O Começo De Uma Era 2 escrita por Moça aleatoria, Undertaker


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Olá gente! Curtindo o feriado? Nossa finalmente! Meu objetivo nesses dias e não fazer absolutamente nada, só escrever a fanfic ou ler!
E também gostaria de dizer que amei os comentários! Já disse que amo as minhas leitoras? Hahaha.
Enfim, o capítulo 21 pra voces que estão animados e curiosos sobre a volta da Katniss! Um capítulo para tirar o tédio!
Com uma surpresa especial...
Boa leitura!



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POV Peeta.                       

-Como assim eu não posso vê-la? –pergunto com raiva.

-Eu já disse, ela ainda está na cirurgia. -Haymitch fala. -ela levou um tiro feio! O que esperava?

Eu suspiro frustrado, mas logo mudo a postura de frustrado para preocupado.

-Como ela está? –pergunto, Haymitch demora para responder. –por favor, me diga como Katniss está.

-A bala pegou no baço dela. –ele diz. -o órgão se rompeu mas conseguiram conter uma hemorragia a tempo mas ela ainda está na cirurgia, garoto, ela perdeu muito sangue.

-Não posso vê-la mesmo assim? -pergunto esperançoso. – talvez ficar com ela na sala, qualquer coisa.

-Sinto muito, ela ainda está em observação. –ele diz. –vá descansar um pouco, mal se sentou desde que chegamos. E talvez a cirurgia ainda demore, não prefere ir para o seu quarto, voltar depois talvez?

-Prefiro ficar aqui. –eu digo, me encostando na parede do hospital.                      

-Você quem sabe. – Haymitch se dirige para uma cadeira um pouco distante de mim.

Estamos no hospital do distrito 13, no meio de toda a confusão, Katniss levou um tiro próximo ao peito, que na verdade lhe atingiu no baço pouco antes de sairmos, desmaiou na hora, então eu a peguei no colo e a levei para o aerodeslizador.

Quando o tiro lhe atingiu, temi pelo pior. Afinal, de longe, tudo que pude ver foi Katniss ser atingida no peito, temi que a bela  tivesse pegado no coração, onde provavelmente era o objetivo se eu atirador.

Mas felizmente, ou talvez infelizmente, eu ainda não havia me decidido, a bala havia pegado no baço, que se rompeu. Baço não um órgão fundamental, apesar de importante, então Katniss ficaria bem... Certo?

Fora Katniss ainda tínhamos alguns feridos, eu havia levado um tiro no ombro e ainda tinha uma faixa enrolada improvisadamente no mesmo, coisa que Delly havia feito na volta.

Delly havia ajudado também Simila, que levou um tiro no braço, e Gale, um na perna.

Nada havia sido grave como o de Katniss, mas se não fosse pelos primeiros socorros de Delly, talvez ela tivesse morrido por perda de sangue.

Balanço a cabeça, tentando me livrar da ideia de Katniss morta. Ela ficaria bem, eu não poderia perde-la justo agora.

Procuro uma cadeira próxima, mas como não acho nenhuma, acabo por me sentar no chão mesmo. Repouso minha cabeça nos joelhos e deixo meus olhos se fecharem por um momento.

E então, pude sentir tudo o que aconteceu conosco até agora pesar sobre meus ombros.

Desde a primeira arena, passando pela nossa volta e então o massacre e o resgate. Quanto tempo se passou desde que fomos separados?

Faço minhas contas, tentando contar os dias. Quatro meses, faz cerca de quatro meses que Katniss está sendo torturada por Snow, cerca de quatro meses que Katniss sofreu o aborto.

Mal posso acreditar que todo esse tempo já se passou, para falar a verdade, parece ter sido uma eternidade cada dia que eu passasse sem Katniss, mas eu ainda torcia para que o tempo tivesse sido menos, seria menos tempo de sofrimento.

E agora ela estava mais uma vez sofrendo, e mais uma vez, eu nada podia fazer pera ajuda-la.

Será que eu nunca poderia ajuda-la? Será que nunca seria capas de protegê-la antes que o pior acontece? Parece que quanto mais ela precisa de minha ajuda mais eu falho com ela.

