Ao Avesso escrita por Mei


Capítulo 13
Cretino Hoje, Cretino Pra Sempre


Notas iniciais do capítulo

OOOOOI GENTE DIVONICA, DE BOAS NA LAGOA?
HSUSHUASHU parey.
Enton, me desculpem a demora tive vários problemas essas semanas e foi difícil postar
Obrigada pelos reviews, e desculpem não responde-los, sou uma pessoa muito preguiçosa ;-;
Bom, leiam logo hehe



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P.O.V Ian

Logo que fiquei sabendo do acidente que Oliver sofreu eu larguei tudo e fui direto ao hospital, mas adivinhem que me seguiu? Ashley, que chorava feito louca, o que era realmente assustador.

Cheguei na recepção do hospital e eles me disseram onde eu poderia esperar por mais informações do Oliver, então segui com Ashley irritantemente soluçando atrás de mim, até o local indicado.

Daqui a pouco do uns tapa nessa menina.

Ao longe avistei uma garota descabelada chorando de cabeça entre seus joelhos sentada encostada na porta de uma sala.

– M-Maggie? – Porque ela estava chorando tanto, aconteceu algo ao Oliver?

Minhas mãos tremiam e o nervosismo era enorme, afinal meu melhor amigo estava correndo riscos.

– I-Ian? V-você veio! – Ela me olhou e eu percebi que seus olhos estava inchados, molhados e vermelhos.

Então Ashley me empurrou e foi até Maggie.

– Cadê o Oliver? Como ele está? – Ela perguntou se abaixando em frente a Maggie, que permaneceu calada com lagrimas escorrendo de seus olhos.

– Você é capaz de derramar lagrimas agora? É, eu vi tudo. – Ashley disse com raiva, então Maggie a olhou ainda chorando. – Se você gosta dele devia protegê-lo! – Ashley segurou Maggie pelos ombros e a chacoalhou – ENTÃO PORQUE DEIXOU ISSO ACONTECER? – Ela gritou e Maggie continuou calada e amena, nunca a vi assim. – Vá embora! Você não tem o direito de estar aqui! – Ela disse muito nervosa ainda segurando Maggie pelos ombros, eu esperava que Maggie surtasse e quebrasse o nariz de Ashley, mas ela não fez nada, apenas saiam lagrimas de seus olhos, mas ela não soluçava, era um choro silencioso - A partir de agora não se aproxime mais de Oliver. – Ashley disse de forma tão séria e assustadora, Maggie apenas abaixou a cabeça e derramou mais lágrimas.

– Já chega! – Tirei Ashley de perto de Maggie, e ajudei Maggie a se levantar do chão – Pare, não foi culpa da Maggie.

Ashley não disse nada apenas me encarou com raiva e saiu.

– Obrigada.

Maggie parou de chorar e sentou em um banco próximo, eu sentei ao seu lado.

– Imagina, tudo vai dar certo! – A encorajei.

– Eu espero, e me desculpe por me ver nesse estado ridículo, é que eu raramente choro, mas quando isso acontece eu não consigo parar, mas se contar sobre isso a alguém você está morto – Ela disse séria e assustadora e eu apenas engoli em seco então deu uma risadinha forçada e eu sorri sem animo - Eu vou lavar meu rosto e já volto – Maggie disse limpando suas lágrimas com a manga de sua blusa eu assenti e ela saiu.

Logo que ela saiu o pai de Oliver e Brooke chegaram, e eu os disse que estava esperando informações, então logo Austin chegou e então Maggie voltou do banheiro e ficamos todos ali numa pilha de nervos esperando informações.

P.O.V Maggie

Depois de todo aquele excesso de choro e lágrimas que contive por tempos, eu recuperei minha consciência.

Como seria encarar ele depois de tudo? E se eu nunca mais poder encara-lo? E se ele morrer? Com certeza ira voltar dos mortos pra me encher!

Na verdade nem liguei pra o que Ashley disse, eu só não a respondi porque na hora ainda estava muito tonta e chorona.

Os sentimentos das pessoas é algo realmente confuso e estranho, no momento não sei nem o que sentir, mas queria saber os sentimentos de Oliver.

– Maggie, você está realmente preocupada com Oliver? Sua expressão é tipo... Expressão nada. – Austin disse cutucando meu ombro freneticamente, já não basta à culpa caindo pelos meus ombros ainda esse maldito vem me falar da minha expressão? Vai pro inferno!

– Essa é minha expressão de preocupação. – Respondi o olhando com “cara de nada”.

Suspirei e levantei meu olhar e vi um enfermeiro, andei rapidamente até ele.

– Alguma noticia sobre Oliver Sprouse? – Perguntei preocupada, querendo ou não ele é tipo meu falso irmão, o que é estranho porque ele me beijou e.... PARA MAGGIE, ESQUEÇA ISSO JÁ!

O homem olhou em sua prancheta e então me encarou.

– Sinto muito, mas ele faleceu há 10 minutos atrás. – Ele disse e meu coração parou e todos estavam chocados como eu. – Ah não espere, quem morreu foi Oliver Sproud e não o Sprouse! AHHAHAHAHAH – O retardado disse me deixando enraivada.

