Chuva De Novembro escrita por mybdns


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

E ai, gostando? Obrigada por todos os reviews! Vocês são lindas *-* Beijos



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Rose largou por um instante a mão de Emmett e parou. O rapaz não entendeu o que se passava com a namorada.

- O que foi, Rose?

- Vamos voltar outra hora?

- Por quê?

- Eu...

- Eu o quê?

- O meu ex- namorado está ai e isso é constrangedor.

- Isso? Ahá! Deixe de besteiras. A não ser que você sinta alguma coisa por ele ainda...

- Nunca mais repita isto. Eu sinto nojo do Jacob. Nojo.

- Então vamos. Ele não vai fazer nada.

- Você não o conhece.

- Vamos.

Emmett puxou a mão de Rose, que o acompanhou. Passaram por Jacob, que não se calou.

- Oi Rose! Não lembra mais de mim?

- Oi Jacob. Estamos atrasados. Se nos der licença...

- Não me apresenta seu amiguinho?

- Namorado. Sou o namorado dela. Meu nome é Emmett.

- Hum... Namorado... Eu achava que você me amava ainda. Mais estou vendo que me trocou por um suburbano...

- Vai para o inferno, Jacob. Deixe-nos em paz! – esbravejou Rose.

- Tudo bem Rose. Não dê ouvidos a esse imbecil.

- Tudo bem, Emmett? Esse filho da mãe está te hostilizando. Não está nada bem.

Jacob se divertia com a situação, porém, não podia afirmar que nunca gostou de Rose. Ele gostou dela sim. Nunca a amou. O que ele sentia por Rose era atração, desejo. Não amor. Ela era linda, engraçada, sorridente, inteligente. Jacob deu graças à Deus por Rose ter descoberto seu caso com Leah, irmã do seu melhor amigo, Seth. E com Victoria, Zafrina, Lauren... Até com a noiva do seu primo, Sam, havia tentado alguma coisa, mas uma única vez que Jacob havia tentado beijá-la, ela lhe dera um tapa tão forte no rosto que ele nunca mais tentou nada.

- Podem ir, pombinhos. Rose vou passar na sua casa hoje, pra gente matar a saudade. – disse Jacob, num tom malicioso.

Emmett sentiu o sangue subir, foi pra cima de Jacob, mas foi contido por Edward.

- Jacob, vá embora sim? As flores eu entrego à Bella. – disse Edward.

- Tudo bem.

- Não acabou ainda, viu? Qualquer dia desse a gente se encontra por ai. – ameaçou Emmett.

- Calma ai, grandão. Relaxa. Sou Edward, irmão de Rose. E você deve ser Emmett.

- Prazer, cara. – disse Emmett, apertando a mão de Edward.

- Você está bem? – disse Rose, para Emmett.

- Estou sim. O jeito que aquele idiota falou com você me deixou com raiva. Eu sinto muito.

- Não sinta. Ed, o papai está na sala dele?

- Sim. Ele disse que está te esperando.

- E a mamãe?

- Foi tratar de alguns assuntos da nova coleção.

- Okay. Vamos, Em?

- Tudo bem.

Os dois atravessaram o longo corredor e foram até a última sala, onde o pai de Rose estava.

- Papai? Posso entrar?

- Entre, Princesa. A porta está aberta.

- Pai, esse é o Emmett. Emmett, Carlisle, meu pai.

- Prazer. Rose me fala muito bem de você, meu rapaz. Sente-se, por favor. Quer uma água, um suco, posso falar pra Jane pegar um café.

- Não Sr. Hale, eu estou bem. É um prazer conhecê-lo.

Os três ficaram lá conversando pelo resto da tarde. Carlisle havia gostado muito do namorado da filha. Era bem diferente de Jacob, que a tratava como um brinquedo. Emmett era educado, gentil, amoroso. E o mais importante de tudo: estava fazendo a sua Rosalie feliz. E isso, para Carlisle, bastava. O que lhe preocupava era Esme. Sabia que a esposa não iria aceitar Emmett e isso estava lhe tirando o sono. Esperava que eles não se encontrassem naquele dia, porém não foi o que aconteceu.

Emmett estava se despedindo para ir embora quando a mulher chegou ao escritório do marido. O barulho de seu sapato Laboutin ecoava no corredor frio do hospital. Andava com imponência e arrogância, com seus grandes óculos de sol no rosto. Estava contente, pois havia conseguido fechar um patrocinador para seu próximo desfile e também por causa de Reneesme. Abriu a porta da sala e deu de cara com o rapaz.

