A Breve Segunda Vida De Bree Tanner - Novo Começo escrita por Zoey


Capítulo 6
Capítulo 6 - Nova caça, novo quarto, nova vida


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!
E muito obrigada, Katherine, pela liiinda recomendação! Eu amei, de verdade! Fiquei muito feliz, obrigada!



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–É a minha vez. Bree, observe bem, veja o modo como caçamos. Com Emmett você percebeu que ele brinca e se diverte, mas quero que capte tudo. O jeito que os olhos se mexem, os movimentos do corpo, as respirações... tudo.

–Certo, vou tentar.

–Me desculpe por te trazer para caçar outra vez, sei que já fez isso muito nas últimas horas. Mas dessa vez, apenas observe – dito isso, ela sorriu e foi graciosamente na direção do rebanho de cervos.

Aula de caça começando, pensei enquanto a observava.

(...)


Rosalie se aproximou dos cervos, calmamente. Seus olhos percorreram todo o rebanho, cautelosos, enquanto dava passos lentos. Até aí, nada de diferente, a não ser a concentração e excessiva lerdeza. No entanto, do nada ela fez algo que me surpreendeu.

A vampira, ao se encontrar a alguns metros da manada, simplesmente parou. Estacou no lugar, e ficou completamente imóvel. Não se mexeu, por mais de dez minutos.

–O que ela está fazendo? – perguntei bem baixo para Emmett.

–Está “conquistando” a confiança dos cervos. Se Rose se aproximasse correndo do nada, todos se assustariam e correriam para longe.

–Mas ela os alcançaria de qualquer jeito, não?

–É verdade – concordou. – Porém, se ela ficar parada por algum tempo, e fizer o bando se acostumar à sua presença, será mais fácil.

–E mais demorado – murmurei fazendo Emmett dar uma risada, para depois explicar:

–Ela consegue analisar qual presa tem o melhor sangue, e se aproximar dela o suficiente para atacá-la sem precisar correr.

–Mas qual é a graça nisso?

–Nenhuma. Rose não gosta de caçar assim.

–Então por que está caçando desse jeito? – questionei sem entender.

–Esse tipo de caça exercita o autocontrole, Bree. E é desse jeito que você deve caçar, pelo menos por enquanto. Vai perder um pouco a emoção da caçada e tudo, mas ao estar tão perto de uma presa com sangue quente, e sem se mover, você exercita seu autocontrole.

Fiz uma careta.

–Vai ser complicado. Eu geralmente só atacava os humanos, não demorava tanto tempo os analisando. Além de que, sempre “desligava” meu cérebro.

–Esse tipo de caçada também treina isso – Emmett sorriu, enquanto observava Rosalie ainda imóvel. – Ao analisar a melhor presa, e se controlar para não atacá-la antes da hora certa... você não pode “desligar” o cérebro para fazer isso. Rose está caçando assim para te mostrar o que você deve fazer.

Enquanto o vampiro falava, voltei meus olhos para Rosalie, notando uma pequena diferença em sua postura. Antes ela estava completamente imóvel, e agora começava a se agachar ligeiramente.

–Preste atenção, agora vem a parte boa – aconselhou Emmett, empolgado.

Rosalie já estava agachada, e um sorriso surgiu em seu rosto. Um sorriso que eu entendia muito bem, por isso não tirei meus olhos dela nem por um segundo. Já percebi o que viria a seguir, segundos antes da vampira loura saltar sobre o maior cervo.

Tenho que admitir que fiquei impressionada. Ela não parecia um predador, um caçador atrás de sua presa. Parecia um pescador, esperando pacientemente até que o peixe caísse em sua emboscada. Ficou confuso, mas se você visse o que eu vi naquele momento, entenderia.

Rosalie caçava com uma graça que eu achava impossível.

O cervo ficou confuso ao ver a vampira saltar sobre ele. Até eu pude perceber que o animal não esperava aquilo, principalmente de alguém que estava completamente imóvel milésimos de segundos antes. O bote foi rápido: momentos depois, ele já estava morto.

