Dad And Dad? escrita por MAHximum


Capítulo 12
Capítulo 12: A minha GRANDE conquista.


Notas iniciais do capítulo

DEMOROU, MAS CHEGOU!
Agora não precisam me ameaçar com facas, armas, e varas de marmelo e_e' //sim,ameaçaram!

ENFIIM, SEI QUE VÃO AMAAAR ESSE CAPITULO! *O*
Por um unico motivo: Romance. E hetero! :X

spoileira eu? imagina e_e'

PS: As duas musicas apresentadas nesse capitulo foram escritas por MIzinha Cristopher (Ou Larii)! VALEU MESMO!

Bom proveito! :D
bjs, MAH.



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Sabe quando você ta fazendo uma prova e escreve uma mega resposta que julga perfeita, mas no ultimo minuto, você olha pra ela e acha que poderia estar bem melhor e fica morrendo de vontade de apagar e reescrever, mas não tem mais tempo?

Bom, é como estou me sentindo agora! Mas não, não estou fazendo uma prova... Estou na biblioteca. Esperando o Jake chegar!

E POR ISSO ESTOU SURTANDO! Quero dizer, quando sai de casa, eu jurava que estava, modéstia a parte, bem bonita.
Eu finalmente achei uma ocasião para vestir um dos vestidos que Lucius compra e que só servem para entupir meu armário e pegar poeira. Vermelho, de alcinha, colado até a cintura, meio balonê e com decote. PERFEITO! Principalmente, porque, além de tudo, ele é casual.
As sandálias vermelhas eu peguei emprestadas com a Sarah. Claro que ela não faz idéia do motivo pelo qual eu estou usando, isso é, para sair com o irmão-namorado dela. Jake!
Enfim, eu realmente gostei do reflexo que vi no espelho, tanto que sai de casa sem me despedir de Reinald. Ele nunca me deixaria sair assim!
Mas agora, eu acho que podia estar MIL vezes melhor! Acho que isso é por causa do nervosismo... Eu nunca sai sozinha com um garoto!
Tipo, eu já beijei. Mas uma vez foi em um jogo de verdade ou desafio e a outra vez foi em uma festa. Resumindo: Sou mais do que inexperiente quando o assunto é garotos!
Sem dizer que o cara da festa eu tinha acabado de conhecer e depois eu descobri que ele tinha namorada! Me arrependi DEMAIS e nunca mais beijei ninguém... Foi meio que um trauma.
Ah, mas se Jake quisesse me beijar, nenhum trauma ia me impedir de retribuir com vigor! Mas isso é só uma hipótese impossível... Afinal, Sarah existe.
Ta, isso não é nem um encontro de verdade! Nós somos dois amigos sem inspiração que resolveram juntar forçar para compor uma boa musica, só isso!
Ainda assim fico nervosa e minha cabeça ta imaginando um zilhão de imagens românticas por segundo! AAAAH!
- Oi Allinton! – Jake se aproximou de mim na entrada da biblioteca. Eu estava encostada na mureta há alguns minutos, viajando na maionese.
- Ola! – Eu respondi meio zonza, me segurando na mureta para não cambalear.
- Fiz você esperar? – Ele sorriu estonteante. Jake estava lindo com uma blusa de botões branca e um jeans surrado. Claro que meu raciocínio, que já estava lento só de saber que estaríamos a sós, ficou a “-1” por hora depois de vê-lo. A única reação que consegui ter foi balançar a minha cabeça negativamente e sussurrar um “não”.
- Ótimo! – Ele riu e me puxou pela mão. – Você está linda. – Disse ele casualmente e senti meu rosto se aquecer, me deixando vermelha.
Jake Madison disse que eu estava linda! AAAAAAAAAH! POSSO MORRER FELIZ AGORA!
- Obrigada. – Falei em tom baixo. Ele saiu correndo, ainda me carregando pela mão. Para onde ele estava me levando? Ah, não importa! Eu estava junto dele!

- Desculpa te arrastar assim, mas lembrei de um lugar melhor que a biblioteca... -  Ele apertou o passo e eu tentei acompanhá-lo, mas não estou acostumada a usar sandálias e por isso não consegui correr.

Viramos em uma rua quase deserta perto do colégio. Eu já entrei nela algumas vezes, sem querer, quando eu estava começando a ir a pé pro colégio.
Ela é uma rua meio chique, sabe? Tem umas casas grandes e lindas! Em especial uma com um muro de pedras que provavelmente guarda um jardim maravilhoso. Só sei disso porque da para ver as copas das arvores por cima do muro.
Por acaso Jake me levou justamente para essa casa. Demos a volta por ela e, na parte de trás que é composta de uma cerca alta de madeira, entramos por uma passagem “secreta”. Entramos no jardim dos fundos e eu o defino em uma palavra: Espetacular!

