Never Let Me Go escrita por Strangers in Paradise


Capítulo 32
Capítulo 32. Sem falha. Sem erros. Sem fios soltos.


Notas iniciais do capítulo

ighwÉ08EF açk Á0DI a[f99 uqwdpiOAJ SC[q0peiuf A~SPJ ~~MORRENDO
SOCORRO
TIVEMOS DUAS RECOMENDAÇÕES.
MORRENDO. MAYDAYMAYDAYMAYDAY
AMO VOCÊS.
SDDS
AMO VOCÊS RUFFLES.
VÃO LER O CAP.
TO MANDANDO VOCÊS LEREM E ME AMAREM.
SEM MAIS.
BEIJOS.



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POV. Strangers in Paradise

– Tem certeza disso?

– Absoluta, Zeus levou ela e uma amiga para o Internato de Poseidon. Enviarei a planta do local o mais rápido que conseguir.

Um suspiro surgiu na outra linha, enquanto Luke esperava pela voz do homem, olhando para a parede, levemente receoso sobre o quê teria que fazer á seguir.

– Muito bem. Permaneça em contato. Aguarde novas instruções, mas mantenha os olhos na Grace. Não queremos perdê-la. Usaremos ela, não agora, mas pra frente. Zeus vai pagar por ter nos ignorado.

– Eu continuo em observação no local? - perguntou, se levantando da cama que rangia.

– Sim. Nada de agir. Aguarde pelas ordens dela.

A ligação foi encerrada. Ele suspirou enquanto olhava para a parede. Teria que continuar com o plano sem interferir nos desejos de Reia. Era importante agora, que permanecesse neutro. Sua vida dependia disso. Apesar de ser como um caçador de recompensas, se ela quisesse sua cabeça, ela teria. Se ele cometesse o erro, ela agiria.

Guardou o celular dentro da lajota da parede, e saiu do quarto. Assim que saiu do motel, foi diretamente para a Starbucks, mesmo sendo meia noite. Tinha que informar ao espião. Afinal, era ele quem iria ver a filha de Zeus no próximo dia.

POV. Percy Jackson

2 dias.

2 dias que ela estava apagada, deitada imóvel na maca da enfermaria. Angélica tinha vindo ajudar Apollo no dia seguinte da cirurgia para trocar as roupas de Annabeth, que estavam encharcadas com seu próprio sangue. Sua pele, estava mais pálida que o normal. E as veias que haviam em seu corpo, estavam levemente saltadas, com o sangue -O de Grover nelas.

Me arrepio só de lembrar.

– Ela vai ficar bem... - Apollo falou exausto, enxugando a testa de suor. - Foi por pouco que ela conseguiu... Se Grover não tivesse doado o sangue para ela, ela não teria conseguido.

Eu olhei pra dentro da sala, e via somente o rosto dela. Seu corpo ainda estava dentro da " lona " que impossibilitava de ver dos ombros pra baixo. Ela estava muito pálida. A máquina em seu lado, que pipava no ritmo de seus batimentos cardíacos, estava baixo e lento.

Eu não sabia como eu me sentia. Nunca me senti assim. Esse medo... Essa agonia... Esse desespero... Esse amor por ela. Só senti uma vez o amor, mas não nessa intensidade. Ver ela deitada, imóvel, com o risco de vida, foi insuportável. Senti como se parte de mim estivesse na mesma situação que ela. O medo me domou de tal maneira que eu fiquei controlado por ele. Eu queria gritar, bater naquele vidro que me separava dela. Eu queria curar ela, queria segurar a mão dela, saber se ela ainda estava viva. Os eternos momentos que eu tive que esperar vendo a cirurgia não se compararam á nada, á nenhum tipo de dor.

Eu queria gritar comigo mesmo. Eu deveria ter interferido na luta quando vi o roxo na cintura dela. Foi ali que alguma coisa aconteceu, dentro dela. Algo se rompeu ou só foi se romper depois. Ver o sangue escorrer pela sua boca, ela se engasgar, á procura de ar, foi surreal. Eu deveria ter feito algo.