O resto dos cervos, obviamente, se apavorou, mas nem tiveram tempo de correr. Rosalie largou – isso mesmo, largou! – o corpo do animal que matara, e se lançou sobre outro veado. Claro que este também não teve chance de se defender, pois estava próximo demais ao outro.

Observei, abismada, Rosalie matar o segundo cervo, e repetir o que fizera com um terceiro.

–O que ela está fazendo? Por que não bebe o sangue dos outros dois? – perguntei curiosa, e espantada.

–Outra coisa para exercitar o autocontrole – respondeu o vampiro grandalhão, sorrindo. – E também, assim ela consegue mais cervos em bem menos tempo, porque não precisa ficar correndo atrás deles.

–Exercitar o autocontrole?

–Bom, ela morde o cervo, não é? Ou seja, chega a sentir o gosto do sangue dele, na boca. Para ela largar o corpo, o sangue, e pular sobre o outro animal, custa muito autocontrole. Me diga, você conseguiria fazer isso? Largar uma presa depois de sentir o sangue dela?

–Não – fui honesta. Não conseguiria fazer isso, não depois de sentir o sabor.

–Exatamente. Esta é uma forma de treinar o controle, e conseguir mais presas com menos esforço e tempo.

–Uau.

–Eu sei – ele gargalhou.

Esperamos Rosalie beber o sangue de cada animal, pacientemente. Quando acabou, estava com as roupas impecáveis, e sem nenhuma sujeira além de um pouco de sangue nos lábios. Admirei isto, pois cada vez que caçava pelo menos uma parte das minhas roupas virava farrapos cheios vermelhos e puídos.

–Caramba, Rosalie – murmurei, ao vê-la se aproximar sorrindo.

–Ela é incrível, não é? – perguntou Emmett ao meu lado.

A vampira revirou os olhos, mas alargou o sorriso ao dar um leve beijo no moreno. Depois, se virou para mim e perguntou?

–O que achou?

–Incrível. Não sabia que era possível caçar assim.

–Bom, você vai ter que fazer isso, para aprender a se controlar. Espero ter sido uma boa professora – a loira piscou, me fazendo sorrir.

–Foi incrível – repeti.

Com a caçada finalizada, decidimos seguir correndo e explorando o local.

Percorremos centenas de quilômetros de floresta, fomos até o mar sem passar pela fronteira quileute, conheci uma adorável campina que ficava entre as duas fronteiras... Rosalie e Emmett me instruíram a não ir nessa campina desacompanhada, pois por ali sempre passavam vampiros forasteiros.

Até conhecer boa parte dos lugares, ficamos uma ou duas horas fora. Pode parecer muito para vampiros, mas isso foi porque Rose passou na cidade. Ela perguntara se eu queria algo para fazer, pois podia ficar entediada, e como amo ler disse a ela que alguns livros seriam ótimos. A vampira concordara, correra rapidamente até Port Angeles (já estávamos mais perto de Port Angeles do que de Forks) e passara em uma livraria. Por telefone (eu usando o de Emmett para falar), Rosalie ia perguntando quais livros ou séries eu gostava, e comprou todos que indiquei. Óbvio que, quando nos encontramos minutos depois na floresta, fiquei maravilhada com a quantidade. Séries completas de minhas histórias favoritas!

Só depois disso nós voltamos à casa, cerca de quarenta minutos depois. Enquanto corríamos, perguntei a mim mesma porque a bela vampira estava sendo tão legal comigo, e como a dúvida ficou martelando na minha cabeça acabei perguntando realmente. Muito sem jeito, claro, mas para o meu alívio Rose não se importou em responder.

–Lembro exatamente como era no começo, em uma família nova, uma vida completamente diferente a que estava acostumada. Sei como é se sentir perdida, por isso quero tanto te ajudar. Quero que fique bem, como eu fiquei.

