Vírus ...

Capítulo 38 : Quando o Sangue Jorra Part.01

Anteriormente em Vírus ... : O grupo descobre que crianças que se transformaram errantes eram mantidas presa em uma sala de aula, o grupo discute a questão se Deus realmente existe. Henry e seu grupo passam mais duas semanas na escola, e enquanto buscavam mantimentos, Cooper acaba morrendo .

Já dentro do carro, Henry olha pelo retrovisor, e vê seu amigo sendo devorado pelos errantes, caindo em lágrimas logo em seguidas, mais um amigo se foi e Henry não pode fazer nada para impedir aquilo . Adriana estranhou a situação, pois só viu Henry chorando quando o mesmo viu Claire morrer, mas é lógico que ela também estava triste, foram mais de 6 meses convivendo com ele . Os três chegam a escola, Oliver buzina e de lá de dentro, sai Hector e Josh, abrindo a enorme porta, Oliver, Adriana e Henry descem do carro, enquanto passam pela porta, Hector percebe que seu pai estava chorando e pergunta a Adriana :

– E o Cooper .. ? – O Jovem não obteve resposta, percebendo o que houve com o falecido médico, abaixa a cabeça lamentando e fecha as portas logo em seguida . Henry reúne todos na sala onde agora era o alojamento de todos e diz :

– Pessoal .. todos vocês sabem que dou o melhor de mim para deixar todos a salvo, mas infelizmente isso não tem sido suficiente .. o Cooper não está mais entre nós .

– Como assim ? O Cooper morreu ?? – Perguntou Lancey obtendo um sim de Henry que sinalizou com a cabeça . Lancey abraça Arnold bastante triste, pois ambos também foram aceitos na vila de Cooper .

– Peço que todos se levantem e façamos uma reza para ele . Cooper pediu para nunca perdermos a fé, e será assim daqui em diante mesmo se as vezes pensarmos se Deus realmente existe e por qual motivo ele nos deixou de lado . – Indagou Henry .

Todos se levantam, dão as mãos e começam a orar, pedindo para que cuide da alma que acabara de subir para o céu, mesmo sem saberem se o céu existe mesmo . Ao final, todos ficam bastante tristes com o acontecimento, principalmente Henry . Mais tarde, Hector foi em direção a Henry, que estava sentando na arquibancada da quadra, sozinho, bastante pensativo.

– Pai ... sei que deve estar se sentindo triste, afinal, ele era seu amigo, eu também estou, mas devemos aceitar as perdas que vem com o tempo, do mesmo jeito que aceitamos a morte da mamãe e .. – Disse o jovem sendo interrompido por Henry que disse :

– Hector .. não se preocupe, eu estou bem . Ele se foi e com o tempo irei aceitar esse fato .. acho que era a hora dele como era a hora da Claire, Cooper foi um excelente homem, ajudou tantas pessoas .. acolhei tantas vidas, mas ele me pediu uma coisa antes de morrer . Não poço deixar que vocês e os outros morram, e é por isso que eu ainda estou vivo . Vamos entrar .. – Respondeu Henry se levantando junto a Hector, ambos com o braço no ombro um do outro .

– Pai, se lembra naquela vez que fiquei ferida e o Cooper me ajudou ? Naquele mesmo dia que o irmão da Claire morreu . - Perguntou Lancey relembrando um ocorrido a muito tempo atrás .

– Não . – Respondeu seco e direito Arnold .

– Pai o que é isso ? Estas se tornando uma pessoa muito chata de se conviver ! – Indagou Lancey inconformada pelo fato de seu pai mudar de uma hora pra outra, mas era a idade que estava aumentando ..

– Se você está incomodada se mate . – Retrucou Arnold .

Lancey começa a chorar diante das terríveis palavras de Arnold, que percebeu o que fez e abraçou a jovem dando-lhe um beijo na testa e dizendo :

– Me perdoe, não foi minha intenção .

Donna passa pelos corredores e vê Sally e Josh cochichando, ela estranha a situação mais logo continua andando .

– Você acha melhor ? O Henry teve um dia difícil hoje, não poço conta-lo .

– Contar oque ? – Perguntou Henry, chegando de surpresa .

– É uma coisa ai .. não é nada muito sério, depois contamos . – Disse toda sem jeito, Sally . Josh começou a fuzila-la com os olhos, parecia que era algo importante, Oliver e Donna aproveitaram o momento a sós para se beijarem, algo que não fazem a um bom tempo mas logo acaba . Lancey e Hector jogavam damas, o jogo foi deixado por algum aluno da escola, e Hector o achou, a jovem mesmo tendo 24 anos, gostava de interagir e se divertir com Hector, pois voltava a seu tempo de criança .

– Hora de dormir ! Foi um dia intenso hoje . – Disse Adriana chegando no alojamento, Hector e Lancey obedeceram a ordem da ex-militar e foram dormir . Donna vai para um sala distante de todos, e ao chegar em uma sala, ela fala simpática :

– É aqui, que você disse que tem algo estranho ? – Donna, entra na sala e não vê nada de anormal, até que a pessoa que estava a acompanhando, apunhala uma faca em seu pescoço, Donna fica bastante nervosa e pálida, engoliu a saliva ao ver a afiada faca .

Algumas Horas depois ...

Oliver percebe a ausência de Donna, vai no alojamento e vê que todos estão dormindo, segue pelos corredores, e olha algo estranho, se agacha e vê que na verdade se trata de um rastro de sangue .. parecia que alguém morto fora rastejado, ele segue o rastro bastante cauteloso e nervoso, ao qual termina em uma sala, ele toca na maçaneta bastante trémulo, abre a porta e quando entra na sala, tropeça em algo e cai no chão . Tenta se levantar, mas para ao ver suas mãos meladas de sangue, sua respiração fica arfante e  ajoelhado, vira seu rosto lentamente, e vê que tropeçou em um corpo ... o corpo de Donna .

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