A Hystory Of My Life escrita por Srta Di Angelo


Capítulo 7
Castigo Insensato - Melly ataca outra vez.


Notas iniciais do capítulo

Finalmente! Me desculpem, é a fala de tempo e criatividade, mas fiquem tranquilos que não há nenhuma possibilidade de deixar você sem novos capítulos. Esse não está muito bom, mas logo, logo vem um melhor. E pra quem gostava das brigas escolares esperem apenas alguns capítulos pra que a suspensão da Clarisse acabe e as coisas voltem mais ou menos ao normal. Depois do flash back acho que a Clarisse não vai conseguir ficar parada sem investigar...



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Aquelas visões estavam me deixando confusa e atordoada. Precisava dormir para esquecer tudo aquilo. Ao cair da noite demoro a adormecer, mas logo que caio no sono os pesadelos começam...

Era uma tarde fria, eu vagava pelas ruas próximas a minha casa, viro a esquina e encontro Chris e outros caras gargalhando, me escondo atrás do que parece ser uma lata de lixo um tanto ensanguentada e espero ele saírem... Por pouco não me avistam. Examino bem e consigo vê-los nitidamente e até reconheço alguns. Eram Luke, Chris, Percy(que estava muito diferente com uma jaqueta de couro e o cabelo com corte militar) e outro garoto que não me lembrava quem era mas me parecia bastante familiar.

Saí correndo até o lugar onde os avistei, encontro um corpo deformado, todos os sinais indicavam que teria morrido por chutes, isso é, se já tivesse morrido. Tudo estava intacto, exceto por um vidro quebrado.

A mulher era realmente muito bonita. Seus olhos ainda estavam abertos, eram de um verde bem claro. Reconhecia aquele corpo de algum lugar...

- Nãããããão! – Eu comecei a chorar. – Por que ela, por que? Rue volta, por favor. – as lágrimas começaram e descer mais e gritei: - Malditos! Por que vocês fizeram isso, por quê? Desgraçados! Eu vou acabar com a vida de vocês!

Surgiram três guardam que me seguraram pelos braços. Junto com eles uma mulher com porte de doutora.

- Me larga! Me solta seu idiota! Socorro!

Li o que estava escrito na placa do local onde estava: Orfanato de Manhattan.

- NÃO! – Acordo gritando. Involuntariamente saio até a casa de Silena.

Chego à rua de sua casa e jogo uma pedra na janela de seu quarto como nos filmes de romance.

- Silena! Si aparece!

- O que é? – Ela diz.

- Me deixa entrar, por favor.

- Não, traidores não entram no meu quarto.

Decidi então subir na árvore ao lado e pulei em sua janela.

- Eu juro Silena, eu juro que eu não ia atrapalhar suas chances com ele, afinal quem sou eu perto de você? Bianca descobriu isso, mas ela gosta dele, está com o Chris por passa tempo. Ela quer se livrar da concorrência com você porque sabe que não tem chances se ele tiver que escolher uma das duas. Eu não gosto dele, pelo menos não mais. Ele é um idiota popular, por que eu iria gostar dele? Ah, por favor.

- Sério? – ela fechou a cara e continuou. – Não, não, não posso aceitar.

 - Silena, sério!

- Sobe aqui valentona. - Meus olhos se encheram de felicidade. - - Mas nunca mais me esconda nada!

- Tudo bem. – nós começamos a rir.

- Então valentona ainda de olho no Chris né?

- Para, você sabe que não é verdade. 

- Sério?  - Ela falou rindo.

- Ta, tem sim algo entre nós, mas não é não que você está pensando.

- Então o que é?

- Esquece, é besteira.

- Fala!

- Ta, quando eu tinha 12 anos e ele devia ter na base de 12 para 13 eu fui pra um colégio tipo, é... De marginais.

- Parabéns Clarisse, você está conseguindo me enganar direitinho.

- Sério, eu juro. Foi lá também que eu conheci Percy e outra menina que não me lembro o nome.

