A New Beginning escrita por WaalPomps


Capítulo 7
Cap. 6 – Natal


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAI, TÃO COMENTANDO. E OS LEITORES AUMENTANDO (e eu descobri que eu tinha deixado marcado como fic finalizada).
Booom, vamos a mais um capítulo... E desculpem a demora, a faculdade está a todo vapor, assim como os trabalhos.
Então vamos lá.



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Rony P.O.V

A estação King Cross estava apinhada e era bem estranho estar do outro lado da história, esperando alguém. Especialmente com os olhares que ficavam lançando a mim e a Harry, enquanto esperávamos o trem chegar.

_ Eles não tem mais nada para ficar olhando?- resmungou Harry e eu tive que concordar. Havia um grupinho de crianças pequenas nos observando com tanto medo e admiração que comecei a achar que logo seus olhos saltariam para fora.

_ Relaxe Harry, o trem está chegando. – disse apontando a locomotiva que tinha surgindo e apitando. Ele deu um largo sorriso e continuamos parados, esperando o aglomerado de pais diminuírem.

Demorou pelo menos vinte minutos, mas logo o mar de pais começou a desaparecer. Erguemos a cabeça e vimos as duas paradas com suas malas alguns metros distante de nós, parecendo emburradas.

_ Vamos logo. – chamei dando um tapinha no braço de meu cunhado. Caminhamos até elas, que nos fuzilavam – Nem vem fazer bico, estamos aqui faz mais de meia hora... Não é minha culpa que esses pais têm um ataque de ansiedade para ver seus filhos.

_ Vamos para casa logo. – bufou Gina, jogando o malão para Harry, que pegou pacientemente, lhe dando um beijo na bochecha – Nem vem Potter, estou brava com você.

Nós fomos até o carro novo de meu pai, que estava estacionado do lado de fora da estação. Colocamos as coisas no porta-malas e eu entrei atrás com Mione, enquanto Harry assumia o volante.

_ Harry, você tirou habilitação para dirigir? – perguntou Mione de sobrancelha arqueada.

_ O ministério cuidou disso para mim. – disse ele e ela franziu o cenho.

_ Ronald, você nem ouse fazer isso. – mandou ela e eu concordei – Assim que eu me formar, iremos atrás de tirar ambos a habilitação para dirigir, entendeu?

_ Qual é Mione, para que eu quero dirigir? – perguntei – Só estamos indo de carro porque vamos buscar Teddy.

Ela e Gina se alegraram com isso e quando paramos em frente a casa de Andrômeda, 40 minutos depois, elas desceram apressadas. Quando eu e Harry chegamos até a porta, elas já estavam no lado de dentro, paparicando o menininho.

_ Cadê o meninão da tia Gina? – perguntava minha irmã, vendo o garotinho rir e mudar seu cabelo para um tom vermelho vivo, como sempre que estava com ela.

_ Ele gosta muito de você Gina. – comentou a avó, sentada no sofá com uma expressão cansada.

_ Ele ainda está dando muito trabalho a noite? – perguntou Harry e ela deu de ombros – Bom, espero que aproveite esses dias de descanso... Você não quer mesmo ir conosco para a Toca?

_ Já disse meu rapaz... Esse é o primeiro Natal sem Ninfadora e meu Teddy... Eu gostaria de ficar sozinha para refletir. E quero que Teddy tenha lembranças felizes. – explicou a senhora com um sorriso bondoso – Bom... Melhor irem ou Molly há de ficar preocupada.

Apanhamos a malinha do bebê e a avó se despediu dele e de nós todos. No carro, troquei com Gina, que foi atrás com Mione e Teddy. Durante todo o caminho pudemos ouvir as duas com as vozes fininhas, brincando e paparicando o menininho, que ria deliciado.

_ Vai ser fácil, fácil... – comemorei.

Harry P.O.V

_ Ele não vai calar a boca? – gemeu Gina ao meu lado e eu resmunguei. Fazia quatro noites que Teddy estava conosco na Toca. E em nenhuma das quatro ele havia deixado ninguém dormir.

_ Agora entendo porque Andrômeda se despediu tão facilmente. – concordei.

_ Porque mamãe não nos deixa fazer nada? – perguntou ela e eu o encarei.

_ Porque sua mãe acha que nós não conseguimos cuidar dele sozinhos. – lembrei e ela resmungou, mas ergueu a cabeça do travesseiro.

_ Ouviu isso? – ela perguntou e eu concordei. Alguém discutia no andar de cima. Logo ouvimos uma porta bater e o choro de Teddy se aproximar, fazendo Gina se levantar e correr até a porta, por onde Rony entrou com o bebê.

