Os Jovens Mutantes escrita por Dafine Kerouac


Capítulo 17
Quando a porta se abre




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 Doutor K.

Ela estava vindo pra mim, e era tudo o que eu queria. Alice, seu poder devia ser meu, ela me devia isso. Que bom que ela decidiu acabar logo com isso, resolveu correr para a morte...

Faltava pouco. Ela caminhava com os outros para mais perto. Bobinha.

- André, prepare-se quando eu der o sinal você cuida de Raul e Marcelo, eles são inúteis.

- E o sugador?

- Deixe Levi fora disso, eu tenho planos pra ele. Esqueça sua vingança, temos que pensar no coletivo.

Ri por dentro, eu 'nunca' fiz nada pelo coletivo.

- Chame o garoto do tempo. O irmão de Raul.

- Claro... Eles já estão quase chegando até nós.

- Abra a porta.

- Mas...

- Se nada der certo, ninguém vai sair vivo pra contar história. Agora, ABRA a porta.

ALICE

Estávamos andando em um corredor escuro, Jeff e Match estavam conosco, meu irmão não sabia de que lado ficar. Raul segurava minha mão e Marcelo mantinha Levi bem perto dele, os dois ficaram bem próximos. Meu coração começou a bater mais rápido, e uma porta se abriu. Doutor K estava lá.

JEFF

Não sabia o que fazer. Doutor K abriu a porta, ele havia planejado tudo, era uma armadilha Alice sabia disso e não se importava. EU sabia e não estava fugindo, mas também não sabia se escolhia viver, ou ficar ao lado de Alice, pra mim, as duas coisas caminhavam em direções cruelmente opostas.

MATCH   

Onde é que eu estava com a cabeça?! Jeff era meu amigo, mas Alice não! Nós devíamos correr para ficar ao lado de Doutor K, ele era o vencedor convicto dessa luta. Não fazia sentido lutar contra isso. Tínhamos poucos milésimos de segundos para pensar.  Pra decidir:  Vida ou Morte?

MARCELO

Tudo o que eu mais temia estava acontecendo. Eu estava prestes a ver um cara que podia me matar ou simplesmente sugar meus poderes e me deixar extremamente inútil. Eu tinha tanto medo de que aquilo acontecesse... E agora eu tava ali protegendo a vida do pequeno Levi. A uma semana atrás se alguém me dissesse que isso iria acontecer eu não acreditaria. Mas hoje, não entendo como vivi sem amizade deles. Cercado de coisas tão superficiais. Sim, eu amava aqueles três. Meu poder ficava pequeno diante disso. 

RAUL

Estava chegando à hora de encontramos Doutor K. A porta abriu, íamos entrar. Eu estava nervoso, não por mim, mas pelos que estavam comigo, Levi, Marcelo... Alice, minha querida Alice. Nada podia acontecer a eles. Eu não deixaria nada nem ninguém machucá-los.

LEVI

Lice estava a minha frente, eu não queria perder ela, nem meu irmão Raul, nem meu amigo Marcelo. Estava com medo. Quando a porta se abriu Lice veio até mim rapidamente e tirou minha luva. Tocou minha mão.

- Eu sei que você vai fazer bom uso do meu poder.

- Alice não! – meu irmão gritou

- É tudo seu Levi.


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