uma sensação horrível ser sorteado, mas tenho certeza que irá ganhar.

– Sim pai eu realmente irei ganhar e você vai ver! - Ele disse com um sorriso extremamente confiante que nem parecia ser dele mesmo, mas sim de um desconhecido. - E aí podemos melhorar bastante de vida, certo?

– Sim, mas antes... Boa sorte meu filho! - ele deu um abraço bem forte no filho que ficou parado sem nenhuma reação voltando a olhar para o chão.

Distrito 10. Hayley Channing está olhando bem forte para o seu namorado que está com uma face triste e depressiva que faz o coração da menina se partir em mil pedaços. Sua mãe e irmãos irão entrar logo depois e seu padastro não vai poder comparecer nesta despedida por causa do tempo.

– Eu irei voltar, Rob! - ela falou com um sorriso e fazendo uma massagem no cabelo do namorado. - Como uma grande campeã de um jeito que ninguém nunca viu igual.

– Não me convenceu se quiser pode tentar novamente, mas não acho que poderá funcionar. - a garota bufou por causa da resistência do namorado em acreditar que ela está falando a verdade.

– Eu irei tentar e desse modo não me deixa muito confiante ou feliz. - ela disse levantando da cama e indo mais próximo da porta. - Se quiser sair daqui e me deixar ir para a arena brigada com você, tchau!

– To brincando. - ele se colocou de pé e cruzou seus braços na altura do peitoral. - eu tenho fé que irá ganhar, mas mesmo assim eu tenho medo pois eu te amo e se pudesse eu iria no seu lugar quantas vezes que for.

– Não posso te beijar, se não eu iria te agarrar agora mesmo. - ela falou com uma expressão mista que levaria horas e horas para conseguir explicar. - E bom, você tem que ir quero falar com minhas irmãs ainda.

[...] Sua mãe está na sua frente com Claire no colo que está chorando enquanto Rose está dando um abraço bem forte na irmã mais velha. Esse momento poderia até ser "bonitinho" se não fosse o fato que que a mais velha daqui a algumas horas vai partir rumo a capital para no fim ser jogada em uma arena e provavelmente ser morta de uma maneira horrível.

– Eu acho que esse ano eu tenho algumas chances. - Hayley falou confiante passando a mão no cabelo de Rose. - Eu estou com a sensação de que irei ganhar esse ano e eu acho que todos nós vamos ficar felizes.

Derek Chamberlain está perdido em seus pensamentos que são ao mesmo tempo suicida e de felicidade. Finalmente os seus planos de entrar nos Jogos Vorazes e conseguir vencer assim trazendo a vitória e podendo se mudar para a Capital ao lado de sua querida e amada esposa.

Na sua mente já está sendo bolado vários e vários planos para conseguir vencer. Caso um de seus planos não der certo ele pode recorrer ao outro e assim vai até o fim dos jogos e finalmente conseguir matar o último competidor e poder finalmente voltar para a sua casa e se casar com a mulher que ama.

– Querida! - ele falou quando uma garota com o rosto vermelho e olhos inchados entrou pela porta. - Eu sei que pode achar que eu estou louco e...

– Você está louco, mas infelizmente eu não consegui fazer você mudar de ideia e talvez se eu estivesse com você hoje de manhã tivesse feito...

– Não, não mesmo já é os meus planos á muito tempo e você sabe muito bem disso. - ele falou indo até a noiva e a abraçando ainda mais forte. - E você vai ver que tudo isso foi feito pensando em você, eu quero que a nossa vida seja a coisa mais perfeita do mundo!

– Só seria perfeita caso você não tivesse esse sonho maluco. - ela falou fechando os olhos e o apertando mais ainda fazendo ele ficar um pouco pensativo.

Distito 11. Marlena está andando de um lado para o outro mostrando o seu total nervosismo, nunca quis ir para a arena e lutar por sua vida, mas prefere ir do que a sua irmã mais nova e apenas por isso se voluntariou. O casamento do seu pai provavelmente vai ser cancelado e quando morrer toda a sua família vai ficar de luto, pelo menos ela acha isso.