_ Pirou Ron? – perguntei e ele negou, entregando Teddy para Gina.

_ Eu quero mesmo dormir sabe. – resmungou ele – E com o Teddy chorando assim, nem me divertir com a Mione enquanto não conseguimos dormir eu posso. Então se mamãe não conseguiu por 4 noites seguidas, quem sabe não aconteça um milagre e você consiga.

E dizendo isso saiu, deixando eu e Gina sozinhos com um choroso Teddy.

_ Tenta ninar ele. – eu disse e ela concordou, acomodando o bebê em seus braços e começando a niná-lo carinhosamente, cantarolando uma cantiga bruxa. Os gritos foram diminuindo gradualmente, virando pequenos resmungos.

Ela veio e sentou-se ao meu lado e eu passei o braço por seu ombro, deitando a cabeça em seu ombro e observando os olhinhos, no momento castanhos, de Teddy se fechando lentamente.

_ Ele dormiu mesmo?- perguntei em um sussurro e ela concordou sorrindo maravilhada – Você é boa nisso.

_ Acho que sim. – ela concordou – Ou ele apenas goste de nós dois.

_ Bom, eu sou pai substituto né? – brinquei e ela riu – E você mãe substituta.

_ Não quero roubar o lugar de Lupin e Tonks. – ela disse num sussurro rouco e eu concordei.

_ Nem eu... Mas eu quero ser para ele o que eu gostaria que Sirius tivesse sido na minha vida. – expliquei e ela concordou – Eu quero estar sempre lá para ele.

_ Você vai estar. – ela garantiu – Nós dois vamos.

Eu sorri, lhe dando um selinho. Ela deitou o pequeno entre nós dois, passando seu braço por cima dele quando ele resmungou pela falta de contato. Cruzei meu braço com o dela, me mantendo próximo de Teddy, sentindo sua respiração lenta e suave batendo no meu peito. E assim, nós três adormecemos.

Hermione P.O.V

A noite de Natal estava sendo estranha. Todos tentavam manter o clima alto, apesar de a sra. Weasley chorar constantemente e George estar novamente apagado, apesar da presença reconfortante de Angelina.

O pequeno Teddy era a alegria de todos, sendo mimado e paparicado ao máximo por todos os presentes, especialmente Fleur, que se derretia a cada sorrisinho.

_ Prrecisamos de um logo Gui. – disse ela beijando o rosto do garotinho e meu cunhado revirou os olhos – Non estou brrincando. Pode começarr a fazerr seu trrabalho dirreito.

_ Chamou de ruim de cama na cara dura. – brincou Carlinhos ao nosso lado, recebendo risos de nós quatro – Oh, desculpe, esqueci que estava falando com crianças.

_ Vou te falar a criança. – resmungou Rony e o irmão riu. Gina e Harry ficaram em um silêncio constrangedor, já que os irmãos nem desconfiam que ela não é mais uma criança.

_ Percy chegou. – anunciou meu sogro entrando em casa e abanando a neve do casaco. Meu cunhado entrou com sua usual cara de metido, trazendo junto de si a namorada de escola, Penélope.

Molly correu abraçá-lo e o encheu de beijos. Ele deu um sorriso fraco enquanto deixava a mãe abraçá-lo, “apresentando” Penélope a sogra. Logo depois, cumprimentaram rapidamente a nós todos e Percy engatou em um conversa com o pai, enquanto sua namorada se juntava a Fleur na babação a Teddy.

_ Vamos jantar? – chamou Molly e todos concordamos, nos encaminhando para o jardim, onde uma tenda mágica havia sido erguida. Nos sentamos na mesa, agradecendo ao feitiço de temperatura e logo comíamos em meio a conversas e risos.

Gui e Carlinhos tentavam a todo custo manter o astral de George para cima, mas quem o melhor conseguia era Rony.

_ A loja de Hogsmeade vai estar aberta até a próxima visita. – relatou meu namorado e George concordou com um sorriso. Sei que apesar da falta de Fred, a companhia de Rony tem sido apreciada.

_ E vocês dois? – perguntou Percy, apontando George e Angelina – Estão namorando?

_ Bom, estamos noivos. – admitiu meu cunhado com um sorriso de lado e Angelina baixou a cabeça envergonhada – Acho que era o que Fred iria querer.