Claro que, depois dessa, fiquei totalmente emocionada e agradecida. Agradecida até demais, porque até chegarmos à casa dos Cullen – a minha casa, agora – só fiquei agradecendo, por tudo. Quando nos aproximamos do terreno deles, no entanto, percebi um cheiro diferente.

Um cheiro humano.

Rosalie e Emmett estacaram, ficando em minha frente. Eles trocaram um rápido olhar, sabendo instantaneamente o que fariam.

–Vou verificar – disse a loura, preocupada. – Bree, não se aproxime, está bem? E Emmett...

–Já sei. Não se preocupe.

Ela assentiu, e disparou até a casa. O moreno, como eu imaginara, não foi. Se postou ao meu lado, para evitar uma tragédia se eu me descontrolasse ou algo do gênero. Era compreensível, afinal alguns humanos passaram por ali, e podiam ainda estar lá.

Ao longe, ouvi o barulho de um carro. Não um carro, era um barulho mais alto e forte, possivelmente um caminhão.

–O que um caminhão estava fazendo aqui, Emmett?

–Você está com um bom ouvido, Bree – sorriu, e depois ergueu os olhos para a casa. – Eu sabia que Esme não deixaria passar.

–O que quer dizer?

–Esme, é claro, aproveitou que temos você a mais na família, e deixou sua “arquiteta e decoradora interior” aparecer.

–O quê? Não entendi.

–Você vai logo ver.

Fiquei curiosa, claro, mas não tive tempo de perguntar outra vez. Rosalie apareceu em uma das janelas de vidro, acenando para seguirmos. Eu e Emmett obedecemos, e logo estávamos percorrendo o gramado da casa dos Cullen. Quando entramos em casa, apenas Jasper, Esme e Rosalie estavam na sala.

Como o cheiro dos humanos estava muito forte e minha curiosidade aumentava a cada momento, decidi ver o que havia acontecido. Farejando, segui o rastro até a porta dos fundos. Jasper viu o que eu estava fazendo e veio perto de mim, me vigiando. Tentei ignorá-lo, como sempre.

Ao passar pela porta e sair para a varanda da parte traseira da casa, senti o odor ficar mais forte e outro cheiro apareceu. Como já estava acostumada com esse cheiro, não demorei a identificá-lo: couro.

Muitos outros cheiros também foram detectados pelo meu nariz: tinta, madeira, penas, algodão... alguns pude deduzir o que eram, como móveis e travesseiros. Outros, não fazia ideia.

Voltei para dentro minutos mais tarde, depois de analisar todos os cheiros possíveis e discretamente sentei no sofá, pensativa. Carlisle descera as escadas, cumprimentara a todos e começara a conversar com Esme. Rosalie e Emmett subiram ao segundo andar, depois de relatar como fora a caçada. Sem muito o que fazer, observei Alice, que dançava graciosamente pela sala enquanto arrumava algo; um arranjo de flores, talvez?

Porém, logo dúvidas começaram a surgir em minha mente, me distraindo.

O que os humanos vieram fazer aqui? E aqueles cheiros, o que eram? Por que estavam aqui?

–Bree? Venha, querida.

A voz de Esme interrompeu os meus pensamentos. Olhei para ela, sem entender.

–Vou lhe mostrar a casa, e o seu quarto – Ela sorriu.

Quarto? Eu tenho um quarto? Mas faz pouco mais de duas horas que vim para cá!

Esme me estendeu a mão, chamando minha atenção outra vez.

–Ah, claro. Desculpe – coloquei minha mão em cima da dela, já acostumada ao contato.

Esme andou comigo por todos os andares e cômodos da casa, e revelou orgulhosa que ela que revelara a maior parte deles. Claro que todos eram incríveis, e não pude deixar de elogiar o belo trabalho. A vampira deu um sorriso tão grande e agradeceu tanto, que até fiquei sem graça.

