Ao Avesso escrita por Mei


Capítulo 5
Só Não Se Acostume!


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiii meus amores, postei rapido até!
Obrigada pelos reviews que tem deixado! Me motiva bastante *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/337937/chapter/5

Maggie P.O.V

- Oliver! Maggie! – Austin acenou e veio até nos saltitando e com um sorriso – Tiveram uma noite quente e perderam a chave das algemas né? É o que todos estão comentando! Seus safadinhos! – Austin disse escandaloso e riu espalhafatosamente.

É oficial, sou a pessoa mais azarada do mundo, e agora vou ficar com essa fama...

Cadê um buraco pra eu me esconder?

- Cala a boca animal, a gente é tipo irmão! – Oliver disse dando um tapa na cabeça do Austin.

- Mas e daí? Vocês podem se pegar e não tem nada a v... – Não deixei nem o idiota terminar fechei meu punho o afastei do Austin peguei impulso e dei um soco na bochecha/ouvido dele que o fez cair e  sai andando arrastando Oliver pela mão.

- É o que acontece com quem supor isso novamente leva uma no pé do ouvido! – Disse irritada e Oliver assentiu meio assustado.

(...)

- Ai não aquento mais isso! – Reclamei me sentado na cama ao lado de Oliver.

Triste né? Pois é.

- Cala boca jumenta e dorme! – Oliver disse me puxando e me fazendo deitar.

- Jumenta e a o seu orifício anal! – Disse me virando e dando de cara com Oliver.

- Só dorme Margareth Jumenta Cooper – Ele disse e deu um sorriso brincalhão ao ver meu complexo com meu nome.

- Aff, má noite pra você – Disse fechando meus olhos e fazendo bico zangado.

- Boa noite jumenta – Ele disse passando os dedos levemente pelos meus cabelos, eu corei e permaneci imóvel.

PQP, como ele consegue essas proezas? Deve ser mágico ou algo! Nunca aconteceu essas coisas comigo! Alias, nunca estive tão próxima de um garoto como agora!

Espantei meus pensamentos e adormeci.

Acordei com a luz em minha cara e abri meus olhos e olhei pro lado e vi Oliver o anjo dormindo com os cabelos todos bagunçados e ele roncava alto, e babava... Tão meigo.

Ronco maldito que me acordou!

- Oliver! Acorda! – Disse e ele nem se moveu, e seus roncos aumentaram – Idiota – Resmunguei – OLIVER ACORDA! EU TAQUEI FOGO NA CASA! SOCOROOO! – Gritei o chacoalhando e ele abriu os olhos meio assustado.

- Que foi?

- A bela adormecida acordou – Disse dando um apertão em sua bochecha.

- Ah e daí? A gente não combinou que não ia pra escola hoje? – Ele disse coçando os olhos e bagunçando o cabelo de forma charmosa e...

PARA MAGGIE! JÁ DEU!

- Sim, mas você me acordou com esses roncos! Parece mais um porco ET do que um ser humano! – Disse e ele fechou a cara e deitou me obrigando a deitar também.

MALDITAS ALGEMAS!

- Vou dormir e você aprecie o doce som da minha respiração e calada! – Ele disse se ajeitando na cama.

Idiota egoísta!

(...)

Ficamos o dia todo jogando vídeo game e comendo porcarias e é claro brigando... Até eu, a gênia, tive a ideia de ir atrás da velhota e pegar a chave e acabar com essa palhaçada!

Fomos a várias boates da cidade pra encontrar a velha e naaada, mas Oliver lembrou da ultima boate que a velha havia sido presa e lá fomos nos atrás dela.

Chegamos a uma boate apertadíssima e nojenta com pessoas nojentas e musica de estourar os tímpanos.

- Vamos sair daqui antes que eu pegue leptospirose! – Exclamei me encolhendo com certo medo de homens esquisitos que me olhavam de cima a baixo, nojentos!

- Olha ela ai – Ele disse passando o braço pelo meu ombro e andamos até a velha estava fazendo uma coisa deplorável.

Sabe aquelas dancinhas de velhotes assanhados - que não podem nem com o próprio traseiro – que eles ficam tremendo o corpo (mais parecem que estão treinando pra ter um ataque do coração) e os bracinhos esticados e fazendo uns movimentos circulares com as mãos? Misture isso com um rebolado estranho de uma velha com reumatismo = A dança da vovó Dolores.

- Que isso vovó? Tá tendo um ataque epilético? – Oliver caçoou e eu gargalhei.

- E você, gostando de ficar grudado na trombadinha – Ela disse e eu me zanguei, trombadinha é a mãe!

Ia revidar, mas um cara alto fortão passou e a vovó anormal passou os dedos no peitoral do homem que a encarou com cara de nojo e se afastou.

- ELE NEM ERA MEU TIPO MEESMOOO! – Gritou a velhota tentando fazer o cara ouvir.

- E a senhora tem um... Tipo? – Disse rindo e Oliver apenas me olhou como se disse-se “por favor!”.

- Vovó, por favor me de as chaves, está difícil ficar assim, e nos só brigamos umas 7 vezes por dia! É um recorde! – O fuzilei com os olhos – Por favor vovó! – Ele disse e olhou pra avó dele com uma carinha melhor que a do gato de botas.

