Between Heaven And Hell escrita por Ariany


Capítulo 3
Capítulo 2 – Morte. Ou não.


Notas iniciais do capítulo

Hellooous peeps, como vamos?
tópicos de hoje;
— Elena morreu? Elena não morreu?
se tem uma coisa que eu quis preservar da Elena original neste personagem, foi sua soncisse. Então não, ela não morreu.
— Cadê Damon, Caroline e Klaus?
Damon e Klaus vão demorar um pouco para aparecer, pois eu preciso introduzir a história deles primeiro, mas prometo que eles vão aparecer antes do 10º capitulo. Já Caroline deve de aparecer ou no 3º ou no 4º capitulo, pois estou criando o enredo para ela.

Temos uma nota final importante, então por favor, leiam.

Boa leitura ;)



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POV Elena

Frio. Muito frio.

Sem nenhuma dor física e nem mental. Era assim que a morte era então?

“Elena? Elena?”

Braços quentes me envolviam enquanto uma voz suave e ao mesmo tempo aflita chamava meu nome.

“Elena!”

Abri meus olhos e encontrei grandes olhos verdes familiares me encarando.

Olhos verdes angustiados em olhos castanhos sem entender.

Ele tinha grandes asas volumosas e claras de um tom dourado claro e ainda tinha aquele cabelo arrepiado de um loiro suave.

Um anjo.

Meu anjo.

Enquanto ele beijava minha testa, dizia com a preocupação se dissipando de sua voz: “descanse minha linda, tudo vai ficar bem.”

E assim fechei meus olhos me deixando levar pelo que eu esperava ser o meu paraíso.


*****

– Elena? Elena! Acorde Elena, eu sei que você esta acordando!

Até depois de morta tinha alguém me incomodando para acordar? Não era possível isso...

– Vamos Elena, abra esses olhos. Você não vai escapar de levar uma bronca minha.


Deus, eu conhecia muito bem aquela voz, mas ela não deveria estar morta também, deveria?

Abri meus olhos piscando contra a claridade intensa que tomava aquela sala branca e vi Bonnie. Meu cérebro processava de forma rápida e logo me veio à constatação; eu não estava morta. Não havia dado em nada meu esforço.

– O QUE DIABOS VOCÊ TEM NA CABEÇA, GAROTA? POR QUE VOCÊ FEZ ISSO COM VOCÊ?

Bonnie gritava comigo me encarando com uma cara de poucos amigos. Eu não estava confortável com a minha descoberta e sinceramente não estava a fim de ter essa conversa com ela.

– Bonnie, por favor, pare de gritar. Primeiro de tudo, onde estou? Segundo, quem me trouxe para cá?

– É claro que você está no hospital, onde você acha que eu levaria uma pessoa que estava perdendo todo o seu sangue pela barriga? Fui eu quem te trouxe para cá, recebi um telefonema estranho de alguém afoito dizendo que você tinha tentado se matar. Eu tinha achado que era trote, mas a pessoa insistiu para que eu fosse para sua casa e chegando lá, te encontrei deitada no chão, cheia de sangue e cercada de algumas penas. Por que você fez isso, Elena? Você sabe o quanto eu fiquei preocupada com você? Você tem noção...

Bonnie tagarelava na minha frente, mas eu já não prestava mais atenção no que ela dizia. Eu estava sozinha em casa, como alguém descobriu o que eu tinha feito? Penas? Como assim penas? Eu lembrava que havia tido uma hora em que eu acordei achando que já estava no paraíso. Tinha mais alguém no quarto, não tinha? Eu não conseguia me recordar direito, e toda vez que eu forçava minha mente a lembrar o que ocorreu naquele momento no quarto, tudo o que vinha a minha cabeça era uma luz forte e quente. Definitivamente não conseguia me lembrar de quem ou o que estava lá. Muito mistério.

– ELENA!

Meu Deus, por que ela não parava de gritar comigo?

– QUE FOI BONNIE?

– Eu estou falando com você!

– Eu percebi. O que você quer saber?

– Por que você fez isso?

– Você sabe muito bem o motivo de eu ter feito isso...

Rebekah. Como podia uma pessoa daquele tamanho causar um inferno tão grande na vida de alguém? Será que ela nunca me deixaria em paz?

*****

(flashback on)

Na manhã daquele dia, eu me sentia bem e até disposta a assistir a aula do Sr. Saltzman, coisa que não fazia a anos luz. Quando estava olhando o meu horário tentando descobrir em qual sala seria a aula, Matt veio falar comigo.

Ah Matt...

Tão doce, tão meu amigo...

Mas infelizmente houve uma época em que ele quis ser mais que isso e até a chegamos tentar, porém depois daquela noite horrível eu não o procurei mais, nem a ninguém. Matt sempre me ligava, e eu nunca o atendia, então chegou um dia em que ele simplesmente desistiu e parou de me ligar. Pouco tempo depois descobri que ele começara a namorar Rebekah e ai que retomou todo o inferno da minha vida. Como se já não fosse o suficiente...

Rebekah nunca havia gostado de mim e muito menos eu dela. Ela sempre arranjava um jeito de me provocar, caçar confusão, mas minha irmã Katerina sempre me defendia. Depois da morte de Kath e de meus pais, Rebekah que já me torturava psicologicamente, não me deixava mais em paz por causa de Matt; todo dia ela arranjava um jeito de me humilhar e menosprezar e Matt sempre presenciava tudo, mas simplesmente não fazia nada.