- Hey, Jake, podemos entrar aqui? – Perguntei enquanto ele me ajudava a passar pelos arbustos e entrar no jardim.
- Ela ta vazia. Ninguém mora aqui. – Ele explicou. Mas isso não é grande coisa, quero dizer, não é porque ta vazia que podemos ficar invadindo.
Mas aquele lugar era tão lindo que eu TIVE que ficar mesmo sabendo que podíamos nos ferrar por isso. Parecia uma mini floresta com todas aquelas arvores e flores... Sem dizer que tinha uma fonte, que apesar de não funcionar, era linda. Também tinha um banquinho de pedra, onde nos sentamos.

- Como você sabia daquela entrada? – Fiquei curiosa. Afinal, ele não passou pela casa e pensou: “Aposto que tem uma passagem secreta aqui!”.
- Eu morava aqui. – Ah, por essa eu não esperava! – Antes de o meu pai casar com a mãe de Sarah. Eu usava essa entrada quando aprontava no colégio e não queria que meus pais soubessem que eu já tinha chegado em casa.

- Que coisa feia! – Brinquei. Não tenho moral para falar o que é feio ou não, já que faço coisa bem pior como, huum, mentir para Deus e o mundo?
- Pois é, eu era meio problemático quando era mais novo. – Ele riu. – Difícil de acreditar, né?
- Mias ou menos. Quando você está cantando, parece um delinqüente juvenil, revoltado autentico! – De fato, apesar de quieto, culto e maduro, quando ele começa a cantar, muda totalmente. Com Lauren é quase a mesma coisa.

- Só se for nessas horas mesmo. Sou meio tedioso, não?
- NÃO! – Respondi automaticamente. – Não é não!
- Obrigado. – Ele sorriu aliviado. – Enfim, ontem eu passei nessa rua e lembrei que meu pai ainda não tinha vendido a casa. E que lugar melhor para se ter inspiração do que aqui? Eu sempre escrevia nesse lugar!
- É realmente um lugar maravilhoso. – Admirei cada detalhe daquele paraíso.

- Só quero que não conte para ninguém, ta bom? Vai ser meio que nosso refugio particular.
- CLARO! É um segredo! – Falei MUITO animada. Meu segredo com Jake! TEMOS UM SEGREDO! AAAAAH! NEM ACREDITO!
- Falando em segredos... – Disse ele hesitante como se pensasse se continuava ou não a falar. – Lembra que eu disse que tinha umas coisas para resolver com a Sarah? – Eu assenti com a cabeça. – Bom, ta resolvido.

- Então vocês voltarão? – Era a única resposta que passou pela minha cabeça.
- Não... Terminamos. Permanentemente. – Okay, fiquei em estado de choque!
- Como assim? – Minha voz ficou tremula e senti o ar se esvaindo de meu corpo. Não pude acreditar que finalmente esse dia tinha chegado!

- Nós só mantínhamos esse relacionamento por pura conveniência. Eu não conseguia me apaixonar e ela mudava seu alvo constantemente, por isso nunca sabia se um cara ia querer continuar com ela por mais tempo. Mas comigo ela sabia que era seguro, que eu não a abandonaria. Eu era seu ponto estável e ela era minha distração, afinal, minha vida é meio monótona. – Ele sorriu meio aliviado – Enquanto as coisas continuassem assim, tudo bem, mas se um de nós acabasse se apaixonando de verdade, todo esse falso amor ia acabar. Foi o que aconteceu. Por isso terminei com ela... – Ele ficou esperando uma reação minha, mas as palavras não saiam e minhas feições congelaram. Um pouco intenso demais para mim. Mas eu não podia ficar ali parada, então usei a única parte do meu corpo que ainda respondia aos meus comandos: a minha mão.
Abri o caderno e comecei a escrever as palavras que vinham na minha mente formando versos. Aquilo era um desabafo. Eu estava, literalmente, botando meus sentimentos para fora!

