A Hystory Of My Life escrita por Srta Di Angelo


Capítulo 8
Território Inimigo.


Notas iniciais do capítulo

Como uma pessoa pode se emocionar com a própria fic? Eu sei, eu sou uma tola. Indo pra escola mais tarde respondo reviews!



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 - Seu idiota, o que você está fazendo aqui? – Eu perguntei desesperadamente.

            - Eu que pergunto, o que você veio fazer por essas bandas?

            Orfanato eu pensei, mas antes que pudesse perceber o meu pensamente saiu um pouco alto demais.

            Chris riu do meu desespero e falou:

            - Calma isso não é um orfanato Clarisse. – Eu ergui a sobrancelha para ele que entendeu minha expressão e começou a rir. – Isso também não é um sanatório. –Chris começou a rir e após isso ficamos em um silencio profundo até que eu falasse:

            - E então, onde eu estou e como você me encontrou?

            - Você estava aqui perto. Estava ao lado deitada e suando. Estada febril e gemendo de medo. Aí eu te trouxe no colo até aqui e cuidei de você.

            - Por quanto tempo eu estou aqui, então? – Eu perguntei desesperada.

            - Há mais ou menos dois dias. Eu conheço sua tia Emilly, mas achei que ela ia achar “meio estranho” ver sua sobrinha doente, então te trouxe até aqui porque achei melhor cuidar de você logo.

            - Não obrigada. Já me sinto muito bem “doutor” e não preciso mais de seus cuidados. Aliás, nunca precisei de nenhum cuidado seu. E licença que... Não, licença não, sai da frente mesmo. Pode deixar não vou me perder por Ai... – Eu caio no chão desorientada. – Onde eu estou mesmo?   

            Chris começou a rir de mim, o que me deixar com ainda mais raiva. 

            - Perto da casa da sua tia. Ela mora apenas a duas quadras daqui. Vem, eu te lavo lá. – Ele disse estendendo a mão.

            - Nem morta. – Eu disse dando de ombros. – Prefiro me perder nessa cidade a ficar na sua companhia.

            - Ah é? – Ele disse me jogando por cima de seu ombro. – Pois eu prefiro pagar o maior mico andando pela cidade com você no ombro do que te perder. – Ele falou e eu estremeci.

            Tudo estava muito tranquilo para um dia com o garoto mais idiota do mundo, até que uma voz surge: 

            - Ei garoto ta indo pra onde? – Era o garoto do meu sonho! Aquele ue eu disse ter mais ou menos reconhecido! Ele falou antes de notar que eu estava ali. – Quem é essa? – Ele disse apressado e nervoso, alguma coisa me dizia que ele já me conhecia há muito tempo.

            É... – Chris falou com medo. – É uma garota que veio parar aqui nem sei como, to indo ali com ela porque se não a tontinha se perde pela cidade. – Chris me coloca no chão.

            Pensei em fugir como naqueles filmes onde a mocinha caça a situação ideal para sair correndo e achar algum abrigo seguro, mas, que chance eu teria de me guiar por uma cidade que nem mesmo sei qual é? As pessoas pensam em fazer o que fazem baseadas nos filmes só que, desde quando filmes mostram a verdadeira realidade? Os filmes mostram apenas os que as pessoas querem ver, pessoas fugindo e se salvando, finais felizes, tudo dando incrivelmente certos e então as pessoas pensam que podem tudo. Mas isso não é um filme, é a verdadeira realidade onde uma ação desesperada vai causar agressões. Nesse momento nem em qualquer outro momento poderia sair por aí correndo na esperança de encontrar tudo que quero porque na vida real nada é igual a filmezinhos de patricinhas em fuga. Ao invés de correr fiquei parada e encarei todo o perigo:

            - Tontinha? – Eu gritei. – Me poupe Chris. E você aí ta achando o que? – Eu apontei para o garoto. – Você não vai conseguir me manipular como fez com esse babaca! Clarisse La Rue não é esse de tipo de... – Eu queria continuar a falar, mas a expressão do garoto era assustadora. Ele tinha ódio, mas ódio de si mesmo por não estar sentindo raiva. Seus olhos brilhavam e sua boca tremia numa dança horrível.

            - Cla... Cla... – Ele gaguejava desesperadamente.

            - Clarisse. – Chris completou sem entender nada da situação. Eu não podia culpá-lo, pois também estava zonza e sem entender uma palavra.

            - Você deveria estar morta. – O garoto disse assustado.

            Eu ainda estava sem entender muita coisa, mas agora estava reconhecendo!

            - Eu não! – Eu disse ainda meio que desorientada, mas estava começando a montar um túnel e ver a luz a seu fundo. – Mas você devia.

            - Você era tão pequena e tão frágil...

            - E agora olha o que virou. – Chris estava como um idiota na história, sem entender uma palavra.

            - Cala a boca Chris. – Eu não poderia culpá-lo por falar coisas fora do contexto, mas eu não queria que ele estragasse o momento entre eu e o garoto que ainda não lembrava o nome.

            - Você só tinha 3 anos. Certo que eu só tinha 11, mas, eu não fiz por mal. – Lágrimas agora começavam a escorrer pelo seu rosto. – Eu não queria ter te causado tanto sofrimento. Por algum tempo eu soube de tudo que estava acontecendo na sua vida e quanto o meu erro te causou danos.

            Agora eu estava começando a ligar tudo em minha cabeça. Sem perceber lágrimas também brotavam de meu rosto. Chris devia ser algum meio de me manter longe do perigo, por isso estava sempre por perto. O garoto devia mandá-lo para perto de mim, mas nunca devia ter dito o real motivo.

            - Foi você! Você estava correndo pelas ruas, até aquele beco! Que eram todos aqueles perto de você? Por que você foi até lá? Você destruiu a minha vida!

            Eu desabo nos braço de Chris em meio a poças de lágrimas.

            - Eu não podia fazer nada. Eu também não tinha pedido para ninguém me seguir. Eu juro, se eu não fizesse aquilo você jamais sairia daquele lugar com vida. Aqueles caras são maldosos e eles ainda nossos chefes, qualquer contato que eu poça ter com você ou com qualquer um da família pode resultar em punição tanto para mim quanto para vocês. Eles nem podem imaginar que você ta por aqui. Desde então Chris tem sido meu único contato com você. – Me lembrava algumas vezes de ter visto Chris, mas agora percebia que ele estava por toda a parte, em todos os lugares que já estudei e sempre me tirando de confusões. – Eu juro Clarisse, fiz o que fiz por você. Para te proteger. Eu nunca te faria ml algum pirralha.

            Cada vez as coisas ficavam mais claras. Até certo ponto me lembrava dele apenas como o garoto que correu em direção ao beco. Mas a palavra Pirralha causou certo efeito e agora me lembrava de tudo, ou quase isso.

            - Jo... Josh. – Eu imediatamente comecei a sorrir.

            Ele sorriu de volta e correu até mim.

            - Clarisse, a garota do vestido Pink. – Nós começamos a dar gargalhadas até que ele sussurrou no meu ouvido. – Eu nunca mais vou te largar, irmãzinha.          


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim! Mereço reviews então? ~sem criatividade para notas do capítulo~