Naquela manhã quando Matt veio conversar comigo, Rebekah veio tirar satisfação conosco. Já chegou causando cena, fazendo barraco, me chamando de tudo quanto é indecência e eu a olhava sem entender o motivo para aquilo tudo. Sabe, enquanto se referia somente a mim eu não via problemas, pois já estava acostumada, mas aquele dia Rebekah estava realmente disposta a tudo...

" Eu não sei o que você viu nessa órfã, Matt. Ela é tão sem sal e mosca morta tal como a puta da irmã dela. Tomara que ela esteja no inferno junto com os pais dessa coisinha ridícula que ficou por aqui. Aliás, eu não entendo o porquê de todos eles terem morrido, e você não, Elesma. Era para você estar enterrada também ao lado deles e sendo consumida pela terra, mas até para morrer você não presta, não é mesmo? "

Já havia se formado uma pequena roda em volta de nós. Matt me olhava como se não soubesse o que fazer ou dizer. Bonnie que tinha chegado já no finalzinho do show, queria partir para cima de Rebekah, mas eu a impedi. Olhei em volta e vi que a maioria das pessoas me olhava com cara de desprezo e algumas até riam de mim. Aquilo era o suficiente, eu não precisava mais passar e ouvir aquilo de novo. Sai correndo e chorando em meio à multidão torcendo para que um carro passasse por cima de mim, ou um raio caísse em cima da minha cabeça.

Como agora morava sozinha perto da faculdade, logo cheguei em casa. Tranquei a porta, passei pela cozinha, peguei a faca e subi as escadas correndo em direção ao meu quarto. Ela tinha razão, eu não deveria estar viva, eu deveria estar ao lado de meus pais e ao lado de minha irmã em uma sepultura. Então por quê? Por que de somente eu estar viva?

Eu já não queria mais saber as respostas e a única coisa que se passava em minha cabeça era que eu queria estar com minha família novamente onde quer que fosse.

Uma parte do meu cérebro notou que ele não estava ali. Aquele moço de olhos verdes e cabelo loiro suave que aparecia do nada e sempre olhava por mim naqueles momentos de dor...

Ele também me abandonara.

Então não restava mais nada. Esse era o fim. Olhei para a faca em minhas mãos e me sentei no chão já a empunhando contra a barriga. Em um reflexo, olhei para cima e vi aquele moço loiro; ele tinha em sua face a expressão mais desolada, agoniada e triste do que de qualquer outra vez que eu o tenha visto e eu tinha certeza de que essa agonia refletia a minha própria alma.

Não podendo mais encarar aqueles olhos verdes cheios de dor, fechei os meus, enquanto me apunhalava e deixava a faca cair ao chão junto com meu sangue que se esvaía cada vez mais, restando apenas a doce e fria escuridão crescente dentro de mim...

(flashback off)

*****

– Ah Elena, eu sinto muito por tudo isso que você está passando. Eu realmente queria poder te ajudar mais de alguma forma, pois me sinto mal vendo você sofrer assim, mas você tem que seguir em frente.

A Rebekah é uma vadia que nos odeia, e ela vai tentar te tudo quanto é maneira te atingir, agora que você está fragilizada. Por favor, por favor, não a deixe sair vitoriosa dessa situação! Você é tão linda, tem um futuro tão brilhante pela frente; vai terminar a faculdade, ser uma publicitária de sucesso, se casar, ter filhos, envelhecer. Não desista agora, por mim, por todos que te amam. Prometa para mim que nunca mais fará isso?

Enquanto Bonnie falava, seus olhos se enchiam de lágrimas...

Ahh Bonnie! Depois de minha irmã, ela era a melhor amiga que alguém podia ter e eu era muito agradecida por tê-la do meu lado.

– Sim, eu te prometo tentar ficar bem, agora me dê um abraço e pare de chorar, sua boba!

Bonnie ria e me abraçava desajeitada, do jeito que podia dada as minhas condições, quando bateram na porta do quarto.

– Com licença, eu posso entrar?

Grandes olhos verdes em um rosto perfeitamente esculpido, coberto por cabelo liso, loiro suave e arrepiado, nos olhavam de uma forma marota, com certa diversão.

– C-claro doutor, p-pode entrar! – Disse Bonnie bestificada ao olhar para o homem.

Eu já tinha visto aquele rosto em algum lugar e aqueles olhos... Aqueles olhos verdes marcantes me deram imediatamente uma familiar sensação de paz, uma sensação de conforto e de que eu não estava só. Eu não me lembrava de onde, mas eu tinha toda certeza assim de como o céu é azul, de que eu conhecia aquele homem tão lindo...

...Tão lindo quanto um anjo.

– Olá Elena, bom ver que você está melhor! Meu nome é Stefan Salvatore, seu novo psicólogo. Não se preocupe, tudo vai ficar bem com você.


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Notas finais do capítulo

eae eae eae?

bem pessoas, eu estou em semana de prova na faculdade, então provavelmente eu só vou poder atualizar a fic daqui a uma semana e meia mais ou menos. Por favor, não me abandonem! askdjsdjkdjasd' xoxo