...

...

...

– O QUE? – Surtei – VOCÊ TÁ AFIM DE MORRER COM UMA PRANCHETA ENTALADA NA GARGANTA É?! QUE BOM PRA VOCÊ QUE JÁ ESTAMOS NUM HOSPITAL! – Eu disse indo em a direção a aquele diabo disfarçado de enfermeiro, ele estava querendo um funeral duplo não é?

– Calma Maggie! – Ian disse me segurando.

– PEGA ELE MAGGIE! PEGAAA! MATA ELE! FRITA ELE! ARRASTA A CARA DELE NO ASFALTO!! ADORO BARRACO – Austin disse dando pulinhos e simulando soquinhos no ar perto do enfermeiro, que nos olhava perplexo.

– VOCÊS PRECISAM IR PRA ALA PSIQUIATRA ISSO SIM! – O maluco saiu correndo com medo e nos praguejando de todos os modos.

– Surtar não vai adiantar seus bocós! – Agora Ian estava revolts comigo e Austin que apenas nos sentamos totalmente emburrados no banco.

Então tudo ficou quieto e a tensão voltou.

Depois de mais algumas longas horas um médico apareceu com informações, ainda bem, porque né...

– Felizmente os primeiros socorros foram bem feitos, o paciente já passou do estado critico, mas há um problemas, - Ele dizia enquanto analisava a ficha de Oliver – O problema é que com a queda ele acabou quebrando o pé, mas nada que remédios, descanso e um gesso não resolva... Resumindo ele esta muito bem, ira ficar mais alguns dias aqui e então receberá alta, mas você pais terão que trazê-lo aqui de tempos em tempos, pra acompanharmos o estado do Oliver. – O medico disse a nos e por fim deu um sorriso. – Vocês já podem visitá-lo... Ah e o menino, está bem, teve apenas pequenas escoriações.

Uma euforia e alivio me invadiram.

Finalmente entramos no quarto onde Oliver estava... Todo enfaixado na cabeça e com o pé quebrado, o remorso tomou conta de mim... Novamente.

Eu não conseguia nem encara-lo direito.

– Hum... Er, você se lembra do acidente? – Perguntei de forma disfarçada a ele sem encará-lo.

– Não, a ultima coisa que lembro, é da manhã em que meu pai e Brooke foram viajar, mas não conte a ninguém, não quero ficar aqui nesse lugar horrível por mais tempo – Ele falou de forma calma e isso me aliviou, que bom que ele não se lembra, pelo menos não preciso mais me sentir tão culpada.

Mas isso me deu um pouco de desapontamento.

Todos ficaram conversando felizes por Oliver já estar melhor depois do soro que tomou até uma enfermeira aparecer e dizer que se acabou o tempo de visita. Todos foram saindo, inclusive minha mãe louca (que queria acender incensos no quarto de Oliver pra melhorar o astral dele, mas foi impedida por mim, não quero ter fama de ter mãe macumbeira, por favor) e Bruce que iam comer alguma coisa e voltariam pra ficar com Oliver.

– Cooper, quero falar uma coisa com você – Disse Oliver fazendo uma voz rouca comovente de pessoa doente.

MEU GZUIS, SERÁ QUE ESSE MENINO SE LEMBROU DE ALGO?

Droga, eu esperava que ele não lembrasse, seria muito constrangedor.

– O que você quer Sprouse? – Perguntei um pouco culpada e corada ao lembrar dos ocorridos da noite, todos já haviam saído do quarto.

– Vem cá mais perto quero te falar uma coisa – Disse ele com a voz comovente.

– Fale daí, eu não sou surda.

– Venha aqui logo!

– O que foi? – agora eu estava bem pertinho.

– Mais perto...! – Ele disse dramatizando mais, revirei os olhos e me aproximei mais um pouco – Maisss! – Ele parecia mais um zumbi falando, bufei e me aproximei mais um pouquinho – Me abraça Maggie! – Ele disse fingindo choro ridiculamente.

Sabe o remorso? Foi totalmente embora nesse minuto!

– Dá um tempo Oliver – Disse me afastando dele nervosa, essa aproximação me fez lembrar de vocês sabem o que...

– Ah qual é! Eu to doente, capengando aqui, morrendo e você não vai me abraçar? – Ele disse se sentando na cama frustrado. – Olha que depois morre de remorso e não sabe porque! – Na verdade sei, PORQUE EU QUASE TE MATEI POR TER ME BEIJADO.

– Não, e não morrerei. – Disse seca.

– AF! Quando eu morrer de carência, faça o favor de NÃO ir ao meu enterro, obrigado! – Ele disse fazendo birra.

– Com muito prazer.

Fiz o que uma garota com orgulho tem que fazer, mostrei o dedo do meio (aquele do sinal feio) e sai andando e ainda bati a porta. Só ouvi a risada irritante do dele, ele realmente esta melhor, o que diminui minha culpa...

Porque a diminui? Porque ele é cretino hoje e cretino pra sempre, sem mais!

(...)

