Sonho Imortal escrita por Tsundere


Capítulo 7
Eles chegaram!


Notas iniciais do capítulo

Yoo... Etto caso ainda tenha algum leitor ou leitora deve estar furioso comigo. Desculpe a demora, tentarei postar o próximo logo. Não sou criativa com nomes, então explicarei de onde veio o nome dos personagens que já apareceram.
Diretora Luce: Lucinda Price (Fallen).
Jonathan ou Jace: Jonathan Morgan (Saga dos Instrumentos Mortais).
Clare: Cassandra Clare (escritora da saga dos Instrumentos Mortais).
O resto colocarei depois.
Boa leitura e desculpa mesmo. Um pouco da visão de Jace.



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Tão ingênua, tão doce, tão minha. Simplesmente gosto desses pensamentos possessivos sobre Clare, eu a amo mesmo depois de 457 anos e mesmo assim ela tem dúvidas sobre meus sentimentos, mas ela esta certa, ela sempre é pega por minha culpa.
Sinto que não é hora de pensar nisso, preciso ficar mais forte, melhorar meus poderes e dessa vez vou torna-la forte. Sinto seus poderes, sinto que ela é poderosa, tão quanto ou mais do que eu. Tudo o que ela precisa é de treinamento e dessa vez se eu falhar ela vai poder se proteger.
Já faz algumas semanas que não durmo, fico analisando estratégias, pensando em como derrotá-los e sempre pensando nela - joguei alguns livros para o lado pensando se eu não estava "meloso" demais - sempre que eu dissera ama-la a guerra vinha e por mais que suas memórias voltem, ela nunca se lembra disso. Justo disso! Tentei afastar estes pensamentos, era hora de encontra-la, como ela começou a chamar ultimamente, "stalkear".
Passei rapidamente pelos corredores cheios de alunos que saiam de suas respectivas salas de aula, queria chegar logo, simplesmente amo suas "caretas" de susto, ou melhor, simplesmente a amo.
Cheguei à clareira e como sempre tudo estava em silêncio, preparava-me para subir em alguma árvore quando ouço um barulho alto o suficiente para assustar alguns pássaros que ficavam ali. Corri com medo de que fosse minha Clare, e dessa vez estava errado. Vi uma garota loira, magra com olhos claros e com olhar de dor, olhar que me fez lembrarde quando Clare era capturada.
Corri mais ainda para ajudá-la, percebi que seus ferimentos eram mais graves do que pensei. Antes de chegar mais perto vi olhar para trás como se quisesse se certificar de que não havia mais ninguém ali, me escondi atrás de uma árvore e como pensei, ela se curou, com gestos suaves, suas mãos pareciam dançar sobre os ferimentos. Poucas vezes havia visto enviados da luz tão fortes quanto ela. Talvez tenha se jogado da árvore para ter algo que curar.
Clare! Estava me esquecendo dela, mas primeiro preciso ajudá-la. Talvez ela não se importasse com um pequeno atraso.
- Seja bem vinda! - disse eu saindo detrás da árvore - dessa vez as ajudas começaram a surgir cedo. - ouvi alguns barulhos, ruídos pra ser exato e percebi que ela não viera sozinha.
- Ora ora, meu caro. Quem diria que voltaríamos a este mesmo lugar? Brasil, Paraguai, Índia, Paquistão, sempre te vigiei, nem lembro mais quantos lugares foram, mas seu coração te trouxe aqui.
- Hana? É você mesma?! Achei que não a veria novamente! - a ajudei a se levantar, não que ela precisasse, mas preferi manter os bons modos.
- Mas veja estou aqui! Estes são Eric, Ângela, Victor e Daniel.
Eric era ruivo, olhos castanhos, magro, usava óculos, jeans surrados e uma camiseta preta. Ângela tinha cabelos cor de mel, olhos claros e profundos, com um leve sorriso sádico. Estava usando um vestido rodado e curto com estampas de flores. Victor, um garoto alto, cabelos negros, olhos castanhos, vestido de forma simples, jeans rasgados, um all star meio velho e uma camiseta branca.
E por fim, Daniel, com certeza não era o grande anjo Daniel, mas era forte. Seus músculos transpareciam sua camiseta cinza clara, me encarava com um sorriso sádico, mas não como o de Ângela. O de Daniel parecia buscar as dores mais profundas em uma pessoa com seus olhos incrivelmente azuis e cabelo loiro, quase branco.
- Nós não somos os únicos – disse Hana. 
- Ainda tem Gabe, Fred e a Mitchell – disse Ângela com uma voz tão doce que me surpreendera.
- Achei que tinha dito que anjos só caiam uma vez – disse eu ainda surpreso ao vê-la.
- É verdade, mas usaram a lei da troca equivalente. Eles estão pensando grande dessa vez. Um antigo deles por um já caído de nós – respondeu Hana com desanimo.
- Não acha que...
Parei de falar ao ver sua expressão, sabia que era exatamente o que eu estava pensando. Ela não respondeu, então tive certeza.
- Onde esta a coisinha? – pergunta Daniel com um tom de sarcasmo.
Não respondi, apenas ignorei e comecei a andar.
--.--
Quando chegamos à clareira senti um pouco de remorso, “nosso lugar” havia sido invadido. Ela não percebeu logo de cara nossa presença. Estava olhando despreocupada para o céu e sorrindo. Sorri também e me peguei pensando de ela estava pensando em voar, mas Daniel interrompeu meus devaneios e os dela.
- Oi coisinha! – disse ele como se estivesse brincando, mas seu sádico sorriso permanecia.
- Q-q-quem são eles Jace?
- Esses são Hana, Ângela, Daniel, Eric e Victor, eles vão nos ajudar.