- Oi amor eu... – ela parou por um instante na frente do grandalhão Emmett e ficou sem reação.

- Mãe, este é o Emmett, meu namorado.

- Então, você que é o tal Emmett. – disse, tirando os óculos do rosto.

- Si- sim senhora. – gaguejou.

- Esme, por favor. – foi a única coisa que Carlisle disse.

- Calma, Carlisle. Eu não sou nenhum monstro. Sou Esme Hale, meu jovem. – disse a mulher, estendendo a mão para o rapaz, surpreendendo Rose e Carlisle.

- Prazer, Sra. Hale. – disse meio constrangido.

- Não precisa ter medo de mim. Sente-se quero ter uma conversa com você.

- Mãe, não quer deixar para outro dia?

- Não, Rosalie. Quero conversar com seu... namorado agora.

- Pode falar, Senhora.

- Bem... Por onde eu começo? – a mulher cruzou as pernas e se ajeitou na cadeira. – Minha Rose já lhe contou que ela sofreu muito com Jacob Black, não contou?

- Sim, nós nos encontramos com ele hoje, na sala de visitas.

- Pois bem. Eu sinceramente espero que você não faça isso com ela. Eu espero que seus pais tenham lhe criado decentemente e eu espero que você saiba tratar uma mulher. Eu não vou lhe dizer que estou feliz com esse namoro, porque eu não estou. Eu queria que Rose encontrasse alguém como nós, me entende? Não precisa responder. Eu não vou te humilhar, eu não vou proibi-lo de entrar em minha casa. Eu faço muitos trabalhos sociais no lugar que você mora. Eu sei que nem todo mundo de lá é bandido. São pessoas muito acolhedoras, por sinal. Mais eu  penso no futuro da minha filha. Eu queria que ela encontrasse alguém que conseguisse sustentar um lar. Que nunca passassem por dificuldades. Eu prometo que acabarei logo com isso. Olha meu jovem, apesar de tudo isso, quero que vocês sejam felizes, enquanto isso durar. Espero que dure bastante tempo. De verdade. Eu não estou sendo falsa nem nada disso. Eu juro, Rose que eu tentarei ser agradável. Porque eu já cansei de brigar por coisas fúteis. Eu não quero brigar mais. Eu quero que você me perdoe minha filha. Eu nunca fui uma boa mãe. Eu sempre quis justificar minha ausência sufocando você e seu irmão. Eu sinto muito mesmo. Eu vou tentar mudar, digo tentar. Não será fácil, mas eu vou tentar.

 - Mãe, eu nem sei o que dizer... É você mesmo que está ai? O que você fumou?

- Rosalie! – brigou o pai. – sua mãe está sendo sincera.

 - Desculpe-me, só que isso me pegou desprevenida. Eu nunca pensei que eu ouviria tais palavras saindo da sua boca. Eu estou tentando assimilar isso.

- Eu sei que eu fui durante todos esses anos uma péssima mãe. Eu estou disposta a mudar. É só vocês me darem uma chance. Eu prometo não decepcionar.

- Eu sinto muito senhora, mas eu preciso ir para casa. – disse Emmett.

- Tudo bem, meu rapaz. Pode ir. E só mais uma coisa: faça minha Rosalie feliz. Não a machuque. Porque senão você vai se ver comigo, entendeu?

- Entendi.

- Eu te levo, Em.

- Não precisa Rose. Eu pego um táxi.

- Não, eu te levo. Encontro vocês em casa?

- Claro. – concordou Esme.

Os dois saíram e Esme e Carlisle ficaram sozinhos. Carlisle olhava com pena para a mulher, que nada dizia.

- O que deu em você, Esme?

- Olha Carlisle, eu cansei. Cansei de brigar com meus filhos, cansei de ser arrogante. Sabe, o nascimento de Reneesme mexeu comigo.

- Espero que isso seja verdade, meu amor.

- Está duvidando de mim?

- Não é duvidar. Eu só não sei, você sempre foi assim. Não vai mudar de um dia para o outro.

- Eu me dei conta que devo deixar minha filha seguir o caminho dela. SE ela ama Emmett, que os dois sejam felizes.

- Agora sim, estou vendo um pouquinho da Esme compreensiva da época da faculdade.

- Acho que ela renasceu.

- Eu também.

Carlisle se levantou e foi até a mulher. Beijou-a carinhosamente depois os dois foram embora. O homem sentia que daquele dia em diante, tudo seria diferente. 


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