 Jake viu que eu meio que ignorei o desabafo dele e fez o mesmo, começou a escrever sua musica. Ficamos em silencio, somente ouvindo o barulho do vento batendo nas arvores, por volta de 15 minutos.
- Acabei. – Sussurrei. Tudo tinha sido tão espontâneo e fácil que eu nem precisei pensar. Simplesmente deixei que minha mão escrevesse livremente.
- Mesmo? Eu ainda estou terminando... – Ele tentou ver meu caderno, mas eu tapei.
- Hey, só vai ver depois que você mostrar a sua! – Eu estava meio envergonhada, nunca mostrei nenhum poema meu para ninguém além da Lauren. E alem do mais, eu tinha colocado meus sentimentos na musica.
- Que tal assim, você canta a sua e eu canto a minha? – Ele sugeriu escrevendo as ultimas linhas de suas musica.
- Ta. – Na verdade eu não estava afim de cantar, mas ter Jake fazendo uma serenata só para mim me fazia derreter. – Você santa primeiro!
- Não, você acabou primeiro, canta primeiro. – Ele riu e me fez ceder diante daqueles olhos risonhos.

- Okay.
O nome é Infinity Feelings. – Supirei tomando folego. – Lá vai... – Com isso, comecei a cantar:

Love

Friendship

Hate

Rage

Success and

Despair

 

Truth

Lie

To hurt with only one word

To be saved through a word

Desire

Impossible love

Decadence and

Revival

 

(Chorus)

In this world of infinity feelings

We go rambling, groping in the darkness

Without at least know

How long give us

 

Baby, you can see your dreams in the starred sky?

They’re more alive now

Or when you’re a child?

 

We played at that river

Days full of unexpected tricks

 

(Chorus)

 

I’m not alone now

Everybody is smiling

Because here is my place

 

(Chorus x 2)

Não esperei nem um segundo, após terminar a musica, para dizer:
- Sem comentários. Apensa cante! – Ele assentiu e pigarreou.
- A minha se chama Wings of Dreams. – Ele concluiu e enteão sua voz harmoniosa invadiu meus ouvidos numa linda letra:

Don’t try

To explain me

I may not understand

 

I don’t want to cry

I want to stay

By your side

 

(Chorus)

If you feel the moonshine

You’ll see me opening

My wings of dreams

And discover

What I’ve been looking for

 

It’s hard to believe in everything

But you carry me

Like an angel’s pearl

 

All I need is your love

And this

 I don’t want to lose

 

(Chorus)

 

I know I can make mistakes

But I dunno

If I’m able to see

The colors of the rainbow

Without you

 

(Chorus x2)

 

Is only you

Quando ele terminou, eu estava simplesmente fora de mim. Aquilo era uma musica MEGA romântica e ficou claro para mim que a pessoa apaixonada entre ele e Sarah, era ele. E, Deus do Céu, essa garota tinha sorte!
- Gostou?  - Ele perguntou sorrindo e eu balancei a cabeça positivamente. Eu estava hipnotizada pela musica, pelo lugar, pelo momento, enfim, por TUDO!
- Ótimo. – Ele abriu um sorriso maior ainda. – Porque é para você!
...
....
.....
......
....... Processando informação.
AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!!! MORRI!
TA TA, NÃO SEI EXATAMENTE O QUE ACONTECEU DEPOIS DISSO, PORQUE EU ESTAVA TO-TAL-MEN-TE FORA DE MIM, ALCANÇANDO O CÉU... Mas quando dei por mim os meus lábios estavam colados nos dele, num beijo quente, delicado e carinhoso que fez valer á pena todo o tempo que esperei por ele.
Meu mundo ficou rosa, com pétalas de rosas caindo do céu, borboletas voando ao redor de mim e purpurina por todos os lados...
Okay, temos que concordar que essa cena ficou TÃO gay que é possível imaginar Lucius nela! Vamos tirar a purpurina e deixar o resto, o que REALMENTE importa é que eu estava junto de Jake. Mas do que isso, eu estava BEIJANDO Jake!
Ficamos assim durante um tempo e nos separamos somente para recobrar a consciência de que o mundo não era composto somente por nós dois.
- Podia ficar assim para sempre. – Eu sussurrei sem o nervosismo de antes. Aquele beijo teve um efeito anestésico em mim, acabando com toda minha tensão e me deixando relaxada em seus braços, que por acaso são fortes apesar de não aparentar.
- Infelizmente isso é impossível. – Apesar de tudo, ele continua sendo bem realista o tempo TODO. Ele acariciou meu rosto e me fez suspirar. – Por isso temos que aproveitar todo o tempo que temos. – Ele roçou seus lábios na minha face e eu virei meu rosto devagar para que os meus lábios encontrassem os deles novamente.
Resumindo, ficamos assim quase a tarde toda, no nosso paraíso secreto.
Não escrevemos mais nenhuma musica, mas foi um dia produtivo, não?

