À noite eles descem para jantarem no restaurante do hotel, depois dão uma volta pela cidade e voltam para o hotel, pois no dia seguinte as 10 da manha eles voltarão pra casa.

- Boa noite Lizete. – Paulina diz dando um beijo na filha que acabou de dormir depois de ouvir a historia da cinderela que ela já sabe de cor.

Paulina vai ate a cama de Carlinhos que também já esta dormindo e beija seu rosto.

Ela sai do quarto e fecha a porta.

Carlos Daniel esta na cama brincando com Paulinha que esta com os olhos arregalados olhando o pai.

- Pelo visto ela vai demorar dormir. – Paulina fala se sentando ao lado da filha.

- É que eu estou brincando com o papai mamãe, e eu gosto muito dele. – Carlos Daniel fala com uma voz infantil fazendo a esposa sorri.

- Assim ela vai ficar mal acostumada.

- E é isso que o papai quer mamãe, me deixar manhosa e apaixonada por ele. – Carlos Daniel diz com a voizinha fazendo a filha dar gargalhadas.

- Assim ela não vai dormir nunca Carlos Daniel. – Paulina diz sorrindo.

- Tem razão meu amor, - Carlos Daniel diz e sorri para a filha – já esta tarde para uma bebezinha ta acordada.

- Deixa que eu faço ela dormir. – Paulina diz pegando a filha e a aconchegando nos braços.

- Não demora a dormir filhinha que o papai esta com saudades da mamãe. – Carlos Daniel fala lançando um olhar malicioso para Paulina.

- Carlos Daniel, - Paulina diz seria – as crianças estão aqui do lado.

- Elas não acordariam nem se uma banda entrasse no quarto meu amor, estão muito cansadas.

- Não Carlos Daniel, - Paulina diz sorrindo – e também vou colocar Paulinha pra dormir no meio de nós, o carrinho não é tão confortável como a cama.

- Ta bom meu amor, - Carlos Daniel diz com um olhar sedutor – mas amanha você não vai me escapar.

- Ta tentando me seduzir? – ela pergunta sorrindo.

- Não, eu sei que já te seduzi faz tempo. – ele diz se inclinando ate ela e a beijando.

Paulinha que estava quase dormindo se assusta e meche nos braços da mãe.

- Me de um minuto para fazer nossa filha dormir Carlos Daniel. – Paulina diz se levantando e sorrindo.

Não demora muito e Paulinha adormece nos braços da mãe, Paulina se distrai olhando a filha dormir nos seus braços, Carlos Daniel que a observa há muito tempo pergunta.

- Ate quando vai ficar olhando Paulinha dormir meu amor?

- É que ela é tão linda Carlos Daniel, - Paulina fala olhando para o marido e voltando a olhar a filha – se pudesse eu ficaria olhando ela dormir para sempre.

Carlos Daniel se levanta da cama e vai ate Paulina que esta em pé do outro lado do quarto, ele abraça a esposa por trás e olha a filha dormir que nem um anjo nos braços da mãe.

- Nossa filha é muito linda mesmo meu amor, mas é melhor por ela na cama.

- Tem razão meu amor, não e justo a deixar dormindo assim.

Paulina coloca a filha, com cuidado para não acordar, bem no meio da cama. Ela se deita ao lado de Paulinha e Carlos Daniel do outro.

Carlos Daniel olha a filha dormindo e depois da um beijo na esposa.

- Boa noite meu amor. – Paulina diz sorrindo para o amado.

Eles logo adormecem e no dia seguinte às 10 horas eles vão para casa.

Exatamente as 13:30 da tarde eles chegam em casa onde tem um belo almoço de domingo esperando por eles, Rodrigo e Patrícia é claro estão la também, todos ficam felizes ao saberem que Filó vai ser baba das crianças.

- Tenho certeza que vocês vão gostar da Filó, ela é uma boa pessoa. – Paulina fala com todos reunidos na sala de visitas. Ela esta sentada no sofá ao lado de Carlos Daniel.

- O pouco tempo que estive com ela no dia do seu casamento, já me deu a certeza que era uma pessoa muito especial. – vovó Piedade diz sorrindo para Paulina.

