Capítulo 5 – O Original

– Talvez não. – disse Stefan. – Nunca podemos ter certeza de que algo está realmente para acontecer. Então por que não damos um tempo a nós mesmos? 

– O quer dizer? – perguntou Caroline.

– Katherine, tem certeza de que Klaus é realmente o original da nossa linhagem? – perguntou o loiro.

– Sim. Quer dizer... eu acho. Tenho quase certeza de que é. – ela disse.

– O que quer dizer? – perguntou Dean, confuso.

– Faltou um vampiro para que eu pudesse me certificar direito de que éramos da linhagem de Klaus. – ela disse.

– Então você está dizendo que, talvez, não somos da linhagem dele? – perguntou Damon.

– Então de quem seriam? Rebekah? Elijah? – perguntou Elena.

– Isso é estranho, porque, não somos da deles. Disso eu garanto. – disse Stefan. – Eu chequei.

– Para tudo! Estão realmente dizendo que existe um outro original na história? – perguntou Bonnie.

Todos se encaravam por um breve momento, tentando conter respostas para aquela pergunta que a bruxa lhes fizera.

[...]

– Não é possível que isso aconteça, é? – perguntou Dean, entrando em casa com Caroline, Sam e Elena do lado.

– Eu não sei. Quer dizer, talvez. – respondeu a vampira.

O telefone de Elena tocou, fazendo com que a morena se afastasse por um minuto. Mas não impediu que Caroline ouvisse.

– Bonnie ligou. – disse a morena, voltando para a sala. Onde todos estavam sentados no sofá. 

– E ai? – perguntou Sam.

– Ela foi falar com Elijah, e adivinhem? – perguntou Elena.

– Ele não sabe de nada. – disse Caroline, completando a frase da amiga.

– Ou seja, como vamos fazer? – perguntou Dean.

– Elijah quer saber desse outro original também, então ele lhe deu o sangue. Talvez consigam achá-lo. – disse Elena, se jogando no sofá ao lado do namorado.

– E se não conseguirem? – perguntou Sam.

– No final das contas, não vai fazer tanta diferença.

[...]

Stefan e Katherine foram interrompidos pelo toque do celular do vampiro.

– Oh, não! Atenda depois. – a morena disse, enquanto beijava o pescoço do namorado.

– É Bonnie. – Stefan disse, levantando da cama e atendendo o telefone.

– Stefan?

– O que descobriu? – ele perguntou.

– Seu nome é Dyres Mikaelson, um filho bastardo de Mikael. E pelo o que o mapa indica, ele está em Nova Iorque. 

– Parece que vamos ter que viajar. – disse Stefan, encarando Katherine, que sorriu.

[...]

Caroline foi acordada por batidas que vinham da porta, levantou calmamente para não acordar Dean e colocou um roupão em volta do corpo.

– O que é? – perguntou a loira, após abrir a porta.

– Descobrimos quem é o original de nossa linhagem. – disse Stefan, ao lado de Damon.

– Ótimo, então quem é? – perguntou a loira, ainda sonolenta.

– Dyres Mikaelson. – disse Damon, entrando na casa.

– Dyres? Que nome horrível! – falou a loira, rindo.

Nesse exato momento, Elena sai de seu quarto, onde dormia com Sam. A morena encara os Salvatore, querendo saber o que faziam ali tão cedo.

– O que houve?– ela perguntou.

– Arrume suas malas, vamos para Nova Iorque. – disse Damon, sorrindo maliciosamente enquanto Caroline e Elena se olhavam, sem entender.

[...]

– Então o que você está dizendo, é que tem um original que precisamos conhecer e ele está em Nova Iorque? – perguntou Dean, enquanto andava pela sala e encarava Stefan e Damon.

– Exatamente. – disse Stefan.

– Ta, mas por que precisamos conhecê-lo? – perguntou Sam.

– Por que basicamente, ele criou a nossa linhagem. – disse Damon, apontando para Caroline e Stefan. – E nós precisamos saber mais sobre isso. 

– Ele está certo. – disse Elena.

– Obrigada. – disse Damon, sinicamente.

[...]

– Tem certeza de que precisamos ir? – perguntou Dean, enquanto se jogava na cama.

Caroline foi direto até seu armário e pegou uma mala, colocando algumas roupas dentro logo em seguida.

– Sim, eu tenho. E levante logo essa bunda linda da cama e venha me ajudar. – ela disse, sorrindo.

– Bunda linda? – perguntou o loiro.

– É, eu acho. – ela disse, com vergonha.

Dean levantou da cama e começou a ajudar Caroline a arrumar as coisas. Afinal de contas, se aquilo era importante para ela, seria importante para ele também.

[...]

– Sam! – gritou Elena, pela demora de Sam no banho. – Sai logo daí, eu tenho que tomar meu banho. – ela disse, entrando no banheiro e se olhando no espelho.

O Winchester mais velho a puxou para dentro do box e a jogou debaixo d'água.

– Pronto. – ele disse, sorrindo.

Logo em seguida, eles se beijaram, apaixonados.

[...]

– Tudo pronto. – disse Caroline, colocando uma mala em cima da mesa da sala.

– Até que enfim, você demora demais. – reclamou Elena.

– Ah, são muitas coisas para levar. – disse Caroline, sorrindo.

– Nós vamos conhecer um vampiro original, não vamos a um desfile duas vezes ao dia. – disse Elena, sorrindo.

– Ah, Eleninha. – disse a loira, revirando os olhos.

– Vamos? – perguntou Dean, enquanto se levantava do sofá.

– Vamos. – disse Sam, sorrindo das duas.

[...]

A viagem foi bem tranquila para todos. No avião, Dean e Sam dormiam, enquanto Elena e Caroline conversavam sobre os meninos e sobre moda.

Katherine e Stefan se divertiam, enquanto brincavam um com o outro e faziam carinho. Mas sempre rolava aquele amasso de vez em quando. 

Damon estava preocupado com Bonnie, já que ela sempre apresentava ficar mal depois de fazer algum tipo de bruxaria, mas isso não impedia a morena em ajudar os amigos. 

Não demorou muito para que os oito chegassem em Nova Iorque. Do avisão, Elena e Caroline admiravam a vista da grande cidade.

Não ouve demora em relação ao táxi, então logo eles chegaram no hotel onde iriam se hospedar. Os quartos foram separados por casais, é claro.

E quando eles finalmente conseguiram se ajeitar e descansar, só pensavam em uma coisa. A proteção de seu parceiro. 

[...]

Caroline, Dean, Elena, Sam, Bonnie, Damon, Katherine e Stefan se encontraram na entrada do hotel. Enquanto admiravam as ruas movimentadas de Nova Iorque. 

– Parece que o destino nos trouxe aqui para uma coisa. – disse Katherine. – Vamos logo acabar com isso. 

Os quatro vampiros e os quatro humanos foram andando pelas ruas, enquanto recebia olhares curiosos de algumas pessoas que passavam por perto.

Só o que lhes restava agora era descobri exatamente tudo, sobre sua linhagem.