Naruto: Um Soldado Na Batalha escrita por Hollow


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Bem, desculpem a demora, mas apenas dois reviews no cap anterior me desmotivaram um pouco, então fiz um cap que julguei ser bom. Aqui será introduzido novos personagens para a história, eu passei um certo tempo pensado em como retratá-los de uma forma que ficasse boa no papel. Ok, aí está.



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O acampamento dos soldados alemães havia sido montado alguns dias atrás depois do começo da invasão, o tempo estava bem calmo e o clima bem descontraído. Isso se deve ao fato de que, para os alemães, haviam poucas baixas no campo de batalha, visto que a vantagem, tanto numérica quanto em termos de qualidade das unidades, estava do lado dos germânicos. Algumas horas atrás o reforço chegou, trazendo consigo mais homens, munições e alguns tanques leves.

Por falar em homens, alguns dos soldados que haviam combatido desde o início da campanha estavam em um círculo de tamanho médio cantando alguma música com notas toscas e desafinadas. Se qualquer um prestasse mais atenção, lá também se encontrava uma certa figura de cabelos loiros num tom um pouco mais escuro que o de seus companheiros, esta mesma figura possuía olhos azuis e três característicos riscos em cada bochecha. Seu nome? Naruto Uzumaki, um espião infiltrado em meio os alemães, embora não parecesse.

O jovem estava perdido em seus pensamentos, para falar a verdade estava um pouco perturbado, afinal, por mais “fácil” que fosse, encarar um tiroteio não era uma tarefa muito apreciável de se encarar. Entretanto, o que mais o incomodava era ver que, mesmo em brutal inferioridade, os poloneses partiam para o combate apenas para encontrar a morte certa. Para que morrer? Se ele soubesse que enfrentaria um inimigo muito mais forte, o loiro não hesitaria em correr para o mais longe o possível a fim de se salvar de perder sua vida! Mas eles... Eles ficavam e faziam tudo o que podiam para defender sua pátria, mesmo que para isso tivessem de doar suas vidas.

Com os seus dedos poderia contar quantas pessoas ceifara a vida: Dez. Desde que haviam invadido aquele país Naruto tinha matado nada mais nada menos que dez polacos. O jovem balançou a cabeça para livrar-se destes devaneios que lhe faziam embrulhar o estômago, suspirou e olhou para sues companheiros, acabou por tomar outra golada de sua caneca de cerveja, claro, não a de melhor qualidade como o de seu querido amigo Michael, mas era o melhor que o Uzumaki poderia ter naquelas condições.

Naruto afastou-se do grupo para atender as necessidades da natureza humana (N/A: É xixi gente, não o número dois!). Enquanto se aliviava o loiro notou uma placa parcialmente destruída em meio a um amontoado de arbustos, quando terminou o que tinha de fazer foi até lá e apanhou a placa para poder observá-la melhor. Ao fazer isso pôde notar o que havia escrito ali: Witamy w prowincji rzeki oczywiście, que Naruto julgou significar “Bem-vindo a Província Rio Claro”. O rapaz olhou por cima dos arbustos e percebeu um pequeno rio de cor escura que passava por ali, bem, esta cor escura se dava por conta da grande quantidade de pólvora que jazia em meio à água. Suspirando, o jovem retornou ao acampamento e sentou-se numa postura relaxada.

– Ei, Fox.* – o loiro ouviu alguém o chamar

– Já disse que não tenho nada parecido com este apelido! – respondeu um pouco irritado, faziam alguns dias desde que o começaram a chamar assim

– Errado – o estranho se revelou, era o tenente Friederich – por acaso você se viu quando correu daquela chuva de granadas? Sem falar que essas marcas o deixam parecido com uma raposa de verdade.

– Tenente, qualquer um correria do mesmo jeito que eu – começou o loiro – e estas marcas são como sinais de nascença, nada demais.

O tenente sentou-se ao lado de Naruto e olhou para o céu do final da tarde, as estrelas começavam a cintilar deixando um falso clima acolhedor.