Antes que eu começasse a explicar Hana correu para abraça-la e então sussurrou algo em seu ouvido. O olhar de Clare mudou, ela sorriu e retribuiu o abraço, mais de suas memórias perdidas haviam voltado.
Minhas ideias de passar o fim de tarde beijando seus lábios fora exaurida da minha cabeça. Após as breves apresentações fiquei me perguntando o que Hana havia dito a minha pequena Clare. Todos nos sentamos no pequeno forro que antes acolhia apenas nós dois durantes as quentes tardes de verão. Ainda preso em meus devaneios egocêntricos até que Eric interrompeu.
- Ela já sabe o que vai acontecer?
- Não.
- Vamos começar! – disse Victor entusiasmado.
- Clare bom, – suspirei – lembra que eu te disse que entraríamos em uma guerra? – ela assentiu coma cabeça – esta não é uma simples guerra. Essas “pessoas” são anjos em suas formas humanas. Nós dois somos imortais, pois fomos concebidos com uma divindade dos anjos, porém não somos “completos imortais”. Podem tirar isso de nós e então o tempo-espaço volta a nos afetar e viramos pó. E é isso que eles querem.
- Quem são eles? – perguntou ela com um rosto triste que simplesmente me derrubara.
- Demônios. – concluiu Victor – Chegam ao mundo humano através de seitas demoníacas, demoram seis meses para conseguirem invocar um demônio médio, mas dessa vez estão planejando algo grande.
- Demônios não conseguem possuir pessoas, poisestas são protegidas por Deus. Mas eles conseguem induzi-las. Eles buscam as pessoas quem tem ódio no coração, as pessoas que buscam vingança até conseguirem um exército juntamente com demônios menores se demônios médios. – minha voz ficava cada vez mais falha ao ver sua expressão de horror. – Sempre que capturam a mim ou você tentam estudar como tirar nossa imortalidade para ficar com elas, mas de alguma forma somos salvos, acho que são pelos anjos que estão por perto. Não podemos deixar isso acontecer, um demônio com imortalidade seria praticamente o fim da humanidade. Dessa vez vai ser tudo pior, descobriram como fazer isto, Hana e eu achamos que é a batalha final. E eu nunca consegui te salvar.
Senti as lágrimas brotarem em meus olhos, minha pequena sorriu na tentativa de me reconfortar, mas eu nunca consegui, sempre deixei que a levassem, sempre fui um inútil.
Victor olhou para todos por um instante, depois fez um sinal para mim e todos saíram com rapidez.
Vi ela me abraçando e me consolando enquanto eu chorava. Consolei-a deveras vezes desde que voltara, mas dessa vez ela me viu chorar feito uma criança.
- Vai ficar tudo bem, confio em você Jace. - sussurrou ela em meus ouvidos.
Me surpreendi ao ver ela me jogar no chão com toda força que tinha. Logo ela pressionava seus lábios contra os meus. Sua pele fria e a mostra das suas coxas passava por minha perna me fazendo arrepiar. Me senti grato por tê-la. Comecei a beija-la violentamente e logo não havia mais lágrimas em meu rosto. Ficamos ali por algumas horas até que ela adormecesse em meus braços. Abracei-a com força enquanto admirava as estrelas que já estavam no céu. Depois que ela acordou, seguimos de mãos dadas até os dormitórios. Beijei sua testa e murmurei em seu ouvido.
- Quero que você seja eternamente minha.
- Serei eternamente sua Jace. - respondeu ela mordendo os lábios e me provocando - Boa noite meu cachorrinho.
Sorri e vi a porta se fechar atrás dela. Automaticamente corri até sua janela e fiquei espionando ela até que dormisse. Quando seu sono viera após ler um pouco e fazer algumas coisas, senti paz e só então pude dormir.


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Notas finais do capítulo

Gostou? Me diga o que melhorar, onegai!



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