Apaixonado Pela Filha De Hades escrita por Abbs


Capítulo 1
Sério, que p**** de brincadeira era essa?


Notas iniciais do capítulo

Oie meus amores já conhecido e olá aos novos! Como sei que ninguém lê essas notas, mas foda-se, vou falar de qualquer jeito.
Aos meus novos leitores: essa fic é como uma continuação de APFA (APAIXONADA PELO FILHO DE APOLO), mas não precisa ler para entender o que se passa aqui, mas se quiser ler/comentar/recomendar, fique a vontade, Tia Anne irá amar você ainda mais.
Aos meus fieis leitores de APFA, fico feliz em ter vocês de volta em outra fic, espero que essa faça tanto sucesso quando a anterior e bom, amo amo vocês e senti a falta de todos. Menos dos fantasminhas, não curto vocês. Pronto, falei.
Bom, espero que vocês se apaixonem pelo nosso Rick delicia e pelos futuros personagens que irão aparecer, mas tenham noção de que um deles é meu, só meu. Meu.
Boa leitura!



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Capítulo 1 – Sério, que porra de brincadeira era essa?

- Rick – podia sentir o carinho que recebia no cabelo e ouvir o tom doce da voz da minha mãe – Vai, Rick. Eu sei que você quer passar o dia ai, mas suas aulas começam hoje.

            Resmunguei e me virei de lado na cama, puxando o cobertor junto comigo e pude ouvir sua risada.

- Richard Mason Solace, levanta dessa cama agora! – gritou.

- Por quê? – murmurei.

- Você tem aula filho, ultimo ano. Eu não me lembro do meu ultimo ano, mas você tem que lembrar, vai. Levanta dai.

            Mesmo sem vontade nenhuma, eu me levantei e foi só ai que notei que estava apenas de samba canção e logo em seguida puxei o cobertor, tampando ali, minha mãe apenas riu.

- Eu não vi nada que já não tenha visto – garantiu, levantando as mãos – Aproposito, você está cada vez mais parecido com seu pai. Deuses, coitada da moça que se apaixonar por você.

            Sorri e fui para o banheiro em modo zumbi. Sério, que ideia esses seres tinham que a aula devia começar a essa hora? Como eu já tinha tomado banho no dia anterior, apenas lavei meu rosto e escovei os dentes. Meus cabelos eram sempre uma bagunça, por isso, apenas passei as mãos neles, bagunçando ainda mais.

            Voltei para o quarto procurando uma calça jeans, coloquei a primeira que eu encontrei, que era de um azul escuro. A camisa era normal e preta. Procurei meus tênis e os encontrei de baixo da cama. Sério, o que tinha de errado comigo?

            Peguei minha mochila e sai do quarto, não sei antes dar uma olhada para a bagunça que eu deixei para trás. Coitada das empregadas quando fossem limpar, mas eu realmente não sei o motivo do meu quarto ficar tão bagunçado assim.

            Cheguei à sala de jantar encontrando a família reunida em volta da mesa, inclusive Sue.

- Bom dia – anunciei me sentando ao lado de Rose que conversava com meu pai.

- Bom dia – todos responderam.

- Você vai a pé com Claire? – meu pai perguntou.

- Acho que sim. Não falo com ela desde o último dia de aula. Você sabe que ela some nos verões.

- Ah, sabemos – a mãe falou limpando a boca com o guardanapo e se levantando – Bom, tenho que passar na editora e ver como estão ficando a edições. Volto o mais rápido que eu puder – passou por meu pai dando um selinho no mesmo e vindo até eu e Rose, beijando nossos cabelos – Boa aula e não se metam em encrencas.

            Mal tinha feito cinco minutos que ela saiu de casa e a campainha tocou, Sue, sabendo de quem se tratava se levantou indo até a porta, voltando mais tarde ao lado de Claire.

            Claire Adams era a minha melhor amiga. Sério, isso foi gay. Mas é a verdade. Conhecemo-nos ainda no primário e toda a vez que ela era expulsa de algum colégio (e acredite, foram muitas vezes) eu a seguia para um novo colégio. A mãe de Claire era uma pessoa muito ocupada, que mal tinha tempo para a filha e com isso, eu passava a maior parte do meu tempo com ela.

            Ela tinha cabelos azuis em vários tons dessa cor, que ia até um que chegava a ser roxo, era uma anã e sim, eu zoava ela por isso, obvio. Tinha os olhos verdes claros, o corpo esguio, rosto angelical e poucas sardas nele. Ok, eu tinha que admitir que ela era linda, mas não deixe ela ficar sabendo disso, porque se não, eu seria zoado para sempre.

- Bom dia, Rose, tio Will e Rick. Senti saudades de vocês. Compraram presentes? Não, Rick, eu não vou gastar meu dinheiro comprando presente para você e não me pergunte isso de novo.

