Never Let Me Go escrita por Strangers in Paradise


Capítulo 5
Capítulo 5. O Campeonato part lll


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!Espero que gostem e comentem sobre este capítulo, fiquei trabalhando nele dois dias direto! Mas espero que valha a pena!Depois de lerem, não me matem ok? Quero muito continuar a fic. e a minha vida!Sem mais nem menos,Beijos, bye!.-.P.S: Abaixem esses forcados!!!! o.O



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POV. Annabeth Chase.

Não... - foi tudo o que eu consegui falar.

Minha visão tinha que me estar traindo. Minha imaginação tinha que estar alucinando coisas. Eu tinha que estar errada em relação a o que eu via.

De pé, pálida como a lua e imóvel como uma estátua, com olhos verdes assustados e estampados com puro terror, estava Rachel Elizabeth Dare, segurando entre suas mãos trêmulas, uma flecha que pingava gotas de um líquido vermelho. Gotas de seu próprio sangue.

Não perdi tempo e corri em sua direção assim que vi a grande mancha de sangue que surgia em sua blusa. Mas tudo parecia estar em câmera lenta, como se o relógio não quisesse que eu me aproximasse. Como se quisesse parar o tempo de vez, e congelar tudo e todos que estavam presentes. Como se tentasse me impedir de alcançá-la.

Rachel caiu de joelhos, enquanto seus olhos estavam fixos em mim.

Quando me sentei ao seu lado, Rachel caiu em meus braços. Sem forças para dizer uma sequer palavra, a ajeitei fazendo ficar com a barriga para cima. Sua blusa estava completamente estampada com seu sangue, não exitei em levar minhas mão em direção á sua barriga, para pressionar o local que a flecha encravara.

" Lee tinha disparado duas flechas antes que eu atirasse a adaga. Foi por isso que ele se desequilibrou-se e caiu. Ele tinha acabado de disparar uma flecha em direção á Rachel enquanto a outra fora disparada em minha direção. "

– Annie. - Rachel sussurrou.

– Rach... - não consegui terminar a frase. Eu fui tomada pelas lágrimas que caíam de meus olhos como cascatas gigantes. - Você ficará bem. Eu prometo. - gaguejei por causa dos soluços.

– Lee... A flecha... - ela tentou, mas tudo o que saíra de sua boca fora sua voz como um sussurro fraco.

– Shh... Não tente falar agora. - a repreendi. Apertei mais a sua ferida, a qual jorrava sangue, enquanto mais lágrimas saiam de meus olhos.

Algo próximo á nós duas começou a se mexer. Levantei meu olhar e vi que Ethan estava tentando se levantar, com suas mãos tapadas de sangue vindo de seu nariz.

– Ethan! Me ajude! - gritei desesperada. Ele por sua vez, cambaleou de volta para o chão, e assim, não se mexeu novamente.

Rachel ofegou e eu coloquei minha atenção nela, pressionando mais ainda seu ferimento.

– Lee! Socorro! A Rachel!! - gritei, talvez Lee não tivesse desmaiado por causa da queda de cima da árvore. Mas nada. Nem sequer o vento ousava fazer qualquer barulho. Tentei olhar me direção a ele, mas não consegui, pois Lee tinha caído em direção atrás de mim.

– Ann...- ouvi meu nome em seu sussurro. - Sinto...Muito.

– Não diga mais nada. Foi minha culpa. Eu achei que Lee e Ethan não tivessem coragem de fazer isso. Me desculpe. - gaguejei em meio ás lágrimas. Só agora que tinha percebido que havia alguns pequenos cortes em sua garganta.

Ela ia falar/sussurrar alguma coisa quando eu a cortei gritando:

– Socorro! Alguém! Ajuda! - gritei o mais alto que consegui. Mas o silêncio era o único que conseguia me ouvir. - Por favor! Alguém!

Rachel estava muito pálida. Seus olhos verdes, que sempre continham um brilho divertido e alegre, agora estavam se esvaindo, como se sua alma estivesse partindo de seu corpo. Sua blusa, que antes era azul, estava quase toda vermelha. Rachel estava perdendo muito sangue. E eu estava quase insopada com o mesmo.

– Vai ficar tudo bem. - agora eu chorava muito. Minha voz saiu como um sussurro e estava toda modificada pelo medo. - Por favor não vá. Não posso te perder também, Rachel. Fique.- confessei. Eu já perdera duas pessoas importantes para mim. Não poderia suportar perder mais uma. Não. Ela não poderia morrer. Pelo menos, não agora. - Você é importante para mim. Não vá... - embora. Não me deixe. Era o que eu queria dizer.

Rachel, colocou suas mãos em cima das minhas e as apertou levemente. Eu quase não senti o aperto, pois estava tremendo muito ,assim como ela.

– Nunca...- ela sussurrou. - Sempre aqui. - ela levantou sua mão trêmula até meu peito. Encostando levemente seus dedos no lugar em que meu coração deveria estar.

– Rachel! Socorro! - gritei. - Socorro!

Rachel retirou sua mão de cima de meu peito e a colocou em cima das minhas, que ainda estavam pressionando sua ferida.

Rachel me deu um sorriso verdadeiro fraco e sussurrou:

– Nunca se esqueça de ligar a luz quando tudo está escuro, Annie. Nunca. - Rachel recitou a frase de minha mãe e olhou para o céu dourado. O pôr do sol já estava terminando, fazendo com que as estrelas aparecessem no céu, dando espaço para a gloriosa lua aparecer.

– Não se esqueçam de mim. - Rachel disse. E com um último suspiro, seus olhos se perderam no céu estrelado. Deixando aquele brilho em seu olhar, desaparecer. Sumindo entre o brilho das estrelas. E naquele instante eu soube: Rachel tinha morrido.

