A Filha Da Caçadora escrita por Cássia chan


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Perdoem-me pelo super atraso. Mas estive ocupada demais semana passada com o serviço e no fim de semana tive zilhões de trabalhos pra fazer.
Perdoem se houver algum erro, digitei esse capítulo meio que correndo aqui no serviço enquanto tive uma folguinha.
Então capitulo fresquinho pra vocês.
E quero agradecer pela recomendação do Caçador de sombras *---*



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— Max — sussurrei, incapaz de fazer qualquer outra coisa.

Senti a mão de alguém repousar em meu ombro. Era delicada demais para ser a de Simon.

— Nós precisamos continuar — disse a fada, com a voz doce demais, soando falsa.

Eu sabia que precisávamos seguir em frente. Que o nosso objetivo estava mais adiante. Mas eu não podia simplesmente deixá-lo ali.

Aproximei-me dele e senti sua pulsação. Estava fraca. Seu peito movia-se lentamente em uma respiração superficial.

Tirei a minha estela do bolso e desenhei uma iratze em seu corpo. Torcendo para que funcionasse. Tinha que funcionar.

— Se ele foi envenenado isso não funcionará — disse Simon.

— Eu sei disso! — gritei, com os olhos ainda marejados. — Eu sou uma ShadowHunter, droga! É lógico que eu sei disso!

— Se eu fosse você não estaria gritando enquanto entramos sorrateiramente no covil do inimigo — advertiu a fada.

Cerrei os punhos com força. Fazendo as unhas ferirem a palma da minha mão, a fim de me livrar da vontade que eu estava de socar alguém.

Senti meu corpo aquecer-se. Talvez fosse por causa da raiva.

— Line — chamou Simon.

Sua voz soou distante. Era como se ele não estivesse ali, ou como se eu estivesse vivenciando um sonho ruim do qual desejava acordar.

Vi silhuetas se aproximando e direcionei-me para o lugar de onde vinham e instantaneamente eles vaporizaram. Como se jamais tivessem estado ali.

Uma estranha sensação de prazer me dominou ao vê-lo serem dizimados dessa forma, apenas com um olhar meu.

Era como uma droga que vicia na primeira vez que você a experimenta. A sensação de prazer era imediata e tudo em que eu conseguia pensar era em ter mais daquela sensação.

Deixei aquele poder me dominar e me guiar. O mundo real, que me cercava, parecia ter desaparecido. Eu tinha consciência das vozes alarmadas de Simon e da fada, mas não conseguia ouvi-las. Era como se estivesse assistindo aos acontecimentos em um filme mudo.

Meu corpo parecia mais leve. Sentia quase como se pudesse estar flutuando. Cada passo que eu dava era como se estivesse deslizando pelos corredores.

Senti um cheiro estranho de enxofre e deixei-me guiar por ele. Segui por um corredor e ao final dele encontrei uma horda de demônios. Um sorriso brotou no canto dos meus lábios.

Estendi a mão direita e uma forte luz saiu por ela. Eu já me sentira assim, ser dominada por esse calor. Mas dessa vez era diferente. Não era como o calor aconchegante de uma mãe, era como um prazeroso calor provocado por um bom amante, e quanto mais daqueles seres eu matava, mais esse calor aumentava. E eu só sabia que eu queria mais.

O mesmo cheiro de enxofre me levou de volta ao mesmo corredor onde estivera minutos antes.

Vi apenas duas silhuetas, uma brilhando com uma áurea vermelha e a outra com uma áurea alaranjada. O cheiro de enxofre vinha dos dois.

Ergui novamente a minha mão e dessa vez os dois seres a minha frente foram jogados para trás com força. Eu sabia que eles estavam dizendo algo. Mas eu não consegui escutar.

Tudo o que eu queria era acabar com aqueles dois demônios. Nada era mais importante que isso.

Deixei que aquele poder me dominasse. Eu precisava extinguir todos os demônios que vagavam pela Terra. Era tudo o que eu queria. Sentia que essa era a minha missão. Eu precisava fazer isso.

Deixei meus poderes fluírem livremente através de mim. Eu precisava acabar com eles. Senti todo o meu poder passar por mim. A sensação de calor aumentando a cada segundo.

Antes que eu pudesse acertar os dois demônios a minha frente, senti alguém tocar meu corpo. A onda de poder era forte demais para que eu pudesse sentir com precisão as mãos que seguravam meus braços.

Foquei meu olhar no ser que tentara me deter e a única coisa que vi foi um par redondo de pedras lápis lazuli. Aquilo despertou em mim um tipo diferente de calor. Não proveniente da onda de poder. Era algo diferente.

Foquei meu olhar naquelas pedras e senti a onda recuar, voltando para dentro de mim.

Era poder demais pra ser absorvido de uma só vez. Senti minha garganta produzir um grito alto, mas eu não conseguia ouvir.

Senti alguém segurar-me e a ultima coisa que vi antes de desmaiar foram as pedras de lápis lazuli bem próximas do meu rosto.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam da Line meio que malévola? Sendo dominada por seus poderes?
Vou tentar postar o proximo nesse feriado pra recompensá-los pelo atraso.
xoxo