- Tudo bem, Claire? E, por incrível que pareça, a Meg tem algo para você. Sim, nos sentimos sua falta, já que não tinha ninguém para quebrar meus móveis, destruir minha casa e fazer Rick levantar como ninguém.

- Fico honrada ao ouvir isso.

- Retardada – falei em tom de brincadeira.

- Sabe, tio, eu tenho uma duvida. Onde estava sua cabeça ao fazer um filho assim? – perguntou se sentando ao meu lado e esticando a mão em direção ao bolo.

- Qual das cabeças? – meu pai colocou despreocupadamente.

- Ok, depois dessa vou embora, vamos pateta – deu uma tapa em meu ombro e se levantou.

- Quem vê até pensa que você manda nele – Rose comentou, também se levantando.

- Ah, minha ruivinha linda – disse Claire apertando as bochechas da minha irmã – Eu mando.

[...]

- Falta muito? – perguntei para Claire.

- Rick, sinto lhe informar, mas acabamos de sair do elevador.

- Só? Parece que andamos Nova Iorque inteira.

- Preguiçoso.

- Chata.

- Irritante.

- Que você ama.

- Ou não.

- Admite.

- Não.

- Anda.

- Não vou admitir que eu te amo porque eu não te amo, entenda isso e se conforme.

- Ok, magoado – coloquei a mão no peito, fingindo estar magoado. Ela riu, vindo para trás de mim e pulando em minhas costas e, mesmo querendo me vingar dela, a segurei e voltei a andar – Se eu  já tava cansado antes, imagina agora.

- Não reclama e anda cavalinho.

[...]

            Os acontecimentos seguintes foram estranhos. Quando digo estranhos, digo assustadores. Claire e eu chegamos ao colégio, pegamos nossos horários de aula, materiais e toda aquelas coisas necessárias e fomos para a nossa sala onde tivemos três irritantes aulas. Porém, na aula de Química eu deixei um dos fracos cair em Claire, o que resultou nela saindo da sala mais cedo e eu ficando para conversar com a professora mais tarde.

- O que você tem a dizer sobre o que aconteceu? – perguntou a professora.

- Foi sem querer e não vai ser repetir – falei de modo automático.

            Ah, qual é? Eu já tinha me metido em confusões demais e não vou colocar a culpa em Claire, mesmo estando sempre com ela quando algo do tipo acontecia, mas eu admito que eu possa ser um pouco fora do normal e onde eu passo arranjo problemas.

- Com certeza não vai se repetir – sibilou sorrindo.

            Definitivamente, eu estava começando a ficar com medo dela e foi nesse momento em que Claire entrou na sala, com o rosto vermelho, respirando com dificuldade e com as mãos na pulseira.

- Fique longe dele! – disse com raiva.

- Prole de Poseidon! Você daria um ótimo lanchinho para meus filhos, mas hoje só vim pegar o descendente.

- O que? – perguntei confuso. Que conversa era esse de prole de Poseidon e descendente?

- Rick, sai daqui – Claire falou sem me olhar – Tipo, agora.

            Era obvio que eu não sairia dali, ainda mais com aquela professora estranha me encarando como se fosse nos comer... Que porra é essa de dar de lanchinho para os filhos dela? A oferta de sair ainda estava de pé? Porque convenhamos, não quero virar lanchinho.

- Vocês filhos de Poseidon se acham tão superiores. Sabem quantos filhos do deus do mar eu já matei? Mais do que qualquer monstro que você já tenha matado. Se você deixa-lo aqui, ainda pode sobreviver.

            Todas as torneiras do laboratório explodiram, fazendo água jorrar por elas, mas tudo foi direcionado para a professora. Ok, seriamos expulsos depois disso, mas quem liga? Estou tendo a visão que todo aluno que não gosta de sua professora gostaria de ter.

- Rick! – Claire gritou me fazendo olhar para ela – Vamos, agora! – esticou a mão para mim e eu peguei, ela me puxou, tirando-nos da sala e correndo pelo corredor.

- Voltem aqui! – a professora gritou.

            Eu não sabia para onde a Claire estava indo. Tudo bem, eu sabia, mas não entendia porque estávamos indo para a sala dos professores já que estávamos fugindo de uma, mas assim que chegamos à frente dela, Claire abriu a porta, encontrando o professor de Latim, sentado em sua cadeira de rodas lendo um dos seus livros. Levantou o rosto nos fitando, por um minuto pareceu surpreso em nos ver ali, mas no momento seguinte a compreensão passou por seu rosto e logo Claire disse:

- Acharam ele.

                        Sério, que porra de brincadeira é essa? 


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Peço desculpas pelas insinuações e pelos palavrões, mas afinal, estamos falando do filho da Megan, não é? Já que ela cresceu e teve filhos quis que um desses filhos puxasse ela.
Acharam algo semelhante na amizade do Travis com a Claire?
E principalmente, vão acompanhar a fic? Bom, espero o comentário de vocês e possíveis recomendações.
Beijos ♥