Eu sinto raiva de mim mesmo. Raiva por ter quase perdido ela. Raiva por não ter parado a luta. Raiva por amar ela.

Raiva de mim mesmo, por estar agora do lado dela, olhando para seu rosto, com a tentação de segurar sua mão. Raiva de mim mesmo, por querer que ela acorde, e me veja. Raiva de mim mesmo, por querer saber o quê ela sente por mim. Raiva de mim mesmo, porque eu fui um idiota com ela por tanto tempo.

Eu sinto raiva. Eu sinto medo. Eu sinto amor.

POV. Piper McLean.

A aula não era a mesma sem ele.

Nico havia se trancado no quarto, e só deixava Jason entrar ou Thomas. Tentei ir a força, mas ele me ignorava. Tentei até arrombar a porta, mas acho que a cama dele estava do outro lado da porta. Eu queria falar com ele. Eu queria pedir desculpas. Eu queria abraçar ele. Mas ele não me queria. Me ignorava, me excluía. Não vi mais ele desde segunda, e hoje era quarta. Isso doía em mim.

FLASHBACK ON

– Nico... Eu sei que pode me ouvir... - começo e cruzo meus braços, nervosa. - E eu quero dizer que não quero que as coisas terminem assim. Eu te amo, você sabe disso. Me desculpa por ter te batido.... Não foi intencional... Eu só perdi a cabeça... - olho para baixo, esperando que ele abrisse a porta. - Nico, eu sinto muito. Por favor me perdoa. Eu não consigo mais vive sem você.

Silêncio. Nada mais do quê isso.

– Eu não quero te perder assim, Nico. Por favor, me perdoa...

FLASHBACK OFF

– Hey... - suspiro quando Jason faz cafuné em mim, e me ajeito mais em seu peito, fechando meus olhos. - Eu estava pensando... Quer que eu fale com o Nico?

– Acho que não... Ele que tem que vir falar comigo agora... Já fui mais de dez vezes lá. - falo triste, e ele continua devagar.

– Eu sei que você o ama. - ele fala baixinho, depois de um tempo.

– Nós já falamos sobre isso. - falo e me levanto, me sentando na cama. - Eu o amo, mas não do jeito que pensa.

Olho para ele e ele suspira. Passa as mãos no cabelo loiro e continua deitado.

– Jason por favor... não vamos ter essa discussão... - falo baixo me ajeitando em seu peito, colada em seu corpo quente.

– Okay, Pips. Okay. - ele sussurra e beija minha cabeça.

Como eu queria que tudo estivesse melhor.

POV. Strangers In Paradise

Annabeth acordou do quê parecia ser um pesadelo. Seus olhos ardiam, sua respiração estava pesada, e sentia como se tivesse chumbo em sua barriga. Ela tosse, e alguém acorda ao seu lado, fazendo o colchão se mover.

– Annabeth, pelo amor de Deus! - uma voz masculina se espanta, e a garota finalmente abre os olhos, vendo um clarão, nada mais do quê luz. Ela sente mãos quentes pegando em seu braço e a levantando, para que ela se sentasse na cama. Ela tosse, sentindo o ar entrar em seus pulmões quando respira fundo. Sua visão estava turva agora, mas ela conseguia ver cabelos loiros perto dela.

– Alec? - tossiu enquanto tentou falar o nome do rapaz. Ela sente um abraço de lado, assim como o perfume masculino.

– Nunca mais me dê esse susto, Annie. - Alec sussurrou em seu ouvido, logo se afastando para parar no campo de visão da garota e sorrir. - Você não tem permissão para morrer, ouviu bem?!

A garota sente um mix de sentimentos. Não sabia se era confusão, medo, felicidade ou de intrigação.

– Alec? O quê aconteceu? - perguntou ignorando dele, olhando ao redor, vendo que estava na enfermaria, sozinha, além dele.

– Do quê você se lembra? - ele pergunta olhando em seus olhos, sem desviar enquanto segurava as mãos dela firmemente.