– Não. Não, Rachel! Rachel!!! - gritei desesperada para o corpo morto que estava em minha frente. - Não! – minha voz ecoou pela floresta quase dominada pela escuridão da noite.

Não consegui conter os soluços que transbordavam de dentro de mim. Simplesmente não consegui. Parei de pressionar as minhas mãos no corte e as retirei, nada mudaria o fato de que ela tinha partido. Observei minhas mãos, estavam cobertas de sangue assim como minhas roupas. Antes que pudesse limpá-las, eu chorei. Encostando minha cabeça na de Rachel.

Funguei, e levantei minha cabeça, abrindo meus olhos. Olhei para o rosto de Rachel e levantei minha mão até os seus olhos, os fechando com a ponta de meus dedos cobertos de sangue.

Ouvi o som de um galho se quebrando ao meio e virei minha cabeça em direção ao mesmo. Não consegui ver quem era pois minha visão estava turva por causa das grossas lágrimas que caíam de meus olhos.

– O que eu fiz? – a voz trêmula dele surgiu quase como um sussurro; a raiva me domou e eu não tive controle de meu corpo.

– O que você fez Fletcher? – eu disse me levantando do chão cuidando para não tropeçar no corpo de Rachel. – Você a matou, seu desgraçado! Você a matou!

– Não. - ele disse. Seus olhos estavam estampados com medo e desespero. - Não. Eu não mirei a flecha em sua barriga. Isso tem que ser um engano.

– Engano? - gritei com raiva. - Me diga então, Fletcher. O que seus olhos vêem é um engano? Que ela não está morta? Que ela não morreu por causa de você? Não! Ela morreu por sua culpa! Você quem disparou a flecha na direção dela! Você quem a matou!

– Não! Eu não seria capaz de matar alguém! Eu nunca teria coragem o suficiente para fazê-lo! - ele gritou e eu me surpreendi quando vi uma lágrima caiu de seus olhos. Eu tentava não chorar, mas não conseguia. Minha visão ficou um pouco turva por causa das lágrimas.

– Mas foi sua culpa! Essa sua sede de vingança tirou muito mais do que vingança, Lee! Ela tirou a vida de uma pessoa inocente! A vida de Rachel, que não tinha nada a ver com o isso! - gritei me aproximando vagarosamente dele. - Por sua culpa e a de Ethan ela está morta!

– Eu não concordei em pegar Rachel! Ethan a viu em uma árvore e assim a pegou! Isso não estava nos planos! - ele gritou de volta se aproximando também. - E eu não mirei nela! Foi um acidente! Eu nunca teria a matado!

– Mas foi o que você fez! - e assim, antes que ele pudesse responder de volta, dei um soco em seu nariz. Lee foi para o chão e eu o chutei com toda a força que continha. Eu não estava me controlando, a raiva quem estava.

Antes que eu fizesse qualquer movimento amais, Lee me deu uma rasteirinha, fazendo com que eu caísse e ele me pressionasse contra o chão frio da floresta quase escura.

Antes que ele pudesse dizer ou agir, eu o chutei com as minhas pernas, fazendo com que Lee caísse do meu lado. Subi em cima de seu corpo para dar mais um soco em seu rosto, mas ele acabou me virando, e assim, acabamos girando um por cima do outro pelo chão da floresta.

De repente, fui tirada de cima de Lee e só assim vi que quem estava me segurando era Jake.

– Chega! - ele gritou enquanto tentava me afastar sem sucesso de Lee.

– Só acaba quando esse filho da puta morrer! - gritei furiosa, lançando um olhar mortal para Lee, que tentava se levantar. Percebi que suas roupas estavam um pouco manchados de sangue. Sangue que antes, estavam em minha roupa e mãos.

– Annabeth! - ouvi uma voz grossa e furiosa. - Chega!

– Não! Ele a matou! - eu gritei, enquanto tentava sair dos braços de Jake ao meu redor. - Ele merece pelo o que fez!

Quíron olhou para o corpo de Rachel, o qual estava deitado sem vida na grama da floresta. Ele se aproximou dela correndo e colocou dois dedos no pescoço da mesma, tentando achar pulsação. Algo que nunca mais teria.

– Chegamos tarde demais. - eu consegui ouvir suas palavras trêmulas, como se não acreditasse que Rachel tinha partido.

Quíron se levantou e me olhou com os olhos castanhos perturbados.

– Coloquem-na dentro do prédio! E levem Ethan e Lee para a enfermaria! Não a deixem sem supervisão! - ele gritou e só agora que eu tinha percebido que Ethan ainda estava caído no mesmo lugar. Tentei lutar para me retirar dos braços de Jake, mas eu não consegui, pois o mesmo era mais forte e mais velho do que eu.

Jake não me soltou de seus braços, enquanto me retirava a força de perto onde alguns dos alunos da academia e Quíron estavam lá, para receber o grande vencedor do jogo. Mas que na verdade, só encontraram um assassinato.

Enquanto Jake me levava para fora da floresta, desisti de lutar para me libertar e tentei lutar contra as lágrimas que caíam de meus olhos.

Antes de entrar no prédio, dei uma última olhada na floresta. As estrelas pareciam brilhar mais no grande e escuro céu. Seu brilho era parecido com os que havia nos olhos dela, alegres e divertidos.

" Eu sinto muito Rachel. Eu não cumpri minha promessa. " - pensei. " Espero que possa me perdoar aí em cima. "

E assim Jake me levou para dentro do prédio. E a segunda coisa que me intrigava além da morte de Rachel, era como eu iria falar isso para Thalia.


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Notas finais do capítulo

Abaixem esses forcados!! Não quero fazer uma visitinha só de ida ao meu pai, gente!!! Ainda tenho muito do que viver!!! #momento dramático off.



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