_ Mas é o que você quer? – a pergunta escapou dos lábios de Angelina antes que ela segurasse e ela baixou mais o olhar em seguida. O clima ficou pesado e ela completou – Eu estou você por que amo você, não porque eu amei o Fred. Eu preciso saber se você me ama, ou se quer casar comigo porque Fred morreu e não pode fazer isso.

_ Eu estou com você porque eu te amo, e você sabe disso. – garantiu George segurando a mão dela – Eu sei eu as vezes posso falar demais sobre o Fred, mas por favor Angie, não duvide por um segundo sequer que eu te amo mais que tudo.

Todas nós, mulheres da mesa, soltamos exclamações de fofura, enquanto eles se beijavam e logo eram abraçados por uma chorosa sra. Weasley.

_ Muito bem... Quase meia noite. – anunciou o Sr. Weasley – Hora de abrirmos os presentes.

Teddy já dormia em sono alto no colo de Fleur, que se recusava a soltá-lo. Gina resmungou, mas deixou já que o menininho passaria a noite com ela e Harry. Minha sogra fez a distribuição de suéteres e eu vi Rony sorrir de orelha a orelha ao ver que o seu não era marrom tijolo.

_ Vermelho. – comemorou ele e virou para o meu – O seu também Mione.

_ Eles fazem par. – anunciou minha sogra e vimos que ela havia bordado R&H em amarelo nos dois.

_ Obrigada mamãe, é muito bonito. – disse Gina erguendo o seu azul, como o de Harry, com as iniciais de ambos em branco – Mas porque azul?

_Combina com seus olhos meu bem. – disse ela – Quis inovar nas cores esse ano.

_ Gostei das cores novas. – disse Gui, já vestindo o seu cinza com letras pretas – Algo sóbrio, bem adulto.

_ Apesarr de cinza non me favorrecerr, gostei do tom de cinza. – disse Fleur sorrindo – Obrrigada Molly.

Logo trocávamos os demais presentes e Molly levava Teddy para o quarto de minha cunhada. Dei a Harry um conjunto de cuidar de sua nova vassoura (presente de Gina) e para minha cunhada um conjunto de lingeries que ela AMOU (mas teve que deixar para abrir longe dos irmãos, que pensam que ela ganhou um livro).

Dei a Rony uma vassoura nova, prometendo lhe dar o verdadeiro presente mais tarde. Ele riu e agradeceu, mas não me entregou nada. Continuamos ali por quase uma hora, até Teddy acordar chorando e Harry e Gina gravitarem para o quarto, dizendo que ficariam por lá.

Logo Fleur e Gui subiram também, seguidos por Percy e Penélope. Rony me chamou com a cabeça e eu concordei ainda meio triste, achando que o emocional de colher de chá havia voltado a ativa.

Chegando ao quarto, ele veio me beijando querendo seu presente. Eu tentei me desligar da decepção, mas não consegui e ele percebeu.

_ Que foi? – perguntou e eu não respondi – Mi, fala para mim o que foi.

_ É só que... É nosso primeiro Natal namorando. – sussurrei – E bom, eu esperava pelo menos uma lembrança.

Ele riu, jogando a cabeça para trás e eu me irritei, começando a lhe encher de tapas.

_ Se eu sou tão engraçada assim Ronald, não passe a noite comigo. – resmunguei começando a pegar minhas coisas, mas ele me abraçou por trás – Me larga Ronald.

Ele estendeu algo a minha frente e eu vi um brilho pendendo de sua mão.

_ O que é isso? – perguntei apanhando a correntinha e me virando para ele. Ele sorriu, pegando a e abrindo para por em mim.

_ De acordo com o joalheiro, se chama “ponto de luz”. – explicou ele – No Natal passado eu estava, er, ausente – ele lembrou com uma careta – E sua voz me trouxe volta, através de uma bola de luz. Eu queria te dar algo que lembrasse isso, mas foi o melhor que consegui... Eu só não te entreguei lá embaixo porque não queria ter que explicar aos outros.

_ Ron... É lindo. – me maravilhei segurando a pequena pedra e o encarando com lágrimas nos olhos.

_ Afinal, eu posso ser romântico quando quero. – brincou me abraçando e eu ri.

_ Seu emocional está aumentando. – elogiei.

_ Você que faz isso comigo. – garantiu ele e eu acariciei seu rosto.

_ Então deixa eu te mostrar o que você faz comigo... – sussurrei. E o resto é resto. 


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso gente... Tentarei postar o mais rápido possível, PROMETO. Espero que esses 10 leitores lindos se manifestem ok?
Beeeeijinhos meus lindos ;@
http://ask.fm/WaalPompeo



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