Annabeth sentiu um pequeno incomodo com gesto dele.

– Lembro... Lembro de dor, muita dor... - ela fala, e a garganta seca. - De sangue, de Thalia e... - ela não conseguiu terminar a frase, sua boca não a permitiu.E olhos verdes. Alec a olha com intensidade, e ela finalmente olha em seus olhos. - Lembro de alguém me carregar.

As imagens da cirurgia ocorreram á ela.

Thalia chorando, tentando ajudá-la a sair do quarto... O sangue que ela sentia escorrendo pela sua boca... As mini contrações que ela sentia saindo do machucado interno... Os olhos verdes de Percy.

Percy...

Ele era a última coisa que ela lembrava.

[...]

– Essa parte aqui - Apollo aponta para a área perto de minha costela esquerda, onde havia por perto o estômago. - Foi a parte que te fez ficar assim. Ela ficou desgastada, o tecido dos órgãos ficou desgastada, pois digamos que com as quedas e batidas, "lixaram" esses órgãos, causando então, essa perda de sangue, e o afogamento nele.

Apollo retirou os olhos do monitor de raio X para olhar Annabeth que estava pálida.

– Eu tive que fazer uma mini cirurgia rápida, se não, você iria perder muito mais sangue, e talvez não conseguisse recuperar. Fiz alguns pontos na área em que se abriu, mas a parte de se desgasou, logo não será mais problema. Recomendo que não faça nada de exercícios físicos até sábado. Seu organismo mesmo vai curar esse desgaste, mas os pontos não. Preciso que permaneça o mais imóvel possível, de preferencia, deitada.

Apollo olhou para as mãos de Annabeth, que seguravam as de Thalia. Ele sabia que foi um choque tanto físico quanto sentimental para a morena do que para a loira. Conseguiu ver isso quando foi arrastada pelo namorado, Thomas, do vidro que dava para ver a cirurgia. Do outro lado de Annabeth, estava Piper e Reyna. Apollo sentiu o clima tenso entre as três. Claro, sabia que era por causa da briga do dia anterior que as três tiveram, mas Reyna tinha que estar ali para reportar á Poseidon sobre o acontecido, e levar o atestado e o relatório á ele, depois que a reunião com Ares estiver acabada.

– Por isso, não vai estar nas aulas de Ares até sábado. Hoje é quarta, certo? - ele pergunta se sentando em sua mesa para começar a papelada e Thalia diz que sim. – Você vai ter que tomar umas vitaminas e tomar bastante sopa. Se sua pressão cair, é para vir aqui correndo. Assim como se tiver febre. Qualquer sinal de tontura ou dor, só gritar.

Annabeth assentiu quieta. Não queria falar. Preferiu o silêncio. Não estava em choque, mas queria estar. Ela estava confusa só. Havia essa lembrança ou alucinação que estava deixando-a intrigada.

FLASHBACK ON

– Eu não vou te perder, Annie. Não vou.

A pessoa corria o quê parecia ser o mais rápido que podia, com os braços bem firmes ao redor de seu corpo, como se fosse um objeto precioso. Ela sentiu o sangue escorrer e o encharcar também.

– Eu não vou deixar você morrer, me escutou? Respira, respira, por favor, só respira.

Escadas... Eles desceram mais e mais escadas, até que o grito de socorro ecoou pelos corredores vazios, e ela apagou, com a visão turva de cabelos negros, um olhar desesperado, e os braços fortes a carregando.

FLASHBACK OFF

Ela sentiu sua cabeça doer, mas não disse. Ela queria lembrar de quem era. Ela queria... Ela tinha que lembrar...

Um vulto branco a fez chamar atenção, pela tela do computador, onde o raio X estava. Ela olhou para trás, e viu o corpo de que julgou ser de Percy. Ela abriu a boca, mas Piper a interrompeu, fazendo-a fechar.

– Tudo bem, Annie?

Ela olhou para a amiga e assentiu.

– Tudo. – e voltou a olhar para a porta, querendo que ele voltasse.