Confirme íamos passando pelos cômodos, percebi que Jasper nos seguia atento. Não desgrudava os olhos, algo que foi ficando cada vez mais desagradável. Cozinha, banheiros, sala... e aquele vampiro não nos deixava em paz! Sempre nos rondando, com os olhos fixos em mim. A cada segundo, eu ficava mais incomodada e irritada, algo que não passou despercebido a Esme. Após algum tempo, a vampira Esme virou-se e disse:

–Jasper, está tudo bem. Bree está indo super bem, não vai acontecer nada.

–Ela ficou livre por muito tempo, Esme. Isso é apenas precaução – argumentou o vampiro, calmamente.

–Jasper, ela está bem! Não vai acontecer nada! – Esme insistiu, visivelmente irritada.

O loiro suspirou, e depois de me analisar minuciosamente, finalmente se retirou frustrado. Quando desapareceu de nossas vistas, a doce vampira me olhou sorrindo.

–Desculpe, Bree. Ele não é assim sempre. Vai melhorar, eu prometo.

–Tudo bem...

–Agora, vamos ver o seu quarto! – declarou animada, me puxando escada acima.

Chegamos a um corredor, muito bem decorado e mobiliado como o resto da casa. Esme ia me conduzindo pelo corredor, indicando em cada porta o quarto de quem. Pelo que percebi, vários quartos estavam desocupados, provavelmente para visitantes ou para sei lá o que. Ao chegarmos em uma porta branca, senti os cheiros mais fortes. A vampira ao meu lado sorriu, e abriu a porta.

–Esse é o seu quarto.

Ao ver toda aquela maravilha, fui incapaz de deter um ofego.

O quarto, percebi, havia sido montado há poucas horas. Parecia estar dividido em pequenos cômodos: o quarto, a sala e o escritório. Um sofá de couro preto (daí que vinha o cheiro), uma mesa e uma grande televisão montavam uma parte do quarto, a “sala”. Havia diversos outros pequenos móveis e decorações, mas não vou citar todos senão ficarei o dia todo aqui. Uma grande cama de casal, com criados-mudos e mobílias decoravam o “quarto”, e o “escritório” possuía uma escrivaninha, estantes com livros, uma lareira – isso mesmo, uma lareira! –, poltronas acolchoadas... enfim, muitos móveis e decorações!

–Sei que você não dorme, Bree, mas, às vezes, é bom ter uma cama para descansar. Não que precisemos disso, mas mesmo assim...

–É linda! – respondi encantada, encarando a gigante cama.

–E a parede... – não terminou a frase, e apontou para as paredes que davam para o lado externo.

A parede do quarto não era de tijolos ou cimento, e sim de vidro. Ou seja, eu tinha uma ampla vista para a imensidão verde da floresta já que minha parede era literalmente transparente.

–Há uma cortina, caso queira privacidade – observou Esme, ao ver que eu notava a parede. Olhei para onde ela indicava, e vi que realmente havia uma cortina caso eu quisesse a tal privacidade.

Uma porta, na outra parede, me revelou um banheiro maravilhoso. Hidromassagem, banheira com chuveiro separado, uma pia enorme cheia de produtos – não que eu fosse precisar, mas era bom ter algo assim pela primeira vez na vida –, e tudo de incrível que pode existir em um banheiro. Notei ainda uma segunda porta, mas antes de olhar, Esme me olhou com expectativa.

–O que achou, Bree?

–Eu... eu nem sei o que dizer. Muito obrigada pelo quarto, mesmo.

–Se não gostar da decoração, podemos mudar tudo, se quiser...

–Não, está maravilhoso! Esme, eu adorei. –Falei de coração, e não estava mentindo. O quarto era maravilhoso. Quando era humana, sempre quis ter um quarto assim.

A vampira sorriu, feliz.

–Fico muito feliz, querida! Ah, Bree, aquela janela na parede, se você quiser, poderá usar como porta, caso queira dar um passeio... mas, se você resolver... – sua voz embargou um pouquinho – se resolver ir embora, poderia me avisar, por favor? Eu gostaria de poder me despedir de você.