Não consegue imaginar vencendo os jogos mesmo que irá batalhar muito para isso, afinal ela ainda precisa cuidar e proteger a sua irmãzinha das pessoas e coisas malvadas que tem no mundo. A porta do quarto abriu e uma criança acompanhada de um casal entrou triste e quase mortos.

– Obrigada por me salvar Lena, mas agora você irá para a arena e eu não quero te perder! - falou com os olhos cheio de lágrimas e correndo até sua irmã.

– Foi um ato de coragem e bravura que fez na praça pois não acho que muitas pessoas iriam fazer o mesmo, talvez nem eu mesmo fizesse. - Débora falou com uma voz fraca e foi aí que Marlena percebeu que a noiva do seu pai realmente gostava dela e sempre quis ser verdadeiramente amigas.

– Eu sei bem disso e é por isso que eu tenho muito orgulho da minha filha. - seu pai falou fazendo a adolescente ficar ainda mais feliz por dentro.

– Eu irei ganhar, vocês vão ver e irei dedicar a irmã mais linda e maravilhosa do mundo!

Distrito 12. Melody Potter está bastante impaciente e com vontade de fugir dali para a floresta e nunca mais aparecer na vida, talvez levando sua família e seus dois melhores amigos, mas eles também iriam querer levar a família e assim não teria como se esconder dos pacificadores ou de qualquer um que cruze o caminho.

Ela sabe que tem chances de ganhar graças a sua habilidade com arco e flechas, mesmo assim não tem muita certeza quando a sua vitória pois pode ter muito melhores que ela na arena e assim vai ser o fim de tudo. Quanto tempo Megan vai conseguir viver sem o alimento e dinheiro que Melody sempre arranja? É melhor não pensar nisso por enquanto.

Outra coisa que tem medo é perder Derek o garoto que ela é apaixonada e daqui a alguns messes vai estar casado e feliz ao lado da "Diaba loira do inferno" que é apelidada por Melody que nunca soube exatamente de onde veio todo esse ódio, mas acredita que tenha nascido quando ele contou que estava noivo.

– Para Melody de pensar essas coisas pois pode te deixar ainda mais fraca durante os jogos e além Edwart também prometeu que irá cuidar da Megan então não vai ter nada demais. - ela falou para si mesma balançando a cabeça como se isso jogasse fora todos os pensamentos ruins.

A porta se abriu e um garoto loiro, Derek, está acompanhando uma menina, Megan. Melody não entende porque apenas os dois vieram, mas decidiu não perguntou pois conhece o temperamento do amigo mais do que ninguém. De qualquer maneira sua mãe é doida e Edward tem dois filhos que devem estar ocupando todo o tempo do pai.

– Olha a heroína com olhar de barata tonta! - o garoto forte falou com um sorriso sarcástico no rosto e foi repreendido pelas duas garotas. - Foi mal, só estava tentando fazer o clima ficar menos pesado afinal não quero que ela vá toda sério para a Capital.

– Eu tenho que ir assim, como acha que vão dar corda para mim? - ela perguntou cruzando os braços.

– Pensei que ia fazer aquele joguinho "Sou uma fraca, olha não sei nem pegar uma faca." e depois ser tipo "Eu sou a mais forte do mundo, tenha medo de mim".

– Irmã por favor se proteja de todo o mal que venha! - a menina diz com um sorriso apagado. - Eu irei te esperar pois não quero perder a única pessoa que me protege de todo o mal.

– Acabou o tempo! - uma mulher grande e forte gritou fazendo o pequeno corpo de Megan tremer que saiu dali correndo deixando apenas os dois adolescentes sozinhos.

– Desculpe, mas eu posso apenas me despedir? - o loiro falou com um sorriso extremamente simpático fazendo a mulher ficar vermelha que saiu dali sem falar mais nada. - Agora é apenas eu e você.

– Não que tenha muita diferença afinal não consegui falar... - ela foi interrompida com um beijo que a deixou vermelha como um camarão. - O Que foi isso?

– Um presente, volta pra mim garota!


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Eu estou tremendo com medo da crítica de vocês, pois acho que algumas partes ficaram bem confusas e tals e se isso acontecer me avisem ♥3 Aproveitem e deixe uma linda recomendação que eu estou sentindo muita falta ♥3