Eu prometi que ficaria com ela, que ficaria com ela para sempre, e já descumpri essa promessa por tempo demais, não estou disposto a sair daqui antes de vê-la.

Ela tem que estar bem, por favor que ela fique bem...

Isso é tudo que condigo pensar, apenas desejo que ela fique bem.

Passaram-se minutos, uma porção deles, depois horas, talvez muitas delas. Não sei exatamente como, não sei exatamente quando, mas acabo pegando no sono.

Talvez pelo cansaço emocional e físico depois de tudo, ou pelo fato que eu não dormia a duas noites seguidas. Apenas sou vencido pelo cansaço, e acabo dormindo, sentado no chão do hospital.

...

-Haymitch! -ouço uma voz feminina gritar irritada ao longe, ainda tenho a cabeça sonolenta e ainda descansada sobre os joelhos, mas acordada o suficiente para ouvir a voz. – No que estava pensando? Quase colocaram tudo a perder com esse plano suicida!

-Coin... –Haymitch tentou dizer.

-Se não fossem tão importantes para essa guerra eu mesma mandaria matar todos por traição! –ela fala. -não acredito que nos trancou naquela sala! Que plano mais idiota! Pensou que nunca iriamos descobrir que estava trancada?

-Foi idiota mesmo, mas deu certo. E sabíamos que descobririam, mas só precisávamos de tempo para fugir, de qualquer forma.

-Calado! -ela grita. -Onde está o Mellark? Quando eu botar as mãos nele... Ali está!

Não vejo nada, pois meus olhos continuam fechados.

-Não, por favor. - Haymitch fala.

-Me dê um bom motivo para que eu não de, no mínimo, uma bronca naquele garoto agora mesmo!

-Por que ele está sentado naquele chão, a quase 6 horas! Aquele garoto adormeceu no chão e se recusou a ir embora até que soubesse que Katniss esteja bem! -ele retruca. -Deixe-o em paz, por hora, espere a garota melhorar e então pode fazer o que bem entender. Mas de esse tempo para ele.

-Tudo bem. –ela cede mesmo de contra gosto, e mesmo que sua voz continue carregada de raiva. –Mas façam mais uma gracinha dessa e se varão comigo!

É tudo o que eu ouço antes de pegar no sono novamente.

Mergulhando novamente em o mar da inconsciência, porém, sem sonhar, sem pesadelos e sem sonhos. Apenas a escuridão do sono, o chão frio e a parede as minhas costas como companhia.

-Peeta. –Ouço alguém me chamar e encostar em meu ombro. –Peeta acorde.

-Simila?

-Isso, Peeta é melhor acordar. –ele avisa.

-O que aconteceu? –eu pergunto.

-Terminaram a cirurgia da Kat. –ele fala.

-Como ela está? Ela está bem? –pergunto preocupado, e já me colocando em alerta.  Para meu alivio, Simila sorri gentilmente antes de me responder.

-Ela está bem, apenas vai ter que ficar no hospital por um tempo em repouso. –ele fala. –ela ainda não acordou.

-Eu posso vê-la? –pergunto.

-Normalmente ela estaria privada de visitas, mas acho que o médico deve ter aberto uma exceção, você pode entrar, mas deverá ser rápido.

Eu abro um sorriso enorme, e Simila sorri também. Ele estica sua mão para me ajudar a levantar, e eu pego.

Olho para a porta branca a minha frente, a porta que eu venho velando a horas incontáveis, e que agora posso entrar.

Abro a porta, e então a veja lá, imóvel, deitada na cama do hospital e mergulhada em um sono profundo causado por tanta morfina e outros analgésicos.

Gostaria mesmo de poder abraça-la, beija-la, dizer quanto senti sua falta, dizer quanto a amo. Mas ela continua imóvel.

Me sento na cadeira ao lado de sua cama e pego em sua mão. Está mais fria pela falta de sangue, e pálida, Katniss em si parece totalmente sem cor, pela falta de sangue e pelo tempo que passou sem nem ao menos ver o sol.

Katniss também está muito mais magra do que eu me lembrava, muito mais até de quando voltou da primeira arena. Lembro-me dela dizendo que era capas de contar as próprias costelas quando voltou da primeira arena, nem posso imaginar seu estado agora.