Se eu pudesse, faria de Esme a minha mãe. Fiquei emocionada, passei tão pouco tempo com ela e já era considerada um filha. Sorri, e pela primeira vez a abracei sem hesitação e forte.

–Não vou a lugar nenhum. –Sussurrei. –Mas se tivesse que ir embora, eu a avisaria antes.

–Obrigada – respondeu a vampira, correspondendo ao abraço.

–Não, eu que agradeço. Se vocês não fossem tão bons comigo, eu estaria morta. Agradeço por me salvarem, e por... por tudo.

Esme abriu um grande sorriso, de novo, e me segurou pelos ombros.

–Fico muito feliz que esteja aqui conosco. Agora, darei um tempo para você. Deve estar confusa.

–Um pouco – Admiti.

–Aproveite seu novo quarto, querida.

Dito isso, tocou meu rosto, e passou pela porta. Antes de sair completamente, ela virou avisou:

–Ah, Bree, aquela porta é o seu closet. Alice que cuidou dele, então não fique assustada. Ela não nos deixa usar a mesma roupa duas vezes. – ainda sorrindo, a vampira saiu pela porta e a fechou.

Curiosa espiei o closet, e vi sacos e mais sacos de roupas, algo que me lembrou das minhas próprias. Camiseta e calça de moletom, em farrapos e cheios de sangue. Relíquis da minha antiga “família”.

Eu nunca ligara antes para as roupas, mas agora que estava em uma família de vampiros civilizados e com roupas bonitas, me senti envergonhada. No meio de todo aquele luxo, todas aquelas roupas e móveis lindos, eu estava horrível.

Entrei no banheiro maravilhoso, e decidida a tomar um banho. Que eu saiba, nós, vampiros, não precisamos fazer isso, pois estamos sempre um pouco limpos. No entanto, meu cabelo estava sujo e com terra, minhas roupas caindo aos pedaços e havia sangue grudado em meu corpo. Todos da família de Carlisle tinham roupas e cabelos impecáveis, e nenhuma mancha escarlate sob a pele.

Então, entrei na grande banheira cheia de espuma e tomei o banho mais demorado e gostoso da minha vida. Lavei os cabelos, limpei cada unha e qualquer sujeira visível, fiquei literalmente brilhando. Algum tempo depois, saí do banheiro enrolada na toalha, e fui direto ao closet. Nunca fui acostumada a usar roupas caras e chiques, portanto peguei o conjunto mais simples que pude achar. Calça jeans (de marca, que provavelmente eu nunca conseguiria comprar em minha vida inteira se fosse humana) e uma blusa de alças, igualmente cara. Após vesti-las, arrumei o cabelo para parecer apresentável.

Na verdade, os vampiros sempre estão apresentáveis. Após a transformação ficamos tão... tão sem imperfeições, que os humanos ao nos verem, sempre acham que somos anjos.

Ignorando esses pensamentos me joguei na cama, com lençóis de seda – seda! – e peguei um dos livros que Rosalie comprara para mim. Deviam ter uns quinze ou vinte livros, pois as mochilas que ela trouxera os livros estavam quase explodindo, de tão cheias. Rose comprara as séries completas, que deviam ter uns cinco volumes cada. Isso me manteria ocupada por uns dois dias, no mínimo.

Então, comecei a ler. Quando começo demoro a parar, por isso duas horas depois eu já estava quase no quarto livro, contando que cada livro possuía cerca de 500 páginas. Quando cheguei a uma parte, uma frase na história me chamou a atenção.

“Te esperarei por um dia, nada mais”.

A frase ficou rodando em minha cabeça, até que finalmente me lembrei o por quê.

–Fred! – murmurei em voz alta. – Droga, me esqueci de Fred!


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Notas finais do capítulo

Comentem, viu?
Grande beijo!