- Eu também gostei dela Paulina, - Patrícia diz – parece ser uma mulher de muito caráter.

- Ela é sim Patrícia. – Paulina sorri.

- Acho que sou a única que não a conheço. – Estephanie diz – Queria muito ter ido ao casamento de vocês Paulina, com certeza foi muito lindo.

- Foi sim Estephanie, foi um dos dias mais felizes de minha vida.

- Foi o meu também meu amor. – Carlos Daniel diz encostando o queixo no ombro de Paulina.

- Voces dois ficam lindos juntos, - Estephanie diz sorrindo – me desculpe Paulina, por ter te tratado tão mal.

- Não tem que se desculpar Estephanie, eu entendo que você tinha motivos pra sentir raiva de mim.

- Não Paulina, de você eu não tinha, sabe muito bem disso. – Estephanie diz sorrindo e indo em direção a Paulina – Posso lhe dar um abraço?

Paulina olha espantada para Estephanie, enquanto os outros sorriem olhando as duas.

- Mas é claro que pode Estephanie. – Paulina diz se levantando e abraçando Estephanie.

- Espero que possamos ser boas amigas cunhadinha. – Estephanie diz sorrindo.

- Eu também Estephanie. – ela sorri para Estephanie.

Na noite daquele mesmo dia no quarto de Paulina e Carlos Daniel.

- Meu amor, - Carlos Daniel diz se aproximando de Paulina – você me perdoou?

- Perdoar o que? – ela diz olhando Carlos Daniel.

- Você sabe minha vida, eu não consigo me desculpar pelo o que lhe fiz ontem. – ele diz segurando o rosto de Paulina.

- Meu amor, - ela diz sorrindo – eu já lhe disse que te perdoei, e sei que você é ciumento, só me senti magoada na hora porque você me deixou nervosa, mas agora não tem importância.

- Você falando assim me faz me sentir mais culpado. – ele diz desviando os olhos dos dela.

- Não Carlos Daniel, - ela diz puxando seu rosto para olhar nos seus olhos – não quero que se sinta culpado por nada. E conhecendo Fabrício tenho certeza que falou que namoramos de propósito.

- Como assim? – Carlos Daniel pergunta serio olhando a esposa.

- Fabrício nunca foi bom caráter, - Paulina diz – sempre gostou de insultar as pessoas, já foi ate preso por se meter em confusão e tentar assaltar uma senhora.

- Como pode se envolver com ele? – Carlos Daniel pergunta contendo os ciúmes.

- Faz tanto tempo Carlos Daniel, na época eu achava que ele fosse uma boa pessoa, - Paulina começa a falar pensativa - mas quando descobri o que ele havia feito terminei com ele, ele ainda quis voltar comigo muitas vezes, Osvaldo chegou a bater nele pra me defender...

- Osvaldo? – Carlos Daniel pergunta tentando manter a voz calma, ele prometera que não faria Paulina chorar novamente.

- É, na época éramos muito amigos e, Fabrício tentou me agarrar a forca mas Osvaldo chegou a tempo e... deu uns socos nele. – ela diz sorrindo.

- E foi a partir daí que começou a namorar Osvaldo?

- Foi. – ela diz e olha para Carlos Daniel – Mas quero que saiba que eu nunca amei ninguém como o amo, e nunca me senti tão amada.

- Você não existe Paulina, - ele diz e a beija – me faz ficar cada vez mais apaixonado por você.

- É? – ela diz sorrindo.

- É minha vida, - ele diz abraçando-a e sorrindo – eu te amo demais senhora Paulina Martins Bracho.

- Acho que eu te amo mais senhor Carlos Daniel Bracho. – ela diz desabotoando a camisa do marido.

- Eu to gostando do rumo que essa conversa esta tomando. – ele fala enquanto a beija apaixonado e loucamente.

- Bom e que tal esquecermos esse assunto de ciúmes de uma vez e aproveitarmos que Paulinha dormiu. – ela diz sorrindo.

- Ótima idéia. – Carlos Daniel diz beijando a amada.