Consigo ver o corpo magro que sobe e desce com sua respiração cansada e lenta por baixo do cobertor.

Encaro nossas mãos entrelaçadas, e vejo como a dela tem a aparência frágil e delicada perto da minha, que parece ser muito maior do que a dela em comparação.

Minha mão treme levemente, talvez pela felicidade por saber que ela finalmente está aqui, mas também pelo horror em saber no estado em que Katniss se encontra também. Doente e mal tratada.

Uma de minhas mãos vai até seu rosto imóvel, contornando os traços de sua mandíbula até o queixo.

Em seu rosto também há hematomas, vários deles, cortes e roxos. Me pergunto quantos deles ela deve ter adquirido ao longo desses meses.

-Me desculpe. –eu sussurro para ela, e em seguida beijo as costas de sua mão. –eu te amo.

Passo as mãos pelos seus cabelos, que estão soltos, como poucas vezes vi. E embaraçado, cheios de nós e com falhas em alguns pontos do corte.

Abro a mão que continua entrelaçada com a dela, colocando a palma da dela por cima da minha, comparando tamanhos, como costumávamos brincar com isso antes de tudo isso.

Sorrio com a lembrança, em breve poderíamos fazer isso. Katniss melhoraria, eu garantiria que isso acontece, custe o que custar. Ela está aqui agora, e nada mais a tiraria de mim.

-Sr. Mellark? –ouço uma voz me chamar, estou tão imerso em meus pensamentos que é necessário que chame minha atenção mais uma vez, antes que eu me vire para ele.

-Sim, doutor?

-Sinto muito, seu tempo acabou, ela precisa descansar agora. – homem fala, ele usa uma roupa branca, e tem o cabelo branco também.

-Tudo bem. -eu respondo após um tempo, cinte que o homem não me daria mais tempo do que já me for fornecido.

Me levanto da cadeira, e antes de sair do quarto, beijo o topo da cabeça de Katniss, e me dirijo até a porta. Antes de sair por ela, paro mais uma vez, e a olho com a esperança que talvez acorde. Ela não o faz, continua imóvel, a não ser pelo peito que continua a subir e a descer, no ritmo de sua respiração pesada.

Eu suspiro, e em seguida saio do quarto, deixando-a sobre os cuidado de médico.

Saio e fecho a porta atrás de mim, ao olhar em direção de onde me sentava, vejo Simila e Delly. Eles sorriem ao me ver.

-Como foi lá? –Delly pergunta.

-Ela está bem? Já acordou? –Simila continua o ataque de curiosidade de Delly. O que me arranca um sorriso.

-Ela está bem, na medida do possível eu acho. –falo agora parando de sorrir. –ainda não acordou mas os médicos já tiraram dela os analgésicos.

-Correu tudo bem na cirurgia? –Simila pergunta.

-Sim, mas ela perdeu muito sangue. – falo. –falaram que talvez seja por isso que demore para acordar.

-Não acha melhor ir para o seu quarto Peeta? –Delly me pergunta. – se ela talvez vá demorar para acordar.

-Ela tem razão Peeta, está aqui mais de 12 horas. –Simila apoia. – descanse um pouco.

É verdade, desde que chegamos no distrito eu tenho me recusado a sair, me recusado a comer e a descansar. Todos já haviam voltado para seus quarto, menos eu, que permanecia em meu posto.

-Não, eu realmente prefiro ficar aqui. –respondo.

-Mas Peeta...- Delly começa, mas também já sem argumentos.

-É sério Delly, estou bem, estou mesmo, só quero garantir que Katniss esteja também.

-Não vai poder ajudar em muito se estiver exausto quando ela acordar. –ela continua.

-Não estou exausto, fique tranquila, já passei mais tempo que isso sem dormir. –digo, e é verdade. –e além do mais, dormi a pouco tempo.

-É, no chão do hospital. –Simila protesta.

-Estou bem, sério mesmo. –eu garanto, Simila e Delly trocam olhares, e pelo o que parece, chegando em um acordo silencioso.

-Então ficaremos com você. – ela fala.

-Gente é sério, podem ir. - eu digo.