Ela parou e ficou meditando por minutos então respondeu.

- A chave esta no meu quarto, na mesinha, agora se mandem! – Ela disse encarando um cara bonitão e deu uma piscadinha para o mesmo.

Fomos pra longe daquele inferno e fomos pra casa felizes da vida e quando chegamos em casa Oliver entrou no santuário exótico (Le-se: quarto) da velha pegou as chaves e nos soltou.

Nunca me senti tão feliz ao ser libertada (mentira foi mais feliz minha saída do reformatório).

- Então é isso... – Oliver disse sério, só eu que acho que ele deve estar dando pulos de alegria, rindo, e se imaginando correndo num campo de flores felizes por dentro?

- É isso, boa noite! – Disse indo em direção ao meu sótão e Oliver me seguiu – O que está fazendo Sprouse? Você já pode voltar pro seu quarto! Estamos livres esqueceu? – Perguntei e ele ficou pensativo logo depois deu um sorriso de lado.

- Ah é mesmo, boa noite – Ele disse e entrou em seu quarto.

Que droga de vida...

Oliver P.O.V

3 dias depois...

Cheguei em casa feliz da vida por ter dados um pegas na Mandy, amiga da Ash.

Entrei em casa cantarolando ao uma música qualquer, mas parei ao chegar na cozinha e ouvir uma gritaria, adentrei a mesma e vi que quem gritava era Maggie e a minha madrasta estranha.

- Você nunca me escuta! – Maggie gritou irritada, as duas se encaravam mortalmente.

- Porque você não tenta dizer algo interessante? – Brooke disse e Maggie bufou.

- Você só pensa em você mesma, sua egoísta! – Maggie se irritou mais.

- porque você não pode ser como o Connor? – Brooke disse passando a mão em seus próprios cabelos como se estivesse a ponto de explodir.

- Para de me comparar com ele! – Maggie disse com uma careta chateada.

- Eu sou sua mãe e você tem que me respeitar! – A hippie disse e Maggie se calou e a encarou e depois olhou pro chão.

Ficaram em silêncio e eu fiquei com cara de taxo, e elas nem perceberam minha presença ali.

- Oh Maggie, se lembra quando eu disse quando você tinha 7 anos e eu disse que o Flufous foi embora? – Brooke disse chamando a atenção da loira encapetada.

- Sim – Ela respondeu seca.

- Eu o vendi pra estrangeiros! – A hippie disse fazendo birra aquilo parecia briga de criança.

- Você matou minha chinchila? – Maggie disse a olhando com raiva e rancor.

- É – Brooke disse e cruzou os braços.

- Ahh, e você quer saber por que seu ultimo namorado medico rico nunca mais te procurou? Eu disse que você tinha morrido atropelada! – Maggie disse com cara de “falo mesmo”  e a hippie a olhou com raiva.

- Sua... Sua COISA! É por isso que seu pai tinha vergonha de você!  – Brooke gritou enraivada e logo depois se ligou do que havia dito e tampou a própria boca.

Maggie apenas a encarou amargurada e correu até a escada e subiu pro seu quarto como uma flecha fiquei observando Brooke falar sozinha desesperada por alguns segundos.

 E então eu por instinto segui Maggie, sei que não deve ter sido nada fácil ouvir aquilo da própria mãe... Sim, eu estava com pena da pobre pirralha renegada, me julguem.

Cheguei até seu quarto e entrei sem bater e encontrei uma cena bizarra... Maggie estava sentada na cama com um livro de matemática e lápis e seu caderno.

DÊS DE QUANDO ESSE DEMÔNIO LOIRO FAZ A LIÇÃO?

- O que diabos deu em você? – Perguntei horrorizado a garota que me encarou brava.

- Sai daqui e me deixa apodrecer em paz! – Disse apontando a porta.

Ignorei e sentei ao seu lado na cama.

- Credo isso é um 8 ou um 3? – Perguntei mostrando o numero que parecia um rabisco em seu caderno.

- Tá ruim? Faz melhor! AAAH, esqueci que você não sabe nem pegar em um lápis! – Ela disse irônica e encarou o caderno.

Ficamos em silencio e ela continuou ali olhando o caderno de cabeiça baixa até que vi lagrimas caindo em seu caderno e manchando as folhas brancas do seu caderno.

Ela tá chorando? E cobras choram? Essa é um tipo diferente.

- Se ta chorando? – Perguntei levantando o rosto dela e vi lagrimas escorrendo pelo sue rosto pálido.

- Não! Só meu olho que tá vazando – Ela disse com a voz tremula, pelo visto o pai dela é um assunto delicado, a encarei e me vi nela, eu sempre tive problemas com minha mãe e sofri muito com isso, mas não contei a ninguém.

A puxei pelos braços e a abracei forte enquanto a ouvia chorar baixinho com a cabeça em meu ombro.

- Só não se acostume! – Eu disse e ela riu baixo, pelo menos ela riu, e isso já me deixa aliviado...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Meio romântico e dramático esse cap né?
O que acharam? Deixem reviews e recomendem a fic!
Até mais amores ♥