– É, acho que tenho que concordar com você. – o jovem suspirou

– Quando? – perguntou Naruto, Friederich o olhou sem entender

– Como assim? – o germânico indagou

– Quando vamos atacar novamente – o Uzumaki retirou seu capacete negro – quero descansar o máximo possível, senhor.

– Bem, isso eu não sei cabo. Não decido quando atacar até receber ordens superiores. – o alemão levantou-se e limpou seu casaco

– Sim senhor – o loiro suspirou – quanto tempo isso ainda vai durar, tenente?

– Me faço a mesma pergunta toda vez que disparo minha arma soldado – Friederich confessou – sempre.

Naruto viu que naquele exato momento era, talvez, o mais propício para adquirir novas informações, tanto como seu comandante quanto para seu verdadeiro propósito para estar ali. Sendo assim, ajeitou-se mais um pouco na posição onde estava e resolveu falar.

– Queria saber o que realmente está por trás disto tudo, desta guerra toda. – disse o Uzumaki

– Engraçado – começou o tenente – você fala como se você estivesse vivendo a pior das guerras

– E não estou? – Naruto perguntou

– Não, pelo menos não ainda – Naruto o olhou confuso – quero dizer que, se tudo continuar no ritmo em que está, essa guerra vai ficar fora do controle de qualquer e mais brilhante general.

– Por que acha que isso aconteceria? – o jovem indagou

– Pode não parecer, mas não confio em nosso “líder” – o tenente falou – ele tem ideias absurdas sobre tudo! Esta guerra, ele não tem noção de como isso irá ser prejudicial não só para a nossa pátria, mas também para o resto de toda a Europa e até do mundo!

– Não entendo senhor, estamos nisso faz algum tempo – o Uzumaki disse – e nesse período não perdemos quase nenhum homem e...

– Pense no futuro Naruto – disse o tenente de forma firme e em tom de ordem – não falo sobre a Polônia, isso não tenho dúvidas de que não será difícil, até me arrisco dizer que os franceses estão abaixo de nós. Falo por todo o resto: Inglaterra, União Soviética eu quem sabe até os Estados Unidos pode ser uma grande ameaça.

– Vendo por este lado, o senhor está certo – o jovem olhou para baixo de forma pensativa – está preocupado com o que pode acontecer à Alemanha, certo? – Friederich acenou positivamente

– Não só com o que pode acontecer com ela – fez uma pausa – mas também com o que ela pode se tornar...

Subitamente um soldado chegou correndo ao local onde os dois conversavam, o homem trazia consigo um rádio. O soldado rapidamente proferiu algumas palavras no ouvido do tenente e assim como surgiu, se foi, Naruto levantou-se e esperou qualquer ação por parte de seu superior. Segundos depois Friederich o informou que havia recebido novas ordens: Flanquear as linhas polonesas e atingir um pequeno comboio que levava, entre alimentos e vestimentas, armas e munições. O loiro assentiu e em seguida foi ao encontro dos outros soldados repassar o que lhe foi informado. Feito o que tinha de fazer, Naruto finalmente descansou um pouco.

Os céus azuis de uma manhã aparentemente tranquila se faziam presentes em mais um dia de campanha, uma brisa suave pairava sobre o pequeno, mas com grandes suprimentos, comboio polaco. Alguns soldados em cavalos faziam a escolta dos veículos, embora a tamanha tensão em que se encontravam os cavaleiros se mantinham alertas e prontos para qualquer coisa. O grupo adentrou uma pequena estrava, esta sendo cercada por um mato alto e denso, um polonês, este sendo de uma patente mais alta tendo em consideração suas roupas, tomou a frente do comboio.

O coração de todos ali estavam elevando seus batimentos a cada minuto, era claro que uma emboscada naquele local era quase incontestável, e o pior: O trajeto tinha de ser feito por aquele local ou encarariam problemas muito maiores se traçassem outra rota. Mas talvez a sorte estivesse do lado dos defensores da Polônia, pois nenhum inimigo atreveu-se a surgir e atacá-los, sendo assim a única coisa que ainda preocupava todos era que o último homem saísse em segurança da estreita trilha. Andando mais um pouco, uma pequena casa quase destruída se fazia visível aos poloneses, uma casa que aparentemente era ocupada por pessoas do campo e estava vazia devido aos ataques que passaram por ali.