-Qual é, você não vai, nós ficaremos com você. -Simila diz.

-Mas...

-Está tudo bem, também não temos muito o que fazer, não estamos cansados, já descansamos decentemente, ao contrário de você. -ela diz.

Eu sorrio com o canto dos lábios.

-Obrigado. - eu digo, e logo me sento com eles, mas um pouco mais longe.

As horas que sucederam aquele momento foram longas e demoradas, como se o tempo teimasse a passar, como e quisesse me torturar, como se gostasse dever meu desespero.

O hospital está vazio, com exceção dos médicos e enfermeiras, afinal, quem gostaria de ficar em um hospital durante a madrugada? O dia já deveria estar para nascer, e eu ainda me recuso a sair do hospital.

Olho para o lado. Simila e Delly continuam aqui, estão sentados em cadeiras, diferente de mim que permaneço no chão.

Delly acabou por pegar no sono, está com a cabeça apoiada no ombro de Simila, que acordado, apoia a sua na de Delly.

Ao vê-los assim vejo quanto são um casal bonito, apenar de tudo, quem o vê de longe pensam que são apenas dois amigos, mas quem os conhece acha estanho que estejam juntos a tão pouco tempo, sendo que se conhecem a anos.

Volto a descansar minha cabeça em meus joelhos, e quanto a levanto novamente, encontro Haymitch saindo do quarto de Katniss, que eu mal sabia que havia entrado.

Ele estava cabisbaixo, falava com o médico e balançava a cabeça de um lado para o outro em inconformação. Supirou, o médico se retirou após lhe dirigir algumas palavras, deixando-o sozinho na frente do quarto de Katniss.

Ele se vira par aonde estou, e me ve o observando. Faz um movimento com a cabeça, pedindo que eu vá até ele.

Eu me levanto, minhas costas e todo o meu corpo reclamam quando eu o faço, mas eu não ligo, apenas ignoro. Dou uma olhada em Simila antes de ir até Haymitch, ele me olha com duvida e preocupação no olhar, me vejo sendo dominado pelas mesmas duvidas.

-O que aconteceu? –eu pergunto para Haymitch, que demora para responder.

-Ela acordou. –ele diz com a voz roca e triste, mas eu não consigo entender o motivo, eu apenas sorrio. Tento passar pela porta, mas Haymitch me impede.- ainda não, Peeta.

Por me chamar pelo nome, noto o quanto a coisa deve ser seria.

-Por que? O que aconteceu? –eu pergunto, ele não responde primeiramente. – Haymitch, o que aconteceu com a Katniss?

-Eu não sei, ninguém sabe. Os médicos tem uma teoria mas ainda não tem certeza. –ele fala.

-Haymitch. –eu digo –o que está acontecendo? Porque não posso ve-la?

-Assim que ela acordou, os médicos fizeram o procedimento padrão. Fizeram-lhe perguntas para saberem se havia tido alguma sequela e... –sua voz morreu no meio da frase.

-E o que?

-Ela não soube responder boa parte das perguntas. –ele fala, soltando a bomba.

-Como assim? –eu pergunto. –Como ela não soube?

-Os médicos tem uma teoria, eles não pensam que tenha tido algo a ver com a cirurgia.  –ele começa a explicar. –Pelo o que parece, as torturas dela foram muito pior do que imaginávamos, eles acham que o trauma pode ter causado anesia, mas não é só isso. –ele faz uma pausa antes de continuar. – A torturaram muito com choques também, em níveis muito altos. Os médicos imaginam que os choques estavam deteriorando os neuronios dela, veja, é normal que quando uma pessoa é submetida a tortura algumas lembranças se percam de seus cérebros, faz parte de um trauma, mas a combinação da tortura e dos choques causaram uma reação ainda pior.

Eu permaneço em silencio, sem saber o que dizer.

-Coisas como quem ela é e a família ela se lembra perfeitamente, mas certas coisas simplesmente se apagaram de seus cérebro. É como se arrancassem paginas de um livro e as queimassem, não sabem se ela pode recuperar a memoria. –ele admite.- Ela não se lembra de coisas como...

-Como o que?

