Mais Além De A Usurpadora escrita por Kah


Capítulo 18
Capítulo 18 Alegria




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No dia seguinte Paulina acorda ainda com a cabeça no peito de Carlos Daniel e abraçada a ele, o sol já estava alto lá fora, mas a casa estava em silencio, certamente todos ainda dormiam depois de passarem um noite acordados com o peso de uma imensa dor. Carlos Daniel também dormia, abraçado a esposa, sua respiração era profunda. Paulina o olha dormir, mesmo naquele sono profundo um leve sorriso aparece em seus lábios, Paulina o beija suavemente, com cuidado para não acordá-lo, ele precisa dormir, dá pra ver o quanto esta cansado. Como por instinto Carlos Daniel a abraça mais forte, puxando seu corpo para mais perto, Paulina se aninha naqueles braços, seu porto seguro, e ali fica apenas sentindo seu coração bater e sua respiração.

Leva algumas horas para escutar os primeiros passos na casa, Paulina continuava aconchegada nos braços do amado, Carlos Daniel se meche na cama, e Paulina o olha.

— Desculpa minha vida, - ele diz colando os lábios nos dela – não queria te acordar.

— Já acordei há algum tempo meu amor, - ela diz sorrindo – estava aproveitando os seus braços.

Carlos Daniel a beija novamente, demorado, lento e apaixonado, depois se afasta sorrindo sem ar.

— Eu te amo vida minha. – ele diz sorrindo.

Paulina se aninha novamente no peito de Carlos Daniel.

— Eu também meu amor, - ela diz acariciando o seu peito – e agora o que mais quero é continuar assim com você.

— Adivinhou meus pensamentos, - ele diz enquanto suas mãos deslizam pelas costas de Paulina - Como se sente minha vida?

— Completa. – ela diz sorrindo.

Carlos Daniel puxa seu queixo sorrindo e a beija novamente.

— Quero saber se não esta com alguma dor. – ele sorri e pergunta serio – seu braço esta doendo?

— Não meu amor, - ela sorri e o beija – agora o que sinto é uma paz, alegria, paixão, uma tranqüilidade que eu nunca havia sentido, você me deixa assim.

— E você também minha vida, - ele beija seus olhos e vai descendo ate chegar em seus lábios – minha Paulina tão linda.

Os dois continuam assim, abraçados um ao outro por um bom tempo, se pudessem ficariam naquela cama para sempre.

Quando todos da casa se levantam já se passava de 12:00, aquela quarta-feira, bem no meio de uma semana se transformou num domingo de festa, vovó Piedade e Chico cantaram algumas musicas, as gargalhadas ecoavam pela casa, todos se divertindo e felizes.

Na quinta-feira, a rotina volta ao normal, a fabrica precisa produzir muito, já que os pedidos aumentaram. Paulina fica em casa, Carlos Daniel mesmo dizendo que vai morrer de saudades e tal, não quer que ela vá trabalhar com o braço machucado, e depois de uma longa, longa porque a todo momento era interrompida por beijos e abraços, ele convence Paulina a ficar o resto da semana, e na segunda-feira ela volta. A policia fecha o caso do acidente, e todos decidem esquecer aquele dia negro. Em casa depois que Carlinhos e Lizete vão pra escola, Paulina fica o tempo todo com Paulinha e Gabo, Paulinha é linda e muito sapeca, brinca com a mãe a fazendo correr atrás dela, Gabo com 10 meses também é um bebê lindo, com cabelos lisos e castanhos e os olhos pretos como o do pai.

Na fabrica.

— Vou ligar para casa. – Carlos Daniel diz pegando o telefone.

— Você acabou de chegar de lá Carlos Daniel. – Rodrigo diz sorrindo.

— Mas você não sabe como Paulina é teimosa, - Carlos Daniel diz e sorri – e também já estou com saudades dela.

— Eu sei, - Rodrigo sorri – você não para de falar dela desde que chegamos.

Carlos Daniel liga pra casa.

— Casa da Família Bracho. – Lalinha atende.

— Lalinha, me passe pra Paulina.

— Só um minuto senhor.

Lalinha vai ate o jardim onde Paulina esta brincando com Paulinha e Gabo, na companhia de Filó. Gabo esta no seu colo.

— Senhora, - Lalinha diz entregando o telefone – é o senhor Carlos Daniel.

— Oi meu amor, algum problema? – ela pergunta seria.

— Oi minha vida, - Carlos Daniel diz sorrindo – só eu que estou morrendo de saudades, como você esta?

Rodrigo sorri do irmão.

— Estou bem meu amor, também estou com saudades.

— Não esta se esforçando não é?

— Não Carlos Daniel, - ela diz sorrindo – estou no jardim com Paulinha, Gabo e Filó.

— Seu braço não esta doendo?

— Não meu amor, estou ótima. Mas com esta a fabrica, algum problema?

— O único problema é que você não esta aqui meu amor. – Carlos Daniel diz.

— Mas isso é culpa sua Carlos Daniel, - ela diz sorrindo – eu bem que queria ter ido a fabrica, mas você me obrigou a ficar aqui.

— Você tem que se recuperar Paulina, esta com um corte feio no braço. Agora eu tenho que desligar, te amo demais Paulina, minha vida.

— Eu também Carlos Daniel, te amo muito. Thau meu amor.

— Thau minha vida.

Rodrigo continua olhando para Carlos Daniel e sorrindo.

— O que foi Rodrigo? – Carlos Daniel pergunta serio – Porque esta sorrindo?

— Nada Carlos Daniel, - ele diz sorrindo – podemos terminar essa planilha agora?

— Claro, vamos lá. - ele diz pegando os papeis.

 

Quando Carlos Daniel chega, não desgruda nem um momento de Paulina.

Na biblioteca.

— Achei que o dia não fosse passar. - ele diz abraçando Paulina – Senti sua falta meu amor.

— Eu também Carlos Daniel, - ela diz passando os braços pelo pescoço do marido – o dia foi muito longo sem você.

— Acho que senti mais que você. – ele diz sorrindo e beijando-a.

— Não tenho tanta certeza. – ela o beija demorado.

Gabo chora na sala e eles se afastam um pouco sem ar.

— Elas não nos dão nem um minuto. – Carlos Daniel se queixa olhando Paulina e sorrindo.

— Não fale assim meu amor, - ela diz sorrindo – nossos filhos nos dão tempo de sobra.

— Mas eu queria que você fosse exclusivamente minha. – Carlos Daniel sussurra no seu ouvido.

Paulina o beija novamente.

— Por enquanto tem que me dividir meu amor, - ela diz sorrindo – vou ver o que Gabo tem.

— Depois terminamos no nosso quarto. – Carlos Daniel diz sorrindo pegando a mão de Paulina e caminhando para a sala.

 

Na segunda-feira ela volta pra fabrica, mas só na parte da tarde, assim ela fica com as crianças pela manha.

Carlos Daniel e Paulina não se desgrudavam, pareciam estar numa eterna lua de mel, os dias passavam felizes e cheios de amor.

 


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