Quando o comboio estava a alguns metros de distância da construção, uma silhueta surgiu rapidamente de dentro da casa, então como um raio uma bala foi disparada do cano da arma empunhada pela figura acertando em cheio o peito do comandante polaco. O cavalo agora sem cavaleiro assustou-se e começou a correr sem rumo, os poloneses começaram a atirar deliberadamente na mesma direção de onde o assino de seu líder surgiu.

Após os tiros cessarem, um amedrontador silêncio se fez presente. Um corajoso andou lentamente até o local, após alguns segundos e o soldado colocava sua cabeça para dentro da casa, o homem encontrou seu término de vida porque o soldado alemão estava encolhido e ainda vivo. Após arregalar os olhos e gritar o polaco teve uma baioneta cravada em sua testa brutalmente.

– Angriff! Angriff!* ­– uma voz firme se fez presente

Então como num pesadelo, dezenas de alemães surgiram de dentro dos matos altos da estrada, os poloneses recuperaram-se rapidamente do susto bem a tempo de correrem em uma direção qualquer para protegerem-se dos tiros que eram disparados pelos germânicos. Claro, nem todos se salvaram e sucumbiram ao fogo inimigo. Um grupo de sete soldados poloneses correu para dentro da casa, onde por um azar catastrófico mais alemães surgiram, foi um festival de gritos e sangue dentro daquele local.

Entre as ondas de soldados, Naruto ajoelhou-se e disparou contra um inimigo que tentava apunhalar um de seus companheiros pelas costas. Rapidamente o jovem mudou de posição, e foi em direção a um aglomerado de germânicos onde não seria alvejado tão facilmente. Depois de mais alguns tiros disparados os soldados inimigos recuaram para longe, deixando para trás vários equipamentos e suprimentos, entretanto esta emboscada teve um preço doloroso para os alemães: Doze dos trinta homens que participaram do ataque morreram e mais alguns ficaram feridos. Isso se deve ao fato dos poloneses estarem em um número um pouco maior do que o esperado.

 Às exatas 19:00 o grupo que fazia a ronda do perímetro tinha retornado de sua missão. Eles descobriram que haviam sido enganados de uma forma inteligente: O comboio polonês esperava tal ação do exército alemão, então foi dividido em dois e naquele mesmo momento a outra parte do mesmo estava acampada alguns quilômetros ao norte de onde Naruto e o resto de seus camaradas estavam. Mas não era isso que preocupava Friederich, este que chegara ao local algumas horas após o ataque, o que martelava na cabeça do jovem oficial era a grande força tarefa que os polacos estavam reunindo para contra-atacar seus adversários. Que azar... Eles eram seus adversários!

O Uzumaki notou um certo aglomerado de pessoas, entre elas soldados e sub-oficiais, em volta da mesa onde o mapa da região estava estendido. Curioso do jeito que era, resolveu ir até lá por julgar ser importante.

– Mas eu já disse sargento – o loiro ouviu algum soldado falar – são mais de sessenta homens!

– Ele tem razão senhor, não temos soldados o suficientes. O reforço só nos trouxe vinte e... – outro alemão falou mas foi cortado pelo dito sargento

– Não importa – disse de forma grosseira – eu já disse que iremos barrá-los o quanto antes!

– Nós os subestimamos uma vez, e veja como ficamos! – o soldado que havia falado por primeiro esbravejou apontando para a ala de feridos, estes que gemiam como um animal moribundo

Mais algumas pessoas que estavam ali começaram a murmurar coisas olhando para o ser arrogante que era aquele sargento, estavam dizendo coisas como: “Ele está louco.” ou “Querem que a gente morra.”. Naruto acabava de chegar na mesa e rapidamente se deu conta do que estava gerando aquela discussão toda, o jovem resolveu se “intrometer”.