- Cheguei! – Anunciei ao entrar quase flutuando em casa. Eu meio que estava nas nuvens por causa de tudo que estava acontecendo, quero dizer, o lance do Jake gostar de mim... NÃO! Gostar não! Estar apaixonado!
E com certeza o fato de termos nos beijado por quase três horas ajudou a me fazer subir ao ápice! Mesmo, mesmo!
- Oi querida! – A voz de Lucius soou vinda da sala e eu segui saltitante até lá. Nada que Lucius dissesse ou fizesse ia acabar com meu bom humor hoje!
- Olaaa! – Cantarolei alegre. Eu o encontrei sentado diante de uma maquina de costura com base e detalhes dourados. Ela estava sobre a mesa de centro da sala e eu pude notar que, apesar da fina camada de poeira, ela estava muito conservada. – O que é isso, pai?
- Uma maquina de costura. – Respondeu o Capitão Obvio!
- O que você está fazendo com ela? – Sentei-me no sofá sorridente.
- Estou aprendendo a costurar para quando eu ficar velho e você e Reinald me abandonarem no asilo, eu ter o que fazer. – Ele dramatizou.
- Devo te lembrar que Reinald é mais velho que você? – Eu sabia que ele sabia muito bem disso, mas às vezes ele viaja tanto que esquece o próprio nome...
- Mesmo? – Ele fingiu se espantar. – Tenho que ensiná-lo a costurar! – Ele se levantou e fez uma pose de determinação.
- Sério pai, o que isso ta fazendo aqui?  - Passei sobre a máquina limpando-a.
- Era da sua avó. – Ele respondeu sorrindo para a máquina. – Eu acabei ficando com isso de lembrança depois que ela morreu. – Meu pai nunca fala da minha vó, por isso aproveitei a deixa para conseguir mais alguma informação.
- Quando ela morreu? – Uma pergunta meio direta demais, mas de que outro modo eu poderia descobrir isso?
- Eu ainda tinha 9 anos. – Ao invés de parecer triste, ele parecia conformado e meio aliviado. Suspirou e disse: - Ela teve sorte de morrer sem ter que ver seu único filho saindo do armário. – Eu discordo. Acho que ela preferia muito mais ver o filho pegando um cara do que morrer... Mas como não a conheci, fiquei quieta sobre isso.
- Ah... Pêsames, pai. – Eu estava com clima de velório e por isso desisti de bancar a investigadora de passados fúnebres e me concentrar no presente. Por isso perguntei mudando de assunto: - E por que exatamente isso está aqui na sala?
- Eu estava revirando umas tralhas antigas e achei isso. – O sorriso idiota costumeiro dele voltou a seu rosto. – Ultimamente varias lembranças antigas tem ocupado minha cabeça. Não sei por quê... – Talvez por causa da volta de Rose? É, isso é plausível...
- Pai, - Eu sabia que o que eu ia perguntar era improvável, mas pense assim: Lucius ter se casado com Reinald era improvável. Jake trocar Sarah por mim era improvável. Eu ser filha de dois pais era improvável. Mas são fatos que aconteceram! Então perguntei: - Isso é ouro?
- Sim, por quê? – Ele respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo.
- OMG! É MESMO OURO? – Perguntei para confirmar. Não era um colar, nem um par de brincos, era uma MAQUINA DE COSTURA!
- Por que o espanto? – Eu tinha uns MIL motivos para estar espantada, não? – Nunca te falei sobre os Greswilly? – Balancei a cabeça negativamente com o queixo no cão. – Ah, meus pais eram ricaços.
WHAT
THE
FUCK??
- TA BRINCANDO, NÉ?! – Cara, NUNCA imaginei isso! – Os Greswilly são milionários? VOCÊ É MILIONARIO?
- Os Greswilly são, eu não! Sou um Hanckson agora... – Disse ele orgulhoso de seu novo sobrenome. – Eu recusei a herança que devia receber e estou tentando devolver o dinheiro que usei para comprar um apartamento quando sai da faculdade.
- Então é por isso que estamos sempre duros? – EU NÃO PODIA ACREDITAR! OMFG, PODERIAMOS SER RICOS! MUITO RICOS!
- Sim, sim. Eu não quero ter mais nada a ver com aquela família maldita.
- Por que toda essa raiva deles?
- Porque eles basicamente me chutaram da família quando eu tinha apenas 15 anos... – Ta, isso explica muita coisa!
- POR QUÊ? O que você fez para te chutarem?