Passaram-se 4 dias e a noite já estávamos todos em casa, inclusive Oliver que estava cheio de frescura com aquele pé quebrado, e sobrou para a pobre (eu) cuidar dele (ele dizia que a Blooke não era delicada e podia matá-lo, o que é meio contraditório, porque eu poderia matá-lo mais facilmente como dá ultima vez, razão pela qual ele esta assim).

– MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAGIEEE! – Gritou Sprouse do seu quarto.

– O QUE FOI? – Gritei do meu quarto – SÃO TRÊS HORAS DA MADRUGADA!

– Preciso de água urgente!

– Não precisa nada!

– Quer me matar de sede? – Dramático.

– OK! Estou indo! – Desci as escadas correndo, tropeçando, mas por sorte foi no último degrau.

– Que demora escrava! – Disse ele quando eu entrei no quarto.

– Cadê um “muito obrigada”?

– Muito obrigada minha escrava atrapalhada – Essa mania de me chamar de escrava estava me irritando.

– Vou dormir! – Falei.

– ESPERA! – Disse ele quase desesperado.

– Que foi agora?

– Meu gesso ta coçando! Vou morrer!!! – Ele falou tão serio que eu quase acreditei.

– E o que você quer que eu faça?

– Coce para mim é óbvio! – Por que eu perguntei mesmo?

– Está brincando não é? – Pisquei três vezes seguidas.

– Usa esse lápis aqui – Disse ele me dando um lápis.

– Você pode muito bem fazer isso sozinho!

– Vai! Seja boazinha e eu lhe deixo assinar meu gesso.

– Eu não quero assinar gesso nenhum! – Sai batendo a porta, coçar pés é demais para uma escrava.

– Você tem alguma coisa contra portas? Não consegue fechá-las como uma pessoa normal? – Gritou Oliver de seu quarto novamente.

Apenas o ignorei e me joguei debaixo de minhas quentinhas e confortáveis cobertas.

(...)

No outro dia eu acordei com vozes altas e gargalhadas no quintal, então me sentei na cama com muita raiva, detesto quando me acordam desse jeito... Levantei da cama vendo meu estado deplorável, eu vestia um moletom do Mickey, short e meias que iam até o joelho, meu cabelo estava preso em um coque desgrenhado, minhas olheira iam até as bochechas praticamente... Foda-se.

Bufei olhando minha feiura absurda, então sai de meu quarto encapetadamente, desci a escada quase que voando, abri a porta de vidro que dava para o quintal e quase morri ao ver quantos adolescentes idiotas haviam ali.

Olhei em volta e haviam vários adolescentes ranhetas ali, olhei pro outro lado e lá estava Oliver, e pra piorar não estava sozinho. Ele estava sentado em uma das espreguiçadeiras e em seu colo tinha uma mulher, que eu sabia exatamente quem era.


Me aproximei dos dois e num ato rápido e mal pensado, puxei o cabelo da Ashley a fazendo levantar do colo de Oliver



– O que foi sua doida?



Ela disse se virando para mim com cara de quem não estava entendendo nada.



– Er...



Não sabia o que responder, na verdade nem sabia o porque de eu ter feito isso.



– Eu fiz isso porque eu não quero que ninguém pense que isso aqui é uma casa de prostitutas.



Disse sem muitos argumentos e muito sem graça.



– Pelo menos eu já fiquei com vários garotos gatos, ao contrário de você formiguinha, que eu duvido que tenha até beijado.


Se ela soubesse quem eu beijei... Porem, fiquei com muita raiva.


– Sua prostituta de quinta! – Disse irritadíssima.


– Para de criancice Maggie, e vai achar tua turminha do jardim de infância, vai... – Oliver disse abaixando seus óculos de sol e me dando uma piscadela, é como eu digo... Cretino hoje, cretino pra sempre...

E não acredito que ele estava defendendo aquela vadia!

Apenas bufei e sai andando rapidamente em direção à porta, mas quando ia passar por ela me lembrei de que era uma porta de vidro, sem tempo de frear dei com o nariz na porta.

Atordoada com a dor dei três rápidos passos pra trás, desse modo eu bati com as costas em um abdômen nu atrás de mim o que me fez corar de imediato, então senti uma mão segurar meu braço e um solavanco, logo a água tocou meu corpo, eu havia derrubado um garoto na água e ido junto com ele.

Me debati na água até encontrar algo pra me segurar, após me agarrar a algo abri meus olhos e dei de cara com um garoto com um par de olhos azuis e um sorriso cativante.

O reconheci após alguns segundos.

– KYLE? – Disse escandalosamente alto e incrédula, com tantos meninos bonitos pra mim cair na piscina porque justo ele?


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Notas finais do capítulo

Bom, e isso deixem reviews e recomendações e me façam a pessoa mais alegre do mundo! *-*
Aaah se quiseram me dar alguma dica, ou critica ou sugestão, ou terem alguma duvida podem me mandar MP, okay? :3
adeus divas.
Ps: Estou começando a escrever uma nova fanfic, aguardem, tenho boas novas e uma fanfic nova logo! hehe