- Ta, eu acredito.

- Garota, como você é difícil de convencer hein?

- Ok. Continua.

- E eu briguei com a garota e o Percy e quando me vira, lá está Chris me segurando.

- Então por que você brigou com a garota, hein valentona?

- Ela... Eles... – As palavras não queriam sair da minha boca e tudo estava girando ao meu redor. - Minha mãe.

- Ei, ei calma. – Ela disse me consolando. Eu estava chorando com o rosto afundado em um travesseiro. – Não precisa chorar.

- Eu não to chorando. – Eu disse irritada enxugando as lágrimas. – Clarisse La Rue não chora.

- Ok então, você não chora. – Silena disse determinada. – Mas então me explique garota que não chora, o que o Chris e o Percy estariam fazendo em uma escola de marginais?

- Ah, eu não sei, mas eu vou descobrir. Que tal? Ta junto nessa?

- Ok, - Silena falou sorrindo - mas como?

- Vamos investigar, vamos!

- Ta esquecendo algo garota.

- Tipo o que? – Eu perguntei.

- Tipo voltar pra casa antes que alguém descubra que você saiu. – Ela falou rindo.

- Verdade. – Eu ri também. – Tchau, fui.

Chegando em casa e olhei no relógio em meu pulso. Ai droga, já eram 5:30 da manhã, corre Clarisse, corre!

- Olá Srta Clarisse La Rue. – Ai droga, era meu pai em pé na porta. – Como foi o passeio?

- Pai, não é o que o senhor ta pensando, só saí há meia hora para... – Ele começou a me olhar com desaprovação e logo mudei o tom e falei. – Ta, eu saí de madrugada pra casa da Silena.

Meu pai olhou intensamente pra mim e depois se virou para Melly que sussurrou algo em seu ouvido. Não podia ser coisa boa.

Meu pai olhou para ela com desgosto e então ela falou uma frase que não consegui distinguir, mas que parecia convincente. Meu pai então se virou para mim e disse:

- Você não quer ficar em casa? Você quer fugir de madrugada? Sair para caminhar? Ter liberdade?  Bem filha me desculpe, mas não pude fazer nada melhor a respeito e...

- Ah, por favor, Ares, deixa de moleza. – Disse Melly interrompendo. – Querida... Decidimos que já que está querendo sair um pouco de casa você iria pra casa da tia Emilly. Lá é um bom lugar para descansar, curtir um pouco – Ela disse cutucando meu ombro. -, e também você está suspensa porque achou confusão por aqui, lá vai ser diferente.

   O que? Ela não estava fazendo isso comigo. Sem controle começo a gritar.

- O que? Sem chance! Eu não vou, eu não vou!

- Filha, por favor, vai ser melhor para seu bem.

- NÃO! Nem pense nisso! Não vou!

Melly estalou o dedo e de repente apareceu uma mulher. Estava sendo como no meu sonho...

- Vamos Clarisse, vai ser legal.  – Eles chegaram perto de mim e pressionaram um pano com cheiro enjoativo sobre meu nariz.

Depois disso não conseguir ver mais nada, apenas uma imagem: Meu pai gritando desesperadamente para que eu ficasse acordada enquanto minha madrasta tentava reconfortá-lo com palavras mentirosas.

                                               [...]

Onde eu estava? Eu não se lembrava de nada além de gritos desesperados e de um cheiro horrível me fazendo ficar tonta. Como então eu tinha parado em uma casa? E quem era aquele que estava vindo?

- Olá Clarisse, finalmente acordada! – Não podia ser. Era Chris, Chris Rodriguez...    


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Notas finais do capítulo

Hmm, por que será que acabei na melhor hora? Ah, lembrei, é pra deixar meu pôneis-galinhas mais curiosos e ansiosos! =)XOXOS. Deixem reviews please! Se tiver algum erro tipo história repetida me perdoem, o pc ta doido!