" Que estúpida, e ia falar o quê se ele voltasse? Oi, tô viva, tudo bem? Sou uma idiota. "

[...]

– Sim, a garota teve essa complicação. – o homem disse cruzando as mãos – Mas foi por culpa de Ares.

– Como pode ter sido? – o garoto toma um gole do café, olhando para o homem friamente, como sempre.

– Longa história. Poseidon quer que ele treine especialmente a filha de seu irmão, assim como a garota. Ares conseguiu o quê Poseidon queria, mas a garota não aguentou.

– Ela é tão fraca assim? – perguntou erguendo uma sobrancelha.

– Não. Tenho observado as duas desde a Deadly e ela só perdeu por causa de força. – Luke o observa atentamente, imaginando a cena da luta. – Mas Annabeth é mais forte e inteligente que Thalia. Isso qualquer um pode ver.

– Estamos interessados na filha de Zeus. – Luke se reencosta na cadeira, batendo a ponta do dedo de leve na mesa, perto de seu café. – E não na filha do Chase. Eu dei uma olhada na ficha dela, não a subestimei mas já sei qual seu ponto fraco. É óbvio. Fácil de ser aniquilada. Ninguém irá sentir falta dela. – fala e Paul se arrepia. Luke dava medo mesmo sem querer. E a forma que falou, fez parecer como se a garota fosse como um inseto, que dava para pisar sem problemas. – Já a Grace, não. Filha de Zeus, sobrinha de Hades e Poseidon. – Luke sorrio quase como ironicamente pelo canto da boca, e se senta levemente ereto – É mais fácil causar um incêndio do quê fazê-la desaparecer sem que ninguém note. Ainda mais na academia do tio.

Paul não disse uma palavra mas tomou seu café. Luke tinha razão.

– Por isso precisamos de você, e do outro garoto que trabalha para nós na Force. Ele, assim como você, tem um papel importante. Preciso dizer? – Luke queria intimidar o homem. E estava conseguindo. Pegou seu café e se sentou curvado, escorado na cadeira. – Seu papel é fingir ajudá-la e prepará-la para nós. Do garoto, é informar quando for o momento para atacar. Tudo de acordo com o plano. Sem falhas. Sem erros. Sem fios soltos. – ele bebe o café e Paul faz o mesmo, olhando nos olhos azuis gelo do garoto. – E então, eu entro na jogada.

Ele colocou o copo na mesa e se levantou, em direção para a porta, sem olhar para trás. Sabia o quê tinha acontecido. Tinha conseguido intimidar o homem para que ele continuasse sem falhas o plano. Perfeito.

Entrou no quarto do motel e abriu a janela, depois de ter trancado as diversas fechaduras que havia colocado. Pegou o binóculo e o posicionou em seus olhos, olhando, entre apartamentos e árvores, o local exato da academia. Estava lá, é claro, á milhões de quilômetros. Mas conseguia enxergar o prédio assim como a rua que ia para ele. A Force, era somente um ponto no horizonte. Mas um local importante, onde teria que ir em algum momento, tirar Thalia Grace das garras de Poseidon.

Isso o dava mais gosto de fazer. Não ser visto, entrar, pegar, sair. Como um fantasma. Sem falha. Sem erros. Sem fios soltos.


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Notas finais do capítulo

ENTÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO
Quem gostou? :3
Quem não gostou? :3
Quem quer me esgoelar? :s
Luke vai aparecer, como muitas querem u-u Annie sobreviveu, todo mundo vive agora MAS NO FINAL, QUEM IRÁ VIVER???? MUAHHAHAHAHAHAAHHAAH
lol '-' lol
Parei, juro que parei. Tô zoera hoje, mas não tô bem, comi brigadeiro, e tô xonadinha em um cara de 19 anos que faz psicologia '-' lol ~~amo psicologia e quero fazer :3
impossível n xonar, só digo u-u
AMO RUFFLES - VOCÊS E O RUFFLE
BEIJOS
DO
MEU
CORE



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