-Não sabemos ainda. Mas antes que entre, eu preciso avisar. – ele fala. –talvez ela mal saiba quem é voce, Peeta.

Nesse momento eu já tenho os olhos rasos d’água.

-Os médicos pediram para que faça algumas perguntas simples para ela. –ele fala depois de um tempo.- é a pessoa mais próxima dela, eles querem saber até onde ela se lembra.

-Tudo bem.- eu aceno com a cabeça. –posso ve-la?

-Claro.- ele diz, então eu entro no quarto.

Fecho a porta atrás de mim, então eu vejo Katniss finalmente acordada, sentada em sua cama e me encarando com os olhos cinzas que eu tanto senti falta.

Por mais que eu saiba que ela pode mal me reconhecer, não posso deixar de abrir um enorme sorriso por ve-la bem. Talvez não completamente saudável, mas viva.

-Katniss... – ela não diz nada, mas eu vou até ela em passos bambos e lhe abraço com força, ela não se separa de mim e não reusa o abraço, me abraça também, mas não com o mesmo desespero que eu o faço. –voce está bem?

-Eu acho que sim. –ela fala com a voz um pouco sonolenta e fraca, pelo que eu saiba, ela já havia acordado a um bom tempo, mas tudo indicava que ainda estava fraca. Mas da mesma forma eu abro mais um sorriso, fascinado com apenas o som de sua voz.

-Senti tanto a sua falta. –eu falo, mas ela continua quieta. –posso lhe fazer uma pergunta?

-Ahn, acho que sim.- ela diz.

-Voce sabe quem eu sou? –eu pergunto vacilante, com medo da resposta que seguiria a pergunta.

Para meu nevorsismo, ela sorri sacasticamente.

-É claro que sei quem é voce. –ela responde, eu a olho com espectava.

-Sério?

-Claro. – ela fala. –voce é o garoto do meu distrito, foi para as arenas comigo, é Peeta Mellak.

Fecho os olhos, engulo  seco e abaixo a cabeça. Mesmo que Haymitch tenha falado, mal posso acreditar que é apenas isso que Katniss se lembra de mim.

Mordo o labio, tentando manter as lagrimas dentro os olhos.

-Se lembra se tem namorado ou um marido? –pergunto.

-Não tenho, nem namorado muito menos marido.- ela reponde e eu a olho novamente.- Voce está aqui para checar se eu estou com amnesia ou coisa do tipo, não é?

Eu não respondo, apenas aceno em concordancia.

-Mas por que voce está aqui? Não deveriam chamar alguém que me conheça melhor para fazer essas perguntas?

-Eu te conheço muito melhor do que voce imagina .- eu falo, ela levanta uma sobrancelha, em duvida.

 –Seu nome e Katniss Everdeen, tem 17 anos, e sua cor favorita e verde, voce mora no distrito 12 com sua mãe e sua irmã mas nova, seu pai morreu em um acidente em uma mina, voce ama sua irma caçula mais do que tudo, tanto que já gastou todo o dinheiro de uma caça para dar para ela uma cabra de aniversario, voces tem uma gato que odeia tanto que já tentou afoga-lo certa vez, mas continua com ele por que sabe como Prim o ama. Voce passa maior parte do tempo na floresta caçando com seu amigo Gale. Costumava cantar quando criança, mas parou quando o seu pai faleceu, não canta mais, mas tem uma voz linda e todos os pássaros ao seu redor param de cantar quando voce começa.

Ela me olha abismada.

-Como voce... Eu nunca contei a ninguém sobre essas coisas! –ele fala.

-Voce disse para mim.- eu falo, e sinto o molhado de uma primeira lagrima cair

-Eu mal conheço voce. – ela fala, e as palavras me atingem com uma dor ainda mais forte do que qualquer facada ou soco que eu já tivesse recebido. –como pode saber coisas sobre mim que ninguém jamais soube?

-Por que eu sou Peeta Mellark, e eu sou o seu marido.


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Notas finais do capítulo

Voces provavelmente querem me matar agora né?
Gostaram, odiaram ou mais ou menos? Deixe seu elogio, critica, opinião, ameaça de morte, mensagem de fumaça, sinal de vida... Enfim, deu pra entender o recado!
Bom feriado pra voces!