- Virei gay, oras. – Ele respondeu como se tudo fosse obvio demais. Mas não é! QUEM VIRA GAY AOS 15 ANOS? – Meu pai dizia que eu ia desonrar a família e sei lá mais o que! – Ele suspirou e fechou os olhos. – Sabe, a minha sogra pode até ser irritante, mas aceitou o filho do jeito que é e até me acolheu na família. Eu queria que a minha família fosse assim... Olha, Allinton, eu realmente espero ser um pai bem melhor do que o meu foi.
- Tenho certeza que você é. – Uma pessoa com uma família normal diria, num momento como esse, algo do tipo: “Você é o melhor pai do mundo!”, mas eu não posso... Que merda, não? Tive que improvisar: – É um pai maravilhoso!
- Obrigada, filha. – Ele me abraçou. – Se um dia você virar lésbica, eu não vou exatamente gostar, já que eu e seu pai gostamos de homens, mas vou aceitar e não vou te expulsar da família! Eu juro! – COMO ELE CONSEGUE ESTRAGAR UM MOMENTO TÃO PERFEITO?!
- Não se preocupe com isso. To bem sendo hétero. – E bota bem nisso! PASSEI A ATARDE BEIJANDO O JAKE! AAAH! Ainda colocarei isso no jornal! – Pai, onde está o Reinald? – Pergunta random.
- Está lá em cima com a Rose! – Disse ele com desgosto.
- Rose ta aqui? Por que não está lá com eles?
- Reinald não quer que eu me meta mais nisso! – Lucius estava magoado.
- Eu vou dar oi para ele. – Isso faz parte da cadeia de mudanças que estou promovendo!
- Por favor, veja se Rose não está se esfregando nele! – Eu duvidava um pouco... Tabom, MUITO! Mas resolvi concordar.
Subi as escadas correndo, mas tomando cuidado para não fazer muito barulho, queria meio que chegar de surpresa. Não que eu achasse que ia encontrar alguma cena comprometedora, mas sei lá... Achei que era melhor assim!
Entrei no quarto dos meus pais e encontrei Rose sentada na ponta da cama e Reinald encostado na parede, bem longe dela.
- Oi pai! Oi Rose! – Cheguei toda animada e cumprimentei os dois a distancia, depois sentei na cama ao lado de Rose. Reinald me olhou com reprovação.
- Viu, Rei-chan? – Ela falou com um tom de intimidade e Reinald pareceu se incomodar. – Eu não mordo.
- Prefiro me manter à essa distancia. Você não é uma das pessoas em quem mais confio. Alias, já pedi para parar de me chamar de Rei-chan! – Ele resmungou cruzando os braços. Novamente esse papo de não confiar? Maan, o que Rose fez?
- Esse é um habito que não perderei tão facilmente. – Ela soltou um riso baixo porem perturbador.
- Allinton, poderia, por favor, sair do quarto? – Reinald mais mandou do que pediu, mas wahtever...
- Por quê? – Peguntei inconformada. Poxa, ele estava mesmo escondendo algo de mim! MALDITO!
- Porque eu to pedindo. – Novamente isso pareceu uma ordem.
- Vem cá. – Me levantei e puxei Reinald pela mão até o lado de fora do quarto. – O que ta acontecendo? Por que passou a esconder coisas de mim?
- Não é nada. – Ele desviou o olhar do meu. – Só não quero que você se envolva com Rose. Essa mulher não é uma boa influencia!
- Por quê? O que ela fez? – Essa duvida me triturava por dentro.
- Isso não é da sua conta. – Ele soltou minha mão e entrou no quarto novamente. – Desculpa, filha. – Disse ele antes de fechar a porta atrás de si.
Claro que isso só serviu para me deixar MUITO mais curiosa.
Mas tudo bem, eu estava certa de que ia resolver tudo no dia seguinte.
No orfanato!


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Notas finais do capítulo

Na verdade o cabelo do Ryan é cacheado, mas eu não achei foto assim :/

Agora sobre o capitulo... CARA, ESSE CAPITULO ME RENDEU PESSIMOS COMENTARIOS, SABIAM? Ç_Ç"

Eu cheguei toda animadinha para minha amiga, porque tinha acabado de terminar de escrever o capitulo na aula.
MAH: Terminei! MAIS UM *--*
Mi: Que bom! :D
MAH: E nesse tem o primeiro romance hetero! *O*
Mi: MEU DEUS, VOCÊ SABE O QUE É UM CASAL HÉTERO?! O_O
MAH: Claro que sei ;--; Eu sou hetero!
Mi: Mas é solteira! :B *SUPER FATALITY! ç_ç*

EU NÃO MEREÇO, NÉ? T_T'

Outra coisinha... FIC NOVA! AEAEAAE -qq
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/43129/The_Girl_In_Male_Clothes


Reviews? :B

bjs, MAH.