– O que se passa? – perguntou para um homem de sua mesma patente, um cabo, este era de cabelos negros e olhos azuis mais claros que os seus, o físico do alemão o fazia lembrar-se de seu amigo Michael

– O tenente Friederich saiu para ver se os polacos estavam mais próximos e deixou este ser arrogante aí comandando. – disse de forma debochada, Naruto olhou para o homem a que o jovem se referiu

– Quem é ele? Nunca o vi por aqui. – questionou

– Hum – disse o germânico num suspiro, como se estivesse se preparando para dizer aquela mesma coisa pela milésima vez – este é o segundo sargento Erich von Kloster, mais conhecido como Mão Sangrenta... – Naruto arregalou os olhos e interrompeu o cabo

– Este aí que dizem ter abandonado seus homens e matado outro para salvar a si mesmo? – o outro apenas confirmou com um gesto de sua cabeça

– Ei – Os dois olharam para frente onde haviam sido chamados, o sargento retirou seu capacete deixando suas madeixas loiras, quase brancas, caírem sobre sua testa – o que estavam fofocando, maricas?

O cabo dos cabelos negros bufou irritado e resmungou algo como “Que idiota.”. O sargento notou e quando estava prestes a proferir algum xingamento, Naruto o intervém.

– N-Nada de importante senhor segundo sargento – exclamou Naruto, o jovem realmente tinha um pouco de medo daquele homem – o cabo aqui só estava me dizendo quem o senhor é e...

– Então se já sabe quem sou – um sorriso maléfico se formou no rosto do homem – sabe o que faço com tipos como você.

Naruto engoliu seco esta ameaça, começou a suar frio com o olhar que aquele sargento lhe lançava. Os olhos daquela criatura emanavam ódio e rancor, certamente ele sentia um certo prazer em matar alguém, seja esse alguém quem for.

– O que está acontecendo aqui? – outra voz se fez audível

– Nada de importante – Kloster disse de forma despreocupada, como se nada tivesse ocorrido – tenente.

Retirando seu sobretudo, Friederich olhou para todos ali presentes, estavam calados como normalmente ficam em sua presença.

– Tenho algo grave para lhes informas homens – Friederich acendeu um cigarro e deu uma leve tragada, após isso sentou-se no banco da mesa – nosso observadores localizaram os nossos inimigos.

– Onde senhor? – o cabo ao lado de Naruto perguntou

– Ao nosso redor cabo Hans – o Uzumaki não entendeu tal afirmação – os polacos se dividiram em dois grandes grupos com trinta soldados cada, eles planejam nos flanquear e nos prender como uma pinça!

– Mas se isso for verdade senhor – pronunciou-se Naruto – temos de nos mobilizar e já!

– Foi para isso que voltei – o jovem levantou-se e tragou mais uma vez o seu cigarro – quero que vocês dois, Naruto e Hans, juntem quantos homens puderem e esperem a ofensiva inimiga no flanco direito. Sargento Kloster, faça o mesmo e me encontre no flanco esquerdo. Já contatei o resto das tropas alguns minutos atrás, eles devem chegar aqui em mais ou menos uma hora.

– Mas tenente – o outro cabo, Hans, disse de forma preocupada – com todos os soldados em condições de batalha, nem chegamos a trinta e cinco homens! E os polacos tem pelo menos sessenta!

– Eu sei – o oficial fez uma pausa – mas não temos escolha, temos que lutar, não podemos deixar a moral do exército polaco subir com uma possível vitória.

Um minuto de silêncio pairou sobre todos os soldados naquele momento, isto é, quase todos.

– Haha, que frescura – Kloster riu – vamos lá mocinhas, vamos chutar as bundas daqueles bastardos!

Hans olhou para o Kloster com um olhar cheio de desprezo e repulsa, rangeu os dentes e serrou os punhos de forma irritadiça.

Dito isso o homem rumou para dentro do acampamento. Friederich suspirou pesadamente, Naruto e Hans reviraram os olhos de forma melancólica. Como em uma situação como essa alguém poderia agir tão despreocupadamente? Bem, aquele sargento era uma mísera e efêmera exceção, deixando estes pensamentos de lado, Naruto seguiu o mesmo trajeto de Kloster para tentar algum soldado “enxuto” para compor sua equipe. Hans o acompanhou.

Depois de rápidas apresentações os dois rapazes passaram por um grupo de soldados que estavam descansando, Hans explicou a situação para cada um ali presente e os homes prontamente se voluntariaram para compor a unidade que defenderia o acampamento. Naruto se afastou um pouco e folgou um pouco seu uniforme desbotoando o primeiro botão de seu casaco, o jovem estava um pouco tenso, das batalhas em que lutou ele estava em número maior, e na maioria das vezes tinha com apoio de artilharia ou da forca aérea, agora ele teria de encarar o inimigo frente a frente, onde agora eles teriam a vantagem. Mesmo assim Naruto riu (N/A²: Riu pra não chorar, hehe.) por causa da “inversão de papéis”.

Quando o relógio marcava 19:29, as unidades já estavam divididas, o grupo liderado pelo tenente teria alguns soldados e munições a mais pelo fato de que encarariam a ofensiva que se dariam em uma área mais aberta, com poucas possibilidades de proteção, sendo assim a melhor defesa naquele local seria o ataque. Às 19:33 todos rumaram para suas devidas posições.

O cabo Hans e Naruto rastejaram em meio as vegetação, um trovão ecoou nos céus escuros. Ótimo, tudo o que todos ali precisavam: Chuva. Rapidamente os dois deram ordem para seus subordinados cobrirem suas armas, assim eles fizeram, passados alguns segundos e o grupo novamente começou a avançar calmamente, os uniformes escuros dos alemães ajudavam na camuflagem, ainda mais durante a noite. O Uzumaki tomou seu binóculo em mãos e elevou-se a uma altura de onde seria possível observar ao longe, o jovem não teve uma visão muito boa de se ter.

– Deus, são muitos – disse com os olhos arregalados enquanto tinha seu binóculo tomado por Hans – não vamos conseguir!

– É, realmente estão em um número alto – disse devolvendo o instrumento para o loiro – mas nós já sabíamos disso não é mesmo?

– Sabe, eu acho que aquele cara que o Kloster matou deveria estar na mesma situação que eu. – desabafou o loiro

– Não diga besteiras – disse Hans de forma brava – ele nunca estaria com medo como você!

– Ei, fale baixo – Naruto o repreendeu – por que essa irritação?

Hans não respondeu, apenas fitou a arma que empunhava. Naruto esperou alguns segundos mas foi interrompido de refazer a pergunta por causa de outro trovão que estremeceu seus ouvidos. Notando uma certa movimentação a frente, o loiro mais uma vez empunhou seu binóculo e pôde notar o grupo de inimigos entoando algo como um canto de guerra, isso só poderia significar o início de seu ataque, sendo assim o cabo ordenou que seus soldados ficassem preparados para atacar ao seu sinal.

Hans, que continuava de cabeça baixa, verificou se sua arma estava carregada e respirou fundo. Lembrar-se de tudo o que havia passado até ali era difícil, havia perdido muitas pessoas em sua vida, mas nenhuma perda superava aquela mais recente, a que mais doía em seu coração. Um sentimento de tristeza brotou no rapaz, que olhou para Naruto de soslaio, ele poderia ver dor em seus orbes azuis, uma dor semelhante a sua, a mesma dor de se perder alguém querido para si. Não saberia explicar se era apenas impressão, mas podia jurar que o Uzumaki poderia compreender seu sofrimento, nem que seja totalmente, mais podia.

– O “cara que o sargento matou” – Hans disse enquanto se levantava, atraindo a atenção de Naruto já que não dera ordem de ataque – era meu irmão... 

O cabo disparou seu rifle matando um polaco mas revelando sua posição. Naruto, vendo que não havia saída, deu ordem para atacar, começando assim um tiroteio acompanhado por uma chuva pesada, pesada como lágrimas sofridas, lágrimas do céu...


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Espero que sim. O que acharam do Hans? E do Kloster, hehe. Espero que respondam isso nos reviews, caso queiram mudar algo neles e talz... Falou!
Legenda: Fox Não, não é inglês, é Raposa em Alemão, Angriff Ataquem.