Os Jovens Mutantes escrita por Dafine Kerouac


Capítulo 6
Mutantes de Pedra- Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Para Jovem Escritor, LeLeLe, e sim, eu gosto de bacon... e o Levi também...



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Estava no banho, deixei a água cair por um tempo. Fechei meus olhos, e vi novamente a imagem de minha irmã transformando-se em Doutor K, era terrível, doía só de pensar. Raul me chamou na porta do banheiro. 

- Você tá bem Alice?

- Estou sim.

- Qualquer coisa me chama,

- Tá legal.

Voltei pra realidade, já estava a mais de meia hora no banho e nem havia me dado conta de que não tinha roupa pra vestir. Tive que ir até a sala só de toalha. Raul ficou vermelho.

- Eu preciso de uma roupa.

- Agora tá difícil. E u não tenho roupa de mulher.

- Que é isso, você é rico, alguma mulher já deve ter passado por aqui.

- A camareira, ela tá aqui toda semana...

- Engraçadinho.- sorri sem gosto- Isso é sério.

- Acho que vai ter que vai ter que vestir a minha roupa.- disse me dando sua mochila.

Voltei pro quarto e procurei alguma roupa mais feminina, não achei nenhuma. Então vesti um blusão e um calção frouxíssimo, dava até pra me perder lá dentro, exagerei... Mas só um pouquinho. Fui pra sala, Marcelo e Raul estava discutindo sobre o que iriamos fazer.

- Nossa, se você colocar o capuz e prender o cabelo pode se passar por garoto.- disse Raul

- Obrigada, pela parte que me toca.

- Isso é um elogio.

- Você não entende mesmo a mulherada hein? Pode deixar que depois eu te dou umas dicas.- falou Marcelo

- Vê se me erra.

- Cadê o Levi?- perguntei pra cortar papo.

- Comendo.

Fui falar com ele, estava na cozinha, comia calado.

- Bom dia Levi.- disse sorrindo

- Bom dia.- ele disse vindo sentar no meu colo,

Levi estava precisando de carinho era muito difícil pra suportar aquela situação.

- Você está bem?

Ele não respondeu.

- Quer alguma coisa?

- Eu quero aprender a manusear seus poderes, você me ensina?

A insistência de Levi me fez pensar rapidamente em um modo de deter Doutor K, ou pelo menos tentar fazer isso, formulei tudo em minha mente, mas eu não contaria pra ninguém, só Levi precisaria saber, e isso, quando fosse a hora certa.

- Tudo bem. - concordei. - Mas não sei como ensinar Levi.

- Apenas me mostre. Eu vou saber como fazer.

Tá, aquele garotinho estava me surpreendendo cada vez mais.

- Tá ok, mas vamos combinar uma coisa, o Raul não vai ficar sabendo tá?

- Mas por quê?

- Por favor, só não conte nada pra ele.

- Tá certo. Quando começamos as aulas?

- Agora mesmo. O que quer saber primeiro?

- Lançar aquelas ondas incríveis, e depois quero conseguir me conectar e a flutuar, depois a ler pensamentos.

- Pronto, temos nosso cronograma de aula. - brinquei finalmente arrancando um sorriso de Levi.

- Você... Acha que Diana está bem?- ele preguntou num impulso

- É claro que sim! Agora Doutor K, não pode mais feri-la.

Ficamos em pé, e eu comecei a formar uma esfera de energia nas mãos. Levi tentou imitar tudo que eu fazia, posição, respiração... Ele fez um pouco de força, mais força, muita força, mas não saiu nada.

- Que tal tentar tirar de dentro pra fora, com leveza, sem tanta força... Com calma.

Levi respirou e uma pequena luz saiu de suas mãos, mas não demorou muito e se apagou.

- Você não estava quase conseguindo, precisa se concentrar mais...

- Alice, Levi, nós vamos no mercado, querem alguma coisa?- perguntou Marcelo

- Sorvete. - eu disse- Napolitano.

- Salgadinho de bacon. - Levi disse

- Ok, estamos indo.

- Tomem cuidado. - eu estava com um pressentimento ruim.- Vou ficar conectada com vocês tá?

- Tá legal.

Assim que eles saíram eu me sentei no sofá e me concentrei.

- Fique bem perto de mim Levi.

No carro, eles ião calados até que Marcelo puxou assunto, e logo que assunto.

- A Alice é uma gata né?

- É sim...

- Sabe que ela tá ouvindo tudo né?

- Droga! Eu tinha me esquecido.

- Mas tipo, é verdade. Quero morrer seu amigo A25.

Sorri. Mas não gostava que me chamassem de A25, me fazia parecer uma arma de destruição, de certa forma, eu era.

Observei todo o percurso que eles estavam fazendo até o mercado, quando chegaram lá, dois homens estavam observando Raul e Marcelo, era uma pena não poder alertá-los. Eles entraram e foram ao freezer.

- Droga de refrigerante quente.- disse Marcelo esfriando ao seu modo.

Os homens não tiravam os olhos deles. Raul foi pegar os salgadinhos, e Marcelo pegou meu sorvete, pagaram e saíram seguidos dos dois homens.

- Marcelo.- um deles falou estendeu a mão para ele.

- Conheço?

- Já frequentei uma de suas festas.

Marcelo segurou sua mão... Droga! Ele copiava a memória. Agora ele sabia de tudo que ele sabia. Sorriu malicioso. 


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Notas finais do capítulo

Resolvi fazer com parte um e dois porque eu tô com muito